apenas resenhas de livros lidos / only reviews from books I've read | brazilian portuguese + english
Don't wanna be here? Send us removal request.
Text


A ingênua libertina - Colette
Minhas expectativas eram bem altas e foram atendidas de formas bem distintas.
Temos a história de Minnie, uma menina mimada que busca um prazer desconhecido em quem puder lhe dar. O livro tem duas partes, a primeira com a infância dela e a segunda com seu casamento com Antoine.
É uma história de uma mulher que busca um "orgasmo" desconhecido, perdido, sem saber como pedir, sabe apenas o que sentirá quando o encontrar.
Ela é uma personagem dificil de ser gostada mas fácil de ser compreendida. Ela busca algo que já foi impossível para mulheres durante anos, pelo menos de forma aberta, e que quando conquistado, era um conhecimento difícil de ser compartilhado. Ela é uma mulher que não se importa muito com os sentimentos alheios e é mesmo mimada, cujo único objetivo era ser feliz em seus próprios termos.
O livro tem uma escrita lírica e muito única também. Sua narrativa nos conduz pelos sentimentos e ações dos personagens com leveza até em alguns momentos que possam causar estranhamento, mas nada absurdo.
Gostei muito de ter conhecido ela e sua busca, adorei que o título traduz com perfeição o principal tema do livro e sua protagonista e foi uma ótima experiência do começo ao fim.
Acredito que o diálogo que esse livro proporciona é interminável, necessário e (ainda) composto por tabus. E nesse livro é possível sentir o peso de sua época nas palavras da Colette, o início do século XX.
4 notes
·
View notes
Text


Em um bosque muito escuro - Ruth Ware
Mais um livro da Ruth e sem decepções.
Aqui temos a história de Leonora (Lee, Leo, Nora, o que ela disser que vale) que é convidada para uma despedida de solteira de uma pessoa que ela não vê a 10 anos.
O livro é cheio de suspense dos segredos que eles guardam, das pessoas que climam momentos desconfortáveis e da tensão de saber que algo vai acontecer mas ninguem sabe nada alem disso.
O livro todo foi bem escrito, dava pra prever algumas coisas mas o plot principal até que me surpreendeu e mesmo sendo algo “previsivel”, sua execução foi excelente.
Um livro curto, bem escrito, com personagens muito interessantes e vivos.
Em alguns momentos nós odiamos e amamos os personagens (sem exceções), o que os torna muito humanos e divertidos de serem lidos. A história toda é bem tensa e reforça a ideia de “que seria melhor ter ficado em casa” em cada evento novo.
5 notes
·
View notes
Text
Hello, my darlings!
Aqui está a lista completa das resenhas:
A ingênua libertina - Colette Em um bosque muito escuro - Ruth Ware O homem do castelo alto - Philip K. Dick O caso caravaggio - Daniel Silva When strangers marry - Lisa Kleypas A ilha dos deuses - Nora Roberts Território Lovecraft - Matt Ruff Carta ao pai - Franz Kafka O perfume - Patrick Süskind Um tom mais escuro de magia – V. E. Schwab Fascínio Sombrio – G. Benevides The Beast & his Beauty - Willow Winters Não é amor – Ali Hazelwood Senhor das Moscas – William Golding Calamidade - Brandon Sanderson Eu, Tituba: Bruxa negra de Salem - Maryse Condé Selah Gothic - Kat Blackthorne Straight Guys series - Alessandra Hazard A república do dragão – R. F. Kuang Mesmo sabendo como tudo acaba – C. L. Polk A Ilíada - Homero Conclave - Robert Harris Na Casa dos Sonhos - Carmen Maria Machado
2 notes
·
View notes
Text

O homem do castelo alto - Philip K. Dick
Leitura em 50/60%: O livro, perto da metade, passa a sensação de ser uma análise do PKD sobre sua própria sociedade usando uma alegoria. Até 60% da história não tem "muito" acontecendo. Temos a apresentação da estrutura social e política, vemos como algumas áreas da sociedade funcionam no dia a dia, vemos as normas de convivência e de racismo, tem um pouco sobre a história de como tudo aconteceu e mais algumas coisas aqui e ali. Ele constrói personagens bem definidos, que são um pouco engraçados, interessantes e vivos. Mas até 60% é um livro até tranquilo. Temos um ou outro absurdo sobre o que aconteceu no mundo mas nao chegamos a ver essas coisas "ao vivo", só sua repercussão. Temos alguns trechos bem interessantes, inteligentes e engraçados ao longo do livro.
Leitura em 80%: é um livro muito “cheio de si”, se isso fizer sentido. Acontecem várias coisas ao mesmo tempo que metade delas são reflexões/alucinações dos personagens com coisas insignificantes (para nós). Ele é um misto de "tem" e "não tem" muita coisa acontecendo. Confesso estar bem confusa com o que está sendo contado e Os plots da obra.
Leitura 100%: E no final, um grande pesadelo. Olha, Pra dizer o mínimo: foi interessante. Tinha expectativas muito altas e nenhuma foi atendida mas não sai decepcionada. Foi uma leitura bem diferente e satisfatória. Vi alguns comentários que a experiência com o livro costuma ser essa mesmo e é pelo próprio estilo do autor. Inclusive, minha premissa na metade do livro se confirmou pelo proprio autor no final, em que há uma citação dele mesmo que diz que “sou um filósofo que faz ficção, não um romancista; minha capacidade de escrever histórias e romances é empregada como um meio para formular minha percepção”. É exatamente a sensação. Ele usou do livro como instrumento para externalizar sua visão do que poderíamos ter vivido. É um livro com vários trechos bem escritos e outros incontáveis muito confusos, é uma montanha russa. O cenário é o da vitória dos nazistas e temos uma sociedade em que todas as dinâmicas mudam com a influencia japonesa e alemã nas determinações culturais, políticas e sociais. E ele mostra isso na forma com que eles dialogam, na forma com que se apresentam, em suas posturas. Enquanto isso, o regime segue normalmente com um ou outro soluço aqui e ali. Recomendo para quem tem curiosidade. Não é uma leitura fácil ao mesmo tempo em que é bem tranquila. Sua linguagem é convidativa, mas os eventos são um tanto desafiantes.
0 notes
Text


O caso caravaggio - Daniel Silva
Leitura em 60%: Estava tentando entender porque essa leitura não está fluindo tanto quanto as outras, mesmo estando gostando muito do que estou lendo e acho que descobri agora o porquê: ele ramifica muito a história. Num livro qualquer nós temos um ponto A, um ponto B e um contexto X. O "padrão" é seguir de A até B e desenvolver X ao longo do texto. Aqui nós temos histórias inteiras sendo contadas em 1 parágrafo apresentando um personagem ou explicando a relevância de uma situação. E cada personagem recebe um passado, um presente e um futuro definidos e além disso temos contextos históricos, informações sobre arte, política, fora os próprios eventos do livro. Tem páginas que são tranquilas e não temos isso, para depois vir uma página que é como 3. Não estou criticando. Muito pelo contrário. Estou adorando. Mas isso não significa que está sendo tranquilo.
Leitura em 80%: Leitura fluindo um pouco melhor. Tem momento que trava, outro que a gente nem vê passando e tá tudo bem. Ele acaba criando uma história muito interessante, real e viva com os detalhes que acrescenta, o que dá uma tonalidade e voz bem individuais para cada personagem. Vamos ver como vai ficar a costura no final
Leitura 100%: A primeira metade foi um pouco dificil de adaptar.
O autor tem estilo bem próprio e gostoso de ser lido, mas tive essa adaptação. Como disse antes, ele apresenta histórias inteiras em poucos parágrafos, seja para mostrar o cenário dos eventos, um personagem, um quadro, o que for. Ele dá detalhes muito vivos de cada coisa que está sendo mostrada.
Cada personagem tem uma voz única, eles são bem interessantes de serem conhecidos e eu adorei o Gabriel. Nosso protagonista que não tem medo de dividir os holofotes.
Esse volume é o de nº 14. Teve muitas referencias a casos antigos e histórias antigas e fiquei um pouco deslocada por não ter acompanhado na ordem. Mas não prejudicou a leitura em absolutamente nada. Apenas senti que teria uma densidade emocional maior e uma conexão diferente se eu tivesse acompanhando desde o inicio.
que é o que pretendo fazer. Talvez no inglês original flua melhor, até porque não sei se tem todas as traduções, mas de qualquer forma, não será a ultima vez que o Daniel aparecerá por aqui.
O livro conta a história de Gabriel, que é chamado pela policia italiana, para desvendar um roubo de um quadro.
Isso é apenas o primeiro de vários passos que ele terá que percorrer pra descobrir a verdade no mundo da espionagem.
ps: o titulo em portugues não faz jus à história, apesar de bonito. The heist combina mais e nao sei qual seria sua melhor tradução.
3 notes
·
View notes
Text


When strangers marry - Lisa Kleypas
Mais um romance de Época da Lisa e nem chegou perto dos outros (e melhores) dela.
A Lysette já começa apanhando do padrasto, de quem foge para evitar um casamento que ele arranjou para ela com um outro cara tão grosseiro quanto. Em sua fuga, ela esbarra com Justin e Phillipe, filhos de Max. Max a abriga e depois de já ter arruinado (por deixar ela ficar na casa dela, nada além disso) a reputação dela, se casa com ela.
Eles se apaixonam e etc e tal.
A história se passa numa plantação, onde havia escravos, em Nova Orleans, durante um período tenso na política americana, Incluindo participação de Burr (que matou Hamilton num duelo) O livro não é ruim, apenas fraco e muito genérico. Apenas mais um na lista dela.
Não consegui me conectar muito com os personagens, apesar da história até que interessante que possuiam e da química entre eles. Dei 3,5 por ser uma boa história dentro dos padrões do gênero e apenas isso.
O final foi até bom, gostei bastante, mas já estava bem desconectada pra história. Pelo menos foi uma leitura satisfatória.
1 note
·
View note
Text


A ilha dos deuses - Nora Roberts
Primeiro contato com uma das maiores escritoras de romances, um romance de 1985.
Não consegui me conectar muito com a história e nem com seus personagens - mas por questões individuais minhas e não algo problemático ou desagradável em relação ao livro.
A escrita dela é boa, interessante, fluiu bem ao longo da história e trouxe uma narrativa legal. Porém achei muito apressado e as atitudes muito “emocionadas” de certa forma. Depois de ler e ver que ele é de 1985, consegui entender melhor tanto os comportamentos quanto o romantismo criado ao longo do livro. É um romance rápido, quente, que o bruto se mistura com o desejo e segredos.
A protagonista, Morgan, é legalzinha mas achei ela extremamente irresponsável e impulsiva - principalmente na segunda metade da obra. Nick é outro, meio rude. Mas ambos tem tanto fogo no rabo que eles equilibram suas personalidades nos amassos que teimam não querer mas também não resistem.
Conta a história de Morgan que acaba envolvida em uns mistérios ao passar alguns dias na casa da amiga na Grécia.
É isso. Não desanimei em ler outros dela, mas agora acho que sei como é a sua “voz” e ficou um pouco menos ameaçadora, considerando toda a fama que possui.
1 note
·
View note
Text


Território Lovecraft - Matt Ruff
Cada página do livro foi uma surpresa diferente e uma experiência incrível em cada uma.
O livro é construído em contos que são conectados entre seus personagens que passam por algumas aventuras e enfrentam tipos de perigos. Em resumo, é um livro de terror cósmico em que a coisa mais assustadora é um branco racista.
O livro não poupa ao apresentar comportamentos, ações e histórias de pessoas extremamente racistas enquanto nos conduz por um universo fantasioso, cósmico e enigmático, com fantasmas e criaturas medonhas.
Os personagens são muito bem escritos, bem vivos e ricos. A narrativa também é ótima e nos conduz pelas diferentes histórias de forma fluida e ampliando o universo aos poucos, mantendo o ritmo ao longo do livro.
Ainda não assisti o seriado então não opinarei sobre ele.
Recomendo muuito pra quem gosta de fantasia, de boas críticas sociais e de histórias em que você não saberá aonda irá na próxima página.
4 notes
·
View notes
Text


Carta ao pai - Franz Kafka
É difícil avaliar algo que não deveria ter sido lido, ainda mais algo tão íntimo quanto essa carta confessional. O que torna ainda mais especial a oportunidade de ler.
"Carta ao pai" é exatamente o que o título diz, uma carta do Kafka ao seu pai, com quem ele tinha (pra dizer o mínimo) um relacionamento bem complicado.
Acredito que seja possível duas experiências de leitura com esse livro: quem se identifica e quem não se identifica. No primeiro caso, eu apenas sinto muito e espero que receba o abraço que você precisa, pois independentemente do quanto você se vê ou vê outros nas palavras do Kafka, ali não é um lugar bom para se encontrar. E no segundo caso, a leitura será interessante e uma boa forma de ver além do próprio umbigo (e falo isso com carinho, porque conhecer esse tipo de relação sem presenciar ela no dia a dia é um privilégio que nem todos tem).
Durante a carta, Kafka conta a seu pai a dimensão do impacto que ele tinha em sua vida e em sua personalidade, seja de forma consciente ou não. Mostra sua admiração pela figura que ele nunca poderia se tornar e que ainda gostaria disso, se ao menos assim ele recebesse a aprovação negada. Mostra como ele vê a relação do pai com os outros membros da família, como ele enxerga as diferenças entre cada membro. Kafka expõe um tipo de consciência emocional um tanto difícil de ser adquirida num contexto como um dele (e até hoje, pra falar a verdade), de conviver com alguém cuja presença ocupa tanto espaço que não sobra pra que ele tenha uma individualidade.
Durante a carta, podemos ver ainda como que um olhar, um suspiro, uma reação a algo, como toda e qualquer ação (da maior para a mais sutil) quando vinda da pessoa que mais tem poder sobre nós pode impactar e praticamente alterar o seu DNA (licença poética), para o bem ou para o mal. Uma rejeição que vira insegurança, uma ofensa que vira o constante sentimento de culpa, uma constante minação do que torna o indivíduo alguém singular por estar em desacordo com as expectativas, etc, etc etc.
E então, é claro, não podemos deixar de esquecer que assim como Kafka é filho do seu pai, seu pai também já foi filho de alguém. Da mesmíssima forma em que ambos são filhos de sua época e de sua sociedade. Negar ou ignorar isso é cruel e injusto. Mas (aqui vai uma opinião pessoal minha), invalidar experiências ou diminuir responsabilidades por causa dessa "explicação" é tão grotesco quanto quem as comete. Entender os motivos, o contexto, o que o moldou não remove e nem diminui a responsabilidade pelos atos de qualquer pessoa. Tanto que até hoje, numa sociedade infinitamente diferente da que Kafka e seu pai viveram ainda encontramos pessoas que se assemelham e muito a eles. Todos podemos ser vítimas de incontáveis eventos, sejam eles fruto da nossa estrutura social ou sejam eles pequenas falhas humanas, mas também podemos ser culpados e aqui está a única coisa em que existe um mínimo de controle: o que fazemos ao errar. O erro nem sempre pode ser evitado pela nossa própria natureza humana, mas o que fazemos sobre ele também é da nossa natureza: o ignoramos, consertamos, evitamos - o que será feito?
Resumindo: "Carta ao pai" é um reflexo de uma sociedade patriarcal e machista cujas vítimas são todos, homens e mulheres, e Kafka, ao desabafar com o seu pai, nos fornece um olhar sobre como os homens se encontram nesse processo violento - seja no papel da vítima ou no papel do agressor.
2 notes
·
View notes
Text


O perfume - Patrick Süskind
O perfume conta a história de Grenouille, um perfumista francês que tenta extrair a essência aromática de coisas além de flores.
A história dele começa triste, segue trágica e então, quando tentamos uma ilusão de inocência na personalidade dele, ele destrói essa noção por completo. O livro tem uma escrita boa, bem descritiva nas sensações e cheiros que o personagem principal percebe e a narrativa flui muito bem. Temos momentos com o POV dele e de outros personagens ao longo da história, o que foi muito bem feito. O Grenouille nasce sem o cheiro humano, aquele cheiro individual que cada um tem e, instintivamente, é rejeitado por quem está ao seu redor. Entretanto, ele nasceu também com uma capacidade sobre-humana de identificar, memorizar e acompanhar todos os cheiros existentes: desde o cheiro da madeira, do alívio, do frio, de diferentes pessoas, dentre outros. Com esse talento, ele consegue a oportunidade de trabalhar na criação de perfumes e aprende diversas técnicas de extração e construção de várias coisas aromáticas. Mas, como o próprio título nos informa, ele passa a buscar matérias primas através de assassinatos para enfim fabricar cópias de perfumes/cheiros humanos.
O livro todo foi sensacional. O começo meio lento mas depois da metade a história avança muito bem (sem apressar e nem prolongar demais. Além disso, a história apresenta vários momentos que podem gerar reflexões muito interessantes, o que mais me pegou foi como a questão olfativa se tornou sinônimo de "humanidade" em vários desses momentos. Outra coisa muito legal sobre o livro é que tivemos o POV do assassinato desde antes do seu nascimento.
O final me surpreendeu muito (e eu nem sabia o que esperar) e eu adorei a experiência toda.
Recomendo pra quem gosta de livros sensoriais, pra quem gosta de true crime (não é), pra quem quer personagens ricos (nem bons, nem ruins, as vezes ambos) e tudo num livro bem curto.
2 notes
·
View notes
Text



Um tom mais escuro de magia – V. E. Schwab
Meu terceiro livro com ela, agora iniciando uma trilogia de fantasia.
Nesse universo, temos quatro mundos separados e unidos pela magia. Acompanhamos Kell em suas viagens entre esses mundos e na sua jornada para sair de uma armadilha feita para destruir a paz existente entre esses mundos. “Paz”.
É um livro bem interessante e um universo ainda mais. A escrita dela é cativante e envolvente como sempre. Tem um certo “sabor” na forma como ela nos coloca dentro das emoções e experiências dos personagens, além de fazer uma ambientação de forma belíssima.
Em breve irei continuar a trilogia (que é uma série) e falo mais aqui.
3 notes
·
View notes
Text

Fascínio Sombrio – G. Benevides
Acompanho essa série a um tempo e a Benevides caprichou nesse. Pra quem não conhece, não entrarei em detalhes por ser spoiler da série inteira.
Mas aqui temos o Filipi que, após anos buscando sua companheira, ele a encontra mas não vai ser tão fácil quanto ele merecia. Amália se encontra numa situação muito delicada quando o Filipi entra em sua vida: uma filha pequena, sobrecarga de trabalho, um casamento infeliz e um marido infiel. Entretanto, ninguém consegue resistir ao destino do seu coração e com todos os riscos, a recompensa vale cada um deles.
Nisso eles precisam enfrentar o conflito iniciado nos outros volumes da série para encontrar a paz e a felicidade que ambos merecem.
O que gosto da escrita da Giulia é a química impecável que ela constrói entre os personagens, como sua escrita faz 600 páginas fluírem com tranquilidade e tudo num universo muito bem desenvolvido, personagens nítidos e interessantes, romances calientes e fofinhos nos momentos certos e tudo o que você poderia querer num romance.
Pra quem gosta de romances NSFW e não se importa do mocinho (eu amo que ela chama eles (seus protagonistas) assim, de “mocinho” e “mocinha”) ter um rabo e chifres, é a leitura certa pra você.
ps.: essa arte você encontra no perfil oficial dela e tem outras da serie por lá também.
2 notes
·
View notes
Text


The Beast & his Beauty - Willow Winters
Uma versão bem adulta de “A bela e a fera” e com potencial pouco explorado – o que acredito que foi por ele ser o primeiro de uma sequência e a autora explorar mais isso depois. Infelizmente, não foi o suficiente pra me cativar em continuar.
Temos a história já conhecida, com alguns detalhes mudados, como a fera não ser uma fera por completo, como a relação dele com o vilarejo ser um pouco diferente também e até a postura do pai da Elle ter sido bem diferente do que esperava dele.
É um livro bem mediano. Romance legal, universo interessante mas ficou com gostinho de “poderia ter sido muito melhor”.
#book review#booklr#books#willow winters#the beast and his beauty#a bela e a fera#beauty and the beast
2 notes
·
View notes
Text

Não é amor – Ali Hazelwood
Ali sempre entrega a proposta e um romance gostosinho de ser lido.
Esse não foi diferente nesse quesito, pois em todos os outros ele foi. Uma coisa que sempre gostei muito dos livros dela são os detalhes sobre a vida profissional e pessoal dos personagens, além da própria dinâmica do relacionamento principal. Nesse, no entanto, não tivemos esse aprofundamento e era exatamente o que ela disse que seria então, sem reclamações.
Ela explora mais as cenas de sexo (que foram bem boas, mas não as melhores dela (Under one roof tem um lugar especial no meu coração)) que a ciência, de certa forma.
Os personagens estão em lados opostos numa negociação e a atração que sentem coloca em risco mais do que apenas os negócios. Não chega a ser “enemies to lovers” mas temos uma rivalidade, também não é “amor proibido”, é mais um amor secreto.
Pra gabaritar Ali é uma leitura essencial, mas não recomendo começar a conhecer as obras dele por esse. Ela tem outros que cumprem melhor esse papel.
2 notes
·
View notes
Text


Senhor das Moscas – William Golding
Clássicos da literatura sempre são um tipo diferente de experiência, seja pela expectativa com a qual a gente inicia a leitura ou pela própria leitura em si.
Com esse não seria diferente. A história inicia com uns meninos meio perdidos e aparentemente perdidos numa ilha após um acidente de avião.
O livro nos conduz pela confusão das crianças em tentar se localizar e sobreviver num lugar tão estranho da normalidade que eles conheciam.
É um livro bem curto, mas que fala sobre temas universais e que o tornaram, compreensivelmente, um clássico da literatura. Questões sobre sobrevivência, liderança, empatia, sobre o que é ser humano como um todo – tudo é pincelado durante a obra e apresentado em analogias dentro do comportamento dos grupos e dos personagens.
Foi um livro interessante do começo ao fim, diferente e um pouco surpreendente ao não entregar além do esperado e/ou plausível do que se pode esperar de um ser humano em condições similares.
Recomendo para quem tem a curiosidade e pra quem gosta de livros de ficção que trazem debates filosóficos e psicológicos em suas entrelinhas.
3 notes
·
View notes
Text


Calamidade - Brandon Sanderson
traumatizada mas feliz, então ta tudo bem
Finalmeeeeeente consegui terminar (acabou sendo dificuldade com a tradução (quando for possível, leia no idioma original) que não conectei muito) e as definições de trauma foram atualizados com sucesso
Primeiro contato com Brandon Sanderson foi nessa trilogia e o final foi a melhor parte. As ultimas 30 páginas foram um espetáculo e valeu cada página anterior. Sentir o peso de cada decisão anterior que os levaram até ali foi o mais gratificante.
Os personagens são reais, divertidos, irritantes e vivos. O universo é muito inteligente e interessante. A narrativa fluiu muito bem e é bem rápida nos eventos.
Meu único problema foi com a tradução brasileira que, somente após ir pra edição original, consegui engatar na leitura depois de mais de um ano tentando
4 notes
·
View notes
Text


Eu, Tituba: Bruxa negra de Salem - Maryse Condé
Espetacular da primeira a última página. Ainda estou tentando processar o poder da história criada pela Maryse a partir da história de Tituba. Estava na TBR a muito tempo, mas só agora após descobrir a inspiração real por trás dela que a necessidade da leitura se tornou mais forte. A história de Tituba vale a pena dar uma olhada a respeito (tem um vídeo do vogalizandoahistoria sobre os julgamentos de Salem que conta um pouco sobre Tituba).
Esse livro foi uma experiência sensacional. A história de uma mulher cujo amor pela vida é supremo dentro de uma vida em que o ódio era absoluto. Sobre ser negra, ser mulher, ser mulher negra, sobre amar, sobre traição, sobre raiva, sobre fé - o livro tem tudo isso com uma potência avassaladora. A dor de ver sua história é invisível perto da dor de cada um de personagens (seja a parte ficcional ou a real) e essa consciência torna a experiência do livro algo ainda mais poderoso.
Essa é a melhor palavra pra descrever: é um livro poderoso.
4 notes
·
View notes