"No one can save me and you know I don't want the attention!"
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Solidão ou solitude?
“A principal diferença entre solidão e solitude é que a solidão é involuntária e pode ser negativa, enquanto a solitude é uma escolha consciente e positiva.”
Posso dizer que eu já vivi tanto solidão quanto solitude.
Na verdade, ao viver na solidão, eu aprendi a transformá-la em solitude…
Passei a gostar de estar sozinha. Aprendi a fazer tudo sozinha, sem precisar de ninguém.
De certo modo isso é ruim, pois tenho muita dificuldade em aceitar ajuda e/ou querer companhia.
Normalmente eu prefiro ficar e fazer coisas cotidianas sozinha.
Ir a um cinema, ao shopping, ao supermercado. Eu gosto e prefiro fazer tudo isso sozinha.
Aprendi a viver na solitude. Aprendi a gostar da minha própria companhia.
Quando vivemos na solidão, existe uma necessidade de estar com alguém.
Na solitude não.
A gente não precisa de ninguém, além de nós mesmos.
Eu sinto que me afastei de muita gente por conta disso. Mas por outro lado, quem ficou, ficou.
Ter a minha companhia pode ser considerada um privilégio.
Antigamente eu acreditava que as pessoas não gostavam de estar comigo. Acreditava que, ao me convidarem pra algo, estavam fazendo apenas por educação, mas que não faziam questão da minha companhia, da minha presença.
Só fui entender (e aceitar) que as pessoas gostavam de estar comigo, na terapia.
Minha psicóloga falava que se as pessoas realmente não quisessem a minha presença, elas simplesmente não me convidariam.
Normalmente a gente não convida alguém que não gosta pra passar tempo com a gente, ou pra passar um tempo junto.
Então entendi que minha presença era solicitada pois gostavam que eu estivesse junto.
Imagino que esse meu pensamento se desse porquê eu não gostava de mim. Eu mesma não gostava da minha própria companhia. Eu me achava um estorvo, uma chata, insuportável.
Mas era eu que não me suportava. Eu que não gostava de mim mesma.
Levou muito tempo pra eu perceber que sou sim uma pessoa legal e divertida de estar junto.
E isso eu percebi, pasmem, na terapia kkkkk
Uma “atividade” que minha psicóloga me passou.
Consistia em perguntar pras pessoas próximas a mim como elas me consideravam no grupo.
E, pra minha surpresa, todas falaram que eu era a parte leve, divertida e engraçada do grupo.
Foi uma surpresa pois eu me enxergava exatamente ao contrário disso. Chata, rabugenta, reclamona.
Claro, sou um pouco disso sim kkkkk
Mas não sempre. Existe um equilíbrio.
Não estamos bem o tempo inteiro. De vez em quando nossa energia fica pesada e difícil de lidar. É impossível estar sempre bem e positivo.
Mas eu entendi que quem quer estar comigo, quer de verdade. E eu aceitei isso.
De vez em quando esses pensamentos voltam… mas hoje em dia sei lidar bem com eles. Sei que é uma autossabotagem minha. E sei me livrar do sentimento.
Mas ainda preciso de espaço e de ficar sozinha às vezes. Eu necessito disso.
Pra recarregar a bateria social. Eu não tenho uma bateria muito boa kkkkk
Eu preciso ter meus momentos de solitude, pra poder levar meu lado leve e divertido pras pessoas. E, tenho muita sorte aqui, de ter pessoas que compreendem e respeitam essa necessidade.
Mas hoje eu sei respeitar isso… sei quando preciso me isolar, mas de forma que não me prejudique, nem me faça entrar num abismo, ou num poço, como eu fazia antigamente.
Eu amo ser sozinha e não tenho medo da solidão!
E assim vou vivendo minha vida, solitária, mas feliz.
E quando quero ou preciso de companhia, sei a quem recorrer. Sei quem me quer por perto. Na verdade eu sinto. Eu sei quando sou bem vinda, e sei quando não sou.
E assim vou vivendo um dia de cada vez, na minha solitude, buscando felicidade!
“Every living creature on earth dies alone”
26/12/2024
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Final de ano chegando… hora de fazer planos pro novo ano.
Mas é um pouco difícil quando não se sabe o que esperar… estou prestes a perder meu emprego. Ou não. Ainda tenho chances de continuar.
A incerteza, a dúvida, é a pior parte. Sufoca e dá medo. Medo do desconhecido.
Sair da zona de conforto não é fácil.
Depender de outras pessoas pra continuar ou não no emprego é péssimo. Eu odeio depender dos outros. Mas dessa vez não tenho escolha.
Eu vivo na premissa de que “o que tem que ser, vai ser”. Novamente a questão do controle. E nesse caso eu tenho ZERO controle.
O negócio é continuar fazendo minha parte e não surtar com a incerteza do futuro.
Enquanto isso vou tentando encaixar outros projetos e retomar os estudos para concurso.
Novamente, o que tem que ser, vai ser. E eu estarei preparada pra enfrentar mais isso… como sempre…
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the fact that i'm no longer the same age as the protagonists of novels and films i once connected to is so heartbreaking. there was a time when I looked forward to turning their age. i did. and i also outgrew them. i continue to age, but they don't; never will. the immortality of fiction is beautiful, but cruel.
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