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— Eu aceito sugestões… O máximo que eu comi foi Taco Bell, e duvido que seja a mesma coisa que a comida daqui. — Comentou enquanto olhava para o cardápio, sabendo muito bem que os fast foods adequavam bastante a comida estrangeira para agradar seus nativos. — O que você acha de você decidir meus pratos hoje? Vamos ver o quão bem me conhece. Ou sabe me agradar. — A desafiou (indiretamente), fechando o cardápio e lançando um sorriso para ela.
A latina soltou um riso curto, uma expressão teatralmente indignada tomando seu rosto antes de dispensar com a mão o comentário ❝—Obviamente é a melhor opção, porque sinceramente, taco bell... tsc tsc ❞ negou com a cabeça delicadamente, brincando, antes de pedir rapidamente algumas coisas em espanhol para a garçonete, já conhecida. Voltando sua atenção para ele, a morena entrou na brincadeira ❝—Hum... acho que a questão é mais sobre o seu bom gosto do que minha capacidade de agradar ❞ retrucou provocativa, com um sorrisinho nos lábios.
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Bishop Briggs - River - Choreography by Galen Hooks - Filmed by @TimMilgram
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Nash lambeu o lábio inferior só para capturá-lo entre os dentes. — No dia 3 de Outubro, ele me perguntou que dia era e eu respondi: É 3 de outubro. — Falou, baixinho, se aproximando para que ela ouvido bem ao pé do ouvido. — Regina George trai Aaron Samuels toda quinta na sala de projeção em cima do auditório. — A voz afetada tinha um bico de pato para acompanhar, confidenciado como se fosse a fofoca do século. — Incrível como quase me jogou embaixo do ônibus agora. Só por achar que não sei… —- Balançou a cabeça, fingindo decepção. A verdade é que tinha visto aquele filme incontáveis vezes, chegara numa época a decorar diálogos inteiros. A ex tinha um apreço enorme por filmes desse tipo e seu maior passatempo era tortura-lo com a companhia nessas sessões de cinema. — Queimar é um pouco… dramático. Preferi doar, fazer uma boa ação para alguém. — Porque sabia que nenhuma das duas melhores amigas ia querer usar uma peça de roupa dela e, internamente, tinha um instinto de que doeria mais para Diammond ver a roupas tão caras vestindo o tipo de pessoa que mais desprezava. — Obrigado… — Mexeu a comida no prato com o garfo, o peso sobre si ficando tão leve quanto uma pluma. Nash envolveu María com um braço e deu um abraço de lado, carinho em apoiar a cabeça sobre a dela e suspirar baixinho. — Recaída eu não vou ter mais. Se escapei no bêbado, escapo de qualquer coisa. E se você ver no meu celular, seu número está na discagem rápida. Conversa fixada no Whats. — Virou o rosto para olhá-la. — O mesmo serve para você, ouviu bem? Você tem uma gaveta aqui e minha prioridade máxima. Só pedir. Talvez até me envolva numa briga por você… Daquelas bem cena no clímax de um filme adolescente. Mas vai ter que cuidar das minhas feridas depois.
O sorriso da latina foi crescendo à medida em que o amigo ia citando falas icônicas do filme ainda mais icônico que era Mean Girls, culminando em um riso curto de início, mas não pode evitar a gargalhada quando viu a expressão fingida de Nash. ❝—Você tem toda a razão, não sei como eu consegui duvidar de você ❞ comentou igualmente dramática, meneando a cabeça de leve; só então recordou que Diammond deveria fazê-lo assistir ao filme em looping, e logo deixou o assunto morrer. ❝—Você tem razão de novo, é claro. Não vou mentir que adoraria ver as coisas dela queimar, mas você ta certo de que outras pessoas farão um melhor uso. E terei o bônus de imaginar que ela detestaria um pobre usando suas coisas, talvez ainda mais do que se elas fossem queimadas. ❞ seu sorrisinho era cínico e malicioso, nem a conhecia tão bem quanto o ex dela, mas María estava sempre disposta a imaginar o pior da garota -a maioria das vezes com razão. Assim que sentiu o braço de Nash ao seu redor, a latina se aconchegou, chegando mais perto e se encaixando nele como sempre fazia, e assentiu com a cabeça, feliz com a constatação alheia. ❝—Você sabe que eu não preciso de ninguém pra brigar as minhas brigas ❞ disse com uma careta e dando um soquinho na barriga chapada dele ❝—Eu me garanto com quem quer que seja, pergunte a Luke ❞ um sorrisinho convencido perpassou pelos seus lábios, sabendo que isso o deixaria curioso, e lembrando do embate que teve com o capitão de lutas da escola -e melhor amigo de Nash. ❝—Mas eu iria amar mesmo assim, e cuidar de todas as suas feridas. E sabe que eu brigaria com qualquer um por você ❞
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Quando estava voltando da sala de dança, a morena passou pela sala de música, que achava estar vazia, apenas para encontrar @maddwcks por lá; com um suspiro, María entrou, um pouco envergonhada pela última vez em que se viram. Chegou por trás do amigo e deu-lhe um beijo na bochecha ❝—Espero que não esteja com muita raiva de mim pelo o que aconteceu... Queria dizer que nunca explodo daquele jeito, mas seria mentira ❞
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A morena terminou o pratinho ao pegar o último nacho que o lugar mexicano colocava como entrada para os clientes, sempre adorando -e devorando- o que eles dispunham. ❝—E aí, decidiu o que vai pedir? ❞ perguntou levantando o rosto para @travscm, que observava o cardápio ❝—Posso garantir que aqui servem comida mexicana de verdade, não nenhuma baboseira para turistas. ❞
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a verdade é que dimitri não poderia simplesmente chegar e perguntar se a garota poderia ajudar a mudar uma nota dele. seria errado, certo? o russo nem ao menos tinha 100% de certeza sobre aquilo. sabia muito bem que a família de maria não era flor que se cheire, assim como a sua, mas a parte dela ser uma hacker ainda era só uma suspeita para ele. “eu queria saber se você poderia me ajudar. com a aula de espanhol.” mentiu. a aula de espanhol era uma das piores coisas que ele teve que encarar nos estados unidos. como se já não bastasse ter que aprender todas as outras matérias na sua terceira língua, ainda era obrigado a estudar uma quarta e era óbvio que ele estava indo muito mal. não acertava nada nas provas. “eu odeio pedir ajuda, mas não quero ter que repetir essa matéria e eu sei que você é fluente…” quando o verão chegasse e sua formatura também, dimitri esperava não ter nenhum motivo para tardar sua volta pra moscou.
Ela sentiu a hesitação do rapaz, o que atiçou a sua curiosidade ainda mais, antes que ouvisse o pedido dele; sua sobrancelha arqueou em surpresa, a cabeça meneando um pouco para o lado. Não era nenhuma surpresa que a latina falava espanhol, mas não era comum que lhe pedissem ajuda para estudar a matéria, até porque María já era fluente, então certamente não precisava estudar. ❝—Claro, chico. Está com dificuldade com uma língua latina? ❞ perguntou com tranquilidade e sem julgamentos, até porque os alunos que só falavam inglês já tinham muita dificuldade com uma língua de ascendência latina, que dirá Dimitri, cuja língua materna era o russo. ❝—Não se preocupe com isso, se fosse incômodo eu só não aceitaria. Acredite, eu não meço muito minhas palavras. ❞ garantiu com um gesto de mão que dispensava a fala alheia ❝—É só me dizer quando quer começar ❞
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não sabia que realmente precisava daquela aprovação quando ela veio, confirmada e explícita, dos lábios da melhor amiga. era uma brincadeira, um jeito de provocar, mas foi o suficiente para libertar o peito e respirar normalmente. pleno. — eu estava perto da mesa das bebidas. — comeu um pedaço da omelete e prendeu o garfo entre os lábios, os dentes mascando a ponta metálica enquanto travia a memória a tona. afastando decidido a névoa provocada pela bebida. — depois de umas… muitas rodadas de shots com Mary Alice. então… você sabe como eu estava. — quando tinha a boca dormente e as costas moles, muito feliz e animado com a roupa que só tinha trazido inconvenientes o dia todo. — o beija-flor caiu de novo e ela pegou. só deu tempo de travar quando ela começou a falar. elogiou minha roupa, repetiu aquela mesma conversa para reatar e me puxou. porque eu tinha me baixado para ouvir ela, nee? — pousou o garfo para pegar o suco, mas acabou só por ficar segurando, perdido em pensamentos. — na hora não consegui entender porque parecia tão familiar, mas agora… sabe aquela cena da patricinha suprema do filme lá… das quartas usamos rosa? foi assim mesmo. ela me beijou, mas me afastei logo. eu acho que disse não, não quero mais, e me afastei. fui para perto do palco, vi a apresentação de uma menina e me distraí por diante. — repassou, procurando algum detalhe que tinha deixado passar. — é, foi só isso mesmo. e… acho que é oficial. terça, se você não tiver nada, quer me ajudar a esvaziar a gaveta? bee deve tá desocupada nesse dia, se meus cálculos estiverem certos.
A morena soltou um riso curto, sabendo muito bem como Nash ficava quando bebia, aliás, adorava quando ele conseguia se soltar mais. Um pouco menos preocupada com o assunto que tratavam, María continuou a comer sua salada de frutas, terminando enquanto ainda ouvia a história. Não conseguiu evitar um leve revirar de olhos; Diammond era realmente inacreditável. Parecia mesmo a cara dela brincar com os sentimentos de Nash daquela forma, mas escutar a reação dele foi tão boa que lhe rendeu uma risada gostosa ❝—Eu vou até relevar que você esqueceu o nome de Mean Girls, porque eu teria pagado para ver a cara dela depois que saiu ❞ disse de bom humor, se aproximando e pegando um pouco de comida do prato disposto ❝—Mesmo se eu tivesse alguma coisa, eu cancelaria apenas para queimarmos as roupas dela, pode ter certeza ❞ garantiu com um sorriso cínico e levando uma garfada à boca. O amigo não tinha comentado nada sobre queimar as coisas da ex, mas certamente era o que ela merecia, além dele próprio, para um fechamento dramático e simbólico. ❝—Nash, eu estou realmente orgulhosa de você ❞ soltou de repente, o olhar se voltando para ele significativamente, pois apesar da amizade forte que tinham ,as vezes María sentia necessidade de colocar sua lealdade em palavras ❝—Se você precisar de mim, eu estou aqui. Sabe disso, não é? Se bater uma bad, tiver uma recaída ou estiver depressivo. Se quiser gritar e xingar, bater em alguma coisa ou se quiser que eu bata nela por você... ❞ a última foi falada mais baixo, a voz já morrendo, porque sabia que o amigo não aprovaria, embora fosse o que a latina ansiava.
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Assentia com a cabeça às palavras cheias de meias verdades ditas por María. Benjamin adoraria se ver refletido nas palavras dela, porém, uma parte de si somente constava na realidade: ele não era mais o garoto do apartamento 14, mas antes o garoto da vivenda a dez minutos da praia e o aluno da prestigiada Armstrong. Estas circunstâncias tinham provocado alterações no seu jeito de ser. Por muitos meses encontrou-se num conflito interno de quem era depois de sair daquele bairro, o sobrenome da família adotiva assemelhava a um sonho e a um pesadelo combinados, afinal, ter sido adotado foi a melhor coisa da sua vida; mas perdeu o seu irmão e irmã biológica. Havia esperança em si que tivessem sido igualmente adotados por uma família. “Tem uma coisa que ainda me faz confusão.” Esticou as suas pernas e apontou para os seus tênis de marca. “Estes custaram o preço de um mês em refeições neste bairro e minha mãe nem pestanejou os comprando” informou. “Quando compro algo só penso ´o preço que vou dar por esse casaco dava para alimentar uma família´ é me ainda estranho não ter de recorrer a roupas usadas. Acho que é mais fácil para você ainda se identificar com o bairro do que eu, sua família ainda está aqui e a minha é para esquecer… Você já reparou que nossos amigos da escola nunca iriam se dar com os nossos daqui? Às vezes penso se isso não poderá ser um bom ponto para vermos o quanto mudamos.”
María entendia o que se passava com o amigo; quantas vezes ela mesma não se sentiu culpada por comprar coisas caras sem nem ao menos pestanejar? Sabia racionalmente que não era certo simplesmente se culpar pela situação alheia, ou até mesmo a própria, já que fora fruto do sucesso dos pais. Mas ainda assim, a morena sempre fora emotiva, e se sentia culpada até agora ❝—Eu te entendo...❞ confidenciou com um suspiro, pensando nas próprias roupas. Mesmo que seu estilo de se vestir não tivesse mudado muito, a latina agora usava peças de marcas famosas e tinha o guarda-roupa que sempre sonhara. ❝—Acredite, quando eu entrei na Armstrong eu sentia isso o tempo todo. Demorei para perceber como as coisas e pessoas funcionam também... E você está certo, acho que poucos amigos se dariam bem com os daqui. Não acho que isso queira dizer que todos da Armstrong são ruins, falsos ou materialistas, sabe? Acho só que são realidades diferentes. Tenho alguns amigos que vêm comigo para cá, adoram minha família e passeiam comigo pelo bairro. ❞ a garota lembrou de Nash e dos momentos compartilhados por ali, o que a fez crescer um sorriso nos lábios ❝—Eu acho que a mudança é inevitável, e eu me sinto culpada constantemente pensando se eu não era melhor antes. Mas eu não deixei de apreciar as coisas da vida por causa do dinheiro, sabe? Sempre que começo a sentir isso eu tento contribuir de alguma forma, sei que parece meio mesquinho, mas é como eu consigo lidar. ❞
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“Eu acho ótimo.” Disse com um sorriso e só pra confirmar, mexeu a cabeça, reafirmando. Pegou o capacete das mãos da morena e preocupou-se uns segundos em bagunçar seu cabeço, mas ainda sim o colocou. A pergunta fez com que Zac erguesse uma sobrancelha, ainda se tivesse medo, ia querer tentar só pela adrenalina. Deu um sorrisinho curto, pronto pra montar na moto. “Tem alguma coisa na sua vida que não é com emoção? Você tem cara de que tudo gera adrenalina.”
A resposta do garoto fez com que o sorrisinho que crescia em seus lábios rapidamente se transformasse em malicioso ❝—Pode apostar nisso, guapo. Você está certíssimo ❞ disse já dando partida no motor e esperando que ele subisse. María de fato fazia tudo com emoção e era intensa em tudo o que fazia, então adrenalina era mesmo algo que associava a si, e ela levou a fala alheia como elogio ❝—Eu se fosse você seguraria firme ❞ avisou antes de sair com a moto, não muito rápido no começo por estarem nos terrenos da escola ❝—Pode me apertar se for demais ❞ gritou contra o vento com um riso enquanto acelerava pela estrada.
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Estava pensando em ter aquela conversa com a amiga desde o final de semana, contudo, não queria fazê-lo por mensagem e durante as aulas acabava se tornando difícil. Então, como tinha em mente alguns de seus horários pelos anos de convivência, apenas checando com alguns de seus amigos em comum para ter certeza de que a encontraria, foi até o vestiário, batendo antes de entrar como aviso. “Eu não diria um sermão, mas…” Começou, brincando de certa forma e até abrindo um sorriso para mostrar que estava tudo ok. “Só não quero te ver se metendo em problemas por culpa de idiotas assim, sabe? Sei que não é fácil, mas tenta não se deixar levar pelas provocações deles, é justamente o que eles querem.” Afundou as mãos nos bolsos da calça, se encostando no armário atrás de si.
O sorriso de Nate deixou a morena mais tranquila; apesar dos anos de amizade, sua agressividade não era uma faceta que María gostava de demonstrar, mesmo que deixasse sempre claro que ela não levava desaforo para casa. Soltou o ar pesadamente, cruzando os braços e então lembrando que estava sem blusa ❝—Eu sei que está certo, mas não posso simplesmente abaixar a cabeça para o que cada babaca diz. Duvido muito que ele vá se meter comigo de novo, por exemplo. ❞ retrucou com um lampejo de bom humor, apesar da seriedade da situação. Virou-se para ir atrás de sua blusa, mas continuou falando com o rapaz ❝—Além do mais, aposto que seu ego ficou ferido demais para que ele fosse me denunciar de qualquer forma. ❞
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@mariagonzalez-rp
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O contacto com os seus pais biológicos era nenhum, gostava de os ver só para tomar conhecimento da sua atual aparência, mas ao mesmo tempo sabia que se os visse não se controlaria. Ele os odiava demais por tudo o que tiveram feito aos irmãos (agora de paradeiro desconhecido a Benji). “Já só venho aqui com você.” Benjamin não tinha razão para ir ali, perdera o contacto com os amigos, todas as amizades tinham caído por terra. Os garotos do antigo grupo do moreno falaram que já nada tinham em comum e a verdade era essa. Benji gostava de afirmar com unhas e dentes que continuava o mesmo garoto humilde, de amizade fácil e compreensível; mas para o grupo antigo, ele era agora arrogante, fútil e materialista. Teria ele se tornado naquilo sem ter ao menos notado? “Você sabe o Dominic Wise? O ruivo alto que passava o tempo todo com chocolate na ponta dos dedos?” Benji fala observando lá no fundo um grupo de desconhecidos reunidos à porta de casa, produziam um barulho abafado a gargalhadas. “Quando cheguei na semana passada mais cedo para jantar com sua família, o vi, fui ter com ele e bem… ele me atirou na cara que eu tivera virado um esnobe de merda da elite”, disse de sorriso débil cessando numa linha fechada. A firmação de Dominic fora como uma facada, porque Benjamin permanecia o mesmo cara que andava de skate e era terrível jogando futebol mas decente a jogar basquete. Abriu e fechou os lábios até originar uma nova frase. “Eu quero acreditar que não me tornei um esnobe! Não sou elite, não sou arrogante– eu posso ter ficado mais confiante em certas coisas, mas–” A confiança de Benji cresceu muito desde que saiu daquele bairro e foi adotado, porque ele agradecia o apoio incondicional que os Mohoro lhe deram, ele não adorava aquela família, os amava, se sentia um Mohoro. “Você acha que o dinheiro nos mudou e não demos conta?”, indagou olhando para María esperando que ela lhe oferecesse uma boa resposta.
María ergueu a cabeça quando o ouviu dizer que só voltava àquele bairro com ela; a morena sabia, claro, que seus pais biológicos eram complicados para dizer o mínimo, e que não havia razões para Benji manter contato com eles depois de sua infância. A verdade é que imaginava que ele estava se sentindo ainda mais intruso do que ela, visto que María ainda tinha família e mantinha contato constante com eles, sem mencionar o fato de que os González exerciam grande influência naquela área, seja por causa da proteção e assistência que dava aos que precisavam, ou por comandarem o submundo. Assentiu com a cabeça ao lembrar do garoto ruivo, e soltou um suspiro pesaroso quando ouviu a história ❝—Eu nunca gostei dele mesmo. ❞ retrucou tentando aliviar o clima, aproveitando o sorriso débil do amigo. A pergunta dele envolvia um nível de reflexão que a latina por vezes evitava, com medo de chegar a uma conclusão que desagradasse. Ainda assim, puxou o ar para tomar forças e começou, seu olhar se perdendo no horizonte ❝—Eu não saberia dizer, Benji. Acho que não temos mais as mesmas dificuldades das pessoas daqui, e isso pode fazer com que fiquem... magoados e ressentidos com a gente. É besteira se culpar por conseguir uma vida melhor, porque acredite, todas as crianças com quem brincávamos agarrariam a oportunidade se pudessem. Acho que o dinheiro muda as pessoas, e com certeza mudamos um pouco por causa disso... Mas quem somos por dentro, quem somos como pessoa, prefiro acreditar que continuamos os mesmos. Gosto de pensar que ainda sou a garotinha que não aceita ser deixada de lado nas brincadeiras só porque é menina, e desafia qualquer um que falar isso, provando o contrário. ❞
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Acompanhando María até o estacionamento, não podia deixar de pensar no quão era boa a oportunidade de ficar mais próximo dela pegando a carona. Tentava não ter aquele tipo de pensamento, mas sua cabeça sempre funcionava pro lado errado do que devia. “Eu sei, mas em minha defesa, eu to sem comer essas porcarias desde antes do Halloween, só consigo pensar nisso…” O que não deixava de ser verdade, época de preparação pra jogos, era muito rígidas suas dietas. “Mas se quiser, a gente pode ir pra orla e ver o que aparece primeiro, qualquer coisa vai ser melhor que a minha dieta e topo o que você escolher.”
Soltou um riso curto, assentindo e entendendo a vontade; os atletas tinham que se manter em dieta rígida durante os jogos, então era mais que normal que Zac quisesse fast food. ❝—Na verdade, eu adorei a ideia. Vamos pra orla e o que aparecer primeiro, comemos, que tal?❞ perguntou animada enquanto chegava na moto. Pegou o capacete extra guardado na parte de trás e entregou ao rapaz enquanto colocava o seu e subia. ❝—Com emoção ou sem emoção? ❞ perguntou com um sorrisinho, esperando que ele deixasse ela correr.
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When the music makes you move!
“The Fighter” by Keith Urban ft. Carrie Underwood | Choreography by Nika Kljun
at Millennium Dance Complex | Ft. Nika Kljun & Julian Ray Carmolinga
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