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A vida como ela é (1)
Há 15 dias minha psoríase voltou, dominando 50% da minha mão, isso me fez pensar e observar que tem algo que está me machucando emocionalmente e meu corpo não aguenta mais esconder e quer que eu tome uma atitude, mas qual? A primeira é cuidar direitinho da mão, ainda mais agora que consegui controlar as bolhas. Em seguida, não menos importante, entender o que emocionalmente está acontecendo e cuidar da mente/alma. Refleti sobre a penúltima vez que passei por essa situação, eu estava guardando medos, inseguranças e desejo de mudança, só não sabia por onde começar e eu não falava sobre isso, de jeito nenhum, com ninguém. Até que uma pessoa que havia me conhecido há pouco tempo disse: "olha pra sua mão, você acha que precisa disso pra tomar uma atitude?", silêncio total, eu sabia o que precisava fazer e fiz, fiz tudo "errado", mas aprendi tanto com aquilo, entendi muito sobre mim. Com muito custo eu me refiz e encontrei energia para continuar e reconstruir a mim mesma, deixei pra trás mágoas, rancores e certos medos. Em 2020 passei novamente por uma faze complicada e minha mão começou a pipocar, fui logo buscando me movimentar e sabia exatamente o que eu tinha que fazer, fiz o que estava ao meu alcance, que era não levar tudo pro coração, muito menos as "loucuras" dos outros e alguns meses depois o universo se encarregou de me movimentar pra um caminho que eu queria, mas não podia escolher e então ele mesmo escolheu por mim. Levo dessas últimas experiências que as coisas se ajeitam depois do caos e depois da tempestade vem o arco- íris. Dessa vez eu já sinto que mudanças vão acontecer, pode ser que o movimento não seja exatamente como eu quero, o que eu quero, mas com certeza será o que eu preciso. O que eu preciso para evoluir e construir mais em/de mim. Sou grata! Que venham as mudanças necessárias. Entrego, confio, aceito!
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Como uma última dança
Mais uma noite ela chegou do trabalho e foi se despindo da sala ao banheiro, largando suas peças de roupas pela casa, cansada de um dia estressante ela só queria tomar um banho, um clonazepam e dormir, até o próximo dia de trabalho. Faculdade nem pensar, encarar os colegas de sala com sorriso no rosto como se estivesse tudo bem, jamais. O cigarro e a cama eram suficientes para ela.
Um calor de fritar ovo no asfalto, ligou o chuveiro, escorreu aquela agua bem gelada pelo seu corpo, agradeceu a Deus por aquela banho, era tudo que ela mais precisava naquele momento, chorou junto com a agua que escorria e todos os sentimentos de incapacidade, de questionamentos negativos e outras coisas ruins que ela vinha sentindo foram saindo de seu corpo, cada lagrima parecia levar um pedaço que incomodava aquela garota, a alma precisou se despir naquele fim de tarde e, o choro, bom o choro é LIVRE.
Saiu do banho, enrolou-se na toalha, ficou de cabelos molhados e bagunçados pegando sua bagunça pela pequena casa (cheia de espaço) em que ela chama de “ponto de paz”, era roupa, sapato, coisas de gato, toalha, comida... tudo espalhado, tudo espalhado. Mas ela estava feliz de estar ali, com ela, com suas bagunças e suas gatas. Ainda enrolada em sua (melhor) toalha, tirou a noite para ela depois de quase uma hora de banho, sentia que era necessário se cuidar um pouquinho, se permitir um pouco mais, buscar dentro dela algo que ela sentir que estava faltando.
Colocou uma música que meche com seus sentimentos (Last dance – Dua Lipa), ascendeu um cigarro de café, passou um pouco de café, foi sentar-se na varanda, olhando a lua, de calcinha e camiseta, sentada no banco do jardim, cuidadosamente olhando para a Lua e dando seu melhor trago do momento, ela estava se permitindo curtir o momento, era um momento tão precioso, pois finalmente, mais do que nunca, ela resolveu ouvir seu corpo dando sinais de que sua mente anda trabalhando de mais.
Abandonou a ideia do clonazepam, ela queria ver uma série, colocou uma qualquer no computador, mas não se concentrava em nada, ainda muito agitada ligou para uma amiga e pediu um trago de... maconha. Era melhor do que tomar um remédio que fazia ela acordar se sentindo um lixo, uma pessoa tóxica, um ser humano infeliz, uma pessoa que só traz problemas, quando na verdade ela só queria rir um pouco de coisas sem graça, abraçar umas arvores, tomar um vinho e continuar ouvindo música ou vendo série. Nada que um remédio a deixaria fazer, mas um cigarrinho de maconha sim.
Enfim, passou um tempinho, ela terminou de dar uma geral na casa para receber a amiga, que sempre esteve acostumada com a sua bagunça, afinal elas são amigas há quase dez anos e uma já não se importa mais com a bagunça da outra, o que importa é o momento. Elas colocaram uma música e começaram a dançar, uma tragada daqui outra dali elas foram ficando muito chapadas, riram até cair no chão.
Elas sentiam que estavam aproveitando aquela noite como a última noite de suas vidas, não sabiam o porquê, mas chegaram aquela conclusão e resolverão que iriam viver, e bom, o céu virou o limite. A ideia do clonazepan com uma cerveja já não era mais tão ruim assim, primeira noite de aventuras de uma vida sem limites, ou limitada o suficiente para se sentirem enjauladas em suas próprias mentes.  Todo o cansaço do dia havia se esvaído por seus poros enquanto bebia e ria com a sua amiga, decidiram que era mesmo noite de viver, depois dos tragos cada uma para o seu lado, seus compromissos, suas noites.
A amiga foi embora, ela tomou outro banho, se arrumou, pegou o carro, sempre com pouca gasolina, mas sempre fazendo a alegria dela, levando ela para todos os lugares que ela quis ir, apostando corrida na rua, passando reto nas lombadas que ela não enxergava, colocou sua lista mais animada do spotify, colocou o volume do carro quase no ultimo e foi, mandou uma mensagem pra uma outra amiga, que naquela noite, não quis a ver, ela não imaginava o não da noite, mas tudo bem, ela não ia pra casa por causa disso, ela tinha corote de Tutti-frutti (Wanda) no carro, um beck muito bem bolado (Cosmo) e claro, cinco gotas de clonazepan. Ela não precisava de mais nada naquele momento, ela queria ela mesma agora, e ela foi se divertir, foi para casa de uma outra amiga e de lá para uma festa, onde os problemas iam ser esquecidos, beber mais, fumar mais, viajar mais, se entregar mais... Às vezes ela se sente livre de mais e extrapola no que pode ou não fazer, ela anda meio maluquinha, cheia de problemas karmicos e psicológicos... mais um cigarro e um cerveja, arrumou mais um beck.
A noite só estava começando. Se sentindo rejeitada pela garota que ela estava ficando, porém, princesa, toda trabalhada na beleza, ela foi pra pista de dança, sozinha mesmo, soltou os cabelos, tirou o salto e foi, ela foi dançar, ela teve um noite agitada com ela mesma, lembrou que era sexta, ufa, amanhã o dia não ia começar as 6 da manhã, porque não havia mais amanhã na cabeça dela, o ultimo detalhe lembrado daquela noite é ascender o beck na balada e virar meio corote wanda. Seria ela uma louca? Depois disso eram só fachos de luz e muita música entrando em sua mente (que já estava insana).
Dançou, rejeito bebidas e beijos aleatórios. Dançou, com sua própria companhia, segurando suas coisas e viajando consigo mesma e a música do começo da noite, abriu um sorriso, foi pro carro, agradeceu por conseguir se divertir, pegou o celular, escreveu uma mensagem enorme (que nunca foi enviada), chorou, ligou o carro e foi para casa, outro banho, 7 horas da manhã, dormiu e só acordou as 19 do dia seguinte, sentindo-se culpada, mas ao mesmo tempo limpa por ter vivido. Ela entendeu que não precisa de migalhas, em uma noite ela se transformou várias e várias vezes.
Toda lagarta uma hora vira borboleta.
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Alguns meses uma pessoa muito quista por mim me disse que eu sou tão conectada ao meu passado que não consigo aproveitar o momento, não consigo estar ali, precisamente a frase foi outra que doeu um pouco mais, mas dali me fez refletir sobre meu comportamento, realmente, alguns momentos eu simplesmente me fecho e “não tem espaço para quem está ao meu lado”... comecei a mudar.
De alguma forma eu quis muito mudar isso, reverter tudo e por um fim em tudo que me ligava ao passado, que desastre, de nada adiantou, pois eu só me liguei mais e me afundei de um todo que eu havia me salvado, bom, também não é para tanto, há mais momento de correção. Vim passando muito tempo pensando no futuro, como eu deveria ser, como eu teria que fazer e mais uma vez o presente jogado de lado sem estar sendo vivido.
Recomecei a escrever e encontrar aspectos em mim que me tornam uma pessoa muito egoísta, meu diário me entra a mim mesma nas releituras semanais (e eu nem quis lê-lo esta semana ainda), encontrei os defeitos que eu acho nos outros, ali pregados de mim para mim, com a minha letra mais bonita. Mudei isso, mudei aquilo, sorrisos, bom dia, boa tarde, positividade, alegria, energia... mas todo dia 15 a infeliz mania de me fechar começa, e mais uma vez a pessoa que tenho apresso disse: “todo mês você fica assim”, sim que mania de ficar assim, né?
Observar e absorver...
Muito do que me dizem eu tento me observar, me policiar e reconstruir, absorvo muito do que me é necessário, mas também desnecessário. Observo a mim com mais atenção e assim me dou conta de quantas vezes já cometi o mesmo erro e esta é a segunda vez que alguém me fala, que olha em meus olhos e me diz “ow, isso não tá certo” ou então “isso faz mal pra você e pra quem quer estar com você”. Olha ela cometendo os mesmos erros novamente, corre pra terapia, fala, chora, coloca pra fora, vê de um lado, vê de outro, reflete mais um pouco e “boom” o resultado é: questionamentos.
1-      Como assim eu, logo eu, faço questão de estar triste?
2-      Por que os signos são tão relevantes pra mim se cada pessoa tem um caráter?
3-      Como alguém me conhece tão bem em tão pouco tempo?
4-      Por que eu demonstro tudo que sinto?
5-      Por que raios eu não sei identificar os meus sentimentos?
Resposta pra todas: Porque eu sou uma plantinha cheia de confusão descobrindo coisas novas, pessoas novas, lugares novos, músicas novas, outros tipos de filmes... e estar triste é como implorar por atenção, como uma criança, agindo de forma como se o mundo tivesse que parar pra ficar ali bajulando ela, e bom, errado não está, eu fui muito mimada, reconheço isso e não culpo quem tenha me feito assim, eu gosto de ser mimada, amo ganhar uma atenção de graça e novamente o dia 15 chegou e eu fiquei cheia de manha, ainda houveram alguns adicionais que me fizeram ficar mais “blé” ainda, mas passou... e bom, novamente, depois de meses eu ouvi desta mesma pessoa, novamente e com um adicional de uma das coisas que eu mais repugno no mundo, lamentar.
Então, observo e absorvo e coloco em prática a mudança;
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O começo do fim
Quando o fim se aproxima, nós sabemos, nós sentimos, há sinais por todos os lugares, principalmente de dentro para fora. Parece ridículo falar, mas de alguma forma o universo te mostra o que está acontecendo, te mostrando coisas que você não consegue enxergar se não estiver realmente prestando atenção na sua vida. Já senti o começo do fim algumas vezes e da última vez foi a mais forte, tive certeza que havia um fim no meio do meu caminho e há quase 365 dias eu vivi o começo do fim. Li em alguma página de positividade do Instagram que a gente sempre sabe quando estamos no começo do fim de algo, parei para analisar e sim, sabemos mesmo. Fui vivendo meu fim, pouco a pouco, várias coisas foram acontecendo, sinais e mais sinais de que havia algo errado, percebi que não ia muito longe... não muito mais do que já tínhamos ido. É necessário aceitar que tudo tem começo, meio e fim. Sabe, a cantora Ana Vilela diz que um coração partido dói bem mais que um joelho ralado, e essa é a única coisa que eu concordo com ela, não sou fã, sei lá. Mas ela me fez refletir que sim, dói mais um coração partido, também sinto falta do joelho ralado que eu sempre consegui curar sozinha, nunca precisei ir na terapia por ter caído da bicicleta (risos), nem por ter cortado o dedo com a faca enquanto picava um tomate. Mas tudo bem, não é mesmo? Somos pequenos gafanhotos aprendendo a viver, um dia de cada vez, um começo e um fim de cada vez, não dá pra ser tudo de uma vez, ou as vezes dá, sabe a vida é muito cheia de vários ciclos de uma vez, e não tem problema se enroscar em alguns deles, não tem problema mesmo, algumas coisas levam mais tempo para serem aprendidas, alguns fins precisam de mais tempo de luto, outros só acabam, entendo agora que pra tudo há tempo. Quando sentir que o fim começou, não se preocupe ou culpe, não podemos fazer nada a não ser aceitar e lutar para que o fim seja com muito aprendizado também, na dor também aprendemos, inclusive com um pouco mais de valor. Aproveite de seus fins para melhorar os novos começos.
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"Sua intensidade não é o problema. pare de achar que o motivo das pessoas irem embora é esse. as pessoas vão mesmo, é da vida. Por favor, eu te peço: não se culpe por ser grande demais, forte demais ou sensível demais. Tem gente que não cabe naquilo que você é, e tudo bem." Textos cruéis demais para serem lidos rapidamente
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(des)Construindo
Com certeza quem já foi a terapia já ouviu que devemos desconstruir para reconstruir e que tudo é fase, nada mais real do que isso. Somos feitos de nossas vivências, coisas que nos marcam para o bem e para o mal, coisas que carregamos e não deveríamos. Acúmulos desnecessários, sendo bem realista.
Fase um: Observar. Observo a mim e ao meu redor com olhos mais atentos, com os sentidos mais aguçados, treino o meu corpo para entender o que se passa de fora pra dentro e de dentro pra fora, fazendo assim uma conexão e confiar no passo que se deve dar. Com olhos e ouvidos bem atentos você se propõe a mudar para se encontrar, tudo que causa algum tipo de sofrimento, lembranças desnecessárias, magoas e outros é deixado de lado um pouco de cada vez e assim, lapidamos nossos sentimentos.
Fase dois: Confiar. Confiar em si é um processo lento e difícil, com passos de tartaruguinha vamos aprendendo que somos bons nas coisas que fazemos, percebemos coisas que não imaginávamos que gostávamos, coisas que definitivamente não gostamos, coisas que fazíamos por obrigação e que agora já nos pertence mais, coisas que fazíamos sempre emburrados e hoje (de certa forma) fazem falta. Confiança que as coisas em você podem melhorar, você pode se tornar alguém melhor, devagar e sempre... Antes tarde do que nunca!
Fase três: Desapego. Desapegar de coisas materiais foi minha primeira estratégia, coisas sem uso, coisas que eu tinha e nem queria ter ou nem deveria ter. o processo é bem lento, nada como um dia após o outro, por vezes senti falta de alguns objetos tempo depois de tê-los doado, as primeiras vezes bateu um arrependimento, mas depois vai melhorando e com o tempo quase não sentimos mais a falta de algum objeto... E assim são com os sentimentos, alguns você deixa ir e eles voltam sem querer, outros você faz muita força pra esquecer e vira e meche eles fazem questão de gritar com você que estão ali, em seu aguardo de te dar o bote e simplesmente fazer você cair e ter medo de levantar.. eis que é desse medo que você deve aprender a se libertar, desapegar, nada nada nada nessa vida é insuperável, lembre-se sempre que existem pessoas que superam até a morte, que é definitivamente a coisa que nós temos mais dificuldade em superar... Eis que você desconstrói aquela margem que foi criada de que deve carregar tudo com você e a lição do desapego esta aprendida, então próxima.
Fase quatro: Amor próprio Essa fase é a melhor, pois quando você está em amor consigo mesmo, tudo parece que flui melhor, você aceita as coisas da vida de uma maneira mais sublime e mais madura, passa a se respeitar e se valorizar muito mais. Também não é um processo fácil, mas se estamos dispostos, tudo contribui para uma grande melhora interior. Tudo se aprende com um passo de cada vez, lembre-se de que todo cuidado com você mesmo é pouco, você merece sempre o seu melhor.
E antes que eu me esqueça, façam terapia, encontrem psicólogos que vocês se sintam bem e virem lindas borboletas!
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Minha neném maravilhosa! <3 
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Algumas das minhas imagens favoritas 
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Algumas fotos de família! 
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