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astroid: what’ your biggest fear? i there a reason why you’re scared of it?
“Medo é altamente contraproducente” respondeu, breve, com um sorriso no rosto. Fred sempre dizia isso quando acompanhava seus aprendizes em missões fora da Casa Brooklyn, tentando ensiná-los a compartimentalizar emoções em momentos de necessidade. Ainda assim, possuía seus medos em segredo, sendo Setne o maior causador deles. Temia o antigo mentor mais do que o próprio Apófis, por nunca ter conseguido esquecer o que sentira por ele, e temia um dia precisar novamente tirar a vida de alguém que amava em nome do bem da humanidade. “É, não tenho isso, já passei dessa fase há alguns milênios.”
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aquarius: do you believe in aliens? (bree)
"Eu não acredito que estamos sozinhos no universo, se a pergunta for só isso" começou, já acostumado àquele tipo de questionamento por ser originário de uma civilização bastante conectada aos extraterrestres nas cabeças dos conspiracionistas. "Mas as pirâmides foram construídas por humanos, isso posso garantir, nem foi necessária tanta ajuda mágica, a física foi mais que suficiente." Havia nascido séculos depois, porém se lembrava muito bem dos relatos de Setne e outros magos que presenciaram tais construções.
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Fred ficou alguns segundos com as mãos nos ombros de Faith, observando o que aconteceria com sua jaqueta. Nada. Parecia seguro, portanto ousou levar o dorso da mão à testa dela. Estava quente, provavelmente devido ao estresse, e, o mais importante, não o machucava. Assim, teve confiança suficiente para abraçar a aprendiz com segurança. Havia ajudado muitos iniciantes desesperados ao longo de seus três mil e tantos anos de idade, porém poucos o marcavam tanto quanto Faith, partia seu coração vê-la daquele jeito.
“Ísis não vai se importar, eu garanto” confortou-a. Bem, deuses costumavam levar qualquer tipo de acidente como a maior das ofensas, não eram conhecidos por serem misericordiosos e compreensivos, no entanto, Fred acreditava ter um grande poder de barganha quando se tratava da deusa egípcia da magia, quem usara seu corpo de hospedeiro por quase um ano. Aquele era um problema solucionado, restava o poder em si...
Havia séculos que não ouvia falar em magos transformando estátuas em pó por acidente. “Preciso pensar.” Ele soltou Faith de seus braços e começou a andar pela sala, traçando diagonais aleatórias no chão enquanto mexia em um de seus amuletos. O que havia de diferente nela? Era uma iniciada tardia, além disso, conversava com Anúbis desde criança, o que era bastante estranho, considerando que o deus não tomava hospedeiros. Talvez fosse aquela conexão, o poder do filho de Set se manifestando por meio dela.
Fred respirou fundo, desejando que houvesse uma carrocinha do Duat para se livrar de Anúbis. Não importava o quanto Faith o defendesse, sempre acharia cruel a forma como ele decidira alugar um quarto na cabeça de uma criança, e agora isso... “Vamos ter que acelerar seu treinamento” falou, por fim. Precisava torná-la forte o suficiente para resistir caso o deus decidisse tentar tomar controle de seu corpo. “E você precisa ter uma conversa com seu cachorro, parece ser obra dele. Alguns antigos seguidores de Anúbis faziam esse tipo de magia, mas intencionalmente, claro.”
ㅤㅤㅤ━━ㅤ❝ㅤfaith tentou com todas as suas forças se acalmar ao menos um pouco, fazendo exatamente o que fred havia dito, mas era como se quanto mais fundo ela respirasse, mais nervosa ficasse. não sabia explicar, mas era como se todo o cômodo estivesse rodando, e ela não conseguia entender nem um de seus pensamentos, sua voz interior se fundindo cada vez mais à de anúbis.
ㅤㅤㅤ ㅤㅤㅤ ㅤdeu um pulo de susto ao sentir a jaqueta do outro sobre seus ombros, sendo pega de surpresa, mas pelo menos o contato do couro com sua pele ajudou a acalmar um pouco seus pensamentos, que estavam cada vez mais fora de controle.ㅤ❛ㅤobrigada…ㅤ❜ㅤagradeceu em um sussurro, automaticamente abraçando a peça contra seu corpo e se esquecendo do que havia acontecido mais cedo ao menos por alguns segundos.
ㅤㅤㅤ ㅤㅤㅤ ㅤa pergunta de fred fez com que ela voltasse para o presente, agitando seus pensamentos mais uma vez, mas pelo menos dessa vez pendergast estava um pouco mais calma.ㅤ❛ㅤeu não sei… em um momento eu estava ouvindo um podcast de fofoca enquanto organizava os artefatos da casa do brooklyn, e no outro…ㅤ❜ㅤum soluço escapou de seus lábios e faith começou a chorar baixinho.ㅤ❛ㅤeu não queria destruir a estátua de ísis! juro por tudo que é sagrado! por todos os deuses! ela só virou pó, do nada!ㅤ❜ㅤ
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thornbrekker:
Tinha visto Fred naquela manhã entre o tour na casa do brooklyn. Fazia tempo desde que Thorn o tinha visto pela última vez, e talvez ele fosse a pessoa certa para contar sobre tudo o que estivera rolando nessa última vida de Brekker. Agora, olhando para ele através da soleira, um sorrisinho travesso desenhou seus lábios com a formalidade que o outro se dirigia a si. “Actually, my dear… estou a procura de um cara chamado Phrahiunamif, sabe onde posso encontrá-lo?” Perguntou com um tom sério, o sotaque arrastando-se propositalmente para que Fred o reconhecesse.
O mago levantou uma sobrancelha, incomodado com a pronúncia errada de seu nome de batismo (se apresentava como Fred há séculos por um motivo), mas acabou sorrindo ao notar quem estava à sua porta. “Thorn Brekker, já te ensinei mil vezes, é Phrahiunamif” corrigiu-o, enquanto se levantava para dar um abraço no velho amigo. Quando se vive tanto tempo, é raro encontrar amizades duradouras que não acabem falecendo no tempo mortal, por isso considerava o herói grego uma das pessoas mais queridas apesar de nem sempre concordar com seus métodos. “Como está? Pensei que fosse te ver com mais frequência quando voltei a lecionar em Nova Roma, mas parece que estava errado. Encontrou outro lugar para roubar livros?”
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Caieiras, SP, Brasil, 1968
tw: ditadura militar, sequestro, violência
“Ha-di!” Fred bradou, fazendo com que hieróglifos brilhantes explodissem a parede da casa de campo.
Os militares encararam, atônitos, uma figura inesperada. O intruso tinha apenas um cajado e uma varinha curva nas mãos, além de diversos amuletos pendurados em seu pescoço, não se parecia em nada com os guerrilheiros que costumavam confrontar. De qualquer forma, apontaram seus rifles e atiraram. Tolos. O amuleto de proteção projetava uma barreira ao redor de seu corpo, fazendo com que todas as balas ricocheteassem contra as paredes.
“Ele… continua em pé” um dos homens, com um bigode loiro e pele rosada, atestou o óbvio.
“Quais as ordens, delegado?” outro perguntou, tão confuso quanto os demais.
O delegado, para quem os quatro homens olhavam, parecia ter visto um fantasma. Fred suspirou, já esperando aquele tipo de reação, e buscou um amuleto no bolso, semelhante ao que havia o protegido.
“Querida, segure isto, por favor” ele disse, jogando-o para a mulher amarrada em uma cadeira. Tinha cabelos cacheados e a pele marrom clara sardenta, uma expressão que misturava gratidão e raiva em seus olhos inchados.
“Ele vai fazer alguma coisa! Atirem!”
Novamente, as balas ricochetearam contra o escudo mágico, mas Fred não esperou pararem. Desta vez, ele apontou o cajado para o delegado, fazendo com que fosse envolvido por fitas coloridas, enrolado como uma múmia. Em seguida, apontou para o homem loiro.
Renunciara a violência desde seus tempos sombrios na companhia de Setne, entretanto, aqueles policiais haviam cruzado todos os limites: ameaçavam sua família. Precisava, ao menos, deixar uma mensagem. Com os nós dos dedos brancos ao redor do cajado, Fred traçou hieróglifos no ar, escrevendo a palavra fogo. Duas esferas de chamas azuis foram lançadas na direção de seu alvo, fazendo-o gritar até perder a consciência e… bem, a vida, provavelmente. Lhe doía precisar recorrer àquilo, mas não era nenhum sentimento novo.
Os dois homens que restavam em pé deixaram as armas caírem e correram em direção à porta. Não precisava ir atrás deles, já havia conseguido o que queria, mas ativou um terceiro amuleto para assegurar de que não retornariam. Um leão se materializou na sala e, instigado pela movimentação brusca, correu na direção dos fugitivos.
Uma missão fácil, diria. Com seus vários milênios de experiência, Fred não estava nem cansado pelo uso da magia. Na verdade, decidiu utilizar mais um pouco apenas para se exibir, cortou as cordas e a mordaça que prendiam a mulher com um feitiço.
“Tudo bem?” ele perguntou, após alguns segundos de silêncio. Estranho, esperava ouvir algum tipo de monólogo agora que estavam sozinhos.
A mulher concordou com a cabeça.
Já que é assim… pensou, decidindo também ficar quieto. Ele desenhou com hieróglifos a palavra barco e um, no estilo egípcio, apareceu diante deles. Viagens de barco pelo Duat costumavam ser rápidas e discretas aos olhos mortais.
…………………………………………………………
“Obrigada, pai” ela finalmente disse, quando desceram em frente à casa dela, já na cidade de São Paulo.
Aquelas palavras o pegaram desprevenido. Um agradecimento deveria ser esperado, no entanto, Olga não o chamava daquela forma desde que era criança. Agora, já era uma mulher de meia-idade, com uma carreira e uma família que, ignorante sobre magia, nem sequer sabia de sua existência. Há décadas guardava rancor, com razão, por Fred ter sido tão ausente enquanto crescia, sempre viajando e fugindo da Casa da Vida. Amava a filha, é claro, mas estava acostumado ao sentimento não correspondido. Não respondeu.
“Como você soube?”
“Usei uma bacia de vidência, é claro.”
Olga torceu os lábios.
“Você sabe que detesto magia.”
“Mais do que ser torturada e acabar largada no oceano?”
No momento em que as palavras saíram de sua boca, Fred se arrependeu. Deveria imaginar que era um assunto sensível para a filha. Embora não falasse com ela, sua ex-esposa sempre contava sobre os desenvolvimentos na vida de Olga. Sabia que havia se tornado professora de história, que havia se casado e que ocasionalmente se relacionava com opositores do governo. Uma colega da escola já havia desaparecido, por isso suspeitaram dos militares quando Olga não chegou ao trabalho naquela manhã.
“Desculpa” ele murmurou, sob um olhar fuzilante. “Eles te machucaram?”
“Não.”
Fred olhou instintivamente para os punhos de Olga, marcados pelo atrito das cordas que a amarravam. Além disso, não notava nenhum outro sinal de que os militares tivessem agido antes de sua chegada.
“Eu sei que você não gosta de magia, mas precisa usar o amuleto para evitar esse tipo de situação. E…” Ele fez uma pausa, retirando mais três colares da bolsa carteiro. “Tenho para sua família também.”
“Obrigada.”
Os dois ficaram em silêncio pelo que pareceu dez minutos, porém poderia ser apenas uma impressão errônea dado o desconforto.
“Eu te convidaria para entrar e tomar um café” Olga começou a dizer. “Mas não saberia explicar por que estou com um homem que parece ter vinte anos.”
A cabeça de Fred abaixou-se por um momento, enquanto ele fitava os próprios pés, a respiração estava trêmula. Lembrava-se de Sofia ter dito algumas coisas sobre os dois netos e sobre como pensavam que o avô estava morto, entretanto, era muito mais dolorido ouvir aquilo da boca de Olga. Sua família estava crescendo e não poderia conhecê-los.
“Entendo. Bom, eu tenho umas coisas para resolver…” Era mentira, mas sentia que estava incomodando a filha com sua presença. Já estava subindo no barco novamente quando sentiu seu braço ser segurado.
“Espera.”
Fred a encarou, surpreso. Olga, no entanto, fez um sinal com o dedo indicador e correu para dentro de casa. Deveria segui-la? Provavelmente não, considerando o comentário anterior sobre o café. Sendo assim, ficou parado, com o olhar confuso, até ela retornar com um jornal velho — podia notar pela forma como estava marcado por páginas dobradas e uma mancha de refrigerante já seca.
“O que você fez hoje… Você pode ajudar a resistência, acabar com o horror que tem acontecido aqui” Olga falou, mais empolgada do que Fred jamais vira. Falava baixo, apesar da rua vazia.
Ele balançou a cabeça.
“Você sabe que não podemos interferir em assuntos dos mortais.” Já havia se encrencado mais de uma vez por isso, tendo culpa ou não. “E não posso chamar a atenção da Casa da Vida.”
Olga fitou-o, séria, tanto quanto ficara quando Fred mencionou a possibilidade de ter sido torturada pelos militares.
“E você sabe o que estão fazendo. Pai.” Aquela palavra de novo. “Eu perdi amigos, colegas, meus filhos quase ficaram órfãos.”
“Seu marido…” começou, sem jeito. Sofia não comentara sobre a morte dele. “Sinto muito.”
“Mês passado. Quem você acha que foi?” Era uma pergunta retórica.
Lágrimas começaram a escorrer pelo rosto de Olga e, mesmo que não tivessem intimidade, Fred se sentiu compelido a pisar para fora do barco e enxugá-las. Partia seu coração ver a filha daquele jeito, sempre pensara nela como uma mulher tão forte, não chorava na frente dele desde o berço. Fred suspirou e tomou uma decisão da qual provavelmente se arrependeria depois.
“Não posso chegar explodindo o planalto, mas vou fazer o possível dentro das minhas limitações” prometeu. “O que tem no jornal?”
Ela dobrou o caderno ao meio e apontou para uma foto em preto e branco antes de entregá-lo ao pai.
“Esse homem. Você pode procurar ele e ver do que ele precisa, sei que está em São Paulo também.”
Fred aproximou o jornal do rosto para ler as legenda miúda. Carlos Marighella, dizia, inimigo número um do Brasil.
“Tudo bem. Vamos ver o que posso fazer.”
Olga sorriu, um sorriso que estava enterrado em memórias distantes, e Fred soube que qualquer sacrifício valeria para ter outra oportunidade de enxergar de novo aquele brilho no olhar da filha. Quem sabe até mesmo conquistasse sua confiança para ser apresentado aos netos como um primo distante.
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Assim que viu o olhar de desespero no rosto de Faith, Fred se levantou com um pulo, derrubando um pouco do sahlab na mesa do escritório. Mais do que ninguém, sabia o quanto podia ser assustador possuir uma ligação forte com um deus, e o como tamanho poder poderia consumir um mago inexperiente. Ele se aproximou e colocou as mãos ao redor da aprendiz, como se tentasse sentir algo ao redor de seu corpo. Na verdade, queria acalmá-la, mas sem cometer o erro de tocar alguém que poderia explodi-lo ou sabe-se lá o quê. “Tudo bem, Faith, você vai ficar bem. Respira fundo” orientou, fazendo exatamente o que dizia para guiá-la. Inspirou e expirou lentamente, três, quatro, cinco vezes.
“O controle das suas emoções, da sua mente, é fundamental nesses momentos.” E outra ideia lhe ocorreu, uma forma de forçar a seguidora de Anúbis a ter sua magia reprimida temporariamente. Fred retirou a jaqueta de couro que usava e colocou-a sobre os ombros de Faith, ainda sem tocá-la diretamente. Mesmo em três mil anos de experiência, eram poucos os magos que havia visto tolerarem tanto material de origem animal sem terem seus poderes reprimidos. “Agora, me conta o que aconteceu.”
ㅤㅤㅤ━━ㅤ❝ㅤfaith estava enlouquecendo, era a única explicação que ela encontrou para o que havia acontecido momentos antes. sentia suas mãos tremendo violentamente, mas estava com tanto medo de tocar em algo novamente e fazer o objeto virar pó novamente que preferiu mante-las esticadas, longe de seu corpo e tomando muito cuidado para não encostar em mais nada enquanto corria da casa do brooklyn até a universidade de nova roma.ㅤ❛ㅤfred! socorro! eu preciso de ajuda!ㅤ❜ㅤgritou assim que viu o mentor, balançando as mãos no ar freneticamente.ㅤ❛ㅤnão sei o que tá acontecendo comigo e anúbis não quer me responder, por favor eu juro que não foi de propósito!!! eu to morrendo? to virando um monstro? como faz pra parar!!!!ㅤ❜ㅤ
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ryumnk:
♆ ━━ ❝ Depois de um tempo no acampamento greco-romano já estava entediado o suficiente para voltar para a casa do Brooklyn, onde se sentia mais a vontade, mais em casa e sem ter com quem interagir, porque Minki apesar de aparentemente ser um garoto extremamente gentil e sociável, na realidade não gostava da maioria das pessoas ali, não se deteve a procurar por Fred, que era seu tutor e professor de magia. Antes de entrar, bateu na porta, e se aproximou com um fraco sorriso para o outro, a quem admirava o suficiente para gostar de fato dele. ———— Só estou voltando para casa depois de um longo dia conhecendo nossos novos amigos. —— disse de forma gentil, se apoiando contra a mesa de forma que estivesse sentado de frente para Fred. ———— Como foi o seu dia? Estou entediado e cansado. Conhecer gente nova é exaustivo, sabia? ❞
Quando viu que se tratava do aprendiz, Fred deu um pequeno sorriso e relaxou em sua cadeira. Minki não era uma presença confortante, muito pelo contrário, parecia ter o mesmo magnetismo para desastres que o jovem Fred, porém já estava acostumado o suficiente para reconhecer quando deveria ficar mais alerta que o normal. “Ah, sim. Finalmente os greco-romanos abriram as portas para nós depois de tantos séculos” respondeu. Não entendia o motivo de se manterem afastados daquela forma, enquanto todos os outros panteões reconheciam uns aos outros. Ainda assim, respeitava as vontades de Quíron e Lupa. “Acho que depende de quem você está conhecendo, e como.” Fred havia abandonado formalidades há milênios. Apresentações, adequações às classes sociais, etiqueta... tudo aquilo era demasiado entediante. Ao menos nos dias atuais não o chamavam de libertino por isso. “Sahlab?” Ele ofereceu, estendendo a caneca com a bebida de baunilha e especiarias para Minki.
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greekflowerx:
⸻ ꕥㅤ ⸻
Ok, definitivamente não sabia andar por ali sozinho e se sentia ainda mais inútil. Mas o quê poderia fazer? Bom, tinha algo que poderia fazer ou melhor, alguém para quem recorrer. Ao menos acertar aquele escritório Diane conseguia fazer.
Bom, esperava que fosse o certo.
Bateu com suavidade, o cheiro de dama-da-noite ficando mais forte pelo nervosismo ao que os dedos brincavam freneticamente entre si. Só ousou abrir a porta quando ouviu a voz conhecida. ❛ Tio? ❜ certo que não era seu tio de verdade, mas o considerava assim então não via problemas, certo? Colocou só a cabeça para dentro da sala, os olhinhos implorando por uma faísca de atenção, um beicinho surgindo. ❛ Como adivinhou…?❜
Ao ver que o rapaz adentrando sua sala era um dos filhos de sua grande amiga Perséfone, Fred se levantou e o cumprimentou bagunçando seu cabelo. Não via Diane há anos, ouvindo apenas os relatos de sua mãe sobre as aventuras (ou desventuras?) do jovem como semideus. “Quem é vivo sempre aparece” brincou, ainda que estivesse incerto sobre aquela frase ser ou não usada atualmente. Bem, não importava. “Diane, garoto, como está?” Pelo que sabia, o filho de Perséfone não era particularmente talentoso enquanto campista e havia prometido à amiga que cuidaria dos semideuses do mundo inferior greco-romano. Talvez poderia recrutá-lo para a Casa da Vida... Diane, quem sabe, se afeiçoaria pelo caminho de Geb ou magia elementar. Força física e destreza não eram essenciais para a maioria dos magos. “Isso tem acontecido bastante. Desde que abriram os portais, temos essas visitas guiadas o tempo todo, e é uma casa bem grande. O que está achando?”
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onde: casa brooklyn OU universidade de nova roma
quem: fred & [ ABERTO ]
Aquele era um dia tranquilo. Não havia muito dever de casa para corrigir — até mesmo porque nunca pedia redações ou monografias — e já lecionara as aulas que precisava. Agora, sentava com os pés em cima da mesa de seu escritório e lia um jornal da semana anterior enquanto bebia em uma caneca com os dizeres: “world’s okayest teacher”. Pretendia passar o resto da tarde assim, até que foi interrompido por uma batida em sua porta, já aberta. Fred abaixou os pés e o jornal, curioso. Na maioria das vezes, falar com um aluno acabava sendo mais interessante do que tentar se manter atualizado com as notícias repetitivas. “A que devo essa visita?” ele perguntou, com as sobrancelhas arqueadas, o tom formal bastante destoante do visual de jovem rebelde. “Se perdeu do tour?”
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“…most things are hungry.”
The Pilot - series 10 - 2017
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s t a t s
Nome: Phrahiunamif (nome de batismo) ou Fred Radames Nazari Idade: Cerca de 3000 anos Linhagem faraônica: Dinastia XIX, de Rameses II Arma: Kit de mago MBTI: INTP Alinhamento: neutro verdadeiro Eneagrama: 6w5 Pontos fortes: Sabedoria, história, magia, improvisação e inteligência. Pontos fracos: Força, atletismo, acrobacia e intimidação. FC: Luka Sabbat
s t o r y
Phrahiunamif nasceu na região da Baharia, no Egito, em meados de 1000 a.C. Seus pais eram membros da Casa da Vida e não demoraram a iniciá-lo no mesmo caminho. Mesmo comparado aos outros magos descendentes de faraós, se mostrava excepcionalmente talentoso e de rápido aprendizado; além de se destacar por não querer se afiliar a nenhum templo. Assim, captou a atenção do lendário Setne. Naquela época, o mago já era conhecido por sua natureza vil, os pais de Phrahiunamif o alertaram para ficar longe dele, porém resistir a uma mente genial se mostrava cada vez mais difícil. Depois que o casal faleceu, aceitou Setne como mentor.
Conhecia bem o caminho dos deuses e como era tentador tornar-se hospedeiro de um, mas nada se comparava àquilo. A possibilidade de se tornar um mago tão poderoso que poderia ameaçar até mesmo Hórus consumiu Phrahiunamif, que passou a seguir Setne cegamente. Exceto pela moral, os dois pensavam de forma muito similar, desejavam explorar o Duat, criar feitiços, desafiar deuses, conhecer outros panteões e, claro, conquistar a imortalidade. Foi nessa jornada que Phrahiunamif passou a questioná-lo. Estavam deixando um rastro de sangue por onde passavam e fazendo sacrifícios com os quais não concordava. Quando Setne roubou o Livro de Tot, repleto de segredos perigosos, o deus decidiu ter uma conversa com seu aprendiz, Phrahiunamif. Assim, o mago percebeu que era o único capaz de parar seu mestre e o enfrentou em uma batalha até a morte.
Apesar disso, percebeu que seu nome estava manchado além do reparo diante da Casa da Vida. Havia um preço em sua cabeça, magos de todo o Egito ordenando sua execução. Phrahiunamif quase se entregou, mas foi impedido por Tot, que enxergou algo além das marcas deixadas por Setne. Passou décadas em uma espécie de exílio, trabalhando para o deus a fim de tentar se redimir dos crimes cometidos. Só pôde voltar a ter relações com a Casa da Vida como um pedido especial de Tot.
Séculos se passaram, Phrahiunamif adotou outros nomes para adaptar-se à sociedade (primeiro Radames e depois Fred Nazari) e fez de tudo para se redimir do passado, que ressente até os dias atuais. Mesmo morto, Setne encontrou formas de contatá-lo e tentar convencê-lo a seguir buscando mais poder, até trazê-lo de volta a vida. Fred foi exilado mais duas vezes por crimes cometidos por Setne, como começar a Primeira Guerra Mundial, e uma vez por algo que realmente fez: tentar assassinar Napoleão Bonaparte em defesa do Egito. Apenas em 2010, quando a deusa Ísis o escolheu como hospedeiro (contra a sua vontade) e o incumbiu da missão de salvar o mundo de Apófis, a Casa da Vida passou a admirá-lo mais do que temê-lo. Foi lhe oferecido o posto de Sacerdote-Leitor Chefe depois da guerra, mas Fred recusou tanto o cargo (detesta burocracia) quanto Ísis (detesta a voz dela em sua cabeça). Hoje em dia, é responsável pela Casa Brooklyn e magos de todos os nomos apostam em quanto tempo ele levará para se cansar do trabalho e sumir do mapa.
e x t r a
Inspirações da personagem: 12.º Doutor de Doctor Who, Julius e Sadie Kane de Crônicas dos Kane, Número 5 de Umbrella Academy, Morfeu de Matrix e Hoenheim Fullmetal Alchemist.
Pinterest.
Por norma, magos egípcios ficam mais fracos quando usam itens de origem animal. Fred é uma exceção e se orgulha disso, frequentemente ostentando suas jaquetas e coturnos de couro.
Ele tem uma parceira babuína (ela detesta ser chamada de bicho de estimação) que sempre o acompanha, seu nome é Bahiti e adora alimentos cujos nomes começam com B.
Fala mais de 10 idiomas, incluindo babuíno.
É amigo pessoal da cantora Rihanna e vai ser padrinho do bebê dela.
Evita recorrer à violência sempre que possível, preferindo usar técnicas de distração e armadilhas com seus inimigos.
Teve uma filha, Olga, que não quis se tornar maga. Ela faleceu aos 62 anos em 1990 depois de desenvolver um câncer e recusar magia de cura.
É fascinado por mortais e se esforça para manter-se atualizado com as tecnologias e tendências criadas por eles, especialmente os estilos musicais jazz, rock e blues. Entretanto, não se interessa muito por mídias de audiovisual ou livros de ficção modernos.
Apesar de já ter sido hospedeiro de Ísis e ser amigo de Tot, Fred não se considera seguidor de nenhum deus em particular.
Quando foi exilado por tentar assassinar Napoleão, acabou acidentalmente induzindo um coma mágico em si mesmo e dormiu entre 1799 e 1870. Foi resgatado por Sofia Castro, uma maga brasileira que desejava aprender suas técnicas e viria a ser a mãe de sua filha. Os dois se divorciaram quando Olga abandonou os estudos de magia.
Teve 5 irmãos, o último morreu 100 anos atrás, tentando capturar Fred e o culpando pela Primeira Guerra.
Forjou a própria morte para a Casa da Vida no século XX, até que foi flagrado roubando uma estátua em um museu em Londres.
Como a Olga escolheu viver entre os mortais, Fred não podia se apresentar como pai dela. Ele também vivia viajando, fugindo da Casa da Vida, não foi um pai presente, perdeu o casamento da filha, só fizeram as pazes quando ela tinha 60 anos.
Tem um cartão encantado no qual outros podem ver qualquer tipo de credenciais que imaginarem, como agente do FBI, corretor de imóveis e por aí vai
É professor da universidade de nova Roma (cobre licença e da aula de "história do mundo e de tudo", que é basicamente falar o que der na telha).
Usa óculos escuros frequentemente porque tem fotofobia (acha que os olhos podem ter ficado sensíveis depois de tantos anos no deserto).
m a t e s
Em breve.
Ps: conexões disponíveis para todos os gêneros
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