picquesatan

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xicefrostyx‌:

A aula tinha terminado a poucos minutos, estava do lado delx caminhando para o salão principal. Soltando um suspiro baixo, o garoto alto e com um forte sotaque búlgaro pensou e deveria ou não comentar sobre o sonho que tinha tido. “Então, você teve algum sonho estranho esses dias?” Sondou, observando com cuidado a reação dx outrx. “Porque eu tive um bem deprimente, no minimo.” A pessoa ao seu lado também tinha recebido uma carta da tal Ordem, se a responta fosse positiva então isso significava algo maior do que ele queria admitir.

--”Uhm, yeah. Tive um sonho muito... Estranho.”-- respondeu tentando fingir que não lembrava do sonho toda vez que olhava para ele. Era só fechar os olhos que lembrava do Frost do sonho com as crianças que supostamente eram deles no sonho. --”Você também? Ugh, eu precisei de uma hora depois de acordar para me situar no mundo real de novo e superar o sonho. Parece que muita gente sonhou coisas estranhas, só não sei se foram deprimentes também.”--

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xnnesrmpersd‌:

Isso é óbvio, Ang. - disse calmamente para ela depois de engolir o pedaço da sua maçã e revirar os olhos também. A negra não tinha paciência alguma com os professores idiotas que não sabiam ficar quietos no momento certo. - Foi ele mesmo! Como você sabe? Ele é seu pai, Ang, mas é um idiota completo e juro que tem horas que ele vira as costas e eu imito ele. - contou segurando o riso por uns segundos antes de gargalhar só de lembrar do professor virando-se para ver o que a sala estava rindo tanto. - E eu amei a ideia de me parecer com você, vou fazer isso. As professoras daqui não tem defeitos nenhum, agora os homens… eu posso fazer uma lista por ordem alfabética dos defeitos. - mordeu mais um pedaço da fruta em sua mão - Sua vida sexual só está parada porque você não me dá uma chance, Ang. - piscou para ela, mordendo o lábio inferior como uma provocação - Um carro? Eu gostei dessa ideia, mas sabe que precisa tirar… como chamam mesmo? Cartilha de habilitação?

--”Eu sei disso porque é a cara dele falar essas merdas. Noventa por cento do tempo, ele não fala por mal, admito, mas ele tem zero noção, então sempre que alguém tem uma história dessas eu sei que é o Etiénne. Damn, por favor me diz que alguém filmou isso? Eu pagaria para ver!”-- Angel riu, só de imaginar as bagunças que a garota fazia na aula de seu pai e na reação dele. --”Quando fizer, me avisa para eu pagar alguém para filmar a cena para mim, por favor. Ia ser uma lista muito longa, não perca seu tempo.”-- brincou, rindo novamente. Concordava em partes, já que sabia que tinham alguns professores homens muito interessantes, mas exagerar um pouco nunca matou ninguém. --”Não me teste se não for encarar depois, Aneesa. Não brinque com meu coração, ou com o meu desejo, assim.”-- advertiu, parcialmente de brincadeira e parcialmente sério. Não precisava de muito para Dafne se interessar por uma garota incrível como Aneesa. --”Precisaria, se eu fosse trouxa e fosse dirigir legalmente. Mas não sou e não pretendo, então vou só comprar o carro e dirigir ele por ai até bater em algo. Tem um feitiço naquele livro de magia de sangue que deixa a pele impenetrável por um certo tempo, então é capaz de eu voluntariamente bater em algo só para testar esse feitiço.”--

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lxuisebnncrd‌:

Mil desculpas, Angel. Eu realmente estava distraída… você também teve um sonho estranho? - perguntou virando o corpo na direção da loira, os olhos claros se fixando no rosto alheio como se assim pudesse lê-la para saber se tivera ou não o mesmo sonho bizarro que havia ouvido de outros membros da Ordem. - Não me faça infartar, Angel! Sabe que eu vou surtar se tiver me atrasado para a aula. É, eu tenho sim as anotações, estão no meu dormitório��� se você quiser, eu posso te entregar na hora do almoço.

--”Uhum. Tive um sonho bizarrismo. E pelo que ouvi, não fui a única. Você também sonhou que era casada, desempregada e mãe de mais filhos do que pode querer?”-- perguntou franzindo o cenho levemente. Toda essa história do sonho ainda a deixava confusa e tão traumatizada que evitara Frost desde que acordara. --”Você se preocupa demais Louie. Um atraso não te mataria, você sabe disso né? Obrigada! Você é um anjo e está me salvando com essa. Se eu repetisse mais um ano, eu queimava essa escola.”--

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@ardentevalentine

Dafne estava entediada e, para ela, o tédio era um perigo. Isso porque era nos momentos de tédio que a mente de Dafne surgia com as mais bizarras, perigosas ou destrutivas ideias. Não podia, porém, dizer que não eram divertidas. E ela sabia que a melhor companhia para qualquer coisa divertida (ou não, honestamente. Ele era sempre a melhor companhia) que inventasse era Arden. Por isso ela estava discutindo com o quadro de Jean-Luc Picques, que não queria deixa-la entrar nos dormitórios da Liberté. Não que fosse uma novidade, ela discutia com a figura de seu antepassado pelo menos uma vez por semana. --”Escuta aqui seu machista morto e decadente... Você ou vai me deixar entrar ou vai mandar o Arden vir até aqui. E como você não tem mais poder para isso porque você é só uma pintura, vai ter que me deixar entrar.”-- Daf sabia que estava chamando atenção e não ligava. Só queria que aquele quadro cabeça-dura parasse de encher-lhe a paciência. 

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oxangie‌:

Fora praticamente inevitável que a francesa não soltasse uma breve e baixa risada ao escutar as perguntas da colega de casa, e também amiga. Angélique colocou um de seus braços em volta dos ombros da loirinha sorrindo ligeiramente de canto. — “ Eu ‘tou bem, mon amour, não precisa se preocupar. ” — se apressou em dizer enquanto voltava suas íris claras para o rosto da mais baixa. O sorriso ainda continuava presente em seus lábios. — “ Eu sei que você não teria problemas em esfaquear alguém, porém, não precisa. Não por mim. ”

Dafne sorriu ao ser abraçada pela amiga. Ao contrário do que sua pose deixava parecer, ela adorava abraço de pessoas que ela gostava. Entretanto, tocar nela sem essa prerrogativa resultava em esfaqueamento, então entendia porque poucas pessoas o faziam. --”Ok, vou acreditar em você dessa vez. Infelizmente, continuarei sem esfaquear ninguém.”-- fingiu um biquinho, como se estivesse triste por isso, mas a expressão mudou ao olhar para ela. --”Por que sumiu, então?”--

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Dove Cameron

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Starter call: deixa um like nesse post para receber um starter da Dafne, provavelmente baseado em alguma música ou fazendo algo absurdo, porque é a Dafne.

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--”Você está bem? Por que se ausentou? Precisa que eu esfaqueie alguém? Porque eu super esfaquearia alguém agora.”-- apesar de sua reputação, ninguém podia dizer que Dafne não era protetora com as garotas de sua casa.

Após alguns dias fora a Bettencourt voltara à sua rotina, contudo algo dentro de si parecia incomodá-la, afinal aquela súbita viagem que seus pais a obrigaram a fazer era estranha. A menina se sentia incrivelmente intrigada, porém ela precisa manter o foco nos seus estudos. Assim que escutou alguém chamar sua atenção, Angélique voltou suas íris azuis para o rosto alheio sorrindo ligeiramente de canto. — “ Ahm, não, eu ‘tou bem, sério. Eu…só precisei me ausentar, mas agora ‘tou de volta e prometo que irei atormentar você, hein. “

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--”Bem... Ele é um babaca sem noção.”-- disse casualmente, dando de ombros e revirando os olhos. Não tinha paciência metade dos professores, de qualquer forma. --”Qual do professores foi? Foi o Etiénne? Porque se foi o Etiénne você tem minha total autorização para assistir uma aula parecendo comigo e atazanar a vida dele até ele chorar.”-- normalmente, Daf evitava falar mal de seu pai na escola, já que não queria estragar de verdade o trabalho dele, mas todos sabiam de seu gosto por encher a paciência dele. --”Pelo menos as professoras mulheres desse lugar são maravilhosas. Ainda não consegui superar meu crush pela  Madame Mendoza. Novidades? Esse castelo está mais parado do que minha vida sexual. Eu só tenho fumado mais do que eu devo, lido os livros mágicos sobre magia de sangue como se não tivesse amanhã e... Oh, tenho uma novidade. Eu vou comprar um carro. Porque eu quero.”--

Acredita que um dos professores olhou pra minha cara e falou “É cansativo olhar pra você e ver que todas as vezes está com uma aparência diferente” ai eu fiquei totalmente sem reação, mas a minha vontade foi lançar um feitiço nele. - contou a garota enquanto tirava uma maçã de dentro da mochila e dava uma mordida, a voz completamente indignada porque odiava quando lhe falavam que deveria maneirar no uso de sua metamorfomagia, em sua opinião, era apenas inveja daqueles que não tinham aquela habilidade. - Mas enfim, vamos falar de coisas mais agradáveis do que professores babacas… deve ser o defeito quase todos os homens, digo quase porque eu sei que não são todos, mas a grande maioria é… deprimente. Bom, me conte você as novidades, eu estou meio perdida com todas as aulas. - comentou, mesmo sabendo que o motivo daquela falta de atenção era o sonho estranho que havia tido.

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lxuisebnncrd‌:

A mente de Louise ainda martelava com o sonho estranho que havia tido, parecera tão real que chegava a lhe assustar e ocupar tanto tempo de seus pensamentos que ela mal se tocava que estava encostada na parede do corredor a tanto tempo que poderia ter perdido a aula. No entanto, foi uma voz que despertou a meio veela do transe em que se encontrava - Desculpe, eu acabei não prestando atenção no que você falou. Estava com a cabeça um tanto distante, mas por favor diga que eu não estou atrasada para a aula.

--”Que rude. Não esperava isso de você, Louie.”-- Angel brincou apenas para provocá-la e deu de ombros. Não podia culpar ninguém por estar alheio, não quando ela mesma estava surtando ainda tentando processar o sonho que tivera. --”Nah, se estamos atrasadas para a aula não sei, não me importo com isso. Mas perguntei se você tem anotações da aula de poções do ano passado. É o segundo ano que vejo os mesmos assuntos e é o segundo ano que esqueço de anotar os detalhes de como se faz a poção do morto vivo.”--

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Uma das maiores perdas de sua vida adulta fora a relação com seus irmãos. Se durante sua adolescência, Hercule e Icarus eram, ao lado da mãe obviamente, os portos seguros de Dafne na maluca família Picques, aquela geração da família se afastou durante a vida adulta. Icarus tinha sua vida nos Estados Unidos -desde a adolescência, para falar a verdade, mas depois que ele casara, Dafne se proibiu de visita-lo com a frequência que gostaria porque vivia brigando com a esposa do irmão e sabia que isso não o fazia bem- e Hercule... Bem, Angelique tecnicamente sabia onde ele estava, eles só se afastaram com os anos por causa dos vai-e-vens da vida adulta. 

Em um dia que estava esgotada, sem aguentar ficar trancada em casa com as crianças sem fazer nada. Eram um daqueles dias em que ela se sentia sufocada, e todo e qualquer pensamento que lhe cruzava a mente era tóxico e incômodo. Quando o primeiro pensamento aceitável, não horrível, lhe surgiu, Angelique se agarrou a ele. Deveria mesmo tentar reaproximar-se de seus irmãos, obrigada pela ideia consciência. Começando por Hércule por viverem mais perto e porque sua mente estava debilitada demais para lidar com a esposa de Icarus. Sabia onde o irmão mais velho morava desde que o pai deles a contou que ele estava trabalhando em Beauxbatons e Dafne insistiu para que ele a mantivesse atualizada sobre a vida do irmão. Deixou as crianças com Frost e, antes que pudesse mudar de ideia, aparatou perto do endereço de Hercule e entrou em sua casa.

--”Que bonitinho de sua parte achar que ainda existe algum segredo nessa família, Lucifer.”-- retrucou sorrindo ao irmão ao chamá-lo pelo nome do meio, um costume muito antigo seu, e lhe deu um beijo na bochecha antes de sentar-se ao seu lado, sentindo-se completamente em casa. --”Acertou na parte de que te deduraram, porém errou a pessoa. O pai simplesmente não consegue guardar um segredo, se você souber como falar com ele.”-- se distraiu por um momento ao fazer carinho no cachorro deitado em cima de Herc. --”Ele só não passou as informações completas, aparentemente. Não sabia que tinha um cãozinho. Qual o nome dele? Como vai a vida, aliás, Lucifer? Nice try, mas não vai conseguir mais me ignorar porque hoje eu preciso de qualquer coisa para me distrair e... Sinto sua falta.”--

with @picquesatan

As sextas-feiras eram dias para ignorar por completo qualquer trabalho e esquecer um pouco o que ele andava fazendo esses dias. Ele foi para casa a pé, a caminhada que talvez poderia ter sido um calmante ou energizante, dependendo de que tipo de pessoa ele fosse se ele não fosse terrivelmente ele. Foi primeiro para a geladeira, tirar uma cerveja de duende de lá e se jogou no sofá, sendo acompanhado de imediato por Cyrano, que resolveu deitar em cima dele como se não fosse um cão muito perto de gigante. Icarus o adoraria, se Hercule sequer resolvesse contar para Icarus que o havia ganhado um pouco depois de começar a trabalhar na escola. A cerveja estava aberta, mas praticamente intocada quando ele ouviu sua porta abrir, pensou em um momento em preparar um contra ataque, mas se realmente alguém havia conseguido quebrar suas barreiras para o matar, eles o estariam fazendo um favor. Ele realmente não queria chegar a mais uma semana de provas. 

No fim, não se tratava de um assassino, mas sim Angelique, ele suspirou e aquilo quase soou como decepção, seria uma boa desculpa para se livrar de elaborar e corrigir provas, “Desculpa, vó eu não posso ir trabalhar os próximos meses porque eu estou morto e meu espírito se recusa a passar pelos portões da escola”. — Eu não lembrava que havia te dado meu endereço. Eu vou precisar falar com nossas avós sobre ficar dividindo minha vida particular por aí. 

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zcraraz‌:

Zara havia acabado de chegar na França. Ainda estava bastante sem rumo e não tinha avisado muitas pessoas da sua vinda. Apenas Arden e Gwaine sabiam, enquanto a família ainda achava que a mulher estava na Inglaterra. Andou pela Paris bruxa, lembrando de um tempo muito mais simples, quando a vida ainda não havia sido colocada de cabeça para baixo. Foi liberada do St. Mungo’s, porém ainda não se sentia bem, como se a qualquer momento pudesse surtar e matar todas aquelas pessoas na rua. Cansada dos próprios pensamentos, entrou na primeira loja que encontrou, tentando se distrair. Mal teve tempo de ver do que se tratava o local quando deu de cara com alguém do seu passado. Notou que a pessoa a olhava intensamente, então resolveu quebrar o silêncio. - Precisa de alguma coisa?

--”Pardon, mas eu acho que te conheço.”-- Angel franziu o cenho, segurando a mão de sua filha mais nova para garantir que ela não destruísse a loja. Estava passeando com as meninas por Paris, apenas para ajuda-las a gastar um pouco da eterne energia das crianças, quando seus olhos recaíram sobre a mulher e uma luz se acendeu no fundo de sua mente. --”Nós estudamos juntas, não? Sou Dafne... Quero dizer, Angel Picques.”--

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maxinevaloisbourbon‌:

            “Hum, não sei se você deveria falar desse jeito.” Ponderou por alguns instantes, dando de ombros em seguida. “Quer dizer, minha vida é bem melhor do que a sua mas nem por isso estou aqui sendo arrogante.” Bom, ele estava sim sendo arrogante porém de uma maneira mais leve do que anos atrás quando os dois estudavam juntos.

--”Wow, you’re even a bigger of a dickhead.”-- comentou em tom solene, revirando os olhos ao comentário dele. --”Acho que a coroa queimou os poucos neurônios que você tinha, mi querido Maxine. Eu não estava nem falando da minha vida, não por inteiro. Só comentei que vou levar minhas meninas para assistir um treino particular no time de quadribol da minha família e acho que seus filhos iam gostar de ir também. Só preciso saber quando a Viv pode levar as crianças para eu avisar no clube. Não tem nada a ver com você, propriamente, Vossa Majestade Infernal.”--

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evreuxdharcourt‌:

Seus encontros semanais com Dafne era uma das únicas coisas que impediam Geneviève de surtar. A amizade entre as duas apenas se fortaleceu com o passar do tempo, ainda mais depois das duas virarem mães e compartilharem arrependimentos. A mulher observava as duas garotinhas que gostava de chamar de sobrinhas com um sorriso. Havia levado os filhos junto; odiava ficar trancada no palácio em Madrid e sentia que os filhos também não gostavam muito. — Elas não poderiam ser mais como a mãe.  Eu sei que existe uma ciência chamada genética, mas é incrível como eles viram a nossa cópia exata. — disse, olhando para Lucille, que parecia tanto com a mãe que Anne-Blanche a chamava de Sylvie. Diante da oferta da amiga, Geneviève assentiu. — Quando é que eu recuso? — disse suspirando. Voltou a observar os filhos. Não era como se não os amasse, mas pegava-se pensando com mais frequência do que gostaria onde estaria se tivesse dito não ao pai há 10 anos. — Quem diria que 10 anos depois essa seria a nossa vida? — pensou alto.

--”Ugh, você não poderia estar mais certa. A Hya não tem nem sete anos ainda e já não posso deixar objetos afiados perto dela. Ela é parecida demais comigo para o próprio bem, e o bem dos outros.”-- balançou a cabeça como se desaprovasse, porém o sorriso em seus lábios dizia o contrário. Com suas filhas, Dafne finalmente entendia o quanto seus pais -ou melhor, sua mãe sofreu para cria-la. Dafne não foi uma criança fácil, e nem eram suas filhas. Mas não podia ama-las mesmo com as dificuldades. --”Só acredito nisso quando a Lucille começar a fazer discursos feministas e discutir com os quadros do Jean-Luc que nem nós fazíamos quando estávamos em Beauxbatons. Quero dizer, você vai manda-los para a escola? Com essa questão toda deles serem príncipes e tudo mais?”-- perguntou enquanto enchia as taças com magia, por puta preguiça de se mexer para buscar o vinho na casa já que já tinham acabado com uma garrafa inteira. --”Quem diria, não é mesmo? Acho que só seus pais e meu avô, honestamente. Só eles para tere essa visão de futuro para nós e... Bem, pelo menos deu tudo certo, eu acho. Temos crianças lindas.”-- comentou, tentando parecer otimista, como se bastasse para justificar o rumo que suas vidas tomaram. --”Como vai a vida de rainha? Já posso bater no Maxine? Não sabe o quanto me arrependo de não ter feito isso antes de vocês serem coroados, porque a vontade ainda não mudou.”--

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xnnesrmpersd‌:

Os olhos de Aneesa acompanhavam com bastante dificuldade o jeito acelerado das filhas da amiga, havia retornado a França tinha alguns dias já que decidira ficar um tanto longe da esposa e da família para sua própria sanidade mental. Com um pequeno sorriso nos lábios, a metamorfomaga voltou a atenção para a mulher a sua frente ouvindo com atenção o que ela estava lhe dizendo. - Queria saber como consegue isso? Eu mal tenho paciência e tempo para cuidar da minha esposa, quem dirá de duas crianças. É surpreendente. Ah não, obrigada Angel. Acho que seria mais um motivo para a família estúpida da minha amada dizer coisas negativas, ainda que não falem com nenhuma de nós duas.

--”Falta de escolha, mostly. E o Frost é um ótimo pai, então ele realmente me salvou nesse ponto.”-- assentiu devagar, com um sorriso nos lábios calmo e sincero demais para combinar com a garota que um dia foi o arcano O Diabo. Podia viver em arrependimentos sobre o que seu futuro se tornou, mas sabia que ajudara muito o fato de Frost ser um pai infinitamente melhor do que ela era mãe. --”E o meu marido se cuida sozinho. O que é isso? Você casou com uma criança, Anee? Cruzes, você não é mãe dela para precisar cuidar dela. Bem, você quem está perdendo.”-- comentou antes de encher mais uma vez a própria taça e tomou um gole. --”As coisas ainda estão ruins com a família dela?”--

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robinxhall‌:

Agradecia internmante todos os dias por ainda ter contato com Frost e Dafne, eles eram umas das poucas pessoas de sua antiga vida que ainda gostava de ter por perto. Bebia o vinho junto com a mulher, desde que Karoline nascera aquela bebida era sua salvação para não fugir de tudo. - Sei que a Karol vai querer acompanhá-las a todo momento. Nem precisa perguntar, apenas encha essa taça.

--”Karol é uma garotinha adorável. Nem parece que é sua filha.”-- Angel cutucou, com um sorriso no canto dos lábios que lembrava muito a jovem que ela foi um dia. Encheu a sua taça e a de Robin, colocando a garrafa vazia no chão. --”Se fosse qualquer outra criança, eu avisaria para ficar longe da Hya, porque ela esta desenvolvendo uma personalidade parecida demais com a minha na idade dela. Mas se você me aguentou e sobreviveu, sua filha aguenta a Hya.”-- 

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xicefrostyx‌:

Apesar de ter dois artigos para escrever Frost não se importou em ficar com as filhas naquela noite, os três sempre se divertiam muito juntos. Seja quando Mel lhe fazia um milhão de perguntas enquanto ele cozinhava o jantar ou com Hyacinth tentando chamar sua atenção e conseguir um ataque de cosquinhas vindas do pai. Tudo corria bem até a caçula comer um pequeno pedaço de abacaxi cristalizado, de alguma maneira o doce parecia ter lhe feito mal. As horas seguintes foram extremamente desesperadoras, além da febre e do vomito, Hyacinth tinha tido uma pequena convulsão que logo tinha sido controlada por um feitiço simples de cura. Ainda sim, Frost fez uma rápida poção de Wiggenweld. O  aspecto verde e viscoso não era convidativo para uma criança mesmo assim e garotinha tomou tudo sem pestanejar, lembrando ele de si mesmo quando tinha aquela idade. Frost colocou as garotas para dormir e com uma historia - ou três - elas adormeceram, levou algumas horas para ele ficar convencido de que tudo estava bem e deixa-la sozinhas.

Tinha tomado um longo banho e ainda sim, demorou quase duas horas até Dafne chegar. Uma grande parte de si queria gritar mas a outra, bom, a outra não tinha certeza que aquilo valeria a pena. Deitado na cama ele podia sentir o odor do álcool, fazendo-o levantar imediatamente. ‘‘Claro, foi incrivel. Quer saber da minha parte favorita? Quando a Hyacinth teve uma convulsão e precisei executar um feitiço, claro, depois fazer uma poção só pra ter certeza de que ela não morreria enquanto dormia. Um dia incrível, como foi o seu, querida?’’ As palavras eram acidas e carregavam um grande peso junto ao tom de voz irritado de Frost, se sentia cansado e a experiencia daquele dia tinha sido pior do que desgastante. Ver sua filha daquele jeito o fez pensar que não conseguiria a ajudar, assim como não conseguiu ajudar a sua falecida família. 

Conforme ele falava, o sorriso desapareceu dos lábios de Dafne e um enjoo, que não tinha nada a ver com o vinho que ingerira mais cedo, se instalou em seu estômago. Sua filha quase morrera enquanto ela estava fora, se divertindo. Tinha duas emoções conflitantes dentro de si no momento: de um lado a preocupação com a filha, que junto com a culpa por não estar lá quando a filha precisara; do outro, a frustração por não poder ter um diz sequer para si mesma que o universo inteiro parecia entrar em colapso, unida com a raiva que estava crescendo nela pelo tom de Frost. Ele estava a culpando? Era isso mesmo? Entenderia melhor o ponto dele se estivesse sóbria, mas por mais que o choque tivesse cortado um pouco o efeito do álcool em si, ainda não era o suficiente para que ela controlasse a raiva. Se virou para olha-lo, sentando com as pernas cruzadas na cama deles, e cerrou os punhos em seu colo. --”Você está me culpando por isso, Windfrost? É isso mesmo que estou ouvindo? Puta que pariu, eu não posso sair de casa que se acontece alguma coisa é culpa minha, aparentemente. Eu não posso ler mentes, Frost! Não mais, pelo menos. Eu não tinha como saber que minha filha ia quase morrer hoje, se eu soubesse eu teria ficado em casa e levado ela no hospital, ok?!”-- seu tom foi aumentando em quanto falava até estar, sem perceber, gritando com ele. Secou as lágrimas presas em seus olhos e respirou fundo antes de voltar a falar, em um tom bem mais baixo, quase sussurrado. --”Ela está melhor? Você conseguiu descobrir o que ela tem?”--

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