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the basics.
nome: lianna chen (lily, ann, lin)
idade: 20 anos
ocupação: atriz
família: vivian chen (née mills, mãe), kai chen (pai), jade chen (irmã mais nova), oliver chen (irmão mais novo).
background.
lianna nasceu e foi criada em uma pequena cidade na califórnia. sua mãe, uma ex-estrela do vôlei, foi sua primeira treinadora. lianna rapidamente mostrou aptidão para o esporte e eventualmente se tornou a jogadora estrela de sua equipe do ensino médio.
no entanto, sua verdadeira paixão era o teatro, o que por bastante tempo foi mantido como um segredo por ela. assistia com anseio as produções da escola, mas, colégio sendo o ambiente inóspito que geralmente é, grupos diferentes geralmente não se misturavam e simplesmente sabia que sua equipe – e sua treinadora – não aceitaria que a atenção de lianna se desviasse do foco do esporte e de seus circuitos exigentes de campeonatos. a frustração da situação se seguiu por alguns anos, até que ela começou a juntar dinheiro de sua mesada para pagar a mensalidade de uma academia à parte.
com o esforço de se desdobrar entre o teatro e o esporte, o desempenho acadêmico de lianna foi diminuindo até que se tornou perceptível. foi assim que vivian descobriu sobre a ambição secreta da filha, situação que acabou por causar um drama desnecessário na família.
enquanto a mãe de lianna jurava ser solidária aos sonhos de sua filha, também fazia questão de deixar perfeitamente claro que queria que ela seguisse carreira no vôlei, com a desculpa de que desejava a lianna a segurança financeira que uma carreira no esporte poderia oferecer. no final das contas, essa pressão foi o que culminou em um rompimento entre elas. lianna sentia que vivian não entendia sua paixão pela atuação e que estava sendo forçada a viver os sonhos da mãe em detrimento dos dela mesma. veio perfeitamente a calhar que, apenas algumas semanas depois, recebeu a proposta de estender seus estudos em uma filial em nova york da academia de teatro que frequentava, oportunidade que agarrou de prontidão – sinceramente, mais por medo de vacilar e acabar cedendo à pressão do esporte do que por realmente pensar que tinha um futuro concreto como atriz, ciente de que a área era realmente muito incerta e improvável.
os primeiros meses de lianna em nova york foram difíceis. mesmo com o apoio do pai, muitas vezes teve que trabalhar fora da atuação para sobreviver. a grande chance de lianna veio quando, audicionando casualmente para um papel secundário entre projetos da academia, acabou chamando a atenção de uma agente, que logo depois a indicou como personagem principal em uma produção pequena para uma série em um novo serviço de streaming.
o show emplacou entre o público alvo e a performance de lianna – e de seu colega de elenco, com quem a química nas telas era tamanha que foi responsável por grande parte do sucesso do projeto – lhe rendeu bastante atenção. a partir daí, muitas outras portas foram se abrindo.
o sucesso, ao invés de reparar, só ampliou o rompimento entre ela e a mãe, que se orgulha dos feitos de lianna, mas ainda acha que a filha está jogando fora seu potencial ao seguir uma carreira em uma indústria tão arriscada. até hoje ainda tenta lidar com essa desaprovação.
headcanons.
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Não que isso fosse uma ocorrência rara, mas Nicholas estava de mau humor. Até mesmo coisas que geralmente não o incomodavam pareciam especialmente inconvenientes naquela noite, como as luzes estroboscópicas e a cacofonia de conversas paralelas que se entremeavam com a música alta. Em seu usual, estava habituado com esse tipo de ambiente caótico, mas dessa vez o jovem encontrava-se estranhamente irritadiço sem muita razão. Na verdade, se Nicholas conseguisse parar de mentir para si mesmo, seria capaz de identificar que existia, sim, motivo para estar se sentindo tão antagonista naquela noite em especial. O xis da questão tinha nome, sobrenome e estava atualmente do outro lado do bar, entretida em uma conversa que já durava detestáveis vinte minutos sem sequer dar sinais de interrupção. Ele e Beatrice haviam se desentendido de novo na noite anterior – o que também não era raro, dado que ambos eram imaturos e passionais demais para o próprio bem –, mas ainda assim Nicholas não conseguia fazer paz com o fato de que ela estava ali, se divertindo com outro ao invés de fazer como ele e alimentar desgosto com a situação. Detestava pensar em si mesmo como uma pessoa egoísta, mas aquela era para ser uma ocasião deles dois e agora Nicholas estava ali, tentando se distrair para dar a impressão de que não se importava, mas observando a garota com olhos semicerrados sempre que o magnetismo ficava forte demais para ignorar. Além de tudo, o outro cara era um completo idiota, extremamente inconveniente quando bebia, que Nicholas já conhecia de outros muitos carnavais.
Debateu por vários instantes sobre o que poderia ser feito sem ferir o próprio orgulho ou sujar ainda mais sua imagem com Beatrice, mas por fim perdeu a batalha consigo mesmo e cruzou o bar em direção à garota e sua desagradável companhia. Impulsivo até o último fio de cabelo, sequer ensaiou o que diria quando finalmente a alcançasse. “Ei, posso falar com você um minuto?” Tinha os olhos fixos somente na imagem dela, sem poupar nem um mero olhar de desdém em direção ao outro. “Não aqui, não consigo ouvir nem meus próprios pensamentos com essa barulheira.”
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mayaworld:
Não era difícil perceber que Beatrice estava em completo estado de pânico, usando do sarcasmo e grosseria habitual como única maneira de lidar com uma situação que não estava em condições de lidar. A responsabilidade de cuidar de uma criança não deveria recair sobre seus ombros, sobretudo sendo tão jovem e tão inconsequente como ela sabia que era. Não só ela, mas como Nicholas também, que a acompanhava nas mais diversas festas desde a adolescência. Beatrice deu apenas três passos adiante, acompanhando o rapaz com o olhar enquanto este relaxava no sofá do apartamento; era difícil se manter de pé naquele momento, brincando com os próprios dedos em uma tentativa falha de distrair a própria mente. Se não estivessem em uma situação tão séria, ela teria provavelmente rido e brincado com ele ao ouvi-lo dizer sobre a situação deplorável em que se encontrava, lembrando-se que não estava muito diferente dele. Talvez fosse esse o principal motivo de tanto pânico: nenhum dos dois tinha condições financeiras para cuidar de uma criança e dar tudo aquilo que ela precisa. E mesmo que interromper a gravidez fosse uma opção a se considerar, se fossem olhar apenas por esse fator, ela não teria coragem o suficiente para isso. De alguma maneira, Beatrice gostaria de manter e cuidar daquele bebê.
Ela despertou ao ouvir o questionamento de Nicholas, enquanto o ambiente tomava uma seriedade que ela não estava acostumada. Nada entre eles era tão sério como estava sendo naquele momento, mesmo que tivessem uma discussão ou outra aqui e ali; uma situação ruim entre eles não durava mais que dois dias e era sempre por questões fúteis demais para considerar uma chateação por mais tempo que o necessário. Quando brigavam, era preciso apenas esperar por poucas horas até receber um convite para uma festa que aconteceria no sábado a noite, ou até mesmo o contrário, quando Beatrice invadia o apartamento de Nicholas ordenando que ele fosse se arrumar para que pudessem sair juntos. Extremamente autoritária, mas era assim que a rotina deles funcionava e não era algo que pretendia mudar. Ao menos, não até descobrir sobre uma gravidez não planejada.
Resolveu, então, forçar um pouco o movimento das próprias pernas e sentar-se ao lado de Nicholas no sofá, não sabendo como encará-lo devidamente. Entretanto, Beatrice não o respondeu de imediato, passando por longos minutos até que ela sentisse sua voz ativa novamente e conseguisse pronunciar alguma coisa com sentido. — Não estou brincando com você, Nico. Eu não conseguiria brincar sobre algo assim por mais que eu quisesse muito que tudo isso fosse uma brincadeira. — O teto pareceu se tornar interessante o suficiente para que fixasse seu olhar ali, prolongando o silêncio por mais alguns segundos. — Eu fiz um teste antes de vir pra cá, e eu sei que você é o pai porque só estou fodendo com você nos últimos meses. — Abriu a bolsa que carregava consigo, demorando um pouco para finalmente encontrar o teste de gravidez pelo nervosismo. Estendeu-o na direção de Nicholas, ainda sem encará-lo. — Estive sentindo um mal-estar durante a semana e por isso não te dei a confirmação sobre a festa, foi quando resolvi fazer um teste para tirar a dúvida. Não pensei que fosse realmente estar grávida, mas aconteceu.
Quase que no instante seguinte da própria pergunta, Nicholas conseguia ver na expressão da outra que não estava brincando. Nunca fora especialmente dotado em ler nas entrelinhas ou perceber nuances sutis, mas talvez fosse a familiaridade natural e instintiva que vinha cultivando com a proximidade a Beatrice nos últimos meses, ou então ela mesma fosse responsável por expressar seus sentimentos de maneira tão absurdamente óbvia que nem mesmo alguém tão alheio quanto Nicholas naquelas questões seria capaz de deixar passar. Por um longo momento, o jovem encontrou-se inapto de formar qualquer frase em resposta, as palavras parecendo se embaralhar em seu cérebro em meio a confusão e completo choque. Na verdade, talvez completo não fosse tão genuíno, afinal não podia negar que fazia sentido. Embora não cultivasse o hábito de levar qualquer garota para casa, Nicholas estava longe de ser um modelo de responsabilidade. Isso, aliado a uma tendência de se levar pelo momento, completavam a equação cuja resposta Beatrice revelava para ele agora.
Ainda em um desconfortável silêncio, certo de que a outra precisava que ele dissesse alguma coisa naquele momento mas incapaz de se mobilizar para suprir tal necessidade, o jovem franziu o cenho, dessa vez em certa indignação pelas palavras seguintes de Beatrice. Talvez fosse irônico que foi aquele pormenor, um pequeno detalhe em meio à notícia bombástica, que finalmente devolveu as palavras às cordas vocais de Nicholas. Será que ele dava a ela uma noção de ser assim tão dissociado, a ponto da outra pensar ser necessário se justificar? Ela tinha a impressão de que ele seria cínico o suficiente para questionar algo tão sério como o papel dele ali, sua cota de irresponsabilidade – ou falta dela – que causou o presente impasse? “Você não precisa se explicar para mim, Tris. You’re here and you’re telling me this, so I believe you.” E para alguém naturalmente desconfiado, cuja fé não era dada aos outros com facilidade, aquilo dizia volumes. Seu tom era surpreendentemente equilibrado dado o tumulto que deveria estar tomando-o, mas sentia-se estranhamente compartimentado. Com certeza sentiria o choque com força total mais tarde, quando sua ficha caísse de uma vez sobre a magnitude daquele evento, permanente e absolutamente transformativo da vida de ambos para sempre, mas por enquanto Nicholas conseguia somente focar-se em uma coisa de cada vez. Escolheu concentrar sua atenção na jovem ao seu lado. Ele nunca possuíra qualquer talento especial para consolar os outros, ou oferecer as palavras apropriadas de alento, mas de alguma forma, talvez por divina benevolência naquele momento em específico, Nicholas teve a clareza de afirmar a Beatrice aquilo que ele julgava ser o que ela precisava ouvir dele.
“Okay.” Disse, sua voz diminuta apesar de sentir sua cabeça pulsar com ainda mais força. Não podia se deixar tomar pelo pânico, pela noção absoluta de que nem Beatrice e muito menos ele estavam prontos para assumir tamanha responsabilidade. “Yeah, okay, we’ll figure it out.” Dessa vez expressou com mais firmeza, mesmo que em seu âmago já pudesse prever sinais da inevitável ansiedade trazida por aquela inescapável situação. Era óbvio que precisariam conversar sobre aquilo com mais profundidade, mas Nicholas não confiava em si mesmo para oferecer a ela estabilidade em suas considerações por enquanto. Apesar de terrivelmente impulsivo, sabia que precisava antes tomar o tempo de organizar seus próprios pensamentos sobre aquilo e só então oferecê-los de bandeja para Beatrice analisar. “Você está legal, agora? I mean, seu mal-estar passou?” Procurou ocupar a mente com algo mais imediatista, com a garota em frente de si, carne e osso e dentro de seu alcance, ao contrário das preocupações que certamente o assombrariam nos próximos meses. Anos. Pra sempre, talvez. “Comeu alguma coisa? Não tenho nada aqui, mas posso descer na conveniência. Ou então pedir.” Ofereceu, porque embora mal tivesse dinheiro restante para passar a semana, o bem-estar da outra sorrateiramente havia virado algo de suma importância para ele.
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Com uma dor de cabeça terrível como sua única companhia, Nicholas contemplava suas opções para escapar da monotonia sofrível daquela noite. Quase sempre decidido a abandonar qualquer tentativa de estudar para seus exames universitários diante do menor dos empecilhos, o incômodo vinha a calhar como a desculpa perfeita justamente para essa desistência já previsível. As anotações escassas encontravam-se espalhadas em desordem pelo pequeno espaço de trabalho, a mera existência de qualquer registro servindo como evidência o suficiente de que a matéria em questão tratava-se de um assunto que não vinha para o jovem com muita naturalidade. A evolução histórica da música teria de ficar para outro dia, para uma situação em que as palavras arranjadas em tópicos desleixados pelas páginas não parecessem tão insuportavelmente entediantes para Nicholas e o cérebro não estivesse empenhado em autodestruir nos confins de seu crânio.
De forma um tanto apática, ligou o videogame em um título qualquer na tentativa de se distrair, tarefa que provavelmente seria também abandonada minutos depois. Considerou a ideia de sair de casa, mas essa não era uma possibilidade real caso Nicholas desejasse ter dinheiro o suficiente para abastecer sua geladeira até o fim da semana. Além disso, já tinha convidado Beatrice para uma festa dali a alguns dias e precisava também contar com aquele custo, apesar da outra ainda não ter confirmado se conseguiria ir ou não. Com o tédio acumulado em seu nível mais alto e Nicholas de possibilidades atuais esgotadas, acendeu um cigarro e foi em direção à saída de incêndio de seu pequeno apartamento, ignorando completamente a noção bastante real que sua dor de cabeça poderia muito bem estar associada ao hábito. Talvez o universo tivesse um plano irônico de contenção elaborado para a questão, já que a unidade era a último do único maço restante do jovem e não havia perspectiva de reposição até que concluísse mais algum projeto freelance. A teoria de intervenção cósmica ficou um pouco mais real quando, meros segundos depois da primeira tragada, o momento de conforto efêmero do vício foi interrompido pelo ruído repentino de batidas insistentes na porta da frente. Atribuiu ao estado deplorável de sua enxaqueca o fato do cigarro, em um sobressalto, ter escorregado por entre os dedos e ido de encontro ao chão, inútil três andares abaixo; o suspiro de frustração virou um grunhido de dor imediatamente em seguida, quando bateu a cabeça na moldura da janela. Azar de merda. Convencido de uma vez por todas que aquela noite se escrevia como um inconveniente em letras garrafais, Nicholas não esperava encontrar Beatrice como a fonte dos sons incessantes quando abriu a porta para encontrá-la. Não a via há vários dias, o que por si só já acrescentava inconscientemente em seu mau humor volúvel – não que fosse admitir aquilo, quase que nem mesmo para si.
Qualquer confusão que pudesse passar por sua cabeça, cujo raciocínio já vinha prejudicado pela dor tanto interna quanto externa, rapidamente se multiplicou com a fala alheia. O jovem franziu o cenho, certo de que a outra poderia ter falado grego pelo pouco que ele absorveu. Simplesmente moveu-se para o lado, dando a ela espaço suficiente para entrar no apartamento e fechar a porta atrás dos dois. “Acho que bati minha cabeça forte pra caralho. Podia jurar que você acabou de falar sobre crianças ou algo do tipo.” Jogou-se no sofá, encostando a cabeça contra a almofada gasta e esperando que Beatrice fosse se juntar a ele. “A melhor parte disso aí foi você considerar que eu teria algum tipo de economia guardada, como se eu não estivesse prestes a comer guardanapo com ketchup no jantar de tão fodido.” Com os olhos fechados, um longo momento se passou antes que as palavras da outra se desembaralhassem o suficiente para arrancar qualquer sentido lógico de Nicholas. No segundo seguinte, fixou o olhar sobre a garota que vinha sendo sua companhia constante para as mais diversas atividades nos últimos meses. A urgência na expressão alheia não acompanhava o tom do cenário. “You’re kidding, right?” Quase que contraditoriamente com a pergunta, o tom de absoluta seriedade não parecia ter saído da própria garganta, o som quase estranho para os próprios ouvidos e abafado pela forma que sentia o sangue pulsar. “Beatrice, are you for real right now?"
beatrice passou por uma semana conturbada. seu humor não estava dos melhores, se sentia mais sonolenta que o habitual e, também, seu corpo estava sendo tomado por náuseas fortes e tonturas, pensando que poderia ser resultado da sua má alimentação nos últimos dias. não estava se alimentando mal de propósito, mas ela estava tão cansada que a única coisa que queria fazer era chegar em casa e dormir agarrada em theo. definitivamente, isso era motivo o suficiente para que seu humor estivesse um pouco mais alterado que o normal, chamando a atenção de seus amigos que ousavam dizer que ela estava um pouco mais insuportável. eles não estavam errados, de todo modo, mas ainda assim ela mandou um ou outro para a casa do caralho como resposta. algo típico dela, ainda que não estivesse em seus melhores dias. ouvindo seus motivos, seus amigos sugeriram a última coisa que uma jovem da sua idade gostaria de ouvir: uma possível gravidez. foi motivo o suficiente para que ela sentisse seu café da manhã na boca do estômago, correndo em direção ao banheiro do bloco três para colocar tudo para fora.
talvez, seus amigos estivessem certos. pensando um pouco melhor, sua menstruação estava atrasada e sequer havia notado até aquele momento, aumentando ainda mais suas preocupações e torcendo para que aquilo n��o fosse verdade. ela não poderia estar grávida, definitivamente não; ser mãe não estava em seus planos e ela acreditava ser jovem e imatura demais para assumir uma responsabilidade tão grande como essa, sobretudo quando ainda estava na faculdade. próximo ao horário de almoço, beatrice correu até a farmácia mais próxima de seu apartamento. era melhor que tirasse essa dúvida agora ou ela não conseguiria pensar corretamente pelo resto do dia.
entretanto, ela precisou se apoiar em alguns dos móveis de sua casa e se arrastar em passos lentos até o sofá, as mãos trêmulas enquanto segurava o teste, que lhe mostrava um resultado positivo. os olhos arregalados mostravam o quão apavorada ela estava, sem conseguir pensar exatamente no que ela faria de agora em diante. beatrice se levantou, sem pensar muito, pegando seus pertences e colocando o teste dentro de sua bolsa, correndo em direção a casa de nico. para ela, era o melhor a se fazer naquele momento, porque ela definitivamente não poderia lidar com aquilo sozinha. batia incontáveis vezes na porta, com uma força que não era típica dela, sendo resultado unicamente do pavor que sentia naquele momento. a porta foi aberta, revelando um nicholas com uma expressão confusa no rosto e pronto para questionar o que ela estava fazendo ali naquele horário, mas ela o cortou antes que ele pudesse fazer qualquer pergunta. — de verdade, eu espero que você tenha algumas economias guardadas, porque eu não vou cuidar de uma criança sozinha. e se você me deixar sozinha agora, eu juro que mato você. — uma parte de si sabia que ele não iria fazer algo assim com ela, mas não conseguia raciocinar muito bem quando estava em um estado de nervosismo tão grande que ainda sentia suas mãos trêmulas. — desculpa, eu não deveria estar te dando essa notícia assim, mas é, vamos ser pais.
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the basics.
nome: nicholas mancini-hawthorne
idade: 22
ocupação: estudante de música, atendente em uma loja; produtor musical freelancer.
família: teresa mancini (mãe), anthony hawthorne (pai); beatrice jones (esposa), sarah jones-mancini (filha); além disso, possui uma madrasta e dois meio-irmãos mais novos.
background.
filho de uma florista italiana e um empresário americano, que nunca sequer chegaram a se casar, já que nicholas é fruto de um envolvimento passageiro de seus pais. anthony, na época, estava para herdar o negócio da família (um hotel) em seattle e precisava retornar de sua estadia prolongada na itália. na impossibilidade da divisão da guarda em tempo integral, teresa e anthony decidiram que o filho ficaria na itália enquanto o hawthorne se estabelecia em seu negócio nos estados unidos. assim, nicholas morou com sua mãe por cinco anos em verona e, depois disso, se mudou para seattle para morar com o pai.
sua relação com o pai sempre foi um tanto conturbada. no início, sentia muita falta da mãe e não tinha muito apoio efetivo de anthony, que estava sempre ocupado demais para lhe dar o suporte necessário. para o homem, apenas assumir a responsabilidade legal e financeira pelo filho parecia ser suficiente, ou ao menos sua vontade de ir além raramente pesava mais do que seus negócios. nicholas cresceu como uma criança inquisitiva e um jovem um tanto rebelde, com interesses que não poderiam ser mais distintos da rumo que seu pai idealizava. não demorou a querer se distanciar do homem em todos os aspectos possíveis, especialmente depois que este se casou e decidiu construir sua família perfeita de comercial de margarina.
nicholas era uma criança com dificuldade de aprendizagem na maioria dos tópicos, é terrível em ciências exatas e raramente tinha sequer vontade de se esforçar além do necessário no que não possuía afinidade. seu talento está depositado completamente na música, justamente a única área que poderia tê-lo convencido de fazer faculdade.
headcanons.
não utiliza o sobrenome do pai por pura birra. sempre que toca no assunto da sua relação com o homem, o que acontece raramente, alega que os dois possuem “diferenças irreconciliáveis”.
tem ouvido absoluto e é multi-instrumentista.
usa predominantemente a mão esquerda, embora consiga se virar com ambas.
geralmente não gosta de doces, mas é viciado em guloseimas “azedinhas”.
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