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Pop Chiclete
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Site da Nathalia Ferrari, jornalista graduada em 2011 pela USJT. Escreve quando quer/quando pode, sobre as coisas que a interessa e principalmente, quando tem tempo. Tem um canal no youtube com o nome deste blog, mas inativo desde 2018. Continua acreditando que Britney Spears raspou os cabelos por nossos pecados e esteve no triângulo mais importante do mundo: o dourado de Deus, digo, o golden triangle da Madonna. Continua alternando suas obsessões dentro da cultura pop. Ainda assiste 'Friends' e 'Gilmore Girls' antes de dormir. Já amou 'Gossip Girl' e acreditou ser a Emily Thorne de 'Revenge' por um ano. Agora aos 30+ anos, queria ser Mrs. Shelby - nem um guindaste, Tommy! Detém o título de "Drama Queen" e Marina Diamandis a compreende como ninguém. Faz a raiz com maior espaçamento para não prejudicar os fios e o raciocínio. Eleita Miss Mooca por seus familiares e foi destaque da "Turma do Amendoim" nos seus velhos tempos de Palestra Itália. Arranjou um trabalho de verdade e está pagando (inúmeros) boletos. Não foi Chiquitita, nem casou com o Nick Carter, mas consegue sempre estourar o cartão em cosméticos e roupas. Não a julgue, você não sabe pelo que ela passou.
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popchiclete · 3 years ago
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KLB e a volta para o futuro
Olá leitores!
Esta volta é excepcional. A gana ainda não voltou, nem a disposição para retomar os trabalhos por aqui. Há uns anos, virei a adulta que emite notas fiscais e fui procurar uma outra área de atuação para me manter. Só amor nunca bastou, nem pela profissão e tampouco para as relações da vida. Esta é a minha nova versão, com os efeitos benéficos da terapia semanal e quase nenhuma exposição pessoal.
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No último sábado (11), embarquei numa aventura; entrei no DeLorean e me deixei levar pelo tempo, pelos anos. Assisti ao "20+2 Experience", novo show do KLB após 7 anos de pausa na carreira deles. Foram horas em filas intermináveis no Vibra São Paulo - antigo Credicard Hall. Muitas horas em pé com direito a todos os perrengues que fãs adoram passar: cheguei no local às 14:30h e coloquei os pés em casa às 2:00h.
Este foi o meu primeiro evento em local fechado no mundo em que a COVID-19 ainda existe. A semana que antecedeu me causou uma extrema crise de ansiedade por conta das incertezas de como seria meu sábado, pelo frio intenso de São Paulo, uso de máscara... mas olha, tudo ficou bem. Eu estou bem e acho que passei no teste do retorno à vida - não tão - normal.
Eu tenho 31 anos de idade, agora. Meus dias de insanidade com o KLB me transportam direto para 2003/2004. Eu pagava 5 reais mensais para um fã-clube, ligava todos os dias para um telefone oficial deles e disputava em filas físicas (gigantescas) os ingressos para vê-los no extinto/querido Olympia. Nunca consegui estar pertinho, ficava sempre bem longe. Nem estive em nenhuma plateia do Gugu e da Hebe. É justo que agora possa satisfazer os sonhos de outrora.
E quem eu era naqueles dias? Sonhadora, romântica e muito mais ingênua do que hoje. Agora, sou adulta e tenho umas marcas que o tempo não conseguiu curar. E quem não tem?
Kiko, Leandro e Bruno também não são mais os mesmos. Todos têm suas parceiras, suas famílias. Também sofreram um perda irreparável. O pai deles, Franco Scornavacca, grande mentor do grupo, se foi há poucos anos e ainda é uma ferida aberta.
Mas por algum motivo, tudo pareceu igual.
Revisitei-me e me permiti ser a garota daqueles dias. Esqueci completamente o que deveria ou queria dizer para eles no momento da foto. Esqueci de me apresentar, de falar algo que fazia algum sentido. Eu sou uma adulta independente agora, mas por algum motivo, as mãos gelaram e o abraço em cada um deles falou mais alto do que qualquer script que eu poderia ter preparado.
Todas as letras românticas voltaram rapidamente, na ponta da língua, à medida que eles iam cantando a surra de hits que compôs o repertório e a passagem de som - exclusiva para compradores do Meet&Greet. Eu não ouvia essas canções há anos, mas elas estavam ali em mim, guardadas numa caixinha preciosa, com laços e sonhos adolescentes.
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Quase 2h de show, telões enormes e tecnológicos. Não dava nem tempo de respirar, porque foi uma apresentação moldada na nostalgia inebriante dos hits dos irmãos. Um show feito para cantar junto, com toda a força. Não faltou nenhuma das importantes da carreira ("Minha Timidez", "A Ilha", "A Dor Desse Amor", "Um Anjo", "Ela Não Está Aqui") e sobraram covers - que na minha visão crítica, apenas metade deles estaria de bom tamanho. Poderiam facilmente ser substituídas por excelentes do próprio repertório, como "Em Mim Só Dá Você" ou “Não Vou Desistir"… Dá para escolher!
KLB são os detentores do pop nacional dos anos 2000. O repertório é chiclete, consistente e de alto nível. A pausa deles diz muito sobre as vidas individuais de cada um, mas não podemos ignorar que o hiato coincide com o tipo de música que domina os charts atualmente. Dificilmente, você ligará o seu streaming favorito e encontrará algo tão bem produzido e com letras sensíveis como eles sabem fazer. Graças à aplicação de Kiko nos arranjos, ao competente Bruno que toca o baixo com perfeição e à voz de Leandro, um exímio vocalista que enfeitiçou todas as garotas da minha geração. Excelentes músicos, antes de qualquer outro adjetivo.
O DeLorean precisa descansar e estamos de volta ao presente, tentando construir o futuro. De volta à uma segunda-feira comum de trabalho.
A máquina do tempo trabalhará novamente, no final de outubro. Até lá, pretendo lembrar de dizer-lhes meu nome e de abraçá-los com o mesmo amor.
E quem pediu o retorno dos últimos românticos? Os 10 mil presentes na abertura da "20+2 Experience" em São Paulo devem ter a resposta.
Foto 1: Opus Entretenimento
Foto 2: Arquivo Pessoal
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popchiclete · 6 years ago
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Madonna, Maluma, amor e ódio em “Medellín”
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Ouvir “Medellín” pela primeira vez foi uma tortura. Portuguesa, colombiana e em todas as etnias possíveis. O single de estreia de “Madame X” não foi exatamente um agrado aos meus ouvidos, como vocês podem notar. Mas todo começo de Era das minhas favoritas mobiliza meu coração, então não tive outra escolha senão aceitá-lo.
Uma semana após a revelação da faixa, meu ódio diminuiu. Percebi que a canção cresce com o tempo, você precisa estar disposto a ouvir algumas vezes para curtir. Porque é claro que quando se fala de Madonna, as expectativas vão muito além. Queremos mais, pois sabemos que daquela mente já saíram coisas artisticamente incríveis. E fomos mal acostumados com nada menos que excelência em seus trabalhos. Senão estou enganada, seu ascendente é em virgem, daí viria o perfeccionismo leo-madônnico.
Meu problema com a faixa é a produção. Começa com “1,2 cha cha cha”, que já virou a marca de “Medellín”. Quando aparecem seus vocais, vem numa pegada quase midtempo, calminha e sem graça. “Ven conmigo, let’s take a trip”; o refrão anima, é bom, finalmente! Gosto! E depois volta a ser morna. Confesso que achei confusa a concepção, parece mal finalizada… como se faltasse algo. Esquenta e esfria.
Antes de ouvir qualquer coisa, tinha certeza que Maluma fosse destruir tudo, mas acho sua participação muito conveniente. Para ser honesta, amo a bridge após o refrão, onde Madonna praticamente faz segunda voz para o colombiano. E parece bem mais uma música do repertório do cara. Em alguns momentos, dá para se perguntar quem é o featuring nessa relação.
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Bom, uma semana após a decepção, lá vem o clipe! E hoje, posso lhes dizer: a música cresceu mais um bocado. Não pela faixa em si, que para mim, tem problemas. Mas pela perfeição fotográfica que Madonna exibiu neste vídeo. Tudo é absolutamente lindo e no ponto. Tem a classic Madonna dançando na frente do espelho como em “Hung Up” e até a noivinha “Like a Virgin” aparece sem um olho, repaginada. Tem um ar Frida-Kahlo-perigosa no look morena. A direção de arte é fantástica e me ganhou. Amei!
Neste jogo de gato e gata, Madonna nos leva para a inauguração de “Madame X”. Este é seu trabalho imagético mais minucioso desde ���Confessions” - acho que já podemos dizer. Tem um conceito, tudo se encaixa. As fotos promocionais são lindas. E o Maluma também é. Eu deixaria ele destruir a minha vida. Eu também fugiria à cavalo com ele. E para ser honesta, ele não destruiu nada além do meu coração. Slow down papi!
Eu quero mais amor e menos ódio, assim como Madonna me ensinou nestes anos de idolatria. Me orgulho demais do “M” tatuado no meu braço, porque esta é a mulher que criou as novas regras e quebrou as barreiras antiquadas. E se ela não se leva tão a sério, talvez eu deveria apenas curtir a música, sem analisar tanto. Não sei dizer se amo ou odeio “Medellín”. Só sei que estou pronta para receber mais da Madame. Porque nesta casa é proibido falar mal de Madonna. Nós apenas a servimos. Ok, questionamos vez ou outra... mas com jeitinho.
Foto: Divulgação
“Medellín”, dirigido por Diana Kunst e Mau Morgó
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popchiclete · 6 years ago
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#FreeBritney é tudo que não foi aprendido com 2007
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Um podcast qualquer iniciou um verdadeiro pandemônio dentre os fãs de Britney Spears. Com nenhuma fonte segura, apenas com a divulgação de um suposto áudio de uma das partes da conservadoria, o movimento cresceu de uma maneira rápida e irresponsável. Afinal, vocês estavam aqui em 2007?
 Em 2007, a imprensa fez da vida de Spears um verdadeiro inferno. Uma transformação diária da sua vida pessoal e maternal como um espetáculo para ser fotografado e claro, as milhares de piadas que eram criadas a cada instante. Não bastasse toda a exposição de uma mulher que enfrentava problemas psicológicos e inúmeros outros na sua vida pessoal, - o famoso gatilho - rumores apareciam, capas de revistas com novas teorias, suposições... e assim, a indústria do entretenimento se alimentou da desgraça pública de uma popstar em declínio. A Marilyn Monroe do século XXI.
Dez anos se passaram e tudo parecia bem, controlado e fora do olhar do público. Até que a “Domination” foi cancelada e a justificativa para tal foi que Britney se dedicaria à família, já que seu pai, Jamie Spears, havia sofrido um problema de saúde sério que quase o levara a morte. Um hiato indeterminado, conforme dizia a nota oficial. Poderíamos ficar satisfeitos com a versão oficial dos fatos? Não. 
É claro que havia mais. Ninguém cancela uma residência com os valores da “Domination”. Britney Spears seria mais bem paga que Celine Dion e embolsaria cerca de 500 mil dólares por apresentação no Park Theater. E então, há um mês, foi anunciada a sua estadia numa clínica por um período curto, aonde poderia se recuperar do trauma familiar. Apenas 30 dias de internação, de maneira voluntária.
E o tal podcast aconteceu. “O pai a internou à força”. “Larry Rudolph é tóxico”. E acredite se quiser, até o maior mau caráter do planeta, Sam Lutfi passou a ser fonte e ganhar palco. Mas a verdade nunca demora muito a aparecer. Talvez as pessoas não se sintam prontas para dizer. Talvez queiram esperar. Ou provavelmente, apenas não queiram dar satisfações. Alguém é obrigado?
O TMZ, fonte frequente dos maiores escândalos em Hollywood, deu a real sobre a internação. Britney precisou trocar os remédios, que após uma década estavam ineficientes. Para tal, os médicos precisaram fazer um novo coquetel, especialmente para ela. Há risco de erro nas doses, assim como qualquer medicamento quando é introduzido. E a não atualização deles pode causar até suicídio. Jamie Spears não queria esta internação para a filha, pois sabia que a imprensa poderia fazer disso um grande drama. Mesmo assim, Spears escolheu ficar isolada enquanto se adapta à nova prescrição. O TMZ deu ainda mais detalhes sobre como funciona DE FATO a conservadoria, como por exemplo, que Britney não pode ser forçada a uma internação, muito menos forçada a usar drogas. Você pode ler a matéria completa, em inglês, aqui. 
Britney se internou voluntariamente. Ponto. Ela quis. A fanbase precisa parar de subestimar e entender que Britney Spears não é uma garotinha burra, que suas vontades são respeitadas sim, apesar de estar sob a conservadoria. Não adianta demonizar o pai, a mãe, a irmã e pedir a cabeça de Larry Rudolph. Quantos anos vocês têm? Preocupar-se com a saúde dela, depois de tudo que passamos, é absolutamente normal. O que não é nada normal é mobilizar tantas forças por rumores, suposições e um podcast sem credibilidade.
Dar palco para Sam Lutfi e todas as pessoas que tiraram vantagem do pior momento da sua vida não é nada inteligente. Jamie Spears e Larry Rudolph vieram ao seu resgate... ou vocês também não lembram disso? 
O que você aprendeu com 2007? Você aprendeu a respeitar a privacidade? Você aprendeu a esperar por informações cabíveis antes de fazer um estardalhaço? Você aprendeu que não deve espalhar rumores e criar teorias da conspiração? Você aprendeu a deixar Britney em paz? Desculpe, mas não aprendemos nada. 
 Foto: NME
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popchiclete · 6 years ago
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REVIEW: “My Happy Place”: uma segunda-feira com Emma Bunton
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Às vésperas da turnê de reunião das Spice Girls, a Baby Spice lançou um novo trabalho solo. “My Happy Place” é colorido e suave, perfeito para uma segunda-feira qualquer. Como hoje. 
Os lançamentos solo das garotas nunca fizeram a minha cabeça, exceto por Melanie C; considero que esta foi a integrante que melhor aproveitou seu tempo só para fazer música e conquistou um repertório sólido, com as ótimas canções “On The Horizon”, “Never be The Same” e até o ótimo featuring com Bryan Adams, na faixa “When You’re Gone”. Já no caso de Emma,  teve um ou outro single de destaque como “Why Took You So Long” e o verdadeiro hino chamado “Maybe”. 
Em “My Happy Place”, fui surpreendida. Não pensei que fosse gostar tanto das nuances do álbum, que passeia entre o pop chiclete - que é sua marca - e algumas versões de baladinhas. São apenas 10 faixas, o que o torna ainda mais acessível e colorido. 
Emma nunca foi a melhor personalidade e tampouco a melhor voz dentre suas colegas. Ao menos em “Happy Place”, Emma demonstra evolução e maturidade na abertura do álbum com “Baby Please Don’t Stop”, “I Wish I Could Have Loved You More” e “Too Many Teardrops”. Esta tríade é uma das melhores coisas que já ouvi na voz dela. Poderiam constar num álbum da Duffy pelo ar retrô e açucarado. 
Em “I Only Want to Be With You”, Emma divide vocais com Will Young, vencedor da primeira edição do Pop Idol. É uma baladinha gostosa de ouvir. Em seguida, “Don’t Call Me Baby”, poderia ser uma rebeldia, uma verdadeira quebra de correntes, mas é só uma faixa pop que pede de um jeito fofo e sem nenhuma agressividade. Não que esperássemos por um grito de liberdade, já que Emma nunca fez este tipo. Ainda assim é gostosa de ouvir.
Daí para frente, o álbum esfria numa pilha de covers. Releituras que não acrescentam muito ao material. “Come Away With Me”, “Emotion” e “Here Comes The Sun” são bonitinhas e esquecíveis. Mas fariam uma boa trilha para um escritório ou consultório de dentista. Preferia tê-la ouvido cantando outras faixas na vibe das três primeiras. Ainda incluiu um featuring com Robbie Williams - sim, mozão - na balada mais famosa das Spice Girls, “2 Become 1″. Achei um desperdício da voz dele, do talento e do hit que poderia ter servido. Mas ainda vou ouvir, defender e valorizar por Emma ter conseguido o maior artista pop britânico no seu álbum. Poderia ser numa faixa original, né. Imagina o hit. Poxa. Mas tá bom, tá bom. 
Emma Bunton não tem pretensões. Ela deixou claro na fase pós-Spice. A vida de mãe se sobrepôs e tudo bem. “My Happy Place” é um registro fofo, fácil de consumir e colorido. Não tem um hit iminente, nem grandes mudanças além do cabelo pastel pink. Emma não é uma popstar grande, nunca nos deixou aos seus pés com performances elaboradas ou provocou idolatrias exageradas. Neste quarto álbum solo, você pode dar uma chance à voz angelical e a tranquilidade da Baby Spice. Mesmo que seja só por hoje. Afinal, é uma segunda-feira.  
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popchiclete · 6 years ago
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#PopChicleteEXTRA: #Domination cancelada!
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Com absoluta surpresa, Britney Spears cancelou a segunda residência que faria em Las Vegas. Os shows começariam em fevereiro e estava ao menos 90% concluído. Os Nappy Tabs lamentaram a não realização do conceito que haviam criado.
Jamie Spears, pai da cantora e figura de extrema importância em sua vida, passa por um sério problrma de saúde.
Assista o vídeo, curta, inscreva-se e me encontre nas redes sociais para comentar o assunto:
Instagram, Twitter
*Este post poderá ser alterado/atualizado a qualquer momento*
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popchiclete · 6 years ago
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Uma surpresa para todos os fãs do #PopTalk, 2 anos depois da última gravação. Nesta edição: Camila Cabello, Anitta, Britney, Beyoncè e mais!
Se faltou alguma coisinha, é pq talvez eu tenha outra surpresa 😁
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popchiclete · 6 years ago
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O POP CHICLETE irá na “Domination”, nova residência de Britney Spears
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É com muita alegria que confirmo: verei Britney Spears em fevereiro! Em Las Vegas, baby! Siiiiiimmm!! São 20 anos de amor e compreensão entre nós, então nada mais justo do que aproveitar esta segunda chance. Começando em fevereiro no Park MGM, Britney retorna à cidade do Pecado para mais uma residência, entitulada “Domination”. Com produção dos Nappy Tabs, dupla queridinha dos eventos Disney, a nova produção já está acontecendo. E eu mal posso me conter!
Mas, Nathalia... outra residência? Sim, meus caros. Outra. Porque ela dá muita grana para a cidade e também porque receberá muita grana de volta. A cada show, o cachê de Spears será de 500 mil dólares, ultrapassando Celine Dion, que está logo ali no Caeasars Palace. 
Na primeira residência, a “Piece of Me”, um público mais jovem surgiu na cidade e todas as expectativas foram superadas. Lady GaGa que está no auge de sua popularidade, por exemplo, fará dois shows diferentes no mesmo local de Britney em 2019. Ou seja, desde a chegada de Spears na cidade, pode ser visto um verdadeiro renascimento por lá; os artistas consideram as residências em Vegas como algo lucrativo e não mais como final de carreira. 
Embora seja um balde de água fria para os fãs de outras localidades, esta é uma daquelas oportunidades de vê-la mais de perto e sem a loucura dos shows no Brasil, por exemplo. A estrutura novinha do Park MGM, tanto na reforma do hotel - que chamava-se Monte Carlo antes - quanto na casa de shows construída para receber as novas residências (GaGa, Britney, Aerosmith, entre outros)... tudo foi considerado na hora de fechar. De modo geral, por ser uma viagem internacional, achei o valor final bem razoável. Com certeza gastaria o dobro para passar um final de semana no nordeste do Brasil. Só a título de comparação mesmo, nada contra nenhum destino, doméstico ou internacional, ok gente!? E o fator “sonho” pesou bastante na minha decisão.
Ficarei hospedada no hotel do show. Escolhi assim para viver a experiência completa e poder dar uma review mais detalhada para os fãs. Também abri mão de aluguel de carro para economizar alguns dólares em estacionamento e gasolina. Como o Park MGM fica bem localizado, na Strip, achei melhor explorar os cassinos vizinhos a pé mesmo. O Uber e o taxi são opções de locomoção que devo utilizar em algum momento.
Quanto aos Nappy Tabs: eles trabalharam na residência “All I Have” de Jennifer Lopez, que cobria as férias de Britney no PH. E o trabalho mais recente do casal é o especial de 90 anos do Mickey Mouse, que foi exibido pela rede americana ABC. Aliás, eles estão como contratados em todos os eventos Disney ultimamente. Vale dizer que os Nappy Tabs abraçam a produção visual e as rotinas de dança, ou seja, trabalharão de forma mais abrangente no show.
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Os quatro anos de Spears em Vegas foram um sucesso. Vamos ver o que a “Domination” conseguirá em termos de números. Vale dizer que desta vez, as datas são em menor número em comparação aos dias de Planet Hollywood. A equipe de dançarinos já foi escolhida e alguns remixes estão sendo testados pelos responsáveis pela nova residência. Desembarco no dia 24 e assisto ao show do dia 27 de fevereiro. Vocês poderão acompanhar tudo no meu instagram, já vai me seguindo lá! 
Se eu estou ansiosa? MUITO! Vem Britney! Vem Carnaval! ;P
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popchiclete · 6 years ago
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#VMA2018: O velho ainda é melhor?
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Com lineup fraco e show morno, o VMA 2018 rolou em plena segunda-feira, em Nova York. O enfraquecimento da marca e a falta de impacto dos novos talentos da música americana continuam prejudicando não só os números da audiência, como também o interesse do público. Dois ou três momentos que serão lembrados à curto prazo. E segue o baile.
Antes de falar do show, deixo registrado que Backstreet Boys pagaram os boletos da MTV por anos. E é ingrato e desrespeitoso colocá-los no pré-show. Apesar de terem aparecido para apresentar um dos awards, estou insatisfeita. “Don’t Go Breaking My Heart” é uma boa música, inclusive. Teria sido bom vê-los no ao vivo, para valer. Troco um Ryan Tedder ou um Post Malone pelos tiozinhos de terno. 
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Cardi B tem tanto carisma e a bicha é tão engraçada, que valeu vê-la nas suas três pequenas aparições na noite. Shawn Mendes é meu homem ideal, queria casar. Ele faz bem o que é proposto, mas está longe de merecer uma abertura que já foi ocupada por lendas da música pop. Mas entendo o apelo pela audiência do fandom. 
Dentre as performances, destaque para Ariana Grande, com “God is a Woman”, nesta que foi sua primeira vez fazendo algo memorável no palco. Excelente cantora, a mais afinada e competente da geração. E a produção fez jus ao tema. Menina Ari não só não bebeu da fonte, mas se jogou de cabeça na referência de “Holy Water” da Rebel Heart Tour. Já que Mariah a esnoba, Madonna pega para criar. 
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Jennifer Lopez foi um suspiro longo e acalentador para os saudosistas. Um medley bem feito - apesar de parecer reciclado da sua residência de Vegas. Incansável, aos 49 anos, JLo tem pele melhor que a minha. Leva a sério seu trabalho. Tem ambições ainda. E nada mais empolgante do que uma artista que tem fogo nos olhos. Aliás, ela é a melhor performer do pop há ao menos 7 ou 8 anos. Inclusive, melhor do que aquela que é supervalorizada por cada “a” que insere nos telões. 
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Adorei que no discurso de JLo rolou uma menção honrosa à Tommy Mottola, realmente essencial na sua carreira. Só temos a treta do século e o meme “I don’t know her” graças ao “furto” de sample performado pelo cara. 
Dentre os premiados, achei razoável desta vez. “This is America” sendo reconhecido e menina Cabello levando o prêmio máximo pelo hit do ano passado, “Havana”. Só trocaria o de melhor collab, pois Bebe Rexha alcançou melhores resultados com Florida Georgia Line do que JLo com mais um single que passou despercebido. Mas a indústria é assim mesmo. Se é que vocês me entendem. 
Que bom que tivemos A VOZ e o carisma de Steven Tyler e seus amigos do “Aerosmith”. Encerramento tem que ser rock’n’roll! O gênero que foi esquecido no churrasco pela MTV nestes últimos anos, finalmente teve algum destaque. Mesmo que empurrado ali no final. 
E Madonna esteve lá. Num discurso claramente improvisado que era para ser sobre Aretha Franklin. Preferiu falar sobre ela mesma. Uma auto-homenagem que só uma típica leonina poderia fazer! Juntou todas as bugigangas que comprou na viagem, trouxe aquela rede de descanso de Marrocos e transformou em vestido. Odiamos o look. Elke Maravilha teria gostado. Não levei tão a sério o discurso e consegui me divertir. O vídeo completo nem existe no youtube. Então, vamos guardar o discurso e o look na fanbase. Mas que Deus tenha Aretha em bom lugar! #respect 
O VMA continua só porque somos saudosistas e ainda procuramos nossa infância e adolescência gloriosas. O VMA deve entender que não é feito para a galera dos streamings e das redes sociais. Somos nós, que estamos com um pé nos 30 anos que permanecemos esperançosos quanto ao conteúdo do show anual. Quando os melhores momentos da noite vieram de duas “veteranas”, devemos pensar: do que é feito um VMA? Audiência, views, hits ou fanbases? E os prêmios importam tanto assim?
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popchiclete · 6 years ago
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#Madonna60 O que Madonna faria?
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Foi num 16 de agosto que Elvis morreu. E neste ano, na mesma data, Aretha Franklin se foi. As tragédias e perdas não podem ofuscar o nascimento do maior ícone pop do século XXI. E hoje, peço em alto e bom som: Deus Salve a Rainha! 
São 60 anos de vida e mais da metade deles no auge, nos holofotes. Madonna revolucionou a música, a maneira de se fazer shows pop e até transformou arte e conceitos cult em algo acessível. Para os haters, tudo superficial e raso. Fez mais do que qualquer governante pelo Malawi, esquecido até nos mapas. Promoveu a liberdade sexual que eu e você usufruímos atualmente; naqueles tempos em que o conservadorismo era regra. Imprimiu informação sobre o HIV no encarte do “Like a Prayer” num 1989 preconceituoso. Promoveu o feminismo muito antes de ser moda lacrar na internet. Ou nos telões. Camaleoa. Leonina. 
Mas não é sobre as obviedades madônnicas que quero falar hoje. Há um ano, tatuei o “M” de Madonna que tem uma cruz ao seu encontro. Foi o símbolo -herege - mais apropriado que encontrei para homenagear esta mulher que tem tanto impacto sob minha vida. E além de exaltar tudo que Madonna é e celebrar seus 60 anos bem vividos, quero achá-la em mim. 
Todos os dias, me pergunto: “o que Madonna faria?” E tento seguir. Só tento. Porque não sou tão forte assim. Madonna tem essa coisa de ser quase uma entidade, acima do bem e do mal. A complexidade entre a santa e a puta - que permita-me dizer, também vive em mim - é uma das características mais intrigantes... como pode ser aquela do livro erótico “SEX” e também ser a benfeitora da África e mãe amorosa?
Estou vivendo o meu inferno astral, me aproximando dos 28 anos. Apesar da crise ter dado uma acalmada em relação ao ano passado, ainda estou perdida. Tentando me achar. E fico procurando, pensando. Quero tanto ser mais Madonna, nem que seja 1%. Quero ser forte, invencível, maior que o mundo, assim como ela. Mas nunca haverá outra Madonna e nisto, todos nós podemos concordar. 
Você se lembra de tê-la visto numa situação desagradável? Da imprensa tê-la tirado vantagem? De ter aceitado menos do que merece? Você lembra de algum homem que tenha ofuscado seu brilho? Você lembra daquele Grammy quando caiu, levantou e terminou a apresentação com a maior graça e elegância? É essa a metáfora que tento trazer para mim, na minha realidade tão menos glamurosa. Se somos todos filhos de Deus e Deus é uma mulher... Madonna me permite sonhar. 
Ela faz aniversário hoje e comemora no Marrocos. Eu faço daqui 21 dias, sob a próxima regência do Sol, provavelmente sem comemoração ou com sorte, na companhia de um, dois ou três amigos. Ainda estamos em Leão e a cartomante disse que os caminhos se abrirão após soprar minhas velinhas. Então, espero pelo poder do meu signo. E espero também encontrar as respostas que tanto procuro. Afinal, o que Madonna faria? 
Declaro feriado santo à todos os seus devotos. E que Madonna esteja sempre entre nós! Amém!
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popchiclete · 6 years ago
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“O Fantasma da Ópera” reestreia no Brasil
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Finalmente vi o musical que mais me arrependi na vida por ter perdido. A minha segunda chance começou em 02 de agosto em São Paulo, no Teatro Renault. Não consegui esperar muito e vi o espetáculo na quarta-feira, 15. A reestreia é de encher os olhos e confundir desavisados.
Em primeiro lugar, preciso dizer que fui arrebatada por Arancam e sua parceira, Lina Mendes. Os agudos perfeitos, os vibratos que te fazem sentir o coração tremer... ah, e aquela abertura! Não tem coração de pedra que aguente o tema do musical, ao vivo, com todos aqueles efeitos e o cenário encantadoramente milionário. As luzes e os efeitos de ilusionismo são pontos altíssimos!
Pois bem... achei uns defeitinhos. Pequenos. Mas que me intrigam desde ontem à noite, quando cheguei do teatro. O encerramento é o meu problema. Queria algo mais impactante, tanto quanto a abertura do primeiro ato. E os agradecimentos do elenco precisam do tema épico tocando. Não sei se foi apenas um probleminha técnico que ocorreu só ontem, mas aplaudir o elenco sem trilha, no silêncio absoluto... foi anti-clímax. 
Outra coisinha que serve como conselho para você que planeja ir ao teatro: não vá sem saber sobre a história. Leia algo sobre ou apele para Hollywood. Indico o filme com Gerard Butler e Emmy Rossum, dirigido por Joel Schumacher. Nesta versão cinematográfica, as relações são desenvolvidas de maneira mais profunda e os personagens também ganham nuances que você não verá no musical, por uma questão de objetividade - leia-se tempo. O Fantasma da Ópera é muito mais complexo e humano no longa-metragem, portanto, vale o play.
Planejo retornar para ver na plateia inferior, daqui uns meses. Da onde eu vi, do balcão, a visão completa do cenário foi um deleite. Apesar de ser o local mais barato, não compromete a experiência e até proporciona esta vantagem de enxergar tudo o que acontece. Mas quero voltar para ver mais de perto e poder também “sentir” os atores. Gosto da coisa da proximidade e além do mais, a maquiagem do Fantasma não pode ser apreciada lá de cima. 
Em 2018, comemora-se 70 anos de vida de Andrew Lloyd Weber, o cara por trás dos maiores musicais da história. E já está disponível nas plataformas digitais a coletânea “Unmasked: The Platinum Collection”, com as músicas mais importantes de sua carreira interpretadas também em novas versões, como “You Must Love Me” (Evita) na voz de Lana Del Rey e “Memory” (Cats) cantada por Nicole Scherzinger. 
“O Fantasma da Ópera” está em cartaz no Teatro Renault. Para mais informações e ingressos, clique aqui.
Foto: Divulgação
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popchiclete · 7 years ago
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Três motivos para ver “Uma Dobra no Tempo”
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Um dos filmes mais aguardados do ano está chegando aos cinemas brasileiros. A Disney adaptou o sucesso literário “Uma Dobra no Tempo” no conhecido grande estilo dos estúdios. Com direção e texto de mulheres, o longa também tem elenco de peso! Te dou três bons motivos para comprar uma pipoca e sentar no cinema, se liga!
1 - Oprah Winfrey, a pessoa mais iluminada e generosa do planeta
Oprah abrilhantou as tardes americanas com seu talk-show por mais de duas décadas, deu muitos presentes maravilhosos para pessoas comuns, é uma conhecida filantropa e também é uma ótima atriz. Mas ela é minuciosa quanto aos papéis que aceita; exceto dublagens e produções, Oprah não aparecia num filme em muuuuitos anos. Que seja só para matar a saudade, já tá valendo!
2 - Reese Witherspoon, a nossa Elle Woods <3
A nossa advogada cor-de-rosa nunca esteve tão em alta! Ela já venceu o Oscar pelo seu papel como June Carter no MARAVILHOSO “Walk The Line” e foi aclamadíssima na última temporada de prêmios televisivos pelo seu papel na série “Big Little Lies”. Em “Uma Dobra no Tempo”, Reese completa um trio de respeito com Oprah e Mindy Kaling no protagonismo do filme, que mistura ciência, fantasia e a mágica Disney.
3 - GRL PWR
O filme é uma adaptação de um livro lançado originalmente em 1962 e é de autoria de uma mulher: Madeleine L'Engle. A direção é de Ava DuVernay e isto a torna a primeira mulher negra a estar à frente de um filme que ultrapassa os 100 milhões de dólares no orçamento. Meg Murry, a personagem principal, descobre que seu pai, um cientista astrofísico está mantido como refém em um planeta distante. Para salvá-lo, ela conta com a ajuda de seu irmão mais novo, um colega de classe e as três viajantes do tempo. Storm Reid, a atriz que dá vida à Meg tem apenas 14 anos e este é seu segundo papel no cinema.
Com mensagem de diversidade e emponderamento feminino, “Uma Dobra no Tempo” chega aos cinemas brasileiros em 29 de março e é um programão para a família inteira!
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popchiclete · 7 years ago
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Justin Timberlake decepciona no SuperBowl
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Não está nada fácil ser Justin Timberlake em 2018. As críticas sobre sua apresentação no horário mais nobre da tevê americana não foram nada favoráveis. Nesta terceira vez no SuperBowl evitou grandes polêmicas, encaixou todos seus hits, mas não empolgou o estádio, muito menos o público que viu de casa.
É verdade que não faltou nenhum daquelas faixas fundamentais. Justin soube passear bem na sua carreira e escolher as músicas que tiveram maior impacto em cada uma de suas Eras. Só para citar algumas, tivemos “Suit & Tie”, “Mirrors”, “Like a Love You”, “SexyBack” e a super aproveitada “Cry Me a River” - que lhe concedeu notoriedade na carreira pós-N’Sync.  
A oportunidade de estar novamente no intervalo da final da NFL não poderia ter vindo em melhor hora. Coincidiu com seu novo lançamento, o álbum “Man of The Woods”. Na teoria, seria a promoção perfeita. Mas a crítica especializada classificou este álbum como o mais fraco de sua carreira e nenhum dos três singles lançados teve o desempenho aguardado.
Na primeira vez que participou do SuperBowl, Justin estava com os companheiros de N’Sync, Aerosmith e Britney Spears. Na segunda, a grande polêmica: foi convidado por Janet Jackson. E aí, você se lembra… ele arrancou um pedaço da roupa de Janet e o seio da cantora ficou à mostra. Apesar de ambos terem combinado o gran finale, devido à grande repercussão negativa, somente Janet sentiu os efeitos colaterais. Desde lá, Janet foi praticamente banida da tevê americana. E também a partir desta polêmica, todas apresentações ao vivo são exibidas na televisão americana com um delay de alguns segundos.
Depois de vermos Madonna carregada como uma Rainha, Lady GaGa descendo do teto do estádio e Katy Perry montada num tigre gigante, Justin Timberlake foi básico demais. Começou num ambiente fechado, embaixo do estádio. E terminou a apresentação também sem impactos. Tudo muito bom, cantando de vez em quando, dançando muito e méh. Prince projetado num lençol, contrariando as falas do cara quando era vivo. Acabou. Foi isso.
“Men need to step up their game”, não é!?  
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popchiclete · 7 years ago
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#PopChicleteViaja: Orlando (Parte II)
Mais um vídeo! EEEEEEEE!!!!!!!!!!!!!!
Parece que estamos de volta mesmo, hein! Será? :B
No v��deo de hoje, falei um pouquinho sobre as Magicbands da Disney e também sobre o aplicativo “My Disney Experience” que é absolutamente imprescindível, até mesmo antes de chegar em Orlando.
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Para ver fotos da minha viagem, me siga no instagram!
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popchiclete · 7 years ago
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Jim & Andy: um olhar perturbador no processo de atuação de Jim Carrey
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Está disponível na Netflix um documentário sobre o filme “O Mundo de Andy”, estrelado por Jim Carrey. O longa conta a biografia de Andy Kauffman, um comediante extremamente popular que levantou suspeitas de ter fraudado a própria morte. Neste documentário, além de imagens exclusivas dos bastidores guardadas por quase 20 anos, Jim Carrey conta como este papel o modificou para sempre.
Eu tenho absoluta admiração e uma paixonite pelo Jim Carrey, desde os tempos de “O Máscara”. Cresci assistindo todas aquelas comédias pastelonas de um digno sucessor de Jerry Lewis. Em papéis sérios como no filme “23″ e no meu favorito “Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças”, fiquei ainda mais fascinada pela capacidade artística do cara. Para mim, um gênio. Mas especificamente “O Mundo de Andy” me escapou. Não sei como, nem porque, mas nunca assisti esse. Fiquei curiosa, mas também me causou certa repulsa. 
Durante o documentário, Jim conta sobre seu processo de atuação. Ele decidiu que assumiria a persona de Andy Kauffman até o final das gravações, sem nunca sair do personagem. Foram raras as vezes em que Jim esteve presente no set de filmagens. E ver tudo isso é bizarro. Desconfortável. Ele assumiu a personalidade do personagem, que existiu, não somente pela arte, mas para “tirar férias de si mesmo”. 
Naquele ponto, final dos anos 90, Jim Carrey era uma das maiores estrelas de Hollywood. Faturava fortunas com seus filmes e atingiu seu objetivo de ser muito famoso. Mas não era feliz. A tristeza no seu semblante atual é notável sob qualquer distância. Barbudo e recluso. Um jeito calmo de falar. E parece que este homem que vemos hoje é uma consequência daquele processo exibido no documentário. Jim Carrey fez muita gente rir, mas está agarrado ao paradoxo do palhaço depressivo. 
Terminei “Jim & Andy” na madrugada de ontem, antes de dormir. E tive pesadelo, tamanho o impacto. Pela primeira vez, Jim Carrey me causou sensações ruins. E mesmo assim, recomendo o doc, que é exatamente como a vida real; às vezes gloriosa e repetidamente desconfortável. 
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popchiclete · 7 years ago
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#PopChicleteViaja: Orlando (Parte I)
Hello guys!
Eu estava MORRENDO de saudade! Tem vídeo novo no canal, eeeee!!!
Este é o primeiro de uma série de vídeos que farei sobre a minha viagem para Orlando. Hoje, falei do meu medo de avião, como superei esse trauma e também passei umas dicas sobre planejamento. 
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As fotos dessa viagem estão no meu instagram, segue lá!
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See you soon!
xo,
Nathalia
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popchiclete · 7 years ago
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Minha primeira viagem: como venci o medo de avião e fui à Disney
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Eu sei, eu sei! Deu tudo certo! Recebi tantas mensagens enviando energia positiva, que acredito que contribuiu e muito para o sucesso da minha viagem. Quem me acompanha aqui e nas outras redes sabe o quanto foi duro esse processo e o quanto me manteve paralisada. Mas voltei com essa vitória na mala!
Demorei 27 anos para ir à Disney, em Orlando. Isto porque não sou de uma família rica... durante minha infância tivemos anos difíceis, quando completei 15 anos ainda não era possível bancar uma viagem assim e depois veio a fobia. Eu sou muito apegada às minhas raízes, então essa coisa meio control-freak também teve uma parte importante. Mas eu decidi, em janeiro deste ano, como uma franco-atiradora, que iria e pronto. “O que eu tenho a perder?” E com essa frase pessimista, tomei a decisão que mais trouxe felicidade, aprendizado e descobertas.
Fomos por Viracopos, Campinas. Um pouquinho afastado de São Paulo, mas valeu muito a pena: o aeroporto é novinho, não tem confusão e é bem mais vazio que o de Guarulhos. Fizemos um voo direto Campinas > Orlando pela Azul Linhas Aéreas. E isso não é publi, pagamos tudinho rs! Tomei meu remedinho uma hora antes e fui com o psicológico seguro! Na hora de subir é ruim, dá aquela sensação chata, mas segurei bem as oito horas. O serviço de bordo deles é tão bom, que fui vendo filmes e comendo tudo o que vinha! HAHAHAHA EU ATÉ COMI E ANDEI NO AVIÃO, PEOPLE!!!!!
Não tem fórmula mágica. Eu procurei um remédio que funcionasse para mim, no caso, o Meclin. Mas não vá na minha dica, fale com um profissional sobre isso. Pensei que se conseguisse controlar o meu estômago, o medo seria vencido sozinho. E foi assim. Conversei bastante com os comissários, o que também me ajudou a focar em outras coisas. Mas também não fiquei totalmente imune ao avião. Ainda tenho uma sobra de medo, uma tremedeira básica quando sobe, mas me considero curada da minha paralisia. O mundo é muito grande e cheio de coisas bonitas para se ver, não vale a pena se privar de nada por medo. 
Foram 15 dias mágicos. O tempo todo eu não acreditava que estava nos Estados Unidos. As pessoas locais pareciam atores saídos de um sitcom qualquer! Fiquei deslumbrada com a cidade, com os parques, com a gentileza de todos que nos atenderam. Faz só uma semana desse sonho lindo e a saudade já bateu forte...
Pretendo contar mais detalhes da viagem! Aqui e também na #GLAMMag! O que vocês querem saber mais? Compras, experiências nos parques, hospedagem... me conta no @ferrarinathalia no instagram! 
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popchiclete · 8 years ago
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A tour da reinvenção
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2017 tem sido um ano bem louco. E bom, muito bom até aqui. Estou vendo projetos indo para frente e caminhando a pequenos passos na direção meus objetivos. Novas pessoas, novos bons sentimentos… fui de um extremo ao outro; não sabia se ia sobreviver até me redescobrir. E a música tem tudo a ver com isso.
Eu já falei sobre isso tudo por aqui, no editorial que abriu os trabalhos do ano novo. De lá para cá, fiz muitas coisas e a primeira delas foi me levantar do assento da vítima. Não passou, nunca vai passar, mas foi necessário e eu preciso ser grata. O Universo vai me recompensar quando chegar a hora! :) 
E nesse processo de redescoberta, percebi que não preciso mudar meu jeito de ser, não preciso me corromper e acabar numa festa que eu não curto. Nem me dopar com substâncias aceitas pela sociedade. Eu não sou e NUNCA fui assim. Vou agir de maneira diferente para provar o quê? Para quem? Que se dane! Pago um preço altíssimo por não estar no meio da multidão, mas não posso mentir para mim mesma.
Estou lendo mais, principalmente coisas relacionadas à Kabbalah. Quem me acompanha no instagram sabe que nos esbarramos mais uma vez e tem me feito um bem danado. Tudo que possa me transmitir boas energias é válido, inclusive!
Fui à lugares que eu tinha vontade há ao menos um ano. Comi tudo que tinha vontade! Mudei meu visual algumas vezes, mas de maneira sutil. Recuperei a minha auto-estima, fiz tratamento estético e no alto do meu um metro e meio, emplaquei algumas campanhas de fotos. Pretty good, huh?
Mas quem fez toda a diferença foi a música. Quando me deixei de lado, esqueci daquelas canções que sempre foram “minhas”. Tenho um radinho bluetooth dentro do chuveiro e foi no último volume que eu recuperei a minha identidade. Canto todos os dias! Britney, Madonna, Marina, Mariah, Ellie, Duffy, Robbie… e assim vou seguindo, com o coração retalhado, mas aberto para o que vier. Por fim, compartilho com vocês as minhas músicas! Espero que vocês curtam e no modo aleatório, porque o desconhecido pode ser legal!
Com amor (sempre),
Nathalia
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