margwret
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ᴛᴀᴋᴇ ᴍᴇ ᴛᴏ ᴛʜᴇ ʟᴀᴋᴇs.
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margaret sarah howard, xxiii.
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margwret · 4 years ago
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margwret · 4 years ago
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donna:
“Eu?” Dramatizou levando a mão até o peito. “Não vou negar que vim preparada pra causar hoje”. Riu com gosto, uma risada digna de vilões, apesar de discreta nada escandalosa. “Ela vir ou não ao baile não me importa muito, minha única preocupação mesmo é com o estrago que os comentários de lady whistledown pode fazer”. Aquela era uma verdade, Donna não se importava com o que a mulher escrevia no folhetim, sua única preocupação real era em não dar motivos para que a lady não falasse coisas ruins sobre si a ponto de manchar o nome de sua família. “Você está mesmo sempre ligada na velocidade máxima, por vezes não consigo acompanhar, me lembra muito um amigo querido que tenho”. Provocou com um pequeno sorriso, muitas coisas a faziam lembrar-se dele, a ponto de comparar os cavalheiros com quem conversava com ele, mas Donna não queria pensar naquilo ainda, então resolveu mudar de assunto. “Meg, você não está com inveja do seu irmão, está? Deveria ficar feliz por ele, o amor não me parece ser assim tão simples para a maioria das pessoas, mas alguns são sortudos o suficiente para encontrar com facilidade”. Ela poderia ser uma cética em relação ao amor, mas não era tola, sabia que o sentimento existia e que alguns eram sortudos de encontra-lo, uma pena que não era a maioria. De qualquer forma para ela havia outras formas de encontrar o amor, afinal amava suas amigas e era completamente apaixonada pelo ballet, isso bastava. “Pois vou te contar apenas uma pequena travessura que fiz, exigi um elogio melhor do que apenas bonita para um cavalheiro” Comentou rindo baixo, lembrando-se da reação do homem, algo que não foi uma decepção para sua completa surpresa. “Seu conselho de agora foi ótimo, na verdade. é um argumento válido e faz total sentido, se o cavalheiro não sabe quem sou a responsabilidade de se apaixonar por uma desconhecida é totalmente dele. Começo a ficar preocupada com o próximo baile, a máscara me deu uma liberdade que não voltarei a ter”. Lamentou. 
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“veio muitíssimo bem articulada, eu diria. os cavalheiros que se cuidem.” sem dúvidas, ela aguardaria com toda a curiosidade do mundo para escutar todos os relatos da amiga sobre seus feitos no baile. “realmente só saberemos os comentários quando ela lançar as edições que cobrem o baile, essa semana. minha tia sempre diz que só se é alguém depois de ter sido citada por ela em algum momento, sempre achei curioso.” comentou, vindo para sua mente o comentário tão frequente da tia por sempre tê-lo considerado um pouco engraçado. porém, se existia algo no mundo do qual margaret era suspeita ao opinar, era a lady whistledown - porque, simplesmente, admirava a mulher mais-que-tudo no mundo. “um amigo seu, quem é? sabe o que seria engraçado? colocar nós dois para conversar e tentar entender o que falamos. e já imagino que ninguém se entenderia, porque é o que acontece comigo e a eleanor.” meg riu. tinha a ideia de que ninguém conseguiria escutar as conversas com a irmã sem sair zonzo e sem entender nada, considerando o quanto ambas puxaram a mãe na questão falante. “inveja? não, amiga, é bem longe disso. eu estou realmente feliz por ele, só... surpresa mesmo. eu não esperava que fosse ser tão rápido porque ele só faltava se enfiar no chão para fugir e tudo o mais da mamãe. o que eu realmente não gosto é que a atenção vai cair de novo só em mim, mesmo.” sabia que os pais realmente contavam consigo encontrando pelo menos um pretendente para considerar seriamente, ainda mais quando não faltavam tantos anos até a sua irmã mais nova assumir seu posto de debutante. “sério?! e qual foi a reação dele? por isso é que eu digo que adoraria ser uma mosquinha, para bisbilhotar as conversas por aí.” riu, o comentário sendo realmente um que já fizera em outros momentos para a amiga. era curiosa de natureza, o quê poderia fazer? não teria como mudar o seu jeito. “é exatamente isso! e, sabe, se sentir que vale a pena, sempre pode acabar dizendo seu nome ou deixando uma pista. se não, o cavalheiro vai ter que superar a ausência do seu nome. e... bom, o importante é que conseguiu aproveitar hoje, não? e ter uma ideia de como agir com alguns deles."
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margwret · 4 years ago
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louisa:
Ela ainda estava tentando se recuperar do susto que, basicamente, havia se dado por não está prestando atenção nos seus arredores. Certamente, a outra não precisava pedir desculpas pela sua falta de atenção. “Ah, não não, eu que num ‘tava prestando atenção,” admitiu, olhando rapidamente pra fora novamente antes de olhar para a moça, “é que é difícil planejar uma rota de fuga e prestar atenção ao mesmo tempo,” soltou com um sorriso travesso. Não que estivesse cansada da festa, ou com medo do debute, mas… bem, estava com ambos. Porém, naquela noite ela estava apenas cansada da viagem e não via a hora de estar quente na sua cama, não em ter que pensar dez vezes antes de abrir a boca (e ainda assim acabar falando besteira). “Você não é daqui?” Perguntou quase com os olhos brilhando com a perspectiva de  outra forasteira. Entretanto, mesmo que ela não fosse dali, Lou podia dizer que ela parecia se encaixar. Ao menos melhor que ela. Lou achava que, se ficasse de boca fechada, talvez conseguisse fingir que era dali. “Eu sou do condado de Berkshire, perto de Newburry, mas eu não sou da cidade,” explicou mesmo que fosse completamente desnecessário, “e vim aqui uma vez quando era pequetita, mas faz muito tempo,” adicionou novamente, quase que querendo manter o assunto rendendo com a outra mulher. Quando a moça caiu na gargalhada, ela arregalou os olhos novamente, lembrando da sua mãe que dizia que um dia seus olhos nunca mais iria fechar, mas apenas demorou um pouco para que ela respirasse aliviada novamente, já que sua expressão não parecia ter feito nenhum estrago. “Você se importa de repetir isso pra minha tia e qualquer futuro pretendente?” Lou brincou sentindo as orelhas ficarem quentes, o que não era incomum quando estava com vergonha, só não sabia por qual motivo tinha vergonha. “É um prazer conhecê-la, Margaret,” não sabia se fazia uma reverência ou se oferecia uma das mãos e acabou por fazer nenhum, apenas acompanhá-la pelo jardim. Ela olhou para a flor no pulso da outra, “o seu par não vai ficar preocupado com seu sumiço repentino? Ou é dele que você está tentando sumir?”
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teve de rir com a resposta da outra, compreendendo perfeitamente o que queria dizer. “eu tento arquitetar a minha desde que cheguei aqui, mas estava complicado com minha mãe vindo atrás de mim igual um falcão.” como sempre, os exageros presentes nas falas de margaret. já estava muito mais do que pronta para começar a arquitetar um plano com o irmão para ser justa a divisão da atenção da mãe, tendo passado quase toda a festa sob seus olhos. “será que tem alguma aqui no jardim, ou vamos ter que recorrer a pular os muros?” a pergunta realizava-se diretamente com um tom divertido a acompanhando, não podendo deixar de achar graça nas cenas que surgiam em sua mente com aquilo. “na verdade, não... eu sou de brighton, mas já faz alguns bons anos que me mudei para cá com minha família. ainda voltamos para lá de ano em ano, felizmente.” gostava muito da cidade natal, para falar a verdade. viera morar pela capital com onze anos, portanto, o tempo em que estava ali era superior ao de brighton, mas ter carinho por lá sempre seria uma característica sua. “não me recordo de já ter visitado... mas, me fale, como é lá? é bonito?” adorava adquirir conhecimentos novos, então, não poderia ser margaret a deixar passar a oportunidade de questioná-la sobre isso. “como está sendo, sabe, a sua adaptação por aqui?” acrescentou a pergunta, imaginando que tudo em londres deveria ser distinto de onde a outra vivia anteriormente, como mencionara não ser da cidade. “eu repito para todos que precisarem ouvir! de verdade, você é bem engraçada. será que já posso te dizer que gostei de você, ou vai me julgar pela rapidez?” a outra aparentava realmente ser a companhia agradável e autêntica que era tão raro de se encontrar, adoraria conhecê-la mais. se acabassem se tornando amigas em algum momento, seria melhor ainda. conforme andavam na direção do jardim, margaret já abriu um sorriso por enfim sentir o vento bater em seu rosto. uma noite muito bonita era aquela, sem dúvidas. “ah, não, nada disso! o meu par é ótimo, mas dá para dizer que fizemos uma separação estratégica por um tempinho, então acho que ficar bem é uma garantia. e você? foi pareada com alguém?”
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margwret · 4 years ago
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yohan​:
Até tentou, mas falhou miseravelmente em conter o riso diante do comentário da dama. “Talvez eu devesse fazer uma investigação, vai que os cavalheiros apenas não querem casar e estão pisando em vossos pés de propósito?” Considerava aquela teoria absurda, mas era até engraçado imaginar que os cavalheiros poderiam chegar aquele ponto. “Não acho que a senhorita esteja certa ou errada nesse caso, afinal não me conhece para saber se danço bem ou mal, então terá sua prova agora”. O sorriso alargou em seus lábios movendo-a pelo salão e fazendo dar um giro tranquilo, antes voltar a segurar sua cintura com a mão firme. “Acho que não estou me saindo tão ruim”. Provocou sem conseguir se conter, ciente de que começava a soar convencido. “Pense pelo lado positivo, já conseguiu listar os cavalheiros dos quais quer distância e que não servem para um casamento com a senhorita”. A resposta foi dada entre risos, não tinha como ser diferente diante do comentários divertidos da jovem. “Talvez eu diga se me der um bom motivo para dizê-lo”
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“eu seriamente não tenho a menor dúvida que alguns chegariam nesse ponto, fugindo do casamento mais que o vampiro do alho. será que uma investigação interna adiantaria, ou só te atrairiam como espião para a causa deles?” questionou, arqueando as sobrancelhas. a pessoa que a escutasse e não conhecesse sua personalidade facilmente poderia pensar que as palavras que deixavam sua boca eram verdades em sua mente, de tão confiante que falava das teorias criadas como brincadeira. “o senhor vai estar em modo de teste por enquanto, ainda é muito cedo para garantir uma resposta...” a fala foi interrompida para executar o passo que a dança exigia sem maiores erros, retornando a encará-lo com um sorriso de canto na boca. “é, está se mostrando bom até o momento, mas ainda é muito cedo para cantar vitória. ainda temos toda uma música e muitas probabilidades de pisar em um pé.” não se conteve de já acrescentar, divertindo-se. “com toda a certeza! não me importaria se alguém admitisse um problema com a dança, mas me indigno com aqueles que deixam para que descubra pela pior fora.” suspirou, dramaticamente. comentaria também daqueles que cantavam vantagens e talentos inexistentes, mas não queria que soasse como uma indireta. não tinha motivos naquele momento. “ah, então está levando o mistério a sério? eu realmente não faço ideia de quais motivos poderia citar para convencê-lo, mas vou tomar a mesma iniciativa sobre o meu.”
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margwret · 4 years ago
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summer​:
━ assim espero, meg. preciso me casar nessa temporada. ━ confessou, suspirando. seus pais contavam com ela, sobretudo agora que seu pai havia se tornado o novo almirante, então summer precisava assegurar um bom casamento para si. ━ já sim, encontrei alguns pares bem interessantes. meus pés ainda estão a salvo. ━ brincou, bebendo mais um pouco. a risada da outra logo foi acompanhada, afinal parecia um absurdo pensar que acabariam presas por chamar o príncipe de idiota. ━ pode deixar, não vou te expor para o príncipe, ele já parece nervoso o suficiente com tudo o que está acontecendo. deve ser difícil para ele também. ━ deu de ombros. ━ oh, um novato. interessante. quem sabe eu não arranco alguma coisa dele hoje? se eu conseguir, amanhã te conto tudo. ━ olhou rapidamente para o salão, na esperança de ver o par, mas não obteve sucesso. ━ prometo dar uma chance, mas será que ele conversaria comigo? aaahn, não vamos entrar nesse buraco, meg! sequer sei se amanhã me visitarão, esse baile precisa dar algum fruto. e você? pensando em alguém em especial? 
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“os seus pais estão muito em cima de você com isso?” perguntou. conhecia a amiga para a noção de ser uma romântica não ser novidade alguma, mas a forma como falara a deixava tanto quanto temerosa de haver uma questão além disso em sua busca por um bom casamento. “viu, eu sempre digo que é sortuda! tem que me contar em outro momento sobre como e quem foram os pares interessantes, sabe que sou curiosa.” pediu, um biquinho marcando os seus lábios naquele instante. sinceramente, a esse ponto já havia desistido de soar intrometida com a curiosidade tão natural que possuía dentro de si. além de quê, a amiga deveria certamente estar acostumada com isso. “eu só imagino. se minha mãe fosse a rainha, eu não duraria... olha- nem mais que três dias sem ter um piripaque com esses planos mirabolantes que ela está inventando.” já teria jogado tudo para o ar nesse ponto, honestamente. “eu serei moralmente obrigada a te subir para a posição de amiga-detetive se realmente conseguir essa proeza, viu? mas não vou negar mesmo o que puder me contar.” soltou uma risadinha, erguendo já a taça para tomar mais um gole da bebida que a preenchia. “mas é claro! ele é divertidíssimo e parece bem simpático, não vejo porquê não conversaria contigo. eu já cortaria direto os meus elogios para ele se não fosse o caso. okay, okay, entendo o seu ponto e... mais fácil estarmos no mesmo barco, porque seriamente não tenho uma resposta ainda. quem sabe tenha uma amanhã? veremos.”
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margwret · 4 years ago
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mia:
O riso escapou, mesmo que Amélia tentasse contê-lo ao cobrir os lábios com a mão. — Acredite, também me custa a admitir isso, mas as mães são geralmente sabias. - Franziu o cenho se dando conta de que nunca havia pensado por aquele lado, até aquele momento. — Acho que porque já passaram pelas mesmas experiências, o que é estranho de se pensar. Não consigo imaginar minha mãe como uma jovem debutante apesar de já ter escutado histórias. - Encolheu os ombros para então ponderar sobre a fala de Margaret. — O problema é que ele um monte de mocinhas caindo a seus pés. É difícil separar quais são as pobres coitadas realmente apaixonadas das interesseiras, afinal Rowan é o futuro conde de Clive. - Realmente haviam muitas garotas tentando capturar a atenção dele e muitas delas pelos motivos errados. — Estou sim. Deve ser só uma fase que acho que todas nós passamos. Quanto anos Eleanor tem? - Mia tentava se lembrar da mais nova, mas não consegui, por isso era difícil que imaginasse a idade. — Elas provavelmente se dariam muito bem, se juntariam para falar mal da gente. - Ela riu em seguida só de imaginar Belinda e Eleanor. — Sim, fiquei muito feliz. Amo o perfume pois foi feito com rosas e lírios, minhas flores preferidas. Claro que Theodore sabia disso. - Ela estendeu o pulso para que a outra sentisse o aroma maravilhoso das flores. — Espero que sim. - Comentou a respeito do senhor Sinclair.
“não é mesmo? me pergunto se vamos ficar espertas assim um dia, e irritar nossos filhos com nossos conselhos.” o pensamento era engraçado, sem sombra de dúvidas. margaret não era muito chegada na forma como os casamentos aconteciam, muito menos era alguém com as esperanças lá em cima para a temporada, mas realmente gostava da ideia de uma família. eram muito próximos entre os howard, e os familiares significavam tudo para ela. “é exatamente isso que eu fico pesando! minha mãe contou inúmeras histórias, mas é até difícil imaginar que tudo realmente aconteceu. vou te falar que algumas até desconfio que sejam exagero.” os lábios curvaram-se em sorriso, rindo com aquilo. não duvidava que realmente sua mãe fora uma das sensações de sua época, mas brigarem durante um baile por ela já parecia surreal. “é... daí é realmente um pouquinho mais complicado, porque algumas são ótimas atrizes. sendo a irmã dele, ao menos seu instinto protetor provavelmente vai apitar com mais facilidade ao ver como interagem com ele.” apontou para a amiga. “eleanor fez 18 recentemente! mas se a belinda for muito mais nova, também existem os meus irmãos.” riu, não conseguindo não pensar que a lightwood estaria se metendo em uma furada convivendo com ambos. “iriam falar tanto que nossas orelhas ficariam o tempo inteirinho quentes.” brincou, revirando os olhos. assim que a morena estendeu o pulso em sua direção, a howard se aproximou o suficiente para senti-lo, um sorriso tomando os lábios em seguida. “mia, ele é incrível! nossa, até me faltou a palavra, mas acho que excelente deve funcionar.” afirmou, pensando que realmente fora um excelente presente. “me conte depois sobre como for, hm? temos que nos atualizar no pós baile.”
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margwret · 4 years ago
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elaine​:
Elaine sabia que não era tão asquerosa aos olhares alheios, ou não via a surpresa de cavalheiros a observando pela janela. Nas visitas dos pretendentes de suas irmãs, bastavam entrarem na sala para observar seus semblantes quando o rosto era afixado ao resto do corpo. ❛❛ você e mamãe precisam parar com essa ideia viu, porque parecem as duas estar com o disco arranhado em assuntos impossíveis! ela tem que aceitar que eu não vou diminuir de tamanho num estalar de salto no piso de mármore e você- ❜❜ A amiga tinha essas ideias, mas elas nunca doíam. Deixavam-na nostálgica, imaginando histórias mirabolantes com cavalheiros enormes, cavalos pomposos e que tinha tudo nos olhos. Olhar para seu rosto, cheio de amor, e nada mais. ❛❛ não existe cavalheiro no mundo real ou dos romances que seja capaz de competir com a atenção que eu tenho destinada à você. nunca nunca nunquinha ❜❜ Gracejou, o rosto iluminado pelo sorriso, e soltou uma risadinha desesperada ao escapar do ataque alheio. Quem mandava ser tão sensível às cócegas? ❛❛ sou sua admiradora número um, não está lembrada? ❜❜ Batucou os dedos da mão delicada no queixo, pensativa até quando não precisava ser. ❛❛ eu ia dizer que é crueldade abordar um assunto assim com um cavalheiro da sociedade, mas… se você souber que ele domina esse tema, são pontos positivos pra ele, sim? conhecer uma autora tão nobre quanto jane austen é… ❜❜ Suspirou sem conseguir completar, deixando à cargo de Maggie continuar seu raciocínio. A preocupação era pesada em suas costas e tinha algo diferente daquela vez. ❛❛ eu tive duas temporadas tradicionais, maggie. moças se apresentam, cavalheiros demonstram interesse e cortejos prosseguem rumo a um destino certo: casamento. agora, a rainha… é meu primeiro pareamento e não é como se ele tivesse me escolhido, sabe? ele foi obrigado a ficar comigo. ele não vai gostar de mim… pode ser simpático, porque a rainha pede isso, mas eu vou saber que, se pudesse, estaria com alguém mais adequada ❜❜ Tinha tristeza em sua voz, mas os olhos permaneceram secos. Um sorriso pintava seus lábios, um arco delicado e indiferente. Tinha pensado tanto nisso que já tinha aceitado.
“ei! não são ideias impossíveis, está bem? precisa saber que sou extremamente realista e raramente erro sobre as minhas suposições, senhorita elaine. eu falo sim que é linda.” ela não daria para trás em suas palavras e crenças de maneira alguma, porque fielmente acreditava nelas, e continuaria repetindo durante todo o tempo do mundo em que tivesse a companhia dela ao seu lado. elaine era uma de suas amigas mais queridas, não merecia nada menos. “você ‘tá querendo conquistar o meu coração, por acaso? pois saiba que ele já é todinho seu! eu já achei que soubesse, mas não vou negar que me deixa muito feliz ouvir.” gracejou, a amiga sendo puxada para um abraço desajeitado e um beijo sendo tascado em sua bochecha. “sou a sua também, oras. estava até pensando em melhorar minhas habilidades de desenho, aí fazer um seu e colocar na parede. para lembrar todos os dias que devo te exaltar.” brincou com a outra, ainda que a parte de melhorar suas habilidades de desenho fosse mesmo uma que estava considerando. precisava urgentemente de novos hobbies. “ah, minha amiga... não está errada mesmo, porque deve ser triste saberem que nunca vão poder ser como o darcy. eu também já escutei alguns dizerem que nunca tinham ouvido falar de jane austen... trágico para dizer o mínimo.” suspirou de maneira teatral, ainda que a indignação fosse verdadeira - a autora era simplesmente incrível, todos deveriam conhecê-la ao menos. “alguém que falasse e tivesse opiniões sobre a jane certamente ganharia muitos pontos, mas, me deixaria feliz o esforço para ler também.” pontuou, fazendo uma nota mental para averiguar tão importantes e interessantes questões com seus possíveis pretendentes. assim que a amiga começou a falar, a howard já havia se calado de suas tagarelices e prestava atenção em cada uma de suas falas, a necessidade de se fazer boa-ouvinte sendo maior que tudo. lhe doía não somente escutar e não saber a melhor forma de ajudá-la, mas saber que era realmente assim que se sentia. “ah, elly... eu sei que só falar não é realmente de muita ajuda, mas, por favor, presta atenção naquilo que eu vou te falar, tá bom? você é uma das melhores pessoas que eu conheço, tem uma personalidade simplesmente deslumbrante e... é incrível. eu realmente não consigo ter na mente uma situação em que alguém poderia conversar com você e não sentir vontade de, sabe, te conhecer mais. seriamente duvido que o seu par se sinta como obrigado a ficar... precisaria de um idiota de primeira para isso, que certamente não mereceria seu tempo.”
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margwret · 4 years ago
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byron:
A simplicidade do que queria era tão absurda que ele não falava para todo mundo. Quem insistia, e estes muito bem colocados no ranking de amizades, ainda ouviam trechos incompletos e palavras soltas. Byron não conseguia colocar em palavras o que queria, porque não sabia o que era . E usar de exemplo algo tão inusitado como: eu me casaria com você muito fora de sua alçada. ❛❛ nós queremos algo que nos faça sentir bem. simples assim. independente da riqueza, do status social ou das roupas que veste. queremos alguém para compartilhar uma vida e não entrar num teatro pelo tempo que nos foi concedido na terra. nossa que isso soou poético… será que consegue entrar num desses romances que as mulheres tanto gostam? ❜❜ Alfinetou com leveza, seus conhecimentos dos livros não indo muito além do que era falado nas rodas de conversas. Da perfumaria, não dos clubes de cavalheiros. ❛❛ porventura ouvir falar desse sujeito e sei que sua reputação é péssima entre cavalheiros. ao que me chegou nos ouvidos, é um patamar alto demais para que homens comuns alcancem. sr. darcy é um inimigo do estado e dificultador dos pretendentes da temporada ❜❜ Brincadeiras à parte, Clarissa era um pensamento constante para o barão. As duas famílias atreladas ao trio designado pela rainha juntamente com a personalidade bem conhecida da dama… Ainda bem que seu par era alguém não só compreensivo, como participador. ❛❛ quando formos fazer nossa ronda, para captar todos os assuntos da festa, vou dar uma olhada nela. sei que não conseguirei impedi-la de fazer o que definiu, mas… uma clareza, talvez? aliviar pegando um dos pares para conversar. conheço bem os dois ❜❜ A natureza do conhecimento deixada ao firmamento. Um cavalheiro tal como Byron não contava mais do que o necessário. Nem quando sua vida dependia disso. ❛❛ eles erraram os tiros de propósito, eu vi. alegaram que era o acaso e coisas assim. se atracaram, uma briga de socos e chutes, roupas rasgadas e perucas reveladas. foi decidido que ele assumiria o compromisso com a senhorita, por ser a mais prejudicada. como a notícia não chegou à lady whistledown, deixaram por debaixo dos panos mesmo. e sim, eu tentei apartar os dois. além do tiro de raspão, tenho um hematoma enorme sobre as costelas pelo soco que levei sem querer ❜❜
prestando atenção no que o outro falava, não pode escapar uma risada baixa com a menção de que estava soando poético com a explicação de seu ponto de vista. “imagino que esteja certo, embora já adiante que deveria considerar se candidatar para trovador caso isso volte nos dias futuros para a moda. então tem talento para poeta e esqueceu de me contar? é o tipo de coisa que ajuda a vender o próprio peixe, hein.” o gracejo era acompanhado por uma das sobrancelhas erguidas, o encarando com um sorrisinho divertido. porém, a pergunta feita para a garota ao final certamente a deixara sem saber como respondê-la. existia uma distinção enorme para margaret do que queria e do que esperava. “ah, vou estar mentindo se disser que não... porque já devo ter deixado óbvio que sim, especialmente porque já deve saber que amo o mundo literário e seus romances. mas não coloco muita esperança na questão de achar... me parece ser muito mais a exceção que a regra, e minha sorte não é tão grande.” deu um suspiro dramático, tendo as ideias assimiladas em sua mente a tempo suficiente para aquilo não ser nada novo de se expressar. “era só o que me faltava! vocês deveriam aprender com ele, isso sim. aposto que receberiam muito mais elogios se soubessem conquistar uma dama como os heróis da jane austen.” declarou, não conseguindo não rir com aquela questão entre a conversa. “ah, uma ronda para captar todos os assuntos: por isso você merece o elogio de melhor par dessa noite. e, por favor, cuide direitinho dela! te dou um aviso também, se a encontrar, mas deixo a parte de papear com os pares pra você mesmo. posso usar bem melhor meu posto de melhor amiga inventando uma emergência e a levando pro canto.” a loira se divertiu somente de imaginar a cena, ela inventando um drama de altíssimo nível, para a dupla de pares não desconfiar de seus planos, somente para sair correndo com clarissa. o olhar se mantinha fixo no rosto do barão conforme contava os acontecidos do duelo, suas orbes azuis arregalando cada vez mais com o desenrolar da história. “pelo... pelo amor de deus!” usou de todo o autocontrole para não tornar aquilo mais que um sussurro, como detestaria atrair alguma atenção indevida. “você está bem?! céus, por isso eu digo que duelos são um absurdo! eu não acredito nisso... chegou a ir em um médico?”
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margwret · 4 years ago
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@byronsb​
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margwret · 4 years ago
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donna​:
“Você é sempre vitoriosa” Fez questão de frisar aquilo, afinal considerava a amiga uma dama incrível, gostava tanto de Margaret que era até difícil colocar em palavras, a admirava de uma forma muito profunda. “Não são asneiras, acho que seu cérebro é mais rápido que a boca, aí acontece isso”. Era uma observação sábia, mas repleta de carinho e diversão, tentava consolar e ao menos tempo divertir a amiga tão querida. “Ele se apaixonou à primeira vista? Acha que ele seguirá até o fim com isso e se casará?” A curiosidade era genuína, por vezes se pegava pensando em como era o processo de se apaixonar, tinha certeza de que era diferente para homens e mulheres, afinal eram os homens quem faziam o cortejo, uma mulher não podia exatamente correr atrás de seu amor, apesar de ter alguns truques aceitos. “E o que tem demais nas ações dele? Por que você está tão incomodada?” Sentia que tinha perdido algo ali, o quebra-cabeça do que Margaret contava não aparecia claro para si ainda. “Claro que contarei, que graça teria testa-los e não ter para quem contar?”. Fingiu que era um absurdo ela cogitar que Donna não lhe contaria nada depois. “Acha que seria muito cruel alimentar esperanças que não pretendo cumprir?” Aquela era uma questão que vinha rondando sua mente, não queria ter misericórdia dos cavalheiros, mas ser calculista e fazer alguém sofrer de propósito não condizia com quem era. Partir corações não era algo que queria fazer. Será que algum cavalheiro se apaixonaria de cara por ela?
“e você, então?” ergueu uma sobrancelha, sorrindo para a amiga. “tenho certeza de que nós iremos ver os melhores comentários sobre você na lady whistledown, ou vai comprovar o simples fato de que ela não estava aqui.” declarou, a cutucando de leve com o indicador. não possuía a menor dúvida de que alguém como a jornalista anônima deveria ter arrumado a forma que fosse de ir até o baile, considerando o tanto que conseguiria captar de informações de jeitos mais discretos apenas pela própria temática do baile. “meu pai vive me falando coisas assim, mas gosto de pensar que estou sempre ligada na velocidade máxima. aí acaba dando uns errinhos aqui e ali.” o bom-humor permanecia em suas palavras, conforme dava de ombros ao final levemente. considerando o quão tagarela que margaret era, não deveria existir sombras de dúvida para ninguém que facilmente poderia se perder em suas falações. “então, não diria que foi amor à primeira vista de certeza porque ele está se esquivando dessa conversa, mas... conheço a peça. então provavelmente é e está com vergonha de falar. se seguirem assim, não tenho dúvidas que vai acabar se arrumando um noivado em mais umas semanas.” se fosse antes disso, seriamente a mãe de ambos teria um piripaque com o ato repentino. “eu não estou incomodada, só... surpresa. não sei se pela atitude dele mudar tão rápido, ou por já ter encontrado alguém tão facilmente.” não deveria fazer pouco mais de um mês que londres estava na temporada social, então edward realmente achara alguém rápido em sua opinião. “se eu não disse hoje, espero que saiba que é uma amiga incrível! porque eu acabaria por me corroer de curiosidade se não falasse.” teve até que rir de si mesma com essa, bebendo uma considerável quantidade de sua limonada em seguida. “se ele souber que não vai falar qual a sua identidade tão cedo, não vejo porquê vai ser cruel. estaria só falando a verdade, e daí é mais por conta deles... mas os meus conselhos com essas coisas não são os melhores, já adianto.”
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margwret · 4 years ago
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annika​:
“eu não duvido, ainda que minha mãe saiba muito bem como cumprir esse papel no lugar dele.” annika muito bem sabia que se houvesse um irmão toda a pressão sobre si seria ainda maior, ainda que desejasse que tivesse tido um, que ao menos fosse cúmplice seu e não mais um marionete de sua matriarca. “que bom que seus pés ainda permanecem intactos, dos que minha mãe me jogou nos braços, eu perdi pelo menos dois dedos de cada pé.” e ainda sentia a dor latente nos dedos, mas preferia fingir que estava tudo bem, já detinha muita cara de ódio por pouca coisa e certamente ninguém mais aprovaria aquilo. “sim, é um amigo de tempos de faculdade. está mais do que eu gostaria, mas não posso fazer nada além de aceitar empreitadas as quais ela ainda faz questão de me colocar. acredito que só terei um breve momento de sossego quando achar alguém para casar.”
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“vou começar a incentivar minha mãe a ir atrás da sua quando estivermos em eventos... é mais fácil nos deixarem ter um pouquinho de paz se estão ocupadas fofocando o assunto da semana inteira.” embora usasse um tom de brincadeira, sorrindo de canto conforme pegava um doce da mesa de petiscos, aquela era uma ideia realmente válida. não via motivo para não a ajudar a ter pelo menos algumas horas sem a pressão em seus ombros incomodando tanto. “eu sinto muito pelos seus pés, ani... pelo amor de deus, esses homens por acaso tiveram um aulão de dança com um ogro?! não é possível serem tão desajeitados.” um revirar do olhar já acompanhava sua fala, sem acreditar que elas tinham de passar por todo um circuito de aulas na vida para acabar passando por aquele tipo de trabalho. certos cavalheiros não pareciam nem fazer o esforço para atingir o mínimo, era absurdo. “que droga... se eu já acho ruim toda essa insistência dos meus pais, não imagino como deva ser no seu lugar. qualquer coisa pode falar comigo, hm? posso não saber ajudar, mas ainda estou aqui.” garantiu, sorrindo para a mais velha. “chegou a conhecer alguém minimamente interessante, ao menos?”
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margwret · 4 years ago
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yohan​:
“Se existe tal aposta desconheço, my lady. Talvez ao saberem de minha habilidade, resolveram me deixar de fora”. Não conteve o gracejo divertido diante de tamanho exagero nas palavras da dama. Sorriu diante da aceitação da jovem e direcionou sua mão para o antebraço dele, guiando-a até onde os casais dançavam no salão. “Encararei isso como um desafio e eu nunca perco um” Piscou galanteador, posicionando-se na frente dela, moveu a mão esquerda para suas costas, um pouco acima na cintura apenas e logo erguia a destra para encaixar na dela e guia-la no ritmo da valsa que tocava. “Estou curioso quanto a seus comentários, estás tão traumatizada assim com os cavalheiros?”.
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“sem dúvidas, devem ter se reunido somente com quem sabia que seria competente para a aposta. e acredite que não sou a única pensando assim, estava até falando para com as meninas sobre como precisavam de aulas.” poderia até acabar sendo mal vista durante uma interação por suas reclamações, contudo, estava acostumada a falar o que vinha na mente. não via motivo para agir de outra forma, afinal, se alguém tivesse disposição de passar um tempo ao seu lado, deveria estar seriamente preparado para tal. “nunca? então vamos ver, porque nem eu costumo estar errada.” retrucou, erguendo uma sobrancelha de leve. então, ajeitando suas mãos para a dança: uma sobre o ombro masculino, e a outra encaixando-se na dele. “ah, você nem imagina. o primeiro baile foi o que eu gostaria de chamar de ‘a revolta das valsas’, já saí dali com uma lista de cavalheiros para fugir igual o diabo da cruz se quiserem chamar a minha pessoa para dançar. terrível, terrível.” respondeu, bem-humorada. “e o senhor, por algum acaso, vai me dizer como se chama?”
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margwret · 4 years ago
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louisa​:​
O cansaço parecia se apoderar cada vez mais e não podia deixar de soltar um ocasional bocejo. Sabia que logo mais teria que se acostumar com aqueles eventos, mas tinha acordado com o raiar do sol ainda para fazer suas tarefas antes que partisse para Londres, então não tinha tido exatamente tempo de descansar. E todo aquela comoção estava usando o restante da energia que tinha. Lou estava parada junto a uma das portas analisando quanto tempo levaria para que sua tia notasse se ela sumisse. Com três filhas próprias ainda debutando, Alma tinha bastante trabalho a fazer pela sua própria família, isso sem mencionar o primo mais velho, então talvez não notasse até que ela já estivesse de volta. Estava quase pronta pra sair  e tomar um ar, esperando que o vento gélido ajudasse a acordá-la, quando ouviu uma voz, “Jesus, Maria e José…” Ela pulou no lugar, levando a mão ao coração. Aquele povo estava determinado a dá-lhe um ataque. “As pessoas em Londres são sempre tão sorrateiras assim?” Tudo bem, ela não tinha conhecido tantas pessoas assim, mas tinha tomado dois sustos, então achou que podia generalizar. “Nem quando os coelhos pariam vi tanto ser vivo em um único lugar── Ai, perdão, não sei porque eu falei isso,” ela franziu o nariz, achando até mesmo um pouco de graça dessa vez, mesmo que também tivesse ficado sem graça. “Adoraria uma companhia na verdade… Lou. Quer dizer, Louisa, mas eu prefiro Lou,” se apresentou.
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os olhos azulados da howard se arregalaram de imediato com o claro susto que dera na outra, a mente arquitetando um pedido de desculpas porque realmente não esperava que fosse ter esse efeito nela. “ai meu deus, me desculpa! minha mãe sempre diz que eu tenho a discrição de um elefante em uma loja de porcelana, não achei que seria silenciosa assim.” tagarelou, já começando a deixar uma risada nervosa escapar dos lábios rosados. usualmente a garota só se encontrava agindo de maneira propositalmente silenciosa e sorrateira nos momentos em que ter um disfarce era de suma importância, como quando desejava escutar uma conversa que não se daria nada bem se fosse descoberta - ou seja, para fofoca. portanto, não imaginava que o andar mais discreto naquele momento fosse acabar sendo efetivo de tal forma. “acredite que o pior é que são, a maioria já deve sair andando assim do berço. também não é daqui?” indagou, a curiosidade dando sinais. embora morasse em londres durante mais da metade da sua vida, era seu costume apresentar o local de nascença como outro. se anteriormente estava surpresa com a reação da garota, agora margaret se encontrava em um nível completamente diferente; com o olhar mais uma vez arregalado com as palavras dela, não precisou de mais que cinco segundos de assimilação daquilo para cair na gargalhada. “já te disseram que você é engraçada? céus, eu nunca tinha escutado essa. não peça desculpas, por favor, sério.” a afirmação ainda era acompanhada de mais uma risada, sendo genuinamente difícil se conter. “lou, que bonito! não preciso dizer que é um prazer te conhecer, uh?” sorriu, fazendo um sinal para que andassem pelo caminho até os jardins. “eu sou a margaret, por sinal.”
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margwret · 4 years ago
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margwret · 4 years ago
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archibald​:
⠀ ⠀ ⠀ ⠀ manteve-se em silêncio diante das palavras da loira, embora já tivesse uma ideia permeando sua mente de antemão. as sobrancelhas arquearam-se levemente diante da sugestão alheia, em uma surpresa que não lhe era nenhum pouco devida, vendo que era justamente alguma brecha como aquela que esperava. “talvez possamos marcar de nos encontrarmos no kew garden daqui a… três semanas? parece um tempo bom para você?” sugeriu, acompanhando suas reações para saber se a ideia lhe agradava. “acho que é tempo suficiente para eu conseguir ler o que você me sugeriu.” complementou, com um meio sorriso. “e para nos acharmos, podemos combinar um sinal singelo, mas que ambos reconheceríamos com facilidade…” olhou em volta rapidamente, tentando pescar alguma ideia de última hora, e achou-a há pouco centímetros, ao que a atenção recaiu sobre as mãos de ambos juntas. aumentou alguns centímetros do sorriso, deixando que um dos dedos longos escorregasse por uma das pétalas que adornavam o pulso da jovem. “como uma flor.” completou, encarando-a mais uma vez. “acha que estaríamos trapaceando no pareamento?” a pergunta veio com bom humor, sendo até mesmo acompanhada por uma risadinha baixa, porque, de fato, não se importaria se estivessem. calou-se para se atentar a suas próximas palavras, abrandando o sorriso contido na expressão aos poucos e assentindo de tempos em tempos, para demonstrar que prestava atenção e concordava com muitas das queixas que a menor compartilhava. “se me permite a pergunta… foi por isso que debutou? por conta da sua mãe, da sua família?” era uma curiosidade genuína, apesar de temer acabar sendo invasivo demais. sabia que muitas das damas tinham realmente o sonho do casamento, mas também havia a parcela que só se colocavam naquela situação por serem compelidas pela tradição. a preocupação com a interpretação da própria pergunta, porém, logo se esvaiu e ele voltara a relaxar diante daquela sequência de palavras da loira, que teve uma facilidade ímpar em arrancar do dankworth outro sorriso contido — que ficava cada vez menos contido, se fosse ser sincero. “bem, talvez isso seja motivado pelo fato de que as suas outras companhias foram desagradáveis demais e acabaram deixando as coisas mais fáceis para mim…” murmurou, com um tom divertido enquanto involuntariamente escorregava a mão alocada na cintura da jovem, movendo-a poucos centímetros até que se acostasse mais a base de suas costas. “mas eu vou aceitar o elogio, de qualquer forma.” complementou, deixando escapar uma risadinha. “eu não pisei nos seus pés ainda, o que eu considero uma vitória pessoal, principalmente se formos considerar que eu mal consigo prestar atenção em qualquer outra coisa que não sejam os seus olhos.” o elogio escapou com tanta naturalidade que ele mal teve tempo de analisar se ele era totalmente apropriado, mas conteve o instinto de se desculpar por aquilo. não queria se desculpar por tal fala, realmente. “você acha que nos conhecemos? sabe… no mundo real.” resolveu perguntar, ainda com toques de diversão ao escolher as palavras, embora a curiosidade fosse real. 
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“desconfio que três semanas seja tempo o suficiente para o senhor me esquecer.” falou, o tom mantendo-se com certo humor ainda que aquele fosse um medo realista de sua parte. “vou concordar, porém, porque não quero apressar a sua leitura. deve ter outros afazeres mais importantes, também. eu gosto bastante da ideia do kew garden, especialmente porque já faz um tempo desde que fui lá.” o sorriso marcava a boca feminina ao concluir a fala, feliz que estavam conseguindo transformar aquela ideia em realidade. especialmente porque realmente o queria ver de novo, mesmo que a curiosidade para o que aconteceria provavelmente poderia lhe correr até lá. com a continuação da sugestão alheia, moveu o olhar até a pulseira florida que em seu pulso estava, parecendo simplesmente impossível não aumentar o próprio sorriso também - céus, que diabos estava acontecendo consigo ali? “talvez a rainha acabe sentindo um pouco de raiva por roubarmos a ideia dela, mas eu gostei. vai me levar um buquê, por acaso?” o questionamento saiu mais como uma brincadeira, voltando a focar no rosto dele. “eu não diria que o que a gente está fazendo é trapaça. pense mais como um adiantamento do que ela poderia criar em algum momento, além de quê, continuamos estando em um baile dela.” apontou, rindo, o mais perto de um dar de ombros que poderia dar em meio a uma dança sendo realizado. meg não poderia dizer que estava surpresa pela pergunta, após tocar diretamente no assunto, portanto, começou a pensar em como respondê-lo. “mais ou menos isso... por conta da minha família.” começou, com calma. “digamos que nunca foi o meu sonho participar disso, embora eu goste da ideia de romances. só... bom, como falei antes, não gosto da fórmula. então, acabei enrolando um pouco, dois anos, e meus pais meio que me deram um ultimato e explicaram que já estava na hora.” simplificou sem muita prática, como não costumava contar a história havia um bom tempo. “não me entenda mal, eles só querem o melhor para mim.” concluiu, franzindo o cenho de leve. “e você? por que está participando?” devolveu para ele a pergunta. a expressão que estava em seu rosto se aliviou quase de imediato tanto pela fala do homem, quanto por seu sorriso.. “será mesmo? talvez eu esteja com um parâmetro pior que eu imagino, mas não acho que seja o seu caso. não menospreze o valor da sua companhia.” afirmou, espelhando o sorriso alheio nos próprios lábios. reação esta que pareceu apenas se intensificar com a mão alheia em sua cintura, ocasionando uma leve aproximação durante a dança. “então os meus olhos te conquistaram tanto assim? não fazia ideia que era possível.” meg achou melhor responder com um pouco de humor, como simplesmente não sabia como responder algo como aquilo. era um zero à esquerda nessas questões. “hm... seria engraçado se a resposta fosse positiva, mas eu iria me sentir uma idiota por não ter percebido. uma grande idiota, na verdade.”
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margwret · 4 years ago
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depois de passar praticamente a noite inteira entre conversas, danças e mais conversas nos quatro cantos do salão de bailes, a loira estava completamente exausta. sinceramente, nada era mais necessário naquele momento que descansar e aproveitar um pouco de ar livre; era um local muito mais quente e abafado que imaginara antes de chegar ao evento, cruzes. ter a mãe ocupada o suficiente para não notar sua ausência fora quase um milagre, contudo, as chantagens que ainda tinha sobre seu irmão mais velho finalmente valiam a pena e agora já poderia utilizá-lo para ocupar a matriarca sem a menor culpa na consciência. espiando onde imaginava que a levaria até os jardins, começou a andar com o máximo de discrição que era possível até a entrada do corredor que dava para lá - sem imaginar que outra pessoa estaria por ali. não reconhecia @louisalewis, porém, não via motivo para não se arriscar em alguma conversa com ela. “também está querendo ficar um pouco fora do movimento?” meg já perguntou, abrindo um sorrisinho simpático. “eu estava indo até os jardins tomar, hm, um pouco de ar. caso esteja na mesma situação que eu, adianto que não me importaria de ter uma companhia.”
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margwret · 4 years ago
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elaine:
Os dedos levados ao rosto tocavam a têmpora com a pontinha, pressionando com leveza, uma dor de cabeça que combinava com a expressão falsamente dolorida em seu rosto. ❛❛ não me fale em semana corrida porque a minha foi ainda pior. a modista recusou fazer um vestido para mim. mamãe ofereceu pouco pano, a modista disse que não fazia milagres e elas começaram a discutir como se eu nem estivesse ali. você sabe, o de sempre. dela querendo que eu seja como as minhas irmãs ❜❜ E era tão comum que a dor batia num escudo de dormência, Elaine tão longe na aceitação daquele tratamento que ficava amortecida e nem mais reagia. As lágrimas deixadas para outra ocasião, e ausência de espectadores. ❛❛ já considerou dele estar com medo? ou intimidado? você é uma Mulher com M maiúsculo, maggie, dá para sentir só estando em sua presença. e senhor darcy fugiu um pouco da elizabeth, não? de um jeito bem covarde, pois queimava de paixão, mas… você entendeu meu ponto. deixa a rainha escapar dessa, ele já já aparece ❜❜ A verdade sobre o que fazia antes ela deixou embaixo do tapete, o rosto ficando um pouco inseguro quando olhou discretamente ao redor. ❛❛ enquanto você está doida atrás do seu, eu me escondo do meu. se não fosse obrigatório essa flor no meu pulso, ela já estaria bem melhor escondida. eu estou com medo, maggie ❜❜
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o semblante retorceu-se em uma careta com o que a amiga lhe contava, considerando até como infeliz a noção de que não estava surpresa com o comportamento de sua mãe. pelo menos, não depois de tudo o que já escutara a seu respeito ao longo da amizade. “ah, elaine... sinto muito que sua mãe tenha vindo com essas de novo. você já é tão linda, não sei como ela parece ter dificuldade pra enxergar isso.” o nariz vincou-se em reação às próprias palavras, tendo de segurar a vontade de revirar os olhos para as ações da mulher. não queria que a outra tivesse a impressão errada, de que estava menosprezando aquilo. “está uma verdadeira princesa, elly. logo vou ter que competir a sua atenção com um cavalheiro apaixonado.” a cutucou como brincadeira, sorrindo de canto. as suposições alheias arrancaram uma risada da howard, não se esforçando de forma alguma para disfarçar o divertimento. “uma mulher com m maiúsculo? é a primeira vez que ouço uma dessas, mas vindo de você eu já sei que devo me sentir bem lisonjeada.” o sorriso se alargou, contente de estar na companhia da outra. “realmente, de um jeito bem covarde, mas é difícil não ignorar os erros do senhor darcy do jeito que acaba... ainda que ele ainda tenha falado mal da família da lizzie até em pedido de casamento. tive até uma ideia: se me faltar assunto com o coitado, vou puxar esse.” decidiu, rindo baixo. as palavras seguintes de elaine chamaram sua atenção, não podendo conter-se de envolvê-la num desajeitado abraço de lado. “ah, meu amor, vai dar tudo certo! se preferir, não vejo nenhum problema em esperar a hora que estiver pronta para procurar ele. apesar das artimanhas- seja lá como possa chamar, da rainha, ainda é para ser algo legal para você. o que está te preocupando?”
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