Acadêmico do curso de Teatro: Licenciatura pela Universidade Estadual do Rio Grande do Sul;
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23/11 - Greve
Sigo me solidarizando com a Greve Geral das Escolas Estaduais, e me junto novamente aos professores do município na Praça Rui Barbosa, no centro de Montenegro no primeiro ato municipal referente ao movimento.
Como já disse:
Me coloco ao lado dos docentes e repudio as atitudes do Estado do Rio Grande do Sul em relação ao novo pacote da educação proposto pelo atual governador Eduardo Leite.
Apoio de todo meu coração a profissão que formou a todos nós e formará a todas as gerações futuras. Sem professores não seriamos nada, nesse momento, eles necessitam de força e salário para seguir.
Estou do lado deles.
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16/11 - Greve
Em solidariedade com a Greve Geral das Escolas Estaduais, nos juntamos aos professores do município na Praça Rui Barbosa, no centro de Montenegro no primeiro ato municipal referente ao movimento.
Me coloco do lado dos docentes e repudio as atitudes do Estado do Rio Grande do Sul em relação ao novo pacote da educação proposto pelo atual governador Eduardo Leite.
Apoio de todo meu coração a profissão que formou a todos nós e formará a todas as gerações futuras. Sem professores não seriamos nada, nesse momento, eles necessitam de força e salário para seguir.
Estou do lado deles.
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09/11 - Aula 2
Ai, como é bom ter coringas!
Depois de mais de um ano PIBIDiando, o bom é percebermos quais os jogos teatrais que são nossos melhores amigos na hora das aulas. O detetive é um deles. Aliás, é o melhor deles!
Os alunos sempre adoram um suspense. Não importa a idade, a turma, a escola. Eles adoram, é um fato!
E, sendo um jogo facilmente adaptável, ele se torna mais deles do que meu.
Onde vocês estão agora? Quem vocês são?
Se eu disser que as respostas mais frequentes não são cemitérios e zumbis, estarei mentindo.
Em todas as turmas que PIBIDiei, vi representações de tais figuras. E como é bom quando eles se animam. E com os pequenos está sendo ainda mais encantador!
Como é lindo o olhar atento da criança, como é admirável a sua disponibilidade.
Me questiono do meu lugar.
Será que elas não tem mais para me ensinar do que eu para elas?
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02/11 - Aula 1
Foi uma aula mais rápida do que o normal. Estamos todos nos adaptando a essa nova fase do programa. Mas, como sempre, Stefanie e eu começamos a nossa primeira aula em uma grande conversa com os alunos para esclarecermos o que estamos fazendo ali.
"Quem são vocês?
O que é UERGS?
PIBID? "Qué isso?"
Quantos anos vocês tem?
Vocês já passaram na TV?
Vamos ter que fazer peça?"
Estas e tantas outras perguntas surgem rápido e, depois de (tentarmos) saná-las, devolvemos a bola do jogo:
"E vocês, quem são?
O que gostam de fazer?
Como é o seu nome?
E sua atividade preferida?
Já fizeram teatro? Dança?
Quais séries vocês assistem?"
E nesse bate-papo nos tornamos todos mais humanos, mais acessíveis e menos distantes. Agora que nos conhecemos e sabemos o que temos que fazer estamos juntos.
Podemos começar!
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25/10 Observação 1
Voltamos a Moojen, Stefanie e eu, agora no turno da tarde. Com um desejo imenso de nos experienciarmos em uma nova aventura. Nestes mais de doze meses de PIBID nunca trabalhamos com as séries iniciais, e é com elas que queremos encerrar este ciclo PIBÍDico.
Felizmente opções não faltam! A tarde na Moojen é cheia dos pequeninos e, por isso, não foi difícil acharmos uma turma para trabalhar. Escolhemos, depois das nossas observações nas salas, a do quarto ano para aplicarmos nosso projeto.
Conversamos um pouco com os alunos, com a professora, deixamos que as dúvidas viessem e parcialmente as respondemos.
É bom que dúvidas pairem também, dá pano pra manga para começarmos na semana seguinte.
Avante!
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18/10 - Hamlet ou Amleto na escola
Durante todo o processo do PIBID no ano de 2019, optamos por trabalhar uma leitura dramática adaptada da obra "Hamlet ou Amleto", com o intuito de apresentarmos aos alunos das escolas um resultado artístico do nosso trabalho. Nós, PIBIDianos/atores/leitores em um lugar de sermos vistos por nossos alunos. Depois de muitos ensaios, fechados e abertos, hoje fomos pro palco. Ou melhor, fomos pra sala de aula. Aquele mesmo espaço com o qual agora, mais de um ano depois de começarmos a PIBIDiar, se tornou a nossa cena. E quanta força nos passa o olhar daqueles que por nós costumam ser vistos.
E com força seguimos, com força fazemos.
É esta força que nos mantém.
E entre Hamlets e Amletos nos fazemos presentes.
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11/10 - Aula 07
Despedida.
A tarefa de hoje é simples. Dividimos os alunos em 4 grupos, hoje eles devem produzir uma pequena cena, como se fosse um trailer, com o mote:
"Se as nossas aulas todas fossem um filme, qual seria o trailer?"
Foi tanta cena linda, tanta coisa bonita dita, tanta risada que nós demos que eu não consigo nem descrever. Agora eu e a Stefanie já somos conhecidos na Álvaro como os "PIBIDianos que fizeram os alunos imitarem os profs". E todos os professores querem ver as imitações. A sensação é boa, sabe?
De todas, a frase de despedida que mais me marcou foi a seguinte: QUANDO ELES CHEGARAM, TUDO MUDOU.
Essa frase introduziu a cena de um grupo e agora também encerra nosso ciclo com esta turma. E eu concordo. Mudou pra nós, mudou em nós, mudou em mim e me emociona.
Sou eternamente grato a supervisora Ágata de ARTES (sublinho, coloco em negrito e se pudesse até aumentava a fonte) pelo trabalho incrível que ela faz nesta escola e com os alunos. Ela inspira, comunica, acolhe e transforma. O trabalho é notado e deve ser valorizado.
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04/10 - Aula 6
Jogo do Tradutor. Duplas; um é estrangeiro, fala em gramelô. O outro traduz.
As histórias divergem, as vontades também. Mas jogo é jogo e eles levam a sério.
A risada, quando vem, é espontânea e contagiante! (temos tanto a aprender com os mais jovens..)
Os alunos participam todos. Eles parecem já interagir melhor conosco e entre si.
Mas é assim mesmo, quando pega o embalo nós já estamos indo embora. Temos só mais uma aula. Me sinto quase como a Nanny McPhee que se despede quando cumpre sua missão.
Um pouco de nostalgia já toma conta de mim. Mas as despedidas eu conto depois.
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01/10 - Aula 5
"Já ouviram falar em berlinda?" - Pergunto. A resposta é a esperada: NÃO. Tudo bem, eu explico.
A berlinda consiste em observar pessoas a nossa volta, próximas de nós ou não, e tentar reproduzir o seu comportamento em uma espécie de Talk Show, com perguntas e respostas.
Stefanie e eu pedimos aos alunos que bolassem perguntas genéricas e que pensassem em alguém que gostariam de imitar. Eu e ela seríamos os apresentadores.
Adianto já que essa foi provavelmente a minha aula favorita da vida.
Tivemos de tudo: Sherazade (procura-se um sultão), professores, Naruto, colegas, avós, pais, irmãos, bebês, presidentes e até a Dona Foca. Todos respondendo perguntas extremamente loucas e complexas.
Até que todos resolvem começar a imitar os professores.
Gente, que maravilha! Eles foram de uma sagacidade mas ao mesmo tempo de um respeito absurdos. Subiram nas mesas, correram pela sala, falaram de problemas, criaram soluções.. E nós ficamos ali, engolidos por aquela imersão criativa e prazerosa pela qual percebíamos estar passando.
Deixemos-a agir quando ela vier de novo.
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27/09 - Aula 4
Dia difícil, eles estavam agitados e nós não conseguíamos conduzí-los. Muito tempo foi gasto em conversas e pedidos de silêncio.
Depois que eu repenso, sempre penso que deveria ter pedido o contrário. Talvez a necessidade deles no momento fosse realmente outra: GRITAR.
Eu também seguidamente quero gritar.
Por que motivo não posso? Por que motivo eles não podem?
Dá próxima vez eu já sei, eu deixo.
GRITEM, e GRITEM ALTO. Me sentirei contemplado.
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13/09 - Aula 3
Dia lindo de sol em Montenegro, como já é de praxe vamos para o pátio.
Iniciamos a nossa "olimpíada" de aquecimento. Jogamos caçador, pega-pega, morto-vivo.. tudo com variações criadas por mim e pela Stefanie naquele momento.
"Agora vocês são animais!", "Agora vocês são a terceira idade!", todos nos divertimos.
Após esse aquecimento recheado de improvisação (que durou um bom tempo) conversamos todos. O assunto é "tipos", "estereótipos". Criamos uma lista com diversas palavras que nos remetiam a estes temas, pensando no ambiente escolar. E, novamente em grupos, pedimos para que os alunos se dividam entre os personagens citados e criem uma cena. Tinha bebê, vovô, vovó, patricinha, mauricinho, gótico e tantos outros vivendo em uma harmonia "imposta", por ser parte do exercício, porém verdadeira.
Lindo de se ver.
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06/09 - Aula 2
Aquecimento como de costume. Um pouco nosso mas muito com interferência dos alunos. Alongamos, corremos, rimos, gritamos. Chegamos no que gosto de chamar de um estado de aula.
Dividimos os alunos em grupos: eles contam histórias de infância e as dividem entre si. Cada um conta a história de um outro colega na frente dos outros grupos, que tem o objetivo de adivinhar de quem é a história.
Depois, escolhemos todos uma história por grupo que virá a ser encenada.
Surgem quatro cenas extremamente ricas em detalhes e super divertidas.
Teve aluno virando carro, girafa, buzina, professor, pizzaiolo, entre outras.
A imaginação voa e nós voamos junto com ela.
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30/08 - Aula 1
Nova turma. Sétimo ano dessa vez. Que bom, adoro as turmas mais velhas.
Após uma conversa de introdução com eles, resolvemos, eu e Stefanie, logo partir pra ação.
Vamos pra rua. Temos um arsenal de "jogos que sempre funcionam" na manga. Zip Zap é um deles, mas dessa vez temos 30 alunos. Alongamo-nos todos e logo iniciamos o que eu chamo de explicação demonstrativa: explicamos o jogo, mas sem muita conversa já vamos tentando. Os alunos se divertem, é uma turma que facilmente poderia ser chamada de agitada, mas, talvez por capricho pessoal, eu não gosto dessa palavra. Agitada me parece um pouco pejorativo no ambiente escolar. Prefiro "animados". Sim, eles são animados. E QUE BOM. Como é bom sentir a energia vinda desses jovens seres humanos para o que estamos propondo.
Parte dois da aula: Queimada. Mas do nosso jeito. Quando "morremos" queremos uma morte artística, divertida, quase uma cena. Tentamos. O ambiente é muito rapidamente contagiado pelas risadas dos alunos.
Quase não dá tempo de fazermos mais nada.
Puxamos uma conversa final. Dia um concluído com sucesso.
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16/08 - Primeira Observação
Rodízio de escolas.
Agora estou perto de casa. Já começo feliz.
Chegando lá, nossa nova supervisora se apresenta e começamos a conversar. Não temos muito tempo antes de iniciar o projeto mas, conversando com ela, tudo parece um sonho possível.
Observamos o recreio, também observamos algumas turmas em aula. Em termos de estrutura é tudo bem diferente da escola em que aplicávamos o nosso projeto anteriormente, mas o comportamento dos alunos por enquanto me parece bem semelhante. Que bom! Não espero chegar na escola e me deparar com pequenos robôs com muita obediência e nenhuma personalidade.
Gosto de vê-los correndo, gritando, brincando, em um espaço que há de ter como meta engrandecê-los e deixá-los seguros.
Quero ver criança feliz!
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SEMINÁRIO DO PIBID
IN5ANO: INTRODUZINDO A PRÁTICA TEATRAL AO QUINTO ANO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
FRONCKOWIAK, Eduardo Focesi TREVIZAN, Matheus Antunes LOYOLA, Stefanie Thaís RAMOS, Alessandra do Amaral SITTA, Marli Susana Carrard
A partir das observações na escola Moojen, buscamos modificar a rotina dos alunos da turma do 5º ano, por meio do teatro. Acreditamos que a arte deve ser inserida na vida dos jovens estudantes o quanto antes, pois, além de ajudar a desenvolver habilidades motoras e intelectuais, faz a mente se expandir para novos horizontes e adquirir novos conhecimentos,. O propósito deste trabalho é buscar, por meio de jogos teatrais, exercícios cênicos, e diálogos coletivos, trazer para a sala de aula o contexto artístico cultural desses alunos. Músicas, desenhos, filmes, histórias ouvidas e contadas possibilitam a percepção das individualidades socioculturais e históricas desses jovens estudantes, significam e ressignificam as experiências vividas por meio da ficção, do faz-de-conta permitido pelo teatro. Utilizando as metodologias de Olga Reverbel, Peter Slade e Jean-Pierre Ryngaert, já estudadas em alguns componentes curriculares do curso de Licenciatura em Teatro, construímos um projeto de oito encontros na forma de aulas práticas, não restritos ao espaço da sala de aula, que iniciaram com pequenos exercícios de aquecimento apropriados para a idade da turma e evoluíram para jogos dramáticos e improvisações de pequenas cenas.Usufruímos de momentos de conversa e avaliação coletiva sobre o trabalho realizado com a turma para melhor participação dos estudantes. Os resultados obtidos até o momento apontam que as práticas teatrais dentro da sala de aula e nos espaços alternativos atuam positivamente no desenvolvimento pessoal e de interação social dos estudantes. O teatro, além de proporcionar um diferencial do programático conteúdo que eles recebem diariamente, desempenha o papel de fazer com que o estudante se sinta protagonista dentro do processo de aprendizado. Percebemos que, por meio do PIBID, pudemos experimentar alguns saberes docentes teatrais e que estes são construídos em diversos tempos e lugares para além da graduação ou licenciatura como formação inicial. É preciso muita pesquisa, muita entrega e uma relação constante com o mundo atual.
Palavras-Chave: Teatro; Escola; Educação; Jogos.
Referências:
NEVES, Libéria Rodrigues. O uso dos jogos teatrais na educação: Possibilidades diante do fracasso escolar/ Libéria Rodrigues, Ana Lydia Bezerra Santiago.- Campinas, SP: Papirus, 2009. – (Coleção Ágere).
REVERBEL, Olga. A chave perdida. 2. ed. Porto Alegre: L&PM, 1996.
RYNGAERT, Jean-Pierre. Jogar, representar: Práticas dramáticas e formação. 1.ed. Editora Cosac Naify. Rio de Janeiro, 2009.
SLADE, Peter. O Jogo Dramático Infantil. 7.ed. São Paulo: Editora Summus, 1978.
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04/07 - AULA 08
Na teoria nossa última aula. Revisitamos jogos de improvisação pedidos por eles, o "Zip Zap", o "Detetive".. Enfim, queríamos agradá-los. Além de ser o nosso último dia com esta turma, também era nosso último dia nesta escola que nos acolheu por quase um ano.
Foi na Moojen que me experienciei pela primeira vez de forma prática na tarefa de professor-artista, e aprendi tanto naquele lugar que pensar em um adeus me deixa mexido.
Mas é o que é.
E que bom que foi.
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20/06 - AULA 07
Meu aniversário.
Nunca havia pensado na docência como minha forma de comemoração desta data, mas o fato é que começar meu dia ao lado destes pré-adolescentes que me ensinam tanto foi o meu maior presente.
Não contei a eles que naquele dia estava ficando mais velho. Dos pequenos medos que tenho me iniciando na arte de ser professor, um deles sempre é o de dispersar. Não que eu não goste da dispersão, eu adoro. Vejo muita potência e criatividade na "bagunça". A desordem sempre me encantou mais.
E nessa nossa desordem-conjunta encontro alegria, me vejo feliz. O que mais posso querer?
Eles me presenteiam mesmo sem saber.
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