kiwxxtellation
kwi║𝖒𝖚𝖑𝖙𝖎𝖒𝖚𝖘𝖊
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kiwxxtellation · 1 month ago
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A pergunta repentina fez com que Calcifer encarasse a figura na sua frente por alguns segundos em silêncio, ele tinha a resposta na ponta da língua, mas preferiu fazer algo diferente. Um sorriso brincou no canto de seus lábios enquanto se aproximava para falar no ouvido dele. “Se continuar me encarando assim, eu posso” E então ele se lembrou da última conversa que tiveram, em como tinha ficado incomodado em ser colocado em um lugar no qual ele não pertencia, se afastando rapidamente e voltando atrás naquela decisão impulsiva. “Na verdade eu só fico quente mesmo, só pego fogo quando estou dentro do castelo e não nessa forma” Até porque a imagem não agrada muito, em conjunto com a vaidade do demônio, a aparência era importante o suficiente para saber que não poderia ficar em chamas na forma humana.
Foi nesse momento que percebeu o porquê do incômodo, a razão do que estava sentindo naquele momento, já não era segredo para ninguém que Calcifer desejava aquele ser mágico, agora sentia que não podiam ficar tão perto, já que o simples olhar já estava lhe causando uma combustão instantânea. “Que coisas estranhas?” A pergunta poderia estar soando com um tom de esperança, mas também confundia com aquele tom mais cauteloso, não queria fazer com que o coelho ficasse incomodado de novo.
E então o coração de Howl pareceu falhar em batidas mais acelerados dentro daquele corpo humano com um simples toque em sua cintura, ok, isso era novidade. Só se lembrava de ter sentido isso uma vez, quando Sophie apareceu, mas não foram os sentimentos de Calcifer que fizeram aquele órgão bater tão forte, o que claramente não era o que estava acontecendo naquele momento. “Eu não sei essas coisas, posso ter milênios de existência, mas isso aqui é novo” Disse ao indicar o próprio corpo e, consequentemente, o seu coração, que não era tão novo assim, mas lhe causava sensações novas sempre. “Eu quero ser gentil… porque você gosta… quero fazer muitas coisas que você gosta… e eu não sei porque quero tanto isso”
lembrando que também tenho a forma de uma bola de fogo - é , era algo bom a ser pontuado . ❛ você . . . pode pegar fogo nessa forma ? ❜ tinha os olhos arregalados enquanto o encarava mas não era pelo medo de - sei lá - ser queimado mas porque tinha aquela sensação esquisita de que ele estava perto demais - mas não o suficiente ? - comparado a primeira vez que se viram onde ficou rejeitando e irritado com os toques agora sentia quase uma necessidade deles , era esquisito , mas gostou de sentir os arrepios por conta dele para verificando sua temperatura - você está bem ? - não tinha certeza , porque não era comum que se interessasse tanto por fitar os lábios de alguém ou engolisse em seco - por seja lá o que - no final tudo que conseguiu fazer foi negar com a cabeça .
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medo ? de mim ? - mais uma vez apenas assentiu em afirmação - ele era um demônio , era compreensível não ? mesmo que o real motivo não fosse esse . . . - a verdade é que naquele momento tudo que queria era desviar o olhar mais não conseguia restando apenas a vergonha lhe tomando as bochechas em tons de vermelho , sequer podia fugir tinha que esperar terminar o trilho mas não sabia como iria aguentar os - malditos - trinta minutos que agora pareciam mais longos do que deveria , talvez tivesse sido uma péssima ideia ir ali com calcifer mas de qualquer forma já que estavam ali mesmo era melhor que fosse sincero . ❛ eu . . . sinto . . . coisas estranhas . . . com você . . . ❜ murmurou sem jeito e um tanto tomado em confusão também porque não sabia dizer o que sentia com clareza , o que piorou ao sentir os dedos lhe apertando o braço porque só conseguia focar na sensação e em como queria sentir mais , por isso demorou um segundo ou dois para entender que calcifer tinha medo da água . ❛ tudo bem . . . eu não vou te deixar cair . ❜ lhe garantiu , ajeitando o braço ao redo da cintura do mesmo e o segurando com certa firmeza para deixa-lo mais seguro . ❛ é . . . você disse que não é gentil . . . mas tá sendo mais do que quando nos conhecemos . . . e você esfregou o punho na minha cara . ❜ e lá ia ele tagarelando um pouquinho tentando não surtar com toda a situação .
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kiwxxtellation · 1 month ago
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A expressão de Henri mudou lentamente ao perceber como o clima estava esquisito, como havia algo super denso entre eles que o próprio filho do Gaston tinha construído, o coração acelerou por um momento, porque realmente não queria fazer com que o reencontro deles fosse assim. Se lembrou da última vez que conversaram, quando ele confessou que ficaria a vida inteira esperando por uma oportunidade, agora parecia que tinha adormecido e não conseguiu despertar com a visão de Lowell logo ali, a um ou dois passos de distância. O rosto de Henri foi ganhando uma coloração avermelhada, estava na defensiva e não estava em uma situação em que precisasse agir como um gato em perigo, quando ouviu a frase seguinte, foi como se os seus reflexos tivessem voltado e a mão foi até o pulso dele, impedindo-o de fazer qualquer coisa que viesse fazer. Mas Lowell não se mexeu, fazendo com que o calor em seu rosto se tornasse mais forte e rapidamente recolheu a mão. “Desculpa” Sussurrou e pigarreou logo em seguida, tentando alinhar as coisas ali, não podia agir feito um maluco depois de tanto tempo. “Não… sério… eu vou pegar o cardápio e me sento com você” Queria que ele se sentisse bem vindo e queria que ele se sentisse confortável, talvez a sua presença poderia não ser a melhor ideia e então Henri, depois de ter dado alguns passos na direção do balcão, logo ele se virou na direção de Lowell de novo, com um sorriso sem jeito nos lábios. “Quer dizer, eu nem sei se você quer que eu me sente com você. Mas… eu não quero que vá embora, é isso”
era estranho , a forma como henri falava , como se só fosse mais um cliente mesmo que estivesse tão longe de serem estranhos , quer dizer um dia não foram , como podiam ter se tornado aquilo quando eram tão próximos , era incomodo , mas deveriam agir como tal não era ? seguindo o corpo do ex-namorado quase em automático , perdido entres os devaneios e sentimentos confusos acabou não parando na hora que deveria colidindo o corpo com ele . ❛ desculpa . ❜ talvez estivesse um pouco tonto , podia culpar o cheiro dele ? mesmo com todo o álcool ainda podia senti-lo , o perfume , exatamente o mesmo , o que fazia com que as memorias se embaralhassem na cabeça , as memorias que tentou guardar a sete chaves durante aquele tempo que se afastaram , não havia como se reaproximarem , não seria bom pros dois assim como não havia sido no passado , lowell havia aprendido da pior forma que era complicado demais permanecer amigo de uma antiga paixão - mas o que queria ainda parado ali ? - a pergunta comum e que deveria ter uma resposta obvia por alguma razão lhe deixou em silencio questionando a si mesmo - o que você quer lowell ? - não sabia dizer ou talvez não quisesse admitir e responder por isso devolveu a deixa ao outro . ❛ quer que eu vá embora ? ❜ perguntou porque talvez se henri pedisse teria forças para o fazer .
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kiwxxtellation · 4 months ago
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Foi uma surpresa enorme ouvir aquelas palavras, foi como se a sua bateria tivesse sido desligada e religada naquele momento, um pane no seu sistema e então o filho de Apolo desviou o olhar mecanicamente até a figura atrás de si, encarando-o com a toalha na mão e, provavelmente, com uma cara de tacho enorme, levemente abobalhado. Ainda estava cedido aquele garoto, por mais magoado que estivesse no momento, era impossível não sentir seu coração saltar em um ritmo descompassado. Ele queria te ver, Andrea Ricci. Era como se pudesse ouvir o tom jocoso de sua mãe lhe lembrando como deveria agir naquele momento, melhore a sua postura, não dá muita pinta. Pigarreou e voltou a se concentrar em se manter sem nenhuma camada de suor que fosse, ainda mais que isso incomodava Indigo de alguma forma.
"Sendo sincero… confuso" Com você principalmente, completou em sua mente antes de largar a toalha e seguir até o rapaz mais novo, a blusa ainda estava úmida e era possível ver a marca da cicatriz por baixo, já que a peça ficava transparente quando estava molhada… outras coisas apareciam também, mas não vem ao caso. "Foi a primeira vez que me queimei em toda a minha vida, não era um fogo normal, definitivamente foi algo divino… sabe… sou imune a fogo e tal" Complementou um pouco incerto se já tinha falado sobre isso com ele antes, chegou a procurar algo no meio das inúmeras lembranças maravilhosas que tinha com ele. "Céus…" Sussurrou ao lembrar de coisas que não deviam, desviando o olhar, temendo ser pego em flagrante com isso, quer dizer, será que algum fantasma desses que se comunicam com ele, sabe ler mentes?
"Vai parecer estranho, mas…" Mordeu o lábio inferior por alguns segundos, ainda procurando saber se era uma boa ideia fazer aquele convite, mas não segurou por muito tempo e logo a voz saía em um tom baixo, quase sussurrado, por estar completamente inseguro com o que iria dizer. "Quer ir até a cachoeira comigo?"
mesmo que a pergunta tivesse o alcançado em um tom suave, indigo se sobressaltou e acabou engolindo seco, quase como se tivesse sido acusado de alguma coisa. balançou a cabeça em negativa, respondendo que não, não estava ali há muito tempo. não conseguiu sustentar o olhar do mais velho por mais que poucos segundos. sentia-se estranho. tinha ido até ali por livre e espontânea vontade, mas parecia que não merecia estar ali. não merecia estar a sós com andrea de novo. e talvez não fosse só uma sensação, mas a verdade.
acabou reunindo sua coragem de novo e voltou a olhá-lo. viu-o conferindo a sala e então pegando a toalha para se livrar do suor. e acabou se distraindo com aquele gesto. pessoalmente falando, achava-o atraente coberto de suor e ofegante, era uma visão bastante agradável. mesmo que não gostasse nem um pouco de ter contato com qualquer pessoa suada, por exemplo. não que fosse tocá-lo. não conseguia nem dar um passo mais para perto.
então, com um ligeiro estalo dos próprios sentidos, lembrou que deveria responder e não só ficar olhando-o. o que deveria dizer? deveria mentir, claro. dizer que estava procurando alguém. indigo tinha participado das aulas de andrea religiosamente, sabia de todos que faziam no mesmo horário que ele. todavia, naquele momento, não lembrava o nome de ninguém. plano b, deveria perguntar alguma coisa. mas nada lhe ocorria. plano c, deveria perguntar se ele se incomodaria se voltasse a participar das aulas. mas não conseguiu encontrar a própria voz para dizer o que quer que fosse.
━━ eu só queria te ver. ━━ soltou de repente. mordeu o lábio inferior no segundo seguinte, visivelmente arrependido de ter lembrado que sabia como falar bem daquela maneira. ━━ eu… fiquei sabendo do que aconteceu e… queria saber como… como você está. ━━ ele já sabia. tinha perguntado para outras pessoas, para os irmãos dele, para o pessoal da enfermaria. mas agora precisava falar alguma coisa plausível. não era estranho, certo? estavam juntos até pouco tempo atrás, era normal que se preocupasse com ele e seu bem estar. no fim das contas, não tinha terminado porque não gostava dele ou não se importava com ele.
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kiwxxtellation · 4 months ago
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Existe uma teoria sobre como funciona essa coisa do amor, dizem que é um sentimento tão forte que é impossível sentir por mais de uma pessoa, ainda que Henri tenha experimentado sofrer desse sentimento com mais personagens em sua vida do que o habitual, era a prova viva de que uma teoria não mentia de forma alguma: o primeiro amor é eterno, ainda mais sendo alguém no qual tornou os seus dias mais calmos, era quando o terremoto Leblanc não lhe atingia, quando não era apenas o filho de Gaston, aquele que vencia qualquer um no dardo, até mesmo nos joguinhos estúpidos de bêbados como o cuspe a distância. Henri experimentou ser mais ele e menos o seu pai quando estava com Lowell.
E, talvez, esse fosse o grande problema. Depois de Lowell, apenas uma pessoa chegou a lhe proporcionar a sorte de um amor tranquilo, em que não precisava fingir o tempo todo e manter uma pose no qual estava cansado de manter, se perguntava se tremeria as pernas se o visse de novo, como estava sendo naquele momento com Manwol, se seus lábios se ressecariam e as mãos tremeriam daquele jeito, talvez sim, eram os dois rostos que associam a melhor parte de sua vida, ainda que Lowell estivesse conectado, também, com a fase em que mais sofreu e se questionou diversas vezes sobre quem ele era. Talvez esse seja o motivo dessa confusão que sentia naquele momento.
"Ah, claro…" Respondeu um tanto constrangido, ninguém sabia que ele estava ali além de seu pai Lefou, então não tinha como Manwol saber também. "Pode… me acompanhar" Que estranho! Servir não era um problema, mas alguém que conhecia tão bem, era esquisito demais. Em momentos de intimidade, já teria mandado ele se servir sozinho, mas não podia agir dessa forma depois de tanto tempo afastado. "Fique a vontade, eu… vou… enfim" Não conseguiu terminar a frase que já falava com tanta naturalidade naquele lugar, virou o rosto em direção ao bartender que parecia sentir o seu desconforto de longe. "Quer o cardápio?"
@.
Conseguir adiar a sua ida para a história que lhe foi destinado, com certeza foi um enorme presente que aproveitaria ao máximo. Decisão essa de ter se afastado do instituto para tentar construir a sua própria história como bem entendesse, seus últimos meses no lugar só foram tristes e sofríveis, odiou tudo o que foi obrigado a passar por inexperiência de muitos, incluindo a dele mesmo. Henri não estava tendo uma boa relação com o pai e, muito menos, estava querendo voltar para o lixo que Gaston chama de casa, muito pelo contrário.
A decisão de viver na cidade próxima do escola era exatamente para se manter longe daquele círculo, a começa pelo próprio Gaston, ainda que tenha que ficar mais tempo longe de seu pai, LeFou. Estava no bar, servindo algumas bebidas antes de voltar pro seu pequeno apartamento na parte de cima do estabelecimento, uma vida bem simples para quem era herdeiro e cheio de regalias. Ainda era o favorito de Cruella, ainda se vestia muito bem, era elegante e sensual como sempre, e ainda fazia marmanjo chorar porque não estava afim de ir pra cama com eles.
Henri estava quase terminando quando ouviu a porta e se virou para dizer o seu costumeiro — bem vinde, o que deseja? — que sempre fazia quando algum novo cliente chegava. Se surpreendeu com a presença de Lowell, que independente do tempo que passe, das relações que tem, das histórias que construía, ainda fazia Henri perder o ar por segundos enquanto o seu coração batia em um ritmo completamente descompassado. "Oi. O que tá fazendo aqui?"
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kiwxxtellation · 5 months ago
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@.
Conseguir adiar a sua ida para a história que lhe foi destinado, com certeza foi um enorme presente que aproveitaria ao máximo. Decisão essa de ter se afastado do instituto para tentar construir a sua própria história como bem entendesse, seus últimos meses no lugar só foram tristes e sofríveis, odiou tudo o que foi obrigado a passar por inexperiência de muitos, incluindo a dele mesmo. Henri não estava tendo uma boa relação com o pai e, muito menos, estava querendo voltar para o lixo que Gaston chama de casa, muito pelo contrário.
A decisão de viver na cidade próxima do escola era exatamente para se manter longe daquele círculo, a começa pelo próprio Gaston, ainda que tenha que ficar mais tempo longe de seu pai, LeFou. Estava no bar, servindo algumas bebidas antes de voltar pro seu pequeno apartamento na parte de cima do estabelecimento, uma vida bem simples para quem era herdeiro e cheio de regalias. Ainda era o favorito de Cruella, ainda se vestia muito bem, era elegante e sensual como sempre, e ainda fazia marmanjo chorar porque não estava afim de ir pra cama com eles.
Henri estava quase terminando quando ouviu a porta e se virou para dizer o seu costumeiro — bem vinde, o que deseja? — que sempre fazia quando algum novo cliente chegava. Se surpreendeu com a presença de Lowell, que independente do tempo que passe, das relações que tem, das histórias que construía, ainda fazia Henri perder o ar por segundos enquanto o seu coração batia em um ritmo completamente descompassado. "Oi. O que tá fazendo aqui?"
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kiwxxtellation · 5 months ago
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E desde a separação, Andrea parecia perdido, não era como se ele já não tivesse ficado solteiro em algum momento da vida dele, talvez estivesse exagerando sobre como estava reagindo diante daquilo ou só tinha um sentimento avassalador que dominava o seu peito e lhe quebrava em vários pedaços sempre que pensava que não teria mais nada daquilo. Confuso, era a palavra correta para explicar o que sentia naquele momento. Não tinha notado a presença do outro enquanto estava deixando o ar pesado deixar os pulmões que queimavam de tão cansado que estava, até o momento que decidiu se levantar e viu o reflexo dele em um dos escudos, cobrindo rapidamente a cicatriz antes de se levantar. É, outro ponto confuso dos sentimentos que tinha naquele momento, ainda não conseguia mostrar as feridas para o mais novo, independente de estarem namorando ou não.
O grande problema é que ainda gostava dele, na verdade, nem teve tempo de desgostar dele, estava amando de uma forma tão intensa que não conseguiu nem processar tudo direito, se preocupando da mesma forma, separando coisas que daria para ele como fazia antes, rondando o chalé de vez em quando, em busca de uma chance de dividirem a cama novamente.
“Está aí faz tempo?” Falou em uma falsa tranquilidade, enquanto conferia se tudo estava em ordem antes de buscar uma toalha para ao menos tirar um pouco do suor que ainda pregava em seu corpo. “Eu estou podre, desculpa” O que você tá falando, seu burro? “Está procurando alguém? Querendo tirar alguma dúvida?… treinar?”
desde a separação, indigo não tinha mais comparecido a nenhuma das aulas de andrea. na verdade, tinha evitado o mais velho tanto quanto possível. levando em consideração que tinha um dom natural para passar despercebido, teve sucesso em sua missão pessoal na maior parte do tempo. não é que não queria mais vê-lo, é que não tinha nenhuma ideia de como deveria reagir estando frente a frente com ele de novo. especialmente depois de tudo o que tinha acontecido no baile que ele não compareceu, porque preferiu ficar enfurnado em seu quarto. eventualmente, chorando de arrependimento pelo o que tinha feito, mas felizmente ninguém sabia dessa parte e podia seguir sofrendo sozinho por isso.
exatamente como tinha sofrido ao saber do que aconteceu com andrea, mas ainda assim não teve coragem de fazer mais do que visitá-lo na enfermaria quando sabia que ele estaria dormindo. naquele dia, no entanto, foi vencido pela saudade. precisava vê-lo pelo menos de longe. pelo menos um pouquinho.
não estava perto o bastante para ouvir o que ele tinha dito, mas via a cicatriz. e aquilo acabou arrancando um suspiro seu. sabia que não tinha o direito de estar ali, nem de tentar começar nenhuma conversa. mas também não era como se estivesse exatamente se escondendo. talvez, no fundo, quisesse que o outro o visse ali. nem que fosse para eventualmente expulsá-lo.
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kiwxxtellation · 5 months ago
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@ghstchild
Depois da aula que tinha dado, Andrea parecia muito cansado, ordenou que algumas crianças lhe ajudassem a organizar todas as armaduras no lugar, recebendo o adicional de organizar as armas no arsenal, Andrea acabou perdendo a hora. A regata estava suja e úmida, era possível ver as curvas do corpo dele por baixo do tecido de tão grudada que estava na pele, com ela, também era possível ver a cicatriz que decidiu carregar com ele como um tipo de souvenir por ter sido atacado por um fogo mágico e ter ficado com a marca dele, em uma pele imune ao fogo, o que era no mínimo engraçado.
Quando terminou, se jogou no chão para ao menos descansar por alguns minutos antes de ir para o banho, subiu a regata até o limite de seus braços porque queria que um vento diminuísse um pouco a umidade. "É, estão abusando agora" Falou mais para si mesmo do que para qualquer outra pessoa. "Só porque fiquei puto e ameacei algumas pessoas? ... tsc, a maior bobagem que poderia existir"
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kiwxxtellation · 5 months ago
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resposta desse turno aqui.
@ghstchild
Era loucura, não tinha outra palavra pra descrever o que fez, chegou de missão e correu para a enfermaria, para depois correr até o chalé de melinoe. E devia ter pensado melhor, quer dizer, como poderia ter cogitado que era uma boa ideia aparecer na frente dele com a roupa suja de sangue, o sangue de seu companheiro de missão no qual deixou quase morrendo naquela enfermaria, só de pensar em tudo o que viu e o que aconteceu, naquele momento ele se deu conta, foi o momento que ele percebeu o que tinha acontecido. Quase perdeu o seu amigo de infância e o líder da equipe, Andrea deveria se sentir orgulhoso por ter conseguido concluir a missão, ter tido sucesso e conseguido chegar com o seu amigo a tempo, mesmo que não soubesse o resultado de tudo isso, Andrea só sentia vergonha e medo.
Deixou que o mais novo avaliasse a sua situação, mesmo que sussurrasse algumas vezes que estava tudo bem, ele deixou que Indigo fizesse uma análise detalhada de tudo. E então o seu coração se apertou quando recebeu o abraço e as palavras dolorosas dele, percebeu que ele estava em lágrimas, curvando-se um pouco para que ele pudesse colocar os pés espalmados no chão, mesmo que lhe causasse um desconforto na lombar mais tarde, ele só queria que Indigo entendesse que estava tudo bem. “Desculpa… Eu devia ter me lavado antes, perdão” Falou docemente, em uma falha tentativa de acalma-lo. E aquele olhar sobre ele, os olhos que tanto amava agora carregavam aquele brilho das lágrimas acumuladas, deslizou a mão pelo rosto dele tentando manter a pele livre de qualquer lágrima que fosse. “Pelo que?” Sussurrou de volta e então ele complementou, ainda que as palavras tenham morrido no meio do caminho.
E então um selar demorado em seus lábios, os braços de Andrea envolveram a cintura do mais novo fazendo com que o corpo dele se erguesse um pouco, fazendo-o ficar nas pontas dos pés de novo, só que dessa vez ele tinha a sua força como uma forma de apoio. Não deixou que o contato fosse interrompido, pois logo que os lábios foram separados, em uma distância milímetra, Andrea capturava novamente apenas para que o beijo pudesse durar a eternidade que queria, entre os pequenos intervalos entre um selar e outro, ele dizia: “Eu te fiz uma promessa…” E então depois voltou a esquadrinhar os rostos, agora Indigo mal podia tocar o chão porque Andrea ergueu o rapaz o suficiente para isso. “E eu sou bom em cumprir promessas, está bem?”
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