Tumgik
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“Olha nos meus olhos, não consigo mais dizer todas as coisas que se passam aqui. Tô machucada demais pra falar ou agir. Além disso, só saem ofensas, qualquer coisa que te finque a alma da mesma forma com que a minha foi perfurada. Realmente preciso ser forte pra superar tudo isso, e acredite, olho pra todos os lados procurando como possa conseguir. Não aguento essa sensação de não respirar… cada suspiro machuca. Quero uma válvula de escape, fugir pra outra vida, pra outro lugar onde não haja tanta tristeza.”
— Morena
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Passo cada segundo do meu dia me jurando ser indiferente com você. Você fala comigo, eu cumpro a promessa. Você não entende, pergunta se eu tô chateado e o que aconteceu. Não foi nada. Só tô cansado de você, de nós, de tudo isso. Tô de partida, malas feitas, mesmo você não acreditando. Pra não me cansar mais ainda, paro no ‘Não foi nada’. E você sai, irritada e com um “tchau” que eu odeio mais que tudo. Mas já não importa, tchau pra você também.
Tati Bernardi.  (via inverbos)
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Amor, quando é amor, termina em barraco. Se termina em silêncio, já não era mais nada.
Gabito Nunes.   (via adesejar)
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Não conta pra ninguém, é que no fundo eu queria todos esses clichês românticos, mas tenho medo, entende? E esse medo me deixa áspera, agridoce e solitária.
Nina Benavídez  (via refetuada)
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Cruzeiro do Sul
Sentada em frente a ele na calçada entre os dois prédios amarelos e velhos demais, tudo o que eu conseguia pensar era que aquilo não era normal, aquela situação não era normal. Por tanto tempo reprimi sentimentos que queriam aflorar, por tanto tempo fora amarga, fria, seca e vazia de emoções; mas ali, em frente a ele, essas emoções pulsavam e queriam sair por meus olhos em forma de lágrimas, por meus lábios em forma de palavras, por meus dedos em forma de carícias, por meus braços em forma de abraço. Enquanto o coração adormecido voltava a bater fraco e ia, aos poucos, aumentando o ritmo, a razão gritava, mandona, que ele parasse, que ele parasse já com isso, que esse era só mais um cara entre tantos e que não valia a pena acordar por causa dele. Mas o coração, agora forte e recuperado, apenas ignorava a razão. Não era que ele não sentisse medo de ser abatido novamente, é só que ele queria voltar a viver. Também não dava para ficar imune ao que ele despertava em mim, muito menos às coisas que ele fazia para provar seus sentimentos.
Parada ali, em frente a ele, olhando em seus olhos castanhos eu percebi que nunca na vida havia gostado de alguém que gostasse de mim. Não, não. Eu amei e insisti em pessoas e relacionamentos fadados ao fracasso. Em outras vezes, eu fui amada mas não pude retribuir a isso. Mas nunca, nunquinha!, eu havia gostado de alguém que gostasse de mim ao mesmo tempo, e não sabia como era incrível essa sensação.
Virei-me, de modo que minhas costas encostassem em seu peito, e reclinei minha cabeça para apoiá-la em seu ombro, observei o céu e suspirei.
- Você me deixa perturbada, sabe? Muito perturbada mesmo. – eu disse baixinho.
- Por que? – quis saber ele.
- Eu tava vivendo a minha vida, e ela estava muito boa, eu não gostava de ninguém, nem me preocupava se não recebia mensagem de bom dia de uma pessoa específica, muito menos eu tinha essa vontade incontrolável de ver alguém – você – todos os dias. Eu não ia dormir triste por sentir sua falta ao meu lado na cama, porque nem mesmo eu te conhecia. Eu tinha planos de curtir o próximo carnaval em Salvador, dormir e acordar na rua pra curtir todos os dias de festa. Mas aí você aparece, e em uma semana você bagunça a minha vida inteira. Me faz querer estar com você, te apresentar pra minha mãe e postar mensagens românticas para você. Você acha isso certo? – Eu estava um pouco brava e deixei transparecer isso na voz. Por várias vezes fiquei com a garganta embargada, pigarreando para disfarçar.
Sua resposta foi uma risada baixa, em seguida encostou os lábios em meu ouvido e sussurrou: - Você acha que foi diferente comigo? Eu sou complicado para relacionamentos, eu não me dou bem com isso. Depois de dois ou três dias, eu mudo com a pessoa e me afasto. Mas não consigo me afastar de você, tenho vontade de te ver todos os dias e na verdade eu nem sei o que você fez comigo, só sei que é bom, tem sido muito bom estar ao seu lado. Ruim vai ser descobrir que tudo isso não passou de um momento para você. Aí talvez eu vou te bloquear no Whatsapp, e possivelmente vou deixar de te seguir no Instagram, não vou atender quando você ligar e nem te procurar.
- Como você pode achar isso quando eu estou aqui me abrindo pra você e dizendo tudo que eu sinto? – respondi, ultrajada.
- Talvez o meu pensamento mude quando você me pedir em namoro. – ele disse rindo.
- Eu não vou fazer isso, você é quem vai. – eu disse. – Gosto de dias pares, à propósito.
Ficamos em silêncio durante alguns minutos, mas não foi um silêncio desconfortável. Ouvimos o som da noite, sentimos o vento frio na pele que se misturou ao calor que as partes descobertas de nossos corpos transferiam entre si. Foi então que ele colou os lábios aos meus ouvidos e sussurrou, tímido e receoso: - Quer namorar comigo? – Meu coração parecia querer sair pela boca, eu estava tão feliz com aquele momento que, se possível fosse, essa felicidade teria explodido meu corpo inteiro de tanta emoção. Eu me virei para ele e o beijei e, entre os muitos beijos que lhe dei, eu sussurrada “SIM” com todas as forças que tentava arrancar de minhas cordas vocais. Depois de muitos beijos eu o abracei e olhei para o céu com uma prece silenciosa: “Que seja eterno!”, e acima de nós brilhava o Cruzeiro do Sul.
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