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tá difícil balancear a vida de vestibulanda e bailarina com tentar eu disse TENTAR escrever 😭
#⋆ pensamentos da nini .ᐟ ɞ˚‧#eu sendo a prova viva de que quem faz muita coisa faz tudo mal feito 💔
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AII QUE GRACINHA VOCÊ ARRASA MUITO NAY 😭😭😭

───── ✶ 𝓣odinha 𝓜inha .ᐟ




───── " just let me adore you. like it's the only thing i'll ever do."

𓂃 Ꮺ ❪ ✶ ❫ 𝓟. lee chittaphon. x fem!reader.
𓂃 Ꮺ ❪ ✶ ❫ 𝓖ênero. fluff.
𓂃 Ꮺ ❪ ✶ ❫ 𝓐visos. acredito que nenhum.
𓂃 Ꮺ ❪ ✶ ❫ 𝓝otas. eu tinha planos de postar uma outra coisa, mas não tive muito tempo para elaborar algo bacana. foi aí que vi isso aqui, que já estava criando teias de aranha nos meus rascunhos, e então tomei vergonha na cara e terminei de escrever. o bala chitta + gatos é um tópico muito sensível para mim, amo demais. espero que gostem. <3 ( não foi revisado )/𝓦c. 1814./𝓛ista 𝓓e 𝓛eitura.

Você e seu namorado, Chittaphon, estavam aconchegados no sofá. Seus dedos afagavam a maciez dos cabelos do homem, enquanto ele inspirava profundamente, com os olhinhos fechados. A cabeça dele estava aninhada na curvatura do seu pescoço, onde, ocasionalmente, distribuía beijinhos nos seus pontos mais sensíveis de propósito. O Lee se divertia com seus resmungos dengosos, pedindo para não te provocar assim. Contudo, suas queixas pareciam estimulá-lo a continuar, já que as mãos grandes e ávidas se aventuravam sob a camisa que você usava – a mesma que roubou do guarda-roupa dele hoje mais cedo, quando saiu do banho.
Apertou tua cintura, ouvindo seus arfares e sentido-a arquear as costas em busca de mais contato.
Chittaphon era muito carente, mas também muito ocupado com sua carreira de ídolo, então quando tinha uma folga ou um tempinho sobrando na sua agenda lotada, ele corria para ti, para aproveitar cada segundo precioso com a sua amada.
Nesses momentos, quando podem esquecer dos problemas e deixar as responsabilidades, ficam apenas de bobeira.
Se amigos ou familiares os convidam para uma resenha ou um jantarzinho de domingo, inventam alguma desculpinha para não comparecer ao compromisso. Não que não gostassem deles, mas quem, em sã consciência, iria querer sair de casa, sendo que podiam ficar aqui de chameguinhos?
O homem dá um cheirinho no teu cangote e sobe roçando a pontinha do nariz na linha da tua mandíbula, beija sua bochecha, depois a outra e por fim o cantinho da sua boca. Ele não te beijaria agora, afinal, gostaria de te ver implorar, pelo menos um pouquinho.
O Lee era assim, por mais que parecesse ser um cara tranquilo, não perdia a chance de atazanar sua vida. Mas o que o levava a tal ponto? Bom, o mesmo acreditava que isso era um acerto de contas contigo, que vivia o atentando com coisas simples, desde você vestir as roupas dele até quando o chama de um jeitinho manhoso de “Chitta”. Ele considerava tudo isso um grande tormento, já que o deixava maluco e com vontade de te ter, seja lá qual fosse o lugar em que estivessem. Devolveria tudo na mesma moeda, mas não de forma justa, pois esse homem era cruel e tinha um autocontrole insano, habilidade essa que você carecia. Sempre que te provocava, terminava contigo choramingando e implorando por mais.
Outro motivo pelo qual adora te atiçar e que o deixa a beira da insanidade é que toda santa vez que te vê brincando com seus gatinhos, uma vontade quase irreprimível de te fazer mãe surge. Te imagina cuidando de seus futuros filhos e o quão linda você ficaria grávida.
Um dia, ele ainda vai te levar para o altar, colocar uma aliança em seu dedo e te fazer a senhora Lee – para poder encher o seu saco – para todo o sempre, pedido esse que você não teria coragem de recusar.
O silêncio da sala era quebrado apenas pelo som da TV, que passava um filme que você havia feito questão de que ele assistisse contigo, um daqueles clichês nostálgicos e um de seus favoritos, o famoso "10 coisas que eu odeio em você".
Nos primeiros minutos, Chitta atentamente te ouviu falar sobre como essa obra cinematográfica mudou toda tua perspectiva sobre o amor e tudo mais.
Mas depois, o homem não resistiu e começou com a manha costumeira. E, em pouco tempo, estavam perdidos no mundinho só de vocês e já tinham se esquecido completamente da trama que se desenrolava na tela. A concentração mútua foi quebrada somente pelo som estridente de um miado. E antes que pudesse reagir, um dos seus gatinhos, saltou no sofá, exibindo sua habitual ousadia felina. Parando ao seu lado, olhando fixamente para ti com aqueles olhos grandes e inquisitivos, esfregando-se nas suas pernas. Não satisfeito, o pequeno começou a empurrar Chitta com as patinhas, claramente reivindicando seu espaço.
Louis, sem um pingo de vergonha, miou novamente e se acomodou no seu colo, como se dissesse que ali era o seu lugar e que Chittaphon devia pegar o beco.
Seu namorado soltou uma risada baixa ao ser "expulso" pelo animalzinho. E se afastou um pouco, erguendo as mãos em rendição.
— Tudo bem, tudo bem, baixinho. Ela é toda sua... Por enquanto. — Brincou, estreitando os olhos para o próprio gato, que fez pouco caso.
Você não conseguiu conter a risada ao ver a cena. Ten, um ídolo carismático e desejado por milhares de fãs ao redor do mundo, sendo intimidado por um gato pequeno e cheio de atitude.
— Você ama mais ele do que eu, só pode. — O homem fez um biquinho fingido, cruzando os braços. — Pelo visto 'tava errado ao acreditar que era o amor da sua vida… — Dramatizou, te fazendo revirar os olhos e, com um sorriso, o puxou pela gola da camisa para lhe dar um selinho.
— Você é o meu amor todinho. — Sussurrou contra os lábios dele. — Mas ele só quer um pouco de atenção. — Explicou, tentando parecer imparcial, mas sabia que o Lee não aceitaria te dividir tão facilmente, seja com quem fosse.
— Eu também quero. — Resmungou, projetando um beicinho todo birrento.
— Vocês são tão ciumentinhos. — Provocou, coçando atrás das orelhinhas de Louis.
— Eu? Ciumento? — Fingiu indignação, arqueando a sobrancelha. — Só não gosto de compartilhar o que é meu. — Ainda todo emburradinho ele continua. — Queria um tempinho só nós dois... Agora nem isso posso ter.
Você ri da atitude infantil e tenta acalmar os ânimos, oferecendo carinho a ambos. Seus dedos passam pelos cabelos de seu namorado e pela pelagem macia do gatinho ao mesmo tempo, mas isso só faz o homem reclamar mais.
— Não é justo dividir.
A resposta morrera em seus lábios, substituída pela sensação quente da mão dele, deslizando audaciosamente por sua cintura, apertando-a levemente e arrancando um pequeno sobressalto seu.
— Mô, o Louis 'tá aqui. — Protestou, rindo tentando afastar as mãos dele de ti.
— E? — Sorriu inocentemente, mas a forma como seus dedos exploram toda sua pele nua indicava que não tinha intenção alguma de parar. — Se ele pode disputar por sua atenção, eu também posso.
Obviamente, não se contentou apenas com isso e aproximou-se ainda mais. Seus lábios, vermelhos e extremamente convidativos, a centímetros dos seus, imploravam para serem saboreados.
— Você ainda não me pediu… — A voz, baixa e aveludada, carregada de expectativa, soou.
Ele se deliciava te provocando, sabendo que te deixava cada vez mais ansiosa. Seus sorrisos de canto de boca e comentários insinuantes eram como flechas certeiras, atingindo direto no seu ponto fraco.
Mordendo o lábio, desviou o olhar por um segundo, tentando não dar o gostinho da vitória tão rápido. Chittaphon, incapaz de esperar mais, decidiu apressar as coisas.
— Vou contar até três… — A avisou. — Se não pedir até lá, não sei se ainda vou estar disponível. — Seus lábios deslizaram ao longo de seu maxilar. — Um... Dois... — Você inspirou fundo, lutando contra a tentação, mas quando ele disse “três”, o inevitável aconteceu.
— Mô… — O chamou baixinho, o tom carregado de uma súplica implícita.
Os olhos dele brilharam com triunfo e finalmente capturou seus lábios em um beijo lentinho e gostosinho, os estalinhos úmidos ecoavam na sala, e o gato, percebendo que perdeu a batalha, saltou do seu colo para outro canto do sofá, se deitando ali com o rabo chicoteando de leve, como se estivesse ofendido.
— Agora sim, pediu direitinho. — Murmurou contra seus lábios, o sorriso cafajeste ainda presente, apesar da respiração acelerada. — ‘Tá vendo? Era só pedir, querida. Sabia que você não ia aguentar.
— Cala a boca. — Resmungou, tentando soar firme, mas a voz saiu fraca demais para ser convincente.
— Não precisa ficar brava, princesa. — Brincou. — Eu só queria garantir que você me queria tanto quanto te quero.
Você tentou ignorar o arrepio que percorreu todo seu corpo, mas era mais simples do que parecia, Chittaphon tinha você na palma da mão, e sabia disso.
— Arrogante. — Bufou, empurrando de leve seu peito, embora a vontade de beijá-lo ainda fosse avassaladora.
— E você adora. — Piscou, se afastando apenas o suficiente para olhar em seus olhos com aquele brilho travesso.
Você soltou uma zombaria, tentando recuperar o fôlego e, ao mesmo tempo, a compostura que ele parecia levar embora sempre que estava tão perto.
Do outro lado da sala, o gato soltou um miado baixo, claramente frustrado por não ser mais o centro das atenções.
— Acho que agora é ele quem está com ciúmes. — Chittaphon comentou, apontando para o felino. — Bem feito ‘pra ele. Quem mandou monopolizar teu colo quase o dia todo?
— Ah, então você está competindo com o Louis agora?
— Não tem competição, mô. — Respondeu, o sorriso brincando em seus lábios. — Já que você é toda minha, não é?
— ‘Tá certo, eu sou toda sua e você todo meu. — Disse assim que se separaram.
O Lee sorriu vitorioso e, sem perder tempo, a puxou mais para perto, enterrando o rosto no seu pescoço novamente.
— Ótimo, porque eu não terminei de te mimar. — Segredou contra sua pele, espalhando mais selares ali.
Sua risada contagiante se misturou ao som baixo da televisão, enquanto os dedos de Chittaphon deslizavam deliberadamente por cada centímetro do teu corpo.
— Você é muito dengoso, sabia? — Provocou, afagando os cabelos dele, que suspirou, fechando os olhos e aproveitando o cafuné gostosinho.
— Só contigo. — Admitiu, sonolento.
O filme ainda estava rodando na televisão, mas ninguém ali realmente ligava para ele. O momento era só de vocês dois, um daqueles raros segundos em que o mundo lá fora parecia desaparecer, e o homem podia se perder em ti, sem pressa ou preocupação alguma.
Eventualmente, os beijos se transformaram em abraços preguiçosos, quando o cansaço pesou sobre vocês.
Percebendo a respiração lenta e regular de Chitta, concluiu que o mesmo estava prestes a adormecer em seus braços.
— Quer subir para o quarto? — Perguntou baixinho.
— Aqui está bom… — Respondeu, permanecendo imóvel.
Envolta pelo calor de seu corpo, se aconchegou ainda mais nele, ouvindo o ritmo constante de seu coração, uma melodia tão calmante quanto uma canção de ninar.
— ‘Cê sabe que um dia eu vou mesmo te sequestrar e te fazer viver comigo para sempre, né? — Ele aleatoriamente soltou.
— Hm? — Você piscou, lutando contra o sono.
— Casar contigo. Te levar ‘pra uma casinha só nossa, num lugar bem tranquilo. Acordar com você todos os dias pelo restante das nossas vidas. — Suspirou, os braços se apertando mais ao seu redor. — Eu quero isso. Quero você. Sempre, até sermos dois velhinhos gagás e ranzinzas.
Seu coração derreteu com sua doçura, e suas bochechas esquentaram instantaneamente, um sorriso sonolento se formou nos seus lábios. Se afastou um pouquinho só para encará-lo, as pálpebras dele pesadas, mas ainda meio abertas, te dando um vislumbre dos olhos do seu namorado, que estavam brilhando com aquela ternura infinita que era reservada só para ti.
— Então me peça direito, Chittaphon. — Exigiu, traçando o maxilar dele e inclinando-se para depositar um beijinho no queixo dele que sorriu, todo molenga.
— No momento certo eu vou. — Foi a vez dele depositar um breve selar na ponta do teu nariz. — Mas saiba que de qualquer forma você já é a mãe dos meus gatinhos e todinha minha.

2025 ⋅ escrito por @/mitsuyart.
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eu queria TANTO escrever uma fic que tivesse exatamente o mesmo efeito que escutar aquela versão overlapped de company do justin bieber
bem naquela parte que ele fala tipo be each other’s company aí corta pra you ain’t gotta be my lover…
pra mim é tão nostalgia verão férias viagem com os amigos
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seventeen right here tour behind
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O BABADO FORTISSIMO MDS
❝ Kiss me, don’t say no. ❞



┆ ⤿ 📑 ⌗ Perrengue w. JHS
ᯓᡣ𐭩 sugestivo (?) ᯓᡣ𐭩 wc: 1.657 ᯓᡣ𐭩 avisos: johnny w. fem!reader, coworkers to lovers/fuckers, a reader é chefe de departamento, contém consumo de álcool, palavrões e menção a sexo, nada muito explícito, mas um pouquinho sugestivo no final ᯓᡣ𐭩 nota: ia postar ontem mas deixei pra postar no aniversário dele <3 se vocês gostarem talvez eu traga uma “continuação” disso aqui mais pra frente
Você e Johnny eram colegas de trabalho, ambos do mesmo departamento, e haviam reservado dois quartos em um hotel para uma viagem de negócios. Johnny disse que cuidaria de tudo, e você apenas concordou — afinal, ele era ótimo no que fazia e nunca te decepcionava.
Mas aí é que tá…
— Como assim a reserva foi feita para a semana que vem? — Questionou à recepcionista, confusa. Seu semblante era um misto de confusão e raiva, e Johnny estava inexpressivo, parecia ponderar a situação.
Johnny havia feito a reserva errado. Sem querer, confundiu a data e acabou reservando os quartos para a semana seguinte — e agora, vocês estavam sem um lugar para dormir.
Você até pensou que poderiam dormir lá mesmo, no hall do hotel, sentados em uma das poltronas vermelhas que estavam espalhadas pelo local. Mas isso era antiético, considerando o fato de que você estava lá como superior dele. E, sendo sincera, quem em sã consciência faria isso tendo dinheiro para pagar por outro quarto?
Já fazia uma meia hora que vocês estavam lá, sentados, em um silêncio constrangedor. Johnny já havia pedido desculpas umas mil vezes nesse meio tempo, mas você apenas ficou quieta e assentiu, tentando não surtar de vez.
Então, depois de respirar fundo e contar até 10, finalmente se dirigiu novamente até a recepção. Você decidiu que pagaria por mais dois quartos, dessa vez para o dia certo, e pronto, tudo estaria resolvido. Johnny até se ofereceu para pagar, mas você não aceitou. Era orgulhosa demais pra isso.
Só que seu azar não estava nem perto de acabar.
— Só um quarto? É sério? — Nesse momento, sua voz já estava começando a ficar alterada, a raiva e o cansaço te consumindo. Só queria resolver isso logo.
— Sim, senhora. É alta temporada e praticamente todos os quartos já foram reservados com antecedência, por isso só temos um no momento. — Explicou, e indicou com as mãos uma única chave restante no painel de chaves atrás de si, confirmando a informação.
Você abriu a boca para responder, mas, antes que pudesse continuar, Johnny segurou seu pulso suavemente, assumindo a dianteira da situação. Você sentiu um rubor subir pelas bochechas. Sempre ficava assim perto dele. Sr. Suh, um homem alto, forte, responsável e bonito, era capaz de fazer qualquer uma tremer na base. E você não saía impune disso.
— Pode ser, vamos pegar esse. Obrigado. — Ele disse, calmo, enquanto pegava a chave da mão da recepcionista. Bem diferente de você, que estava nervosa, os olhos arregalados e a testa franzida.
Você esperou o homem dizer alguma coisa, mas foi em vão. Foram o caminho todo até o 1027, no oitavo andar, calados, sem trocar uma palavra sequer, os olhos fixos no chão o tempo todo: enquanto cruzavam o enorme corredor do prédio, esperavam o elevador, e até mesmo dentro do elevador. Nenhuma palavra foi dita. Nenhuma. Apenas um silêncio sufocante tomou conta do ambiente.
Quando chegaram, Johnny abriu a porta e deixou você ir na frente. Ambos tiraram os sapatos e os casacos antes de entrar, e então finalmente entraram. Mas uma coisa chamou sua atenção ao dar uma olhada em volta.
Só havia uma cama de casal. Apenas uma. Para duas pessoas. Dois colegas de trabalho.
— Porra, Johnny… e agora? — Você suspirou alto, frustrada.
E então ele percebeu. Os olhos se arregalaram imediatamente, e ele levou uma das mãos ao rosto, pensando em alguma solução. Mas ele não pensou muito antes de te dar uma resposta.
— Eu durmo no chão, pode deixar. — Afrouxou a gravata, com o calor do ambiente já sufocando-o. O terno preto já havia sido abandonado logo na entrada, vestia apenas uma camisa branca e a gravata. Que visão estonteante.
Já você, vestia uma saia preta acima dos joelhos, uma camisa branca com os primeiros botões abertos, um coque já quase desfeito e, até poucos minutos atrás, um salto alto finíssimo — que, além de dor nas pernas, ainda te causou bolhas nos calcanhares.
Você engoliu em seco. Ele estava muito atraente, não podia negar. A forma como as mangas da camisa estavam dobradas pouco acima dos cotovelos, revelando os braços fortes e as veias saltadas, te deixavam atônita. Ele mexia na gravata de uma forma tão… sexy? Parecia calculado pra te fazer perder o juízo.
— Não! — Seu coração falou mais rápido do que seu cérebro. Praticamente cuspiu a palavra, tão rápido quanto um raio. Johnny te olhou confuso, estreitando os olhos.
— Quer dizer… — você continuou. — A cama é bem espaçosa, cabe nós dois sem problemas. Não precisa dormir no chão frio.
Johnny sorriu e te olhou nos olhos, tão intenso que te fez prender a respiração. Ele estava perto demais. Perigoso demais. Tentador demais.
— Se você não se importa, por mim tudo bem. Vamos dormir juntos, então.
・ ⋆ ・ ⠄⠂⋆ ・ ⠄⠂⋆ ・ ⠄⠂⋆ ・ ⠄⠂⋆ ・ ⠄⠂⋆ ・ ⋆ ・ ⠄⠂⋆ ・・ ⋆ ・ ⠄
Você tomou banho primeiro, depois Johnny. E agora, estavam sentados, cada um em um canto da cama. Você revisava alguns documentos, enquanto ele fazia alguma coisa no celular, concentrado. Ficava lindo assim, todo focado. E com os cabelos molhados, ficava ainda mais bonito.
Por fim, ele largou o celular e se levantou da cama, indo em direção ao frigobar. No frigobar, entre garrafinhas de água e sucos, havia uma garrafa de Johnnie Walker Blue Label, convidativa sob a luz amarelada. Foi aí que Johnny teve uma ideia que com certeza acabaria de vez com essa torta de climão que estavam saboreando há um bom tempo.
— Ei… — ele chamou, alto o suficiente para você escutar, levantando a garrafa no ar e balançando de leve. — O que acha da gente beber isso aqui?
— É sério isso, Johnny? A gente tá aqui a trabalho. — Você revirou os olhos, fingindo desaprovação. Mas era uma ideia muito interessante, você sabia disso.
— Eu sei. Mas amanhã a gente só vai ficar aqui revisando o material da reunião. Ninguém vai perceber se a gente beber só um pouquinho pra esvaziar a cabeça!
Era uma proposta muito boa, quase impossível de recusar. Mas você precisava lembrar de duas coisas antes de começar a beber: você não pode beber mais do que três doses e, em hipótese alguma, pode passar dos limites. Jamais passe dos limites. Não se aproxime muito, não fale coisas estranhas e nem pense em tocar nele. Você não pode. Vocês são colegas de trabalho. E o pior: você é a chefe do departamento.
— Só mais uma! — E virou a quarta dose da noite. Primeira regra quebrada com sucesso.
— Isso! Só mais uma e a gente vai dormir. — Johnny estava vermelho e a voz estava falhando, claramente mais alterado do que o normal.
Depois dessa, beberam mais duas cada um. E agora, estavam sentados no chão ao lado da cama. Johnny estava com a cabeça apoiada na cama, olhando pra cima, e você estava com os olhos fixos na garrafa vazia em sua frente.
— Caralho, John… a gente bebeu essa porra toda! Não acredito nisso! — Levou uma das mãos até a testa, desacreditada. Deslizou a mão pelo rosto, parando na boca. Ficou assim por alguns minutos até voltar a realidade.
— Relaxa, linda. Nem dá pra perceber que você bebeu. — Ele sorriu, bobo, aproveitando a oportunidade para te olhar por inteiro.
O elogio descarado te pegou de surpresa. Vocês não estavam totalmente bêbados, só estavam mais soltinhos, mais sinceros. Os olhares eram mais intensos, os sorrisos mais verdadeiros e as intenções mais claras. Era o seu fim.
— Como não? Tô toda acabada, sério, amanhã eu tô fudida.
— Ah, conta outra… ‘cê tá linda. Já disse que te acho linda de todas as formas?
“Ele realmente disse isso ou o álcool tá me fazendo ouvir coisas?” Foi a única coisa que veio na sua cabeça. Sua mente ficou totalmente em branco. Você travou.
— Johnny… — tentou soar como um aviso, mas saiu mais como um suspiro. E Johnny percebeu, é claro.
— Hm? O que foi? — Ele ergueu uma sobrancelha, em um tom falso de dúvida. Te olhou, os olhos indo de encontro com seus lábios avermelhados, e sorriu, satisfeito com sua reação.
— Me beija?
É, você realmente passou — e muito — dos limites. Segunda regra quebrada com sucesso.
Johnny não respondeu. Bom, pelo menos não com palavras.
Os lábios dele tomaram os seus com volúpia, ávidos, exigentes. O ar ficou pesado, os suspiros se misturaram, e naquele instante, nada mais existia além do desejo ardente que incendiava os corpos e os corações. Ele queria isso há muito tempo. Sempre que te via bravinha, com os lábios franzidos em um biquinho, imaginava como seria beijá-la. Até se sentia mal por querer tanto beijar a própria chefe, a mulher estressadinha que passava o dia todo dando mais e mais trabalho para ele.
Seja pelo álcool ou pela excitação do momento, vocês estavam completamente entregues ao beijo — quente, molhado, bagunçado e cheio de desejo acumulado. Suas línguas invadiam a boca um do outro, exploravam cada cantinho com devoção. As mãos dele deslizaram por sua cintura, puxando-a para mais perto, como se o espaço entre vocês fosse insuportável. Já as suas, passeavam pelas costas largas do mesmo, sentindo cada músculo tensionando sob seus dedos. Se continuassem nesse ritmo, passariam ainda mais dos limites.
Sem nem se separar do beijo, se levantaram apressados, indo em direção a cama. Johnny te deitou suavemente, e se inclinou por cima de você, ainda te beijando intensamente. Foi quando ele deslizou as mãos para suas coxas, ameaçando tocar onde você mais precisava, que você precisou intervir.
— É sério que a gente vai fazer isso? Tem certeza? — Pela primeira vez, você separou o beijo. Estava com os lábios inchados e a voz trêmula, ofegante, ainda com os sentidos à flor da pele.
— Fazer o quê? Transar? — Ele riu soprado, encostando a testa na sua. — Porra, se você quiser, eu quero. E pra caralho.
E foi aí que você percebeu que já tinha passado dos limites de vez. A merda já estava feita, então por que não aproveitar?
— Se você quer mesmo, então não perde mais tempo.
E ele realmente não perdeu mais nenhum segundo.
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gente outra recomendação do dia pq eu tô muito parada e quero postar
#⋆ pensamentos da nini .ᐟ ɞ˚‧#essa música me lembra tanto o jun#talvez porque eu passe o dia todo pensando nele escrevendo um grande love song sobre ele na minha cabeça#queria escrever alguma coisa com ele
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recomendação do dia
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eu fico olhando pra barrinha piscante na minha tela E TUDO QUE ESSA BICHA FAZ É PISCAR
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eu tava escrevendo uma coisa super triste, ouvindo uma playlist toda coração partido e coisa e tal, e de repente eu escuto um "bonde das oncinhas" na maior altura
#⋆ pensamentos da nini .ᐟ ɞ˚‧#não vou mentir não#a vida sem spotify premium tá ficando cada vez mais difícil
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O CÓDIGO DO BOLO DE FUBÁ MEU DEUS QUE COISA GENIAL QUE GRACINHA
AO CONTRÁRIO | L.H

obviamente, Haechan não tremia por causa da chuva—tremia por sua causa. E um banho para se aquecer e, de quebra, fazer as pazes, não parecia uma má ideia
~ namoradinho!haechan × f!reader | fluff | w.c—0.8k | br!au | + uma pra maloqueiro romântico 💋
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~ notinha da Sun—eu ia escrever o pedido do Mark, masss eu tava escutando Gaab e não me aguentei 😭 Tá bem fofinho, espero que vocês gostem!! Beijinhos!! 💋
A padaria dos seus pais costumava ser o point de encontro dos seus amigos. Você sempre convencia seu pai a deixar dar bala gratuita para todos os seus coleguinhas da escola, mas a coisa começou a ficar séria quando, aos 18 anos, você arranjou seu primeiro namorado, Haechan, o menino simpático da lojinha de acessórios pra celular na rua atrás da sua. Obviamente, todas as vezes que ele ia à padaria e você, por pura coincidência, estava no balcão, não era pra comprar a fatia do bolo de fubá da sua mãe, era só pra flertar com você com o olhar, porque, apesar de falar muito, Haechan não fazia ideia de como paquerar uma garota.
A questão é que começaram muito novos, imaturos, só enxergavam o amor um pelo outro. Apesar de quase nunca conseguirem ficar sozinhos na sua casa, porque seu irmão mais velho vivia na sua cola, davam um jeitinho quando saíam. Você nem se importava com os comentários das senhoras mais velhas sempre que os flagravam acidentalmente num banquinho da pracinha, quase engolindo um ao outro, contanto que não chegasse aos ouvidos da sua mãe e definitivamente não chegasse ao conhecimento do seu pai, tudo estava perfeitamente bem.
Você sempre olhava meio culpada para Haechan, e ele dizia pra você esquecer. Olhava para os seus lábios inchadinhos e te beijava de novo, lento, roubando seu tempo, sua atenção, seu ar. Ele poderia levar consigo tudo que era teu.
E, bom, ele levou. Era por isso que, naquela manhã chuvosa, após uma briga idiota que vocês tiveram, você se sentia meio morta-viva. Um zumbi, realmente, porque quem estava com o seu coração provavelmente estava se preparando pra mais um dia de trabalho, casualmente, sem se importar com nada.
Você sabia que Haechan tinha que pegar o fretado dali a uns 10 minutos, mas seus olhos se ergueram do livro da faculdade que estava lendo, mesmo sem entender palavra alguma—parecia que as letrinhas se embaraçavam sem formar palavra alguma—para o homem ensopado na sua frente.
— Trouxe teu guarda-chuva.
Você saiu de trás do balcão, olhando para Haechan, abismada com o quanto ele estava molhado. A camisa branca social grudava no corpo, o cabelo aparentava o crescimento e a necessidade de um corte, já que, molhado, quase cobria os olhos amendoados. Ele te olhava como um cachorrinho sem dono, até tremia um bocado. Você não sabia se era pelo frio ou porque estava diante de você.
Haechan sempre te achou imponente, intocável, inteligente e gostosa pra caralho. É claro que ele estava tremendo por sua causa. Não tinha nada a ver com a chuva que pegara, mesmo estando com o seu guarda-chuva de coraçãozinhos na mão.
— Cê vai pegar um resfriado, idiota.
Você constatou o óbvio, tirando o guarda-chuva da mão dele e pondo-o na primeira superfície que encontrou. Tirou o próprio moletom, colocando-o nos ombros, definitivamente mais largos que os seus.
— Hyuck, eu vou te matar.
— Tem bolo de fubá?
Você não conseguiu evitar sorrir, mesmo que tivesse revirado os olhos no processo. Aquele era o código usual de vocês anos atrás, era o jeitinho de Haechan te dizer que queria te beijar mais tarde, te deixar tontinha por ele ao ponto de querer levá-lo escondido pra sua casa, pro seu quarto, trancar a porta e nunca mais dar as caras para o mundo. Era o que gostaria de fazer toda vez que o via. Não era fácil lidar com ele, mas ele era seu. Seu namorado. O amor da sua vida. Você tinha certeza, e não seriam umas palavrinhas cheias de orgulho que te fariam parar de amá-lo. Estava fora de cogitação.
— Pra você, só pra viagem.
Você esfregou os braços dele, tentando fazer com que ele parasse de tremer de frio. Haechan sorriu, quase chorava. Detestava brigar com você, mas não odiava ter que fazer as pazes, nem que precisasse ir atrás de você com o rabinho entre as pernas.
— Me desculpa...
Ele pediu miudinho, a voz baixinha, porque você tinha se aproximado, ficado na ponta dos pés devido aos 10 cm que os impediam de serem da mesma altura, só pra beijar sua bochecha úmida pelas gotas de água que caíam do seu cabelo castanho.
— Fui muito escroto com você. Entendo que você tá brava, mas tô só há umas 12 horas sem você e já tá tudo ao contrário.
Você assentiu com um sorriso, tocando a bochecha dele e deixando um beijinho nos lábios dele. Haechan demorou um instante a mais pra abrir os olhos, de repente se sentindo no céu só com um carinho teu.
— Vai, sobe. Cê ainda tá tremendo. Vou dar um jeito na padaria e depois te dou um banho quentinho.
Haechan não se importava com o fato de que possivelmente nem iria pro trabalho naquele dia. Se estivesse nos seus cuidados, nada mais importava. Os braços te contornaram gentis, e você meio que perdeu o fôlego. Os 24 anos lhe caíam bem, junto com os bíceps, abdômen e etc. Embora ele sempre risse da sua cara por você ser sempre tão obcecada.
— Me dar banho? Tipo você e eu, no mesmo box?
Ele questionou, e você até tentou se mover pra sair do abraço, mas Haechan te apertou mais firmemente, afundando o rosto na curva do seu pescoço e sentindo o seu cheirinho suave.
— Haechan, são 8 da manhã. Cê já tá pensando em transar?
Você falou baixinho, e ele se afastou pra te encarar.
— É que cê sabe, né? A cabeça de baixo acorda primeiro.
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sou tão normal sobre ele
wow
#⋆ pensamentos da nini .ᐟ ɞ˚‧#queria que ele me pegasse e me#e depois#e quando eu pensasse que acabou ele ia
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PAROU. QUE GRACINHA
to all the boys i've loved before (hyung ver.) 💌 a choose-your-own adventure.
you write letters to all of your past loves in a bid to get over them. these were all meant to be for your eyes only— until said letters somehow find their way to their addressees. now, you've got seven boys and a whole lot of feelings to answer for. -> see maknae ver. here!
✉️ 𝐒𝐄𝐔𝐍𝐆𝐂𝐇𝐄𝐎𝐋, your best friend's brother.
✉️ 𝐉𝐄𝐎𝐍𝐆𝐇𝐀𝐍, the leading man.
✉️ 𝐉𝐎𝐒𝐇𝐔𝐀, your guitar teacher.
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› scroll through all my work ദ്ദി ˉ͈̀꒳ˉ͈́ )✧ ᶻ 𝗓 𐰁 .ᐟ my masterlist | @xinganhao
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aiii não fala assim que eu fico toda coisa 😭😭
tô toda me sentindo que você gostou nay!! 🩷
⋆ sweet tooth. ᯓᡣ𐭩



in this fic: namorado!choi seungcheol x leitora que ama um docinho
gênero: fluff e humor (? questionável)
conteúdo: muuuitas menções a doces, consulta no dentista (mencionada), dor de dente, obturação, anestesia, e a leitora dá um tapinha no cheol porque ele é irritante
wc: 1.7k
notas da nini: eu meio que tô com vergonha do tempo que eu levei pra escrever só isso…
⋆˚˖✿ O principal pensamento que passava pela sua cabeça no momento era o quão fervorosamente você detestava beijinho de coco. Não que realmente odiasse o doce — se fosse assim, não teria comido um montão deles na festinha de aniversário da sua prima semana passada —, mas precisava achar um terrível vilão para culpar pela dor insuportável que fazia um dos seus dentes latejar. Claro, os pacotinhos de chiclete de tutti-frutti e Halls de cereja que você adorava podem, sim, talvez ter um dedinho na causa da sua cárie, mas você jura de pé junto que é tudo culpa do beijinho.
Não podia dizer que essa era bem uma das suas primeiras vezes indo ao consultório da sua dentista, com quem, aliás, você podia dizer que já estava formando uma amizade pela frequência dos seus encontros. Ela até te mandava parabéns no seu aniversário pelo número de contato da clínica.
Era assim desde que você era criança — você amava muito comer Tic Tac de morango e fingir que era remédio —, sua mãe vivia no consultório do dentista com você, te dando sermão sobre como o excesso de doce faz mal. Mas poxa, é só um docinho…
Pensava que com o tempo e com o crescimento dos dentes permanentes, a situação seria diferente e eventualmente as consultas dentárias se tornariam mais esporádicas, mas não foi bem assim.
Ainda ia muito ao dentista, agora com um acompanhante talvez não tão alarmista quanto sua mãe, mas tão tagarela quanto.
“Eu disse que não era bom ficar adiando a consulta, amor…” Seungcheol apertava um pouco as sobrancelhas enquanto a atenção se mantinha na estrada, desviando-se para a sua forma dramaticamente jogada no banco do passageiro de vez em quando, preocupado.
Deu a ele apenas um barulhinho sofrido em resposta, decidindo manter os olhos fechados e a cabeça recostada no banco do carro para evitar que o excesso de informação de alguma forma piore sua situação. Você experimentou travar a mandíbula e ranger os dentes, na expectativa de que a pressão talvez disfarçasse a pulsação do maldito osso. Dor de dente é um saco.
“Princesa, não faz isso…” ouviu seu namorado estalar a língua e cutucar seu braço de leve. “Ficar apertando o dente só vai fazer piorar.”
“Você só diz isso porque não é você que tá com essa dor infernal.” Você grunhiu, frustrada, se virando para encarar o homem com as mãos no volante. “Nem deve saber como é ter uma cárie. Sortudo do caramba.”
Seungcheol deu uma risadinha nasal com a sua resposta. Sempre parecia achar graça da sua indignação pelo fato de ele, apesar de também não ser muito regrado com o açúcar, nunca precisar se preocupar muito com a saúde bucal, ao contrário de você, que tinha dentes amaldiçoados (suas palavras, não dele).
“É que, cê sabe, eu não sou uma maluca do doce, né…” provocou, já deixando o sorrisinho escapar por entre os lábios quando você largou um tapa sonoro no ombro firme, o que lhe rendeu um ai! totalmente teatral, a julgar pela risada que acompanhava a interjeição. “Eu tô dirigindo!” Reclamou, mas não soou nem um pouco preocupado.
“Maluca do doce, a sua cara. Palhaço.” Você advertiu, contrariada. Pode ser que talvez a dor também aumentasse um pouquinho sua irritabilidade. Mas seu namorado enchendo a sua paciência era algo bem familiar, pra dizer a verdade. “Você que vive trazendo doce pra mim e ainda reclama quando eu não como.”
Ele fazia isso o tempo todo. Sempre que ia ao mercado ou passava numa loja de conveniência, Seungcheol dava um jeito de comprar um doce que sabia que você gostava, fosse um chocolate, chicletes ou alguma bala azedinha diferente para experimentarem juntos.
E claro, não é nem preciso explicar que todas as vezes que você deixava todo aquele açúcar de lado esse homem fazia uma birra imensurável, reclamando sobre como ele tinha pensado que você ia ficar super animada com algo que ele comprou porque lembrou de você e você “nem ligou”, e aí você se sentia culpada e… voltamos à estaca zero.
“Eu compro porque sei que cê gosta, mô…” tinha aquele bico todo jeitosinho nos lábios. Esse sabia fazer um drama.
Antes que pudessem continuar em uma discussão totalmente infundada sobre a importância dos doces, a fachada da clínica se fazia visível a alguns metros.
⋆。‧˚ʚ 🪼 ɞ˚‧。⋆
“Deixa eu ver, vai…” Seungcheol te cutucava que nem uma criança persistente enquanto você escondia o rosto com as mãos. “Eu não vou rir, é sério.” O sorrisinho meio molenga que já tinha nos lábios e a risada presa na voz deixavam bem na cara que ele ia rir, sim.
“Você já tá rindo!” Você reclamou, a voz saindo meio arrastada por causa da anestesia da obturação, o que só fez ele parar por um momento e levantar as sobrancelhas, interessado.
“Que isso? Fala de novo.” Ele inclinou a cabeça, os olhos brilhando com pura diversão às suas custas, acompanhados de um sorrisinho do mal.
Você queria sumir. “Para, Cheolie…” reclamou, mas sua manha nem adiantou porque Seungcheol não se aguentava e já estava dando risada de novo do seu jeito esquisito de falar. Queria esganar ele.
De primeira, você até tentou disfarçar quando saiu do consultório, mas o tempo considerável que havia passado no banheiro da clínica depois da consulta, analisando a si mesma no espelho, tentando ensaiar um sorriso discreto e se preparando para encarar o mundo cruel lá fora te denunciava. A questão é que ninguém repararia, na verdade. Mas, na sua cabeça, é como se a cada passo que desse ouviria uma risada por sua causa.
Quando você finalmente soltou um suspiro resignado após mais um bocado de pedidos de um Seungcheol insuportável pendurado em você, ele soube que havia te ganhado pelo cansaço.
“Ai, tá bom…” bufou. “Promete que não vai rir.” Você tinha plena certeza de que essas palavras talvez surtiriam mais efeito se fossem direcionadas a uma pedra. O sorriso contido nos lábios dele já era uma traição.
“Prometo.” Dissimulado e sem um pingo de vergonha.
Ele até tentou manter uma expressão que passasse credibilidade, mas o canto da boca tremeu de leve. Você não entendia como o homem conseguia ser tão pateta em momentos como esse, e ainda se comportar de maneira totalmente oposta em noventa por cento do tempo que passavam juntos, todo marrento. Era até engraçado.
Quando você afastou as mãos da boca, ele te observou bem e… parecia até meio desapontado por você ter feito todo aquele drama e estar igual, aparentemente.
“Tá, agora dá um sorriso.”
“Ah não, Cheol—”
“Dá logo, é só uma anestesia.” Te cutucou, e você, contra o seu melhor julgamento, obedeceu.
E aí foi que nem acender um estopim. Seungcheol estava vermelho de tanto dar risada. Sua boca meio torta no sorriso desajeitado era, por algum motivo, muito engraçada para o homem — o que, de novo, te fazia querer esganar ele.
Você se emburrou, encarando-o com cara de poucos amigos, mas ele estava ocupado demais se jogando para trás no sofá, gargalhando sem o menor remorso.
“Desculpa, meu amor...” ele disse entre risadas, se sentando novamente para segurar em um dos seus braços, divertido.
“Você é ridículo.” Deu a ele um olhar repreensivo, mas também já segurava o próprio riso. Você ia se levantar do sofá com o objetivo de ir para o quarto se isolar do resto da humanidade, mas antes que pudesse dar o primeiro passo, ele te puxou de volta para si, ainda rindo.
“Ah, não faz assim, princesa…” envolveu seu tronco com os braços definidos em um abraço gostoso, te pressionando contra si. “Olha aqui pra mim.” Disse, mais baixinho dessa vez, cutucando sua bochecha com o nariz.
Você fez charme, mas ainda virou o rosto para ele, só para encontrar os olhos escuros brilhando de diversão, cheios de carinho. “Tá linda, de verdade.” Ele ainda tinha um sorriso nos lábios, mas agora mais genuíno. Terno. “Você é linda.”
Encarou o rosto masculino por um, dois segundos antes de perder a compostura e enfiar o rosto no pescoço dele para sorrir, bobinha. “Você é tão sem-vergonha.” Murmurou contra a pele quentinha, ao que ganhou uma risada dele. Se havia alguma realidade em que você não caía no charme de Choi Seungcheol todas as vezes, definitivamente não era essa.
“Mas e aí? Cê nem contou o que a dentista disse, amor.” Se dedicava agora a fazer um carinho gentil na sua cintura, tranquilo. “Brigou contigo?”
“Não, né…” afirmou o óbvio, brincando meio distraída com a bainha da camisa vermelha do Manchester United que só faltava sair andando sozinha de tanto que ele usava. “Só disse que era bom dar uma diminuída no doce.”
Seu namorado deu uma risada nasal com a resposta. Bom, lógico que a sugestão de um dentista seria essa, mas mesmo assim era meio cômico. Você bufou, queixosa.
“Eu só queria poder ficar em paz com meus docinhos.” Apesar de já haver algum tempo que estavam em casa, o bico que você fazia ainda tinha um dos lados um pouco dormente, e Seungcheol achava uma gracinha. Selou a boquinha com um sorriso na própria.
“Tem eu.” Te deu um balançar de sobrancelhas sugestivo, com um sorriso ladino meio torto, mas ainda era menos que o seu. “Bem docinho, princesa.”
Você riu mais da cara dele do que da piada ruim. “Como você é bobão…” Respondeu, balançando a cabeça, mas ainda com um sorriso no rosto.
“Você gosta.” Deu de ombros, te puxando para mais perto si e aninhando você contra ele num cantinho aconchegante do sofá, ao que você se deixou encolher no abraço dele, satisfeita.
E aí a paz reinou no ambiente. Pareciam um casal de gatinhos: agarradinhos e preguiçosos no sofá da sala.
Seungcheol estava tentando emparelhar o ritmo da respiração com o seu quando você declarou seu plano de vingança:
“Vou esperar você dormir pra te gravar roncando.” Nem se preocupou em levantar a cabeça da posição tão confortável em que estava, apoiada no peito dele, mas já sabia a reação que sua fala lhe havia rendido.
O homem baixou a cabeça para te encarar com as sobrancelhas arqueadas, meio boquiaberto. “Eu não ronco.” Aquela foi a afirmação menos afirmativa de todas.
Só aí você levantou o rosto do lugar para dar uma risada e um olhar divertido para ele. “E como é que você vai saber?”
Bem, você sabia a resposta, e era ‘não’. Ele, na verdade, não roncava. Mas o mínimo que você merecia depois do tanto que ele riu de você era poder tirar uma casquinha dele também, poxa…
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o jjong toram é literalmente o bichinho de pelúcia mais lindinho que eu já vi
toda vez que eu vejo ele minha expressão é a seguinte: ☹️
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nossa uou (tô toda me tremendo

───── ✶ 𝓞 𝓘diota 𝓐qui .ᐟ




───── " i'am trying not to tell you, but i want to. i'm scared of what you'll say, and so i'm hiding what i'm feeling. but i'm tired of holding this inside my head."

𓂃 Ꮺ ❪ ✶ ❫ 𝓟. sohn young-jae. x fem!reader.
𓂃 Ꮺ ❪ ✶ ❫ 𝓖ênero. sugestivo.
𓂃 Ꮺ ❪ ✶ ❫ 𝓐visos. friends to lovers, eric meio ciumento, linguagem sugestiva e insinuação de sexo.
𓂃 Ꮺ ❪ ✶ ❫ 𝓝otas. esse aqui não me agradou muito, não vou mentir. mas gente, é tão gostosinho com o eric ( e o resto do the boyz ) tanto que já tô trabalhando em outro com ele. espero que gostem. <3 ( não foi revisado )/𝓦c. 3295. /𝓛ista 𝓓e 𝓛eitura.
𓂃 Ꮺ ❪ ✶ ❫ 𝓜arcação 𝓔special. @stefanyhttp

Eric estava sentado à mesa, com o headset quebrado ao lado. Você até tentou consertá-lo, mas não teve muito sucesso.
O brilho da tela refletia em seus olhos, vidrados no jogo, já seus dedos corriam pelo teclado do computador com precisão. Concentrado, ele mal parecia notar sua presença, mas você estava ali, jogada na cama dele, com as pernas cruzadas sobre o edredom, observando-o de soslaio, deixando um suspiro escapar de seus lábios entreabertos.
A fragrância amadeirada que o Sohn usava, misturada ao aroma de café recém-feito, pairava no quarto aconchegante. Mas o silêncio, interrompido pelo ruído do joguinho, estava te enlouquecendo.
— Sabe aquele cara com quem eu estava saindo? — Pela primeira vez, você falou alguma coisa desde que o mais velho começou a jogar.
— Sei. — Sua resposta foi automática, um murmúrio quase inconsciente, sem sequer virar o rosto. E a indiferença dele fez seus olhos se estreitarem, mas você prosseguiu.
— Você acredita que ele passou metade do tempo falando do trabalho dele? Sério, quem faz isso num primeiro encontro? Esse é o momento pra conhecer a pessoa, não o currículo dela.
— É.
— Mas, sabe, ele era até fofo. Tipo, abriu a porta do carro, aquelas coisas bem clichês que a gente sempre acha bonitinhas. Só que... Sei lá, não rolou aquela química. — Sua voz saiu arrastada, pensativa, mas ainda procurando alguma reação do homem.
— Uhum. — Murmurou, apertando os lábios, tudo isso sem tirar os olhos do monitor, não tinha a mínima vontade de falar sobre esse assunto contigo.
Você se sentou, cruzando os braços, e o encarou com uma expressão que dizia "Explique-se". O maxilar dele estava tenso, os ombros rígidos, e o som das teclas parecia mais alto agora, como se estivesse descontando a frustração no pobre teclado.
— Eric, qual é? — Arremessou um travesseiro, atingindo de raspão o braço dele, uma distração boba que o fez arregalar os olhos assustadinho e recomeçar o nível. — 'Tá me ouvindo? Porque parece que 'cê 'tá me ignorando. Olha, eu sei que o assunto não é lá o mais empolgante do mundo, mas podia fazer um esforço por mim, né?
— Continua... Eu ‘tô te ouvindo. — Ele te interrompeu abruptamente, com o tom seco, quase impaciente.
A mudança drástica de tom a deixou intrigada, e a curiosidade tomou o lugar da irritação inicial. Cruzou os braços mais uma vez, balançando a cabeça lentamente, tentando entender o porquê estava falando assim contigo.
— É que, sei lá... — Suas palavras ficaram presas na garganta, e você tentou, com dificuldade, retomar a conversa. — Não sei explicar direito, mas sinto que não é isso que eu quero para mim. Tipo, ele é legal, mas... Na verdade, não é o que eu quero e nem quem eu quero.
De repente, pausou o jogo em silêncio ensurdecedor tomou conta do quarto. Ele girou a cadeira para te encarar, os olhos fixos nos seus com uma intensidade que te fez sentir como se estivesse sendo desnudada por seu olhar.
— Talvez você devesse parar de sair com caras idiotas. — A voz saiu ríspida, quase não tendo controle sobre as palavras.
— Nossa. O que foi que eu fiz 'pra te deixar tão bravo? — Ficou boquiaberta com o comportamento do homem.
Ele desviou o olhar, os dedos tamborilando nervosamente no braço da cadeira, perdido em pensamentos.
— Esquece. Só ‘tô falando besteira. — Balançou a cabeça e voltou-se para o computador, resmungando algo quase inaudível.
— Eric... — Você levantou e se aproximou, encostando-se na cadeira dele. — O que 'tá pegando? Você 'tá todo esquisitinho esses dias e hoje também.
— Não é nada. — Deixou escapar um suspiro pesado, passando a mão pelos cabelos evidenciando sua frustração e recostando-se.
— Sério, não me enrola, desembucha, sabe que pode me contar qualquer coisa, eu nunca vou te julgar. Matou alguém foi? — Embora tenha tentado quebrar o gelo, o semblante dele não demonstrava muito entusiasmo e nem sinal de que iria se abrir.
Por um momento, ele ficou em silêncio, como se estivesse tentando decidir o que dizer. Então, finalmente, te fitou.
— Só esquece, ‘tá? — Implorou, com os olhos cheios de súplica.
Mas eis que, mesmo negando seus próprios anseios, cá estava ele, refém de seu coração tolo, cobiçando-te de forma imprópria. Cada risada, cada olhar, cada gesto seu deixando-o à beira da loucura.
Repetia para si mesmo, tentando se convencer de que eram apenas melhores amigos, só isso. Lutava para manter essa fachada, mesmo que isso o fizesse sofrer ainda mais. Mas, a realidade, cruel como sempre, o assombrava com a verdade.
Todas as vezes que você mencionava outros homens, era como se cada palavra fosse uma adaga perfurando seu peito, abrindo feridas profundas e alimentando o desapontamento crescente dentro dele. A impotência de não poder te ter só para si o corroía. A mera ideia de vê-la nos braços de outro alguém o causava náusea. Mesmo assim, sorria e fingia indiferença.
Ele precisava acreditar na própria mentira para ficar bem.
Precisava acreditar que ele era apenas um amigo, aquele que sempre esteve ao seu lado, nos bons e nos maus momentos, te apoiando incondicionalmente. Só que ele queria mais. Queria mais do que deveria, mais do que era certo. Queria os teus olhos focados somente nele, te mostrar o quanto te ama, em como te faria feliz todos os dias e te proporcionar prazer, porém ele não podia. Não podia ser tão egoísta a ponto de arriscar a amizade que ambos tinham construído ao longo dos anos.
— Eric, não faz isso. Você sempre me diz ‘pra não guardar as coisas só ‘pra mim, lembra? Agora é a sua vez de falar.
— Não é tão simples. — Uma risada amarga escapou de seus lábios, enquanto balançava a cabeça em negação, olhando para o chão.
— Então simplifica 'pra mim.
Seus olhos, antes distantes, ergueram-se lentamente, revelando um olhar tão profundo que despertou uma estranha sensação em seu interior.
— É complicado porque envolve você. — Balbuciou, com voz trêmula, amedrontado de que você pudesse descobrir o que ele sentia por ti.
— Eu? — Você piscou, surpresa, e ele apenas assentiu, desviando o olhar mais uma vez, visivelmente desconfortável. O silêncio que se seguiu parecia pesar, era como se o homem estivesse travando uma batalha interna. O ar entre vocês ficou denso, cada segundo sendo arrastado pela tensão.
— Olha, esquece. Não quero estragar as coisas entre a gente.
— Como assim estragar? 'Cêê 'tá me deixando louca. Fala logo. — Seu nervosismo estava à flor da pele, mas também não podia evitar de ficar preocupada.
Tendo atingido o limite de sua paciência, tomou a decisão de agir naquele preciso momento, sem mais hesitações, era agora ou nunca.
— 'Tá bom. Quer saber? Não aguento mais ouvir você falar desses babacas que não te merecem. Não aguento porque... Porque eu sei que você poderia encontrar alguém melhor. — Você ficou estática, absorvendo cada palavra, sentindo seu coração acelerar.
— Alguém melhor? E quem seria esse alguém? Você?
— Talvez. — Respondeu em um tom baixo e contido.
— O que você 'tá querendo dizer com isso? — Apoiando os cotovelos nos joelhos, o Sohn suspirou, enterrando o rosto nas mãos. Buscando reunir coragem o suficiente para continuar.
— ‘Tô dizendo que... Talvez eu esteja cansado de fingir que ‘tô bem com isso. — Rompendo a quietude, ele ergueu o rosto. — Com o fato da gente ser só amigos.
Olhou para você, como se buscasse alguma ocorrência, mas nada parecia sair de sua boca. E então, finalmente, ele falou de novo.
— E que eu podia ser essa pessoa, sabe? Eu te conheço melhor do que ninguém. Sei direitinho que você gosta do seu café bem forte, mas com um tiquinho de açúcar, só pra quebrar o amargo, que detesta filmes de terror, mas assiste mesmo assim, só pra bancar a corajosa, mas que sempre acaba escondendo o rosto na almofada e no fim tenho que segurar sua mão. Tem a mania de franzir o narizinho e morder os lábios quando 'tá concentrada em alguma coisa, que qualquer besteirinha te faz rir até perder o fôlego e até de como prefere brigadeiro de panela ao invés de qualquer chocolate caro. Eu sei tudo isso e… — Ele fez uma pausa para respirar. — E sei também que, mesmo que eu tentasse, não conseguiria deixar de me importar contigo. — Continuou, ficando meio acanhado por estar te confessando tudo. — Tudo em você me faz querer ser essa pessoa. Aquela que vai te fazer sorrir nos dias ruins, e que vai amar cada detalhe teu, cada mania, cada imperfeição tua. Só quero ser o cara que você merece. Porque eu te amo. Não como amigo. Eu te amo ‘pra valer.
Ele passou a mão pelo rosto, como se quisesse afastar o desconforto, mas sua expressão revelava uma sinceridade inegável.
— Eric...
— Eu sei. Não era pra ser assim. A gente é amigo, e eu deveria ser o cara que te apoia, que te ouve, não o cara que complica tudo. Mas eu não consigo mais esconder isso.
— Eric Sohn... — Mal havia começado a falar, quando o mesmo ergueu a mão, silenciando-a.
— Não precisa dizer nada. Só... Finge que não ouviu. — Disse, com a voz trêmula, temendo ter colocado tudo a perder. — Eu apenas... Precisava que você soubesse que não consigo mais ser só o amigo. Não posso mais te ouvir falar de outros caras sem querer ser o cara, sem querer ser aquele que você escolhe, aquele que você olha da mesma forma que olha para eles… Infelizmente sei que isso não é possível, então te peço de todo coração que isso não mude as coisas entre a gente.
— Porra, deixa eu falar. — Pediu. — Você nunca complicou nada 'pra mim. Não quando você 'tá sempre aqui, me ouvindo reclamar de tudo e de todos, me entendendo como ninguém.
Ele queria encontrar as palavras certas, mas elas pareciam se esvair antes mesmo de serem pronunciadas. E um arrepio de medo percorreu sua espinha ao pensar na resposta que você daria, uma que talvez não quisesse ouvir.
A tensão estava se dissipando, mesmo que apenas por um segundo.
— Mas tenho que admitir uma coisa, você é um idiota. — Sem pensar duas vezes, as palavras escaparam de seus lábios, impetuosas e inesperadas, surpreendendo-o. Certamente não esperava isso.
— Eu sei. — Murmurou.
— Não, você não sabe. — Deu um passo à frente. — Porque se soubesse, entenderia como me sinto.
— O quê? — Piscou, claramente confuso.
— Eu gosto de você, ‘tá? — Você confessou. — Mas você sempre foi tão... Você. Todo engraçadinho e flertador, sempre fazendo elogios desconcertantes que deixam as garotas rindo à toa. Pensei seriamente que não teria chances contigo.
— 'Tá falando sério? — Indagou e você assentiu.
— Por que diabos você acha que eu fico aqui, no seu quarto, te aturando jogar por horas, mesmo quando me ignora completamente? Ou qual a razão de eu nunca conseguir gostar de alguém 'pra valer? Porque, no fundo, acho que eu sabia. Sabia que ninguém ia conseguir ser você.
Antes mesmo que pudesse terminar a frase, o mesmo te puxou para sentar em seu colo, as mãos firmes apertando sua cintura. E você não fez nada para impedir, simplesmente aceitou quando os lábios vermelhinhos e rechonchudinhos foram de encontro ao seus, eram tão macios e viciantes.
Com um toque suave, seu polegar deslizou por sua bochecha, acariciando-a enquanto buscava aprofundar o ósculo. Pediu passagem com a língua e você concedeu a entrada, o músculo quente e molhadinho, explorou sua boca com cuidado, mas esse cuidado durou pouco, já que o beijo se tornou mais exigente.
Quando se separaram, o homem prendeu seu lábio inferior entre os dentes, deixando uma mordidinha gostosa que te fez arfar e ficar molinha em seus braços.
Você sorriu, bobinha de felicidade, e arrumou os óculos dele, que havia entortado um pouquinho por causa do beijo apaixonado. Ele soltou uma risada rouca, som esse que a arrepiou, e o Sohn umedeceu os lábios com a ponta da língua, um gesto deliberadamente provocante.
Eric estava sentindo um grande alívio após a confissão, como se tivesse tirado um fardo insuportavelmente pesado de suas costas.
— Isso responde sua pergunta? — Você brincou, tentando regular a respiração e ignorar o rubor que se espalhou por suas bochechas.
— Responde sim. Mas, acho que a gente vai precisar de mais alguns desses, ‘pra realmente ter certeza de que não ‘tô sonhan... — Interrompeu-o com um beijo mais faminto.
Era como se uma força invisível te puxasse para ele, um desejo que consumia cada fibra de seu ser. Seus dedos se afundaram na sua carne macia, reivindicando-a como sua, enquanto você se entregava ao mesmo, de corpo e alma.
A envolveu em seus braços, erguendo-a sem fazer muito esforço. Você, por sua vez, se agarrou aos ombros dele, entrelaçando suas pernas em seu quadril, trazendo-o mais para perto. Caminhou até a cama, seus olhos nunca deixando os seus, e quando chegaram nela, te deitou cuidadosamente, sem pressa alguma, explorando cada centímetro da sua pele, tocando-a de forma delicada, como se você fosse feita de porcelana.
Agora, seus corpos estavam mais próximos do que nunca, as respirações se misturando, e a linha entre a amizade e algo mais desaparecia diante da necessidade de ter um ao outro.
O homem arrepiou sob o toque de seus dedos, que percorriam sua nuca, brincando com os fiozinhos de cabelo ali, era tão suave que fez um gemido baixinho escapar dos lábios dele.
Relutante, se afastou um pouco, as respirações entrecortadas, os peitos subindo e descendo rapidamente como se tentassem recuperar o ar que haviam perdido.
O Sohn ainda embalou seu rosto com as mãos, os polegares acariciando sua pele quente, enquanto um sorriso tímido surgia nos lábios do mesmo.
— E agora você tem certeza? — Você sussurrou, ainda ofegante.
— Tenho. — Respondeu. — Então... — Hesitou, como se ainda estivesse tentando se ajustar à nova realidade. — Eu ainda sou o idiota que te ignorava por horas jogando, hm? — Seus olhos rolaram, mas seus lábios se curvaram em um sorriso involuntário.
— Talvez... — Começou, afagando os cabelos dele de maneira carinhosa. — Mas esse idiota é meu idiota agora.
— Seu idiota é? — Tentou conter a felicidade que sentiu ao te ouvir falar “Meu”. Céus, não podia acreditar que isso finalmente estava acontecendo.
— Sim… — Reafirmou, seu olhar oscilando entre os olhos dele e os lábios que pareciam convidativos demais 'pra resistir. Até tentou se concentrar no que o homem dizia, mas o jeito como ele mordia o próprio lábio inferior, era irresistível. Queria que ele te arruinasse, não só isso, queria tantas coisas com o Sohn que até se perdeu em meio aos pensamentos, um mais pecaminoso que o outro.
E ele percebeu. Claro que percebeu.
— Bom… Esse idiota pode fazer muito mais, se você deixar.
— ‘Tá... E o quê seria?
— O quanto eu posso ser bom 'pra você… — Segredou rouquenho, se aproximando mais de ti.
Amaldiçoou a si mesma mentalmente por ter uma imaginação tão fértil, se ele era tão hábil com os botões do teclado e os joysticks do controle, imagina só se usasse aquelas mãos para…
O rubor subiu, espalhando-se por seu pescoço, e por um instante, você se perguntou se ele conseguia ouvir as batidas aceleradas do seu coração.
— Mesmo? — Sua voz, doce como mel, sugeriu algo que o deixou extremamente inquieto. — Por que não me mostra?
Seus dedos deslizavam preguiçosamente pela sua pele, acariciando-a com toques ora delicados, ora possessivos, como se quisessem marcar cada pedacinho seu e também testar os próprios limites.
Estava bem coladinho em ti, sentindo teu cheirinho, teu calor. Seus olhinhos escuros a fitavam com um jeitinho enganosamente doce, cheio de cuidado, buscando sua permissão para dar continuidade.
E você sabia. Sabia que podia impedir que aquela tensão esmagadora a levasse para um ponto sem retorno. No entanto, o desejo a consumia por dentro, uma onda de êxtase pulsava em seu ventre e se propagava por todo o seu ser, até mesmo em seus dedos, que mal conseguiam conter o tremor ao tocar o rosto dele.
Inclinou o rosto devagarinho, os lábios pairando perigosamente sobre os seus... Ah, foi cruel demais.
— Diz que posso e eu te mostro. — Pediu.
Mas você não conseguiu dizer nada. Só fechou os olhos, e ele entendeu.
O Sohn simplesmente não se aguenta mais de vontade de te beijar outra vez... O desejo aperta no peito, faz morada no coração, e, quando o faz, toma seus lábios num beijo gostosinho, daquele que faz perder o fôlego.
O homem solta um gemidinho manhoso no meio do ósculo sempre que suas mãos passeiam pelo corpo dele, mas é quando toca o seu pescoço que ele se desmancha todinho.
E quando se dá conta, o beijo já é urgente, incontrolável, tanto que ele nem consegue conter aquele sorrisinho bobo contra seus lábios, entregue demais pra pensar em qualquer outra coisa.
A essa altura o mais velho não conseguia – nem queria – parar. E realmente não vai. Porque agora que começou, não tem como não ir até o fim.
E então ele quebrou o beijo e sorriu, antes de envolver seu pescocinho com uma pressão firme o suficiente para te fazer arrepiar da cabeça aos pés.
— ‘Cê tem ideia do que acabou de fazer comigo? — Questionou, próximo ao seu ouvido. Sua mão livre apertou um de seus seios empinadinhos, livres do sutiã.
— Acho que tenho... — Você disse em resposta, sentindo ele circular o brotinho rijo que marcava a camisa que roubará dele hoje mais cedo. — Porque não me deixa cuidar disso?
— Não, você não tem. — Roçou o nariz no teu, a respiração quente dele acariciando sua pele. — Mas se realmente acha que pode cuidar disso... — Pausou, inclinando-se até que seus lábios estivessem a poucos centímetros novamente e investiu o quadril soltinho contra ti, te fazendo sentir o quão dolorosamente duro estava por sua causa. — Vai ter que provar. — Te desafiou.
Suas delicadas mãos escorregaram pelos ombros largos do Sohn, firmando-se ali, enquanto um sorriso provocador esboçava em seus lábios.
— Provar? — Arqueou uma sobrancelha, a voz baixa carregada de uma confiança recém-descoberta. — Eu posso muito bem fazer isso.
Ele soltou uma risada anasalada. As mãos agora tocavam sua coxa, subindo lentamente até o shortinho curto que você costumava usar. Odiava quando aparecia na casa dele assim, causando um puta problemão nas calças do homem que tinha que resolver isso por conta própria no banheiro após sua partida. Mas agora era diferente. Podia te ter de todas as formas que sempre imaginou e desejou.
Não precisava mais ficar fantasiando quando te tinha aqui bem na frente dele, disposta a fazer tudo o que ele pedisse.
— Só tem uma condição... — Enroscou os dedos no cós da vestimenta, ameaçando tirar, mas não o fez ainda, queria te provocar para saber até que ponto aguentava antes de começar a implorar.
— Hm, qual? — Manhosinha você o inquiriu, já ansiando por mais. Droga, precisava tanto dele.
Te olhou por debaixo dos óculos, seus olhos sombrios e desafiadores, enquanto lentamente adentrava seu shorts e calcinha, tocando seu buraquinho gotejante, que se apertou em torno do nada com o mínimo toque, fazendo-o sorrir malicioso e enfiar a pontinha do dígito, que entrou e saiu rapidamente, para cuidar do seu montinho de nervos, em resposta, arqueou as costas em busca de mais atrito.
A mão dele já estava toda lambuzada de seu melzinho abundante. Porra, você tava tão molhadinha que ele cogitou em deixar as provocações de lado só pra te virar empinadinha e te comer até que esvaziasse suas bolas cheinhas de porra dentro de ti.
— ‘Cê tem que ficar quietinha. Não vai querer que minha mãe entre aqui preocupada e veja a doce _____ toda burrinha e vermelhinha de tanto levar pau. Imagina ela te flagra com o idiota aqui, não é?

2025 ⋅ escrito por @/mitsuyart.
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gatinho
JUN ✯ 250107 Very Nice
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uma fadinha nasce toda vez que eu vejo aquele vídeo do heeseung todo coitadinho no iland perguntando pro jay se ele era legal também
#⋆ pensamentos da nini .ᐟ ɞ˚‧#ele sendo a personificação desse emoji 🥺#o bichinho era só olho e orelha
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