— Welcome to the end of eras, ice has melted back to life, done my time and served my sentence. Dress me up and watch me die. If it feels good, tastes good It must be mine. Dynasty decapitated: You just might see a ghost tonight and if you don't know now you know
Don't wanna be here? Send us removal request.
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high hopes
And I could hold you endlessly, ultralife just you and me. Oh my heart is aching from my body breaking, there's magic in the way that you stop the world it's only you. Oh my heart is aching 'cause I could be your one and only — @byvnghc
Acordar com todos aqueles sentimentos embaralhados na cama de um hospital fora extremamente doloroso, física e mentalmente. Seu corpo estava fraco, e pelo minuto em que haviam percebido que o garoto havia finalmente despertado, começou o que parecia uma maratona de visitas médicas e familiares. Kiwoo não ligava a mínima para isso quando tinha somente uma pergunta em mente: onde estava byungho? Ele era real, afinal? Tudo o que passara fora incrivelmente vívido e concreto, e ele mal podia esperar para começar a sua pequena investigação. Quando suas mãos já lhe obedeciam o suficiente para tal, pesquisas no celular foram realizadas em conjunto com seus conhecidos colegas hackers e eles descobriram mais do que kiwoo se quer pedira, porém todas as informações foram recebidas de bom grado, pois agora sabia que byung; seu byungie, sempre existira e estava vivo.
Finalmente após algumas semanas, quando conseguira estar forte de novo para andar por conta própria e sabendo que não teria sequela alguma do acidente, o kim foi à procura do outro. Obviamente, o hospital não era o mesmo, e também era muito mais rígido em questão de segurança, mas ele fez de tudo para que conseguisse entrar e achar o quarto do mais novo. E quando o fez, agradeceu por ele estar sozinho.
“Byungie,” tomou-lhe a mão quando próximo o suficiente, as gotas grossas caindo pelo rosto incessantemente. Era um alívio vê-lo ali, por mais que o moreno não fosse capaz de fazer nada. Era um alívio somente que ele existisse, que ainda respirasse; kiwoo não era louco, não havia ficado ainda mais insano depois do trauma. Era tudo apenas um encontro de almas que se pertenciam, e nada poderia fazê-lo parar de amar o que vivera naquele plano intermediário. “Desculpe, eu demorei. Eu demorei, mas eu to aqui. É tão bom te ver! Eu não acredito que depois de tudo, eu ainda te encontrei de novo. Será que você pode me ouvir? Aaaa, foi tão difícil te achar, byungie. Eu tive que pedir ajuda pra uns amigos… E entrei aqui escondido. Você podia acordar agora, não é? Seria igual aquelas cenas de filme… e aí nós poderíamos ficar juntos de novo! Eu senti tanto a sua falta…”
E por mais que o loiro continuasse falando, nada mudava. Prometeu então visitá-lo mais vezes, e numa delas teve o encontro com o irmão do outro. Por início, achou que seria mais um que tentaria lhe expulsar, porém achara alguém que acreditara em suas história sem lhe julgar, e então as idas ao hospital ficaram muito mais fáceis.
Pelo menos quatro vezes por semana, kiwoo estava lá, do lado da cama que abrigava seu amado. Às vezes ele vinha com flores, às vezes trazia seu caderno de sketches para desenhar as novas roupas de cosplays enquanto simplesmente falava sem parar e esperava que ele acordasse.
“Acho que já tá na hora da gente ter essa conversa, byungie. Ah, sabe, mesmo depois de tudo, talvez você acorde e não me queira, porque minha realidade é completamente diferente da sua. Eu ainda faço as mesmas coisas que fazia antes de ‘morrer’— não sair com outras pessoas! Isso não. Quero dizer em relação a ser camboy. Eu acabei perdendo meu quarto na república, mas um amigo meu quis dividir um apartamento comigo. Aquilo ali é minúsculo, mas pelo menos eu tenho meu próprio quarto, né? Que é do tamanho dessa cama que você tá, parece o armário do harry potter. Como eu não tenho currículo para nada, e minha família agora que eu acordei não liga a mínima de novo, eu tive que arranjar dinheiro de alguma forma. Mas eu quero dizer uma coisa muito séria: eu sempre penso em você! Eu nunca deixo de pensar… Eu sinto tantas saudades…” Suspirou, erguendo uma das sobrancelhas logo depois. “Será que você me ouve daí? Se eu falar besteira você vai acordar de vergonha? Aigoo… Talvez seja melhor não, vai que você não acorda, vai ser super estranho eu falando sacanagem com alguém que tá dormindo. Não curto essas coisas.”
Mas às vezes ele não trazia nada além de suas lágrimas.
“Eu acho que não vou aguentar mais, byungie… Será que eu devo tentar cair de uma escada de novo? Mas e se eu morrer? Eu tenho certeza de que não vou pro mesmo lugar que você! Aah, byungie… byungie, acorda logo. Por favor, byungie, amor. Eu te amo tanto… Nada faz sentido sem você. Nada. E-eu não quero viver uma vida sem você. Quero você comigo aqui, mesmo que eu seja só mais um bostinha nessa vida e não te mereça… eu vou tentar melhorar! Por favor, volta. Eu já te achei de novo, agora você precisa vir pra cá. Por favor, volta pra mim…”
Às vezes, não trazia nada além de sorrisos ou novas histórias do seu dia-a-dia para contar também.
"Esses dias eu fiz uma live e contei um pouco do que passei com você, e aí as pessoas começaram a perguntar como você era e claro que teve gente dizendo que alguém como você não existia. Bullshit, todos com inveja. Hah! Inclusive, adivinha só quem veio falar comigo depois? Ela mesma, aquela sugar mamma doida que eu te contei semana passada. Sabe o que ela disse? Que se você voltasse pra mim, ela pagaria a gente num private. Ha-haaaa! Até parece! Até parece que vou deixar meu byungie ser visto por esses tarados— e eu sei que eu sou tipo um deles, mas você é puro e doce demais pra esse mundo. É melhor você acordar logo pra me dar ideias do que fazer com a minha vida, byungie... Eu to juntando dinheiro pra tentar mudar, mas eu... fico perdido sem você."
Aquilo virara rotina sem que percebesse, mas sempre que entrava naquele quarto o mais velho tinha a esperança de achar o outro com os olhos abertos. Não importava até quando ele teria que fazer isso, kiwoo não desistiria, mesmo que qualquer um quisesse lhe impedir ou lhe chamasse de louco por tal atitude. No final, o que importava era a esperança que tinha, e o contato que podia ter ao tomar-lhe a mão gentilmente entre as próprias para reafirmar-lhe de que tudo era real, e tudo ficaria bem.
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ahjwrl:
Sintomas.
Era o nome o qual os médicos usavam todas as vezes as quais descrevia como se sentia antes de uma crise. Sintomas. Como sinais antes de uma tempestade — as nuvens cinzentas, o vento gelado, o ar pesado —, os sintomas eram aqueles pequenos flashs que a aconteciam entre um dia bom, e horas de crise, onde não sabia o que era real e o que era fruto da própria mente ‘doente’. Sintomas esses os quais Hyejeong aprendera com o tempo a perceber, e algumas vezes, não era tão ruim. A crise era manejável, e por algumas vezes, sentia-se no controle do que a própria cabeça atacava contra os olhos e ouvidos. Não era tão ruim.
Sintomas.
Faziam alguns dias os quais Hyejeong andava percebendo os sintomas. Incrívelmente — até mesmo para si, porque não sabia quando passara a prestar tanta atenção ao redor, como se procurasse algo ou alguém —, não era no próprio reflexo no espelho o qual captava aqueles pequenos sinais, pequenos pedidos de socorro. Não. O dono dos 'sintomas’ era na realidade, Kiwoo. Não sabia quando havia pegado tanto apresso pelo rapaz, ou sequer quando foi que começara a se preocupar com o rapaz, mas naquele momento, sabia que algo estava errado. Talvez, anos e anos de observação — tanto de si mesma, quanto dos outros — finalmente servissem de alguma coisa. Poderia finalmente fazer bem para alguém, e usar sua péssima condição para invés de inquerir e precisar de cuidados, dá-los para alguém, pelo menos uma vez na vida.
Contudo, não havia conseguido à tempo.
Aquela inquietação consumia-a naquela noite. Era como uma agitação que subia-lhe o corpo toda a vez que parava, encostava-se no sofá e fechava os olhos por alguns segundos. Aquele rosto preenchia-a as pálpebras e todos aqueles pedidos mudos de ajuda — pedidos inconscientes de ajuda — acertavam-a como um soco no estômago. Estava inquieta e agitada, por fim. A sensação era tão sufocante que sequer as próprias alucinações e vozes conseguiam a tirar a paz de espírito de forma mais aterradora que a preocupação estava fazendo. Com a força de uma tempestade, o livro que segurava nas mãos havia sido lançado longe. O pequeno apartamento onde morava não apresentava nenhum sinal de desordem, até o objeto espatifar-se contra o chão, levando consigo um copo d'água. Engoliu a seco, o punho indo de encontro a parede com força desmedida. O que diabos estava fazendo afinal de contas?
Não fazia ideia.
Sequer sabia para onde estava indo quando atravessou a sala de estar, agarrando o casaco e saindo noite adentro, em uma busca incerta com base em sinais que sequer sabia se eram de fato reais, e não projeções de sua mente conturbada. Porém, não podia aquietar-se, e tomou o rumo da enorme mansão onde sabia que o louro morava, para apenas encontrar — o que sequer também percebia sentir até dar de cara com a destruição caótica — o andar de baixo da casa revirado. Como se um furacão houvesse passado ali. O coração batia como as asas de um beija-flor no próprio peito, acelerado conforme a adrenalina no sangue fez com que se virasse, e seguisse o suave e quase sutil demais; se não fosse aterrorizante demais, rastro carmesim no chão.
“KIWOO!”, o berro estridente cortara a escuridão e o silêncio da noite quando os olhos de Hyejeong encontraram a figura em meio de um colapso, o corpo movendo-se em uma velocidade que não sabia ter, e numa força que sequer sabia que podia tirar de algum lugar, os braços agarraram o corpo prestes à cair no chão. “Kiwoo-ah, me escute, por favor, me escute.”, implorou, o próprio corpo ajoelhado no chão, as pequenas mãos confortando-o entre os braços. “Não é real, eu juro. As vozes, o que estão dizendo, é mentira. Não é real. Não faça isso, não deixe com que eles vençam.” implorou baixo, os olhos preocupados encarando o rosto exausto.
E foi como ver-se através de um espelho, anos atrás.
Aquela voz lhe fez congelar por um minuto. Ela parecia vir da imensa escuridão, todavia o loiro logo teve a certeza de que era só mais uma em sua cabeça, tentando lhe fazer ter alguma força para continuar. Sua cabeça era assim, lhe pregava peças, as vozes eram crueis o suficiente para lhe fazer sofrer. De fato, o loiro não sabia mais o que era realidade ou não, ao mesmo tempo em que não queria mais saber. O corpo pendera então, fraco pela explosão de estresse violenta até que aquelas pequenas mãos lhe chamassem a atenção.
Eram tão delicados os dígitos que o mais novo os tocara com sutileza, com medo de feri-los com a própria instabilidade. Ao mesmo tempo, a voz era suave e doce, o suficiente para fazê-lo piscar e escorrer lágrimas. Ah, era seu anjo – tão perturbado pelos seus demônios contra o próprio kim. Já naquele momento, ele apenas vocalizava o que sua mente dizia, os olhos marejados vendo o rosto embaçado em meio àquele manto negro que cobria o céu. — Hye... Você pode fazer isso por mim, certo? Você pode– pode ser aquela que vai me enterrar? — Aquela mão tão delicada que tinha na sua foi apertada, sem força para machucá-la ainda. E ainda, pois não sabia se conseguiria controlar a própria força por um tempo. Não queria machucar ninguém, mas para isso precisaria não estar ali. — Ninguém vai sentir falta, hye. Ninguém vai se importar. Me enterre, me faça dormir pra sempre. Não vai mudar nada. Elas– elas estão sempre certas; eu e elas, eu pertenço a todas elas. Você– você é uma delas? — Perguntou, pois no final era impossível distinguir o que estava acontecendo de fato ali. Por que Hyejeong seria um tipo de salvação para si quando ela mesma sofria por motivos similares? A diferença era que Hyejeong não merecia sofrer. Não por aquilo; por aqueles demônios.
wake me up.
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because you belong with me — @byvnghc
Noites mal dormidas não eram nada para quem estava obcecado com um único objetivo em mente como kiwoo estava. Ele iria achar a maneira de ir para o inferno – de um jeito ou de outro –, pois era lá que seu byungie estava. Ele sabia que seria difícil, que viveria indo para cantos perigosos, todavia não tinha medo, afinal, já estava morto e nenhuma tortura seria tão terrível quanto a de estar longe do mais novo. Esse que, apesar de tudo, kiwoo ainda estava irritado. Não sabia exatamente o que faria se lhe visse; talvez gritasse, talvez apenas o abraçasse, mas a única certeza que tinha era que não lhe deixaria simplesmente ir daquela vez.
Muitos achavam marnmouth um lugar assustador, porém o kim sentia-se em casa. Era como se aquele lugar refletisse parte da escuridão da própria mente. Ele não tinha medo das pessoas, não tinha medo de ameaças ou das sombras que às vezes pareciam lhe perseguir. Kiwoo estava acostumado e ria de tudo isso. Assim fora então em que, já cansado, ele metera-se num buraco em que sabia que havia informações cruciais para sua descida ali. O loiro não tinha mais dinheiro para oferecer; e depois de ter dado o que lhe restava, aquele homem estranho a sua frente lhe arranjara uma armadilha para simplesmente ir embora sem dar qualquer informação. Obviamente, o rapaz não deixaria barato, não quando estava exausto e humilhado daquela forma. Kiwoo o perseguira então, arranjara seus meios para lhe alcançar, mesmo que isso significasse entrar em um lugar onde haviam mais duas pessoas que estavam prestes a lhe quebrar em pedaços. Mas nada, nada era mais importante do que conseguir o que queria. E naquele momento, queria byung. Fosse pela agressividade anormal, o loiro não sentiu que nenhum golpe desferido em seu corpo doía tanto quanto perder suas informações preciosas. Ele gritou com toda a força quando quis se livrar de um, tendo uma força que só podia vir do seu descontrole para bater com a cabeça do homem na parede. Mesmo assim, seu corpo já estava exausto, tremia, e ele sabia que não ia aguentar se chegasse mais alguém para pará-lo. Encarando o homem restante a sua frente, não piscara nem por um segundo; como um felino encara sua presa. O sangue escorria pelo supercílio, mas notar isso só o fez rir.
— Depois daqui, você vai fazer o que? Me desmembrar? Vai me cortar em pedaços, enterrar minha cabeça para que eu não volte a perturbar mais? É bom você fazer direito então, porque eu vou continuar voltando.
Mesmo ofegante, o loiro não resistiu em ir para cima daquele outro, todavia com toda a fraqueza do corpo, ele acabara tendo o pescoço envolvido pelas mãos mais fortes. Fuck. Não podia desmaiar. Não podia perder agora, não quando tinha uma missão para cumprir.
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beyond words.
do you know? that I've been out of my mind, this slow life, I'm waiting for you to swing me all of your line. do you know? since I've been walking solo, dreaming you were back home, I find getting down low, hide until tomorrow. 'cause I'm kicking up stones without you, can't pick up the phone without you. I'm a little bit lost without you. without you. and I'm digging down holes without you, can't be on my own without you. I'm a little bit lost without you... without you ——— @byvnghc.
Acordar em outro lugar, arrastar-se pelos cantos, perder o controle sobre o que fazia... Aquilo havia virado uma espécie de rotina em tão poucas horas. No final, o loiro encontrara-se finalmente deitado em sua cama e, ao abrir os olhos e se dar conta de tal fato, podia apenas imaginar que alguém havia lhe ajudado a chegar lá, pois em momento nenhum lembrara-se de subir os degraus da mansão. Com o corpo dolorido e exausto, ele puxou-se para sair daquela cama; a cabeça ainda parecia dormente.
Era tudo real então, concluíra quando sentara-se na cama, os pés alcançando o chão completamente bagunçado de seu quarto. Assim, passos foram dados vagarosamente em direção à porta; ele desviara de tudo sem a real intenção, porém quando sentiu pisar em um papel de carta, parou. Os olhos escuros fitando aquilo por algum momento, lembrando-se de que havia recebido aquela carta dele.
“Quem era ele?”
A cabeça tentou lhe sabotar, mas kiwoo sabia bem quem era ele. Deu mais um passo em direção à porta, exatamente por saber quem era ele, ignoraria-o. O que ele tinha para lhe falar além de seu abandono? A mão tocou a maçaneta e ele havia parado novamente. Porque era dele, o kim voltou e pegou aquele papel, desdobrando-o quando automaticamente voltara para sentar-se em sua cama. Não sabia se seria uma boa decisão ler aquilo agora, todavia o rapaz não era conhecido por fazer boas decisões. Quando encontrou o macio do colchão, os olhos começaram a percorrer as primeiras frases, demorando para assimilar tudo. Precisou ler novamente aquela primeira parte, porque simplesmente as palavras pareciam não querer entrar em sua cabeça.
“ eu não tô pedindo desculpas. “
Sem que percebesse, ler até tal frase fora doloroso o suficiente para que a raiva subisse por todo o seu corpo. O papel em si já estava amassado, porém kiwoo inconscientemente amassara-o mais uma vez, jogando-o para longe de si. Não queria ler isso. Byungho queria se culpar para lhe fazer sentir melhor quando kiwoo sabia que tudo o que merecia era tal dor. Era tão ridículo quanto era humilhante se sentir assim por um garoto idiota, porque era isso o que byung deveria ser para si: um moleque estúpido com uma carinha bonita. Por que não era? Por que ele não podia só ter lhe usado como todos os outros garotos idiotas com uma carinha bonita que usara em vida? Sem qualquer motivo, o loiro pegou aquela papel de novo e andou a passos fortes até o banheiro de sua suíte. Iria picar aquele papel inteiro e jogá-lo pelo sanitário para dar descarga e nunca mais ser capaz de ler tais absurdos. Iria; queria, todavia no final ele acabara apenas despindo-se das roupas que vestia, entrando na banheira de água quente que enchera no tempo em que decidia o que fazer com o tal papel. Esse que permanecera em sua mão e, coberto pela água, as mãos mantinham-se erguidas ao que ele continuava a ler.
E ele leu, leu até o fim; depois releu, passou horas naquela banheira analisando cada palavra, cada frase, sentindo o peito se apertar todas as vezes. Kiwoo queria ser realmente burro como todos achavam que era, pois assim seria mais fácil não ver o que existia ali. Quando a água já estava fria então, ele deixou o papel cair para o lado de fora da banheira e fez seu corpo afundar. A água lhe tomou pelos segundos que pareceram eternidade, e sua cabeça pulsava pela perturbação daqueles seus demônios. O que faria agora? Byung tinha ido embora e, pelo que havia entendido, encontrado um caminho para o tal sofrimento que ele achava merecer.
Fora quando voltara a superfície que notara a falta de ar, tossira algumas vezes, engasgado com a água que engolira. Assim era mais fácil também, fingir que seus olhos não estavam lacrimejando por causa de um garoto idiota.
“Idiota,” vocalizou, o corpo impulsionando-se para levantar-se e sair dali. “Garoto idiota,” repetiu, enrolando-se na toalha enorme e deixando a carta no chão daquele banheiro. Não precisava mais dela. “Acha que vai a algum lugar sem mim... Idiota.”
Os olhos permaneciam vermelhos, úmidos, e a ponta do nariz igualmente avermelhada, mas kiwoo recusava-se a dizer que estava chorando por estar triste. Não, ele estava com raiva. E vestiu-se com raiva, trazendo consigo tudo o que precisava para ir para a casa de byungho. Com sorte, ele teria desistido daquela ideia igualmente idiota.
Porém, ao chegar lá, nada vira. Byungho não era um medroso e kiwoo sabia. Invadindo aquela casa, o mais velho deles revirou tudo, qualquer coisa que podia para tentar achar alguma pista, alguma informação, e quando notou não haver nada, frustou-se. Antes que pudesse sair dali então, trouxe consigo um dos casacos que ele usava, vestindo-o após encontrar o aroma doce do mais novo naquele tecido. E doce, porque byung era tão amável que se tornava doce; não daqueles que na segunda colherada se torna enjoativo. Não, era aquele doce suave do vinho, aromático; bebia até sentir a garganta seca apenas para que quisesse tomar mais – um tipo de vício que lhe tornava um fraco. Engolindo aquele falta do outro, sentiu as dores lhe lembraram que estava exausto, bem como as vozes tentavam lhe lembrar de que aquilo era uma perda de tempo. Mas ele jurou que não iria desistir, não enquanto não achasse seu byungie. Jurou também que não estava chorando de novo, pois não tinha tempo para isso quando tinha Marnmouth inteira para interrogar. Byung não podia simplesmente ir assim; roubar-lhe todas as suas supernovas, todas as suas constelações sem que kiwoo tivesse dado alguma autorização para isso. Não podia simplesmente ir e lhe deixar sozinho com a Noite Estrelada, porque não tinha sentido ter qualquer noite estrelada se não tivesse byungho. Por isso, ele continuaria procurando, e iria até o inferno se precisasse para poder achá-lo e trazê-lo de volta para si.
#pov: beyond words#gente ignora isso aqui tabom#o capiroto agora tá assim: A PRONTO agora todo mundo vai querer vir pro inferno só pq descobriu que tem open bar de catuaba
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jeonjwn:
࿐ ࿔*:・゚ um grito em meio ao silêncio gritante da floresta fora decerto chamativo aos ouvidos do coreano. o anjo franze o cenho inicialmente, mas logo se põe a correr pelo mato na direção que cogita ser o destino. será que kiwoo havia se metido onde não devia e agora estava em perigo? droga, o loiro lhe avisara para não ir, mas as almas teimosas nunca o escutam. sua vontade momentânea era deixar para lá, mas sua consideração com kiwoo era imensa, e mesmo que ficasse bravo ele jamais se perdoaria em recusar uma ajuda, ainda mais de quem vinha. ❝ ——— KIWOO-AH! ❞ grita novamente esperando uma resposta e logo se vê aliviado por não mais precisar. o anjo fita o corpo sentado no chão, parecia ter acabado de cair e os olhos arregalam-se com o estado deplorável. ❝ ——— MEU DEUS! O que aconteceu com você? ❞ joga o corpo na grama para agachar-se ao lado do moreno e não espera muito para puxá-lo para um abraço envolvendo seus braços finos ao redor do corpo magro. ❝ ——— eu estava preocupado, não faça mais isso pelo amor de Deus, você tem que ouvir os mais velhos kiwoo.❞ a voz é mansa, enquanto o abraço insiste. ❝ ——— está machucado em algum lugar? ❞ solta o corpo maior para fitar lhe cara a cara e as mãos apoiam nos ombos largos. ❝ ——— se sim bem feito, não deveria ter ignorado meus conselhos, seu teimoso! ❞ esbraveja apertando os dedos de forma leve mas perceptível na carne alheia, porém logo suaviza. ❝ ——— eu vou cuidar de você, vamos achar algum lago próximo aqui para limpar esses machucados. ❞ suspira e inclina o rosto para beijar a bochecha alheia com ternura. ❝ ——— não me preocupe mais desta forma. ❞ pede quase como uma súplica e levanta, estendendo a mão para ajudar o mais novo a erguer-se também.
Ele jurou ter ouvido uma voz; uma voz doce... de um... um anjinho. Oh, kiwoo só podia estar alucinado pelas picadas de formiga mesmo. Ele se debatera tanto no chão que quando cansara, deixou um longo suspiro de exaustão escapar. Bom, talvez ele não estivesse tão alucinado assim, pois aquela voz voltou, bem como o toque lhe acordara. — Jiwon... E-eu morri? — E que estúpido era perguntar aquilo, porém suas costas ainda coçavam, tinha ganhado alguns arranhõezinhos por aí e sua cabeça ainda girava. — Eu fui atacado, jiwon-baby. Eu fui... por um exército de formigas famintas, e eu juro que tinha um loburso – não sei o que era, mas parecia mistura de lobo com urso – doido pra comer um pedaço de mim. EU NÃO SOU COMIDA– Cof cof... — Ele gritou para a árvore mais próxima e tossiu logo depois, pois jurava ter comido grama no processo. Depois, sentou-se no chão, ouvindo aquelas palavras do mais velho com o cenho franzido e os olhos expandidos; sua cara de pobre coitado era sempre efetiva. — Aigo, como você pode ser um anjo tão anjo e tão cruel ao mesmo tempo, Jiwon-ah? Não é bem feito! Eu vim procurar o tal tesouro! Sabe o que eu encontrei? Coceira!! — Uma das mãos foi para as próprias costas então, as unhas arranhando a pele sem que ele tivesse cuidado, porque aquelas picadas estavam coçando e doendo. O beijinho recebido, no entanto, viera para lhe aquecer um pouco mais o coração; tinha encontrado uma salvação afinal. — Desculpe, Jijie... Você é o melhor anjo com pipiu. — Falou de forma verdadeiramente carinhosa, aceitando aquela mão para ajudar a se levantar. Tudo bem, suas pernas estavam meio bambas, mas e daí? Procurou apoio nos ombros alheios, porque era assim que as pessoas faziam ao serem salvas pelos heróis, certo? Assim, abraçou-o de forma um pouco mais carente do que o normal, porque não queria perdê-lo outra vez. — Porque ainda tem minhas anjinhas meninas, mas eu amo vocês igual, tá? Só que de menino, só amo você. O resto quero que– que fique longe de mim. É. Aaai, coça minhas costas, por favor! Eu juro que não vou mais fazer isso. Não sem você. E não sóbrio. Não posso prometer nada se estiver sob efeito de álcool ou entorpecentes.
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lostxtlimbo:
Era possível sentir a apreensão no ar, não tinha como saber se aquilo terminaria bem ou mal, e isso era o melhor. Kiwoo era a melhor companhia possível para aquela confusão e disso tinha certeza. Confiava no rapaz e mesmo que o plano deles fosse apressado e completamente improvisado Jieun acreditava que sairiam vitoriosos. Melhor que isso, seriam heróis. — Certo, Haruka. Mas tenha cuidado, ele pode tentar fazer a mulher de refém ou até mesmo você, seja rápido e escape correndo se vir que ele vai fazer alguma estupidez. — Aconselhou com certeza, a adrenalina estava deixando a mulher mais confiante que o usual, não hesitando em dar a volta cautelosamente, como combinado. Indo por trás do bandido escondeu-se atrás de uma pilastra.
Observava a cena se desenrolar, esperando o momento certo para agir e derrubar o homem armada. Preocupava-se com o fato deste ter apostado a arma de fogo na direção do mais novo. Entretanto sabia que ele daria conta então tudo que fez foi se manter atenta ao inimigo, não queria usar a adaga tampouco precisaria. Saindo detrás da coluna espreitou o bandido, ouvindo o sinal partiu em direção ao corpo maior, por detrás deste foi capaz de levantar seu joelho direito e acertar contra a coluna do mesmo acrescentando um soco contra traseira do pescoço deste, atordoando-o a arma logo seguiu para o chão. — Idiota, isso não é jeito de se tratar uma dama! — Aumentava o tom de maneira levemente agressiva, como forma de garantir que este ficaria imóvel envolveu ambos os braços no pescoço do traficante, travando-os em um mata leão, manteve o homem se debatendo até que viesse a desmaiar. — Acho que ele tirou um cochilo, Haruka. — Brincou desvencilhando seus braços, deixando que o corpo escorregasse e caísse contra o chão. Olhando Kiwoo de cima abaixo procurava por qualquer ferimento. — Você está bem? — Os olhos logo se moveram a vítima da situação, caminhando até está, ainda que carregasse um sorriso vitoriosa se preocupava com a mesma. — Temos que tirar ela daqui.
Em nenhum momento o kim sentira medo; na verdade, o fato de não poder morrer lhe dava um poder incrível. E daí que o desgraçado estava segurando uma arma? O loiro tentou a sorte de se atirar para o lado antes que ele atirasse em cima de si quando a mais velha o atacou. Com toda a certeza do mundo, kiwoo podia afirmar depois de presenciar aquilo: jieun era incrível. Assim, no mesmo segundo que ela o desarmou, o mais jovem foi ágil em pegar a arma para si, apontando-a para o cretino que era imobilizado pela morena. Quando ele finalmente desmaiou então, o loiro riu e destravou a arma que tinha em mãos, jogando-a para a sua companheira, heroína da noite. Naquele momento, o coração estava a mil. — Você foi incrível, Michiru! Alguém deveria ter filmado isso!!! Nossa, quero que me ensine a fazer esses golpes depois!
Ele pulou de um lado para o outro então, realmente empolgado por toda aquela adrenalina que agora terminava de percorrer seu corpo. — Eu estou bem, ele era tão idiota que nem conseguiu meu dar um furinho se quer. Heh~ Mas bom, agora vamos tirar essa garota daqui. Menina, vem cá, vou te ajudar a levantar. Vamos te levar pra um lugar seguro, longe desse pedaço de esterco aqui, tá bom? Não se preocupe, a gente não quer nada de você, mas se te perturbarem de novo, pode dizer que as sailors estão de olho a partir de agora. — Dito isso, o mais alto ofereceu ajuda àquela pobre alma para então devolver o olhar a sua super-noona do lado. — Michiru, eu vou pagar duas rodadas pra gente depois dessa! Isso– eu nem sei! Mas vamos continuar fazendo, vamos salvar as almas desse buraco de rato! Podemos realmente fazer algo que preste nesse lugar! Podemos ser heróis! Ou talvez só você heroína e eu parceiro de combate! Tanto faz, mas você entendeu, né? Nunca vi sailor mais incrível do que você!
・゜* ˙ ・ sailors night
#small.#🍭 jieun tag.#eu demorei pq fiquei pensando o que kiwoo ia fazer#porém ele foi só inutil mesmo no final das contas#vc me perdoe#HUFDHASUIADS#sailors night
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wake me up.
because we feel the same —— @ahjwrl
Às vezes a realidade se tornava turva, distorcida aos olhos do loiro que tinha uma convenção em sua cabeça que apenas servia para lhe diminuir ao que também tirava de si as piores emoções. Um gatilho, e somente um, serviu para trazer a pior confusão de sua vida e morte.
Há algum tempo ele aceitara sua morte, aceitara que podia, talvez, ser feliz assim, mesmo que nunca merecesse o céu. Ali não era o inferno afinal, não é? Havia perguntado já para o seu soulmate diversas vezes se ele era o próprio satanás que lhe atormentaria, todavia ele era apenas um espelho do quão cretino kiwoo era. Ótimo, ele não era seu demônio particular; o kim estava no limbo e não no inferno – concluiu depois de um tempo. E depois de outro tempo, concluíra também que tinha ganhado um pedaço de um paraíso.
“Ridículo”
“Humilhante”
“Nojento”
Ele deveria saber que, no final das contas, nunca seria capaz de ganhar nem ao menos migalhas do que poderia vir a ser um paraíso. Se tivesse continuado a desconfiar de que aquilo era o inferno, talvez agora não estivesse sofrendo tanto para descobrir o que era ou não real. Onde estava seu demônio particular e por que ele simplesmente não lhe torturava fisicamente? Seria melhor; seria tudo mais fácil se ele pudesse sentir o corpo ser literalmente atravessado com lanças ao invés de sucumbir ao tormento de suas vozes.
Não adiantava nada, não havia nada para fazer com que elas parassem; elas só conseguiam ficar mais altas, e quanto mais o loiro tentava brigar, mais ele perdia. Ele perdia tanto que já havia quebrado tudo no primeiro andar da mansão gótica que morava; já havia perdido ao ponto de sair de casa, as mãos machucadas de seu surto, o corpo têmulo, quando as vozes lhe disseram que seria melhor se ele simplesmente se enterrasse. E era o que estava indo fazer, no meio da noite, num lugar vazio. Com força e a concentração que não sabia da onde vinha, ele cavava, e cavava, destruindo o jardim público em que queria simplesmente se enterrar. Às vezes, kiwoo ainda sentia algo escorrendo pelo seu rosto; não sabia se era suor, lágrima ou simplesmente sangue. Ele havia batido com a cabeça? Provavelmente. Mesmo assim, não se lembrava, mas ele continuou a cavar até tossir e deixar a pá cair, os joelhos e as palmas batendo contra o gramado destruído ao que seu corpo tremia pela exaustão. Ele não podia morrer para calar a própria mente, mas talvez ele ainda pudesse adormecer para sempre naquela cova.
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kwyxh:
E-então… você vai comprar alguma flor o-ou ficar me encarando?
— Nossa, é que você me lembra muito uma ex-namorada que eu tive. Fiquei pensando se não seria vacilo eu chegar aqui e pedir sugestão de flor logo pra minha ex-namorada, quem eu não daria flor alguma, porque– cruzes! Ela todo dia me dizia que eu era mais frio que uma geladeira, só que veja bem... Eu não consigo mandar mensagem a todo momento! É humanamente impossível quando se tem que acompanhar pelo menos uns quinze animes e dez seriados, e ainda ter que ganhar dinheiro tirando a roupa. Ah, pronto, falei. Me sinto até mais leve agora, obrigado... Qual seu nome?
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hanixland:
— Aish, juro juradinho que só foram duas…. — Choramingava levemente avermelhada, não tinha tomado muito mais que isso, disto tinha certeza. — A rainha e o rei da dança! — Aumentou o tom, mais animada que o comum por conta do álcool, não resistindo a algumas breves risadas antes de alcançarem o palco. — Aish é verdade, faz assim, se algum pervertido tentar te agarrar você grita “dinossauro” que eu vou correndo te salvar! — O rosto normalmente claro ficou vermelho como o de um tomate com o elogio que recebera. — Aceito o Rainha da Beleza, mas deixo o Rei da Sedução com você, Kiwoo. — Retrucou brincalhona. — Quantas perguntas…. Sei lá, nunca me importei com o que uma pessoa tem entre as pernas, nem gosto de sair sendo agarrada por qualquer um, então por favor, não deixa ninguém pular em mim, a não ser que seja a Batgirl, ela pode!
— Dinossauro? Dinossauro é o código anti-pegação mais louco que eu já ouvi, Hani! Sabe que eu usava “crucio” com uns amigos e amigas quando tava nas baladas da vida. Na verdade, eu nunca precisei usar, mas era o combinado né. Eu pegava tanta gente que eu nem sabia mais que boca eu tava beijando. Só que agora não quero mais isso, então vamos apenas sensualizar nesse palcão aqui e deixar todo mundo babando. Meeeeenos se for a batgirl, aí eu nem vou me meter, vou fingir que nem vi ela dando em cima de você. Mas peraí, você por acaso tá falando da batgirl de verdade ou qualquer pessoa que esteja de cosplay de batgirl? Porque tem uma grande diferença aí. — No meio de todo o monólogo, o mais alto guiara a outra para cima do palco e fizera um sinal pro DJ para que ele tocasse uma música mais divertida do que a que estava no momento. Não demorou então, e ele colocou a britney bitch para tocar num puta dum remix. — Vem, Rainha da Beleza, tá todo mundo querendo um pedacinho da gente.
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artvagry:
❛ ❪ 🌹 — 자아 。
Gargalhou com o comentário do outro sobre si, negando com a cabeça, apesar de querer concordar com o rapaz. Por mais que ele estivesse apenas brincando, era o que o ego gigantesco que Namkyu possuía pensava: que rostinho de um milhão de dólares. — Lugar favorito de Las Vegas ou lugar favorito no mundo inteiro? — indagou, já com uma careta pensativa em seu rosto. — Para falar a verdade, eu não gostei muito de Las Vegas. É muito urbano e cheio para mim. E eu não curto essas coisas de beber, se drogar, transar sem parar e apostar, então não fiz muito por lá além de explorar a cidade — explicou, dando de ombros; não sabia muito sobre o assunto, mas era apenas o que via por onde passou; motéis, bares, cassinos e baladas, todos os lugares que o médico não podia entrar sem espalhar um enorme boato pelo mundo inteiro sobre sua vida noturna e ousada que nunca teve. — Apesar de ser muito cheio, não posso negar que era bem bonito à noite! Cheio de luzes coloridas e tal — lembrou, concordando com a cabeça. — Mas acho que não tenho um lugar favorito no mundo inteiro. Visitei muitos lugares bonitos para escolher apenas um, entende? E meus objetivos nunca foram de visitar para passear, sempre era para o meu trabalho, então não visitei todos os pontos turísticos e cidades famosas que gostaria.
Franziu minimamente o cenho ao pensar sobre as reclamações do rapaz sobre o lugar que passariam o resto da eternidade. Não importava o quanto raciocinasse sobre aquilo, Namkyu nunca conseguiu ter, de verdade, uma noção do que era a eternidade; vivia tanto apenas no presente, que quase não tinha concepções sobre grandes períodos de tempo. Sentia como se tivesse chego ontem naquele lugar, como se o tempo ali não passasse e não tivesse a importância de antes; e era exatamente assim que achava que todos deveriam se sentir para alcançar a mesma paz que o pintor tinha em si, independente das próprias experiências. Estavam em um mundo completamente diferente agora, nada será o mesmo, e ignorar a saudade de casa é o melhor caminho que pôde seguir. Afinal, sentia saudade de casa desde que perdera a mãe; ela era o seu lar. — Ah, bem, aqui não é perfeito, não é? Mas acho que esse caso em questão não é um problema apenas daqui e sim dos três “mundos” — expôs sua opinião após um curto período de tempo, imperceptível para si, fazendo aspas com os dedos de ambas as mãos. — Fazer o que, não é? Não vou ficar me doendo por isso. Prometi à minha mãe que ficaria bem, mesmo sem ela.
— Como não?! Ah, não acredito! Você não gostava nem de uma putaria de vez em quando? Las Vegas parece ser o lugar perfeito pra isso! Que pena, pretty face, parece que a gente não ia ter sido muito próximo em vida mesmo, porque eu adorava beber, chapar e uma sacanagem. Ou ia, não sei. A minha vida foi bem louca. Conheci gente de tudo quanto é jeito. — Deu de ombros, sorrindo ao se lembrar de quantas milhares de loucuras já havia feito. Bom, era verdade que Kiwoo nunca tivera limites, e talvez fosse sorte que ele não tivesse tido condições de sair do país. Caso contrário... Quem sabe o que poderia ter acontecido? — Você jura que não tem um lugar favorito? Ah não! Vamos ter que reviver pra poder explorar tudo! Se desse pra fazer isso, duvido que você não ia curtir cada lugar de novo, porque eu juro que ia te arrastar pra tudo depois de pesquisar onde ir. Claro, hipoteticamente falando, já que não podemos reviver, e que eu nunca teria essa grana pra fazer isso. — Riu-se das próprias palavras então; não era novidade que o loiro sabia bem como aproveitar as coisas que a vida lhe trouxera. Bom, até demais. E fora um dos motivos que lhe fizera morrer, afinal. Porém, naquele momento, não estava falando desse motivo em específico. — Guarda o que eu to dizendo, pretty face, tem alguma coisa de errada nesses mundos. Eles me parecem muito injustos, mas sabe de uma coisa? Talvez seja melhor a gente só fingir que não tá vendo. Depois dos acontecimentos bizarros aí, não quero que venha uma urucubaca doida pra perto de mim.
#small.#pretty face tag.#HFDUHFUIDAS O APELIDO É O QUE FICA#n sei pq o namkyu me lembrou o dorian gray#perdão pela aleatoriedade
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ahjwrl:
“Não é? Um doce é a melhor coisa para um dia ruim. Limpa o gosto amargo da boca, e aquece o coração. Foi o que alguém me disse.”
— Acho que você é um doce então, Hye. Não que eu esteja insinuando algo! É só que você aquece o coração das pessoas! O gosto amargo, daí já é meio difícil de– Olha, o que eu quero dizer é algo bom, por mais que não esteja parecendo, ok? Aish, se você não quiser me dar doce mesmo depois disso, eu vou entender.
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jeonjwn:
࿐ ࿔*:・゚quando jiwon nega o pedido do outro, não é por simplesmente não querer acompanhá-lo. seria até ser divertido, renderia boas histórias e o anjo poderia ter a oportunidade de aprofundar sua relação com a alma, já que o achara um garoto interessante. queria ser mais amigo de kiwoo, queria conhecê-lo melhor. todavia nem sempre a disponibilidade está presente em seus planos pois até no pós morte jiwon era requisitado e ocupado. as patrulhas estavam mais rígidas e de alguma forma a culpa era do próprio sistema, mesmo que o jeon já não tivesse muitas saídas. ele já escondia um que queria fugir, não era nele que poderiam confiar plenamente, e duvidava com relação aos seus parceiros. principalmente aqueles que eram piores, muito piores que ele. na realidade, ele era avaliado como um anjo muito bom no limbo. e de fato, era verídico. o problema real do seu dia começou a partir do momento que kiwoo parecia estar demorando mais do que o esperado para voltar. será que ele falava sério sobre entrar na floresta? o que diabos pensava em entrar lá sozinho? e com algumas horas o anjo já quase arranca os cabelos de preocupação.
sem outra opção ele vai atrás, sem a certeza de que kiwoo realmente havia ido para lá. não importava afinal, sabia sair dos labirintos daquela floresta e o mais importante de tudo era salvar a alma perdida e inconsequente. deveria dar umas belas broncas nele por pensar de maneira tão estúpida. e reclamando sozinho e chutando pedras o anjo adentra aquela imensidão arbórea, cuja umidade é tão presente que chega a dar sensação de chuva. como se tivesse acabado de chover, sendo que jiwon sabia que não. os filetes de luz quase já não entravam visto que o sol já descia, e por esse motivo ele precisou de uma lanterna no meio daquele breu. ❝ ——— KIWOO-AH! ❞ grita, não em tom escandaloso e sim firme. agora era apenas ele e sua sorte para achar o mais novo.
Era ele e somente ele ali naquela imensidão nada acolhedora. Aquilo, certamente, era um gatilho para lhe fazer pirar. Kiwoo não aguentava mais as próprias vozes e não aguentava mais brigar com elas, porque elas lhe faziam se sentir mal. Não podia morrer mais, mas e daí? Ficar ali para sempre, longe de tudo e todos, era pior do que simplesmente morrer. — Eu vou achar o caminho de volta e me recuso a matar qualquer esquilo ou galinha pra sobreviver! — Disse alto, batendo o pé numa direção que nem sabia qual era mais. Tudo o que fez fora reclamar no caminho e quando já distraído demais pela própria voz, tropeçou e caiu, xingando até a sétima geração da sua própria mãe. Mesmo assim, ele decidiu ficar no chão, pois já estava cansado demais para prosseguir.
— Por todas as cartas clow, será que eu vou ficar aqui pra sempre? Será que se apodrecer aqui tem chance de um dia alguém me achar? E se achar, será que vão achar meu corpo inteiro? Se eu perder um braço ou uma perna pra um bicho que queira me comer, será que cresce outro? Tantas perguntas, tão pouco tempo... — Ele ergueu a mão em um gesto dramático ao que olhava a folhagem das árvores bem acima de si. Estava pronto para aceitar seu destino, porém algo lhe picara. Não algo, mas vários “algos”. — AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!!!!!! — O grito gutural ecoou por aquela floresta quando ele praticamente deu uma cambalhota para levantar e começar a se debater, pois milhares de formigas haviam subido em si. O Kim, tão inteligente, acabara caindo e ficando sobre um formigueiro. Ele saiu correndo, debatera-se contra aquelas árvores e continuara gritando e gritando até sair rolando quando escorregara na grama. Será que aquilo nunca teria fim? Ele deveria ter feito igual ao anjo e ficado bem seguro onde estava. Agora, estava praticamente chorando de dor e desespero com mil formigas por suas costas. Ele se perguntava então, quem poderia lhe defender?
#small.#🍭 jiwon tag.#hHUIFDAKFDAÇFA FICOU UMA BOSTA MAS TENTEI#jiwon chapolin colorado pfv apareça logo
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@jeonjwn
you did well ♡
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byvnghc:
não tinha como tornar a situação melhorar. isso era o que era e nem byungho ou kiwoo podiam mudar aquilo, o menino mais novo já estava acostumado em acordar todos os dias e de vez em quando aquilo simplesmente acontecia, e ele sabia que era mais um dos dias que ficaria trancado dentro de casa, escondido até mesmo de qualquer luz externa porque precisava de tempo e solidão para sobreviver àquilo. se estivesse vivo, talvez, byung nunca se deixaria vencer pelo problema, mesmo quando o problema em questão lhe tirou a coisa mais importante que ele tinha em sua vida que era a sua arte. agora, percebendo o esforço do mais velho para não o deixar se sentir tão deslocado com aquilo, para não transparecer assim tamanha diferença entre eles, byungho só conseguiu sorrir docemente para aquilo —– talvez nem tudo estivesse realmente perdido e talvez, só talvez, toda aquela coisa que dizem que quando uma coisa importante vai, outra vem, fosse verdade. ele sentia aquilo enquanto encarava o rosto do loiro. permitiu que ele fizesse o que quisesse, colocasse eles para andarem da maneira que preferisse, sendo sincero só estar perto do outro parecia ser o suficiente e byung não tinha muito do que reclamar se fosse capaz de continuar assistindo seu rosto de perto e sentindo seu calor o intoxicando de fora para dentro. ali, tudo o que conseguia sentir em relação à kiwoo era afeto, tão grande que não cabia no próprio peito. o tipo de sentimento que ele já era acostumado a sentir, mas aquilo vinha com uma dose de algo que ele não sabia decifrar, e definitivamente nunca tinha sentido antes. “você é inacreditável, hyung.”
sem se importar com a perspectiva de estar partindo o meio abraço de lado que eles mantinham, o mais novo se desgrudou da lateral do corpo de kiwoo para poder conseguir elevar o rosto até o dele e pressionar os lábios deles juntos por alguns segundos, não era nada muito intenso, mas ele esperava que por meio daquilo conseguia falar para o outro o quanto se sentia imensamente agradecido por ter alguém como ele ao seu lado, porque era do que precisava. o jeito que kiwoo o aceitava, era a forma que byungho nunca tinha sido capaz de aceitar a si mesmo —– com o outro presente, talvez aquilo se torne mais fácil. “eu gosto muito, muito, de você do jeito que você é também. desculpa ter achado que não podia compartilhar isso com você, por ter sido fútil e achar que você se importaria, quando eu já devia saber que você tem o coração grande demais pra ver isso como um problema,” pressionou breves beijos sobre os lábios alheios, não conseguindo conter o sorriso que queria dominar seus lábios e por isso os selares acabaram sendo substituídos pelo riso curto sendo liberado da garganta do mais novo. “você ia mesmo me namorar se eu fosse um lobisomem, hyung? isso é perigoso. e se eu te mordesse?”
Andar daquela jeito com o mais novo pelas ruas era como um privilégio. Se bem se lembrava, antes era um tanto quanto difícil fazer com que Byung se sentisse à vontade com seus toques, todavia isso só mostrava o quanto a relação de ambos tinha crescido. Se fosse uma questão de confiança, Kiwoo sentiria-se honrado em ter conquistado isso com o moreno, pois ele simplesmente amava poder abraçá-lo daquela forma.
O desfazer do toque não lhe fez pensar algo ruim, pois no segundo seguinte que tinha os lábios do outro sobre os seus, os olhos se fecharam e o canto da boca adquiriu pequenas curvaturas. As mãos seguraram-lhe pela cintura então, trazendo-o um pouco mais para si ao que deixava o beijo seguir de maneira calma e sem muito aprofundamento. Assim era mais do que o suficiente, porque era especial a iniciativa vinda do outro. Deixando aqueles lábios, fitá-lo novamente e ouvir aquelas palavras tão doces fora como ganhar várias flechas em seu peito, essas que se dissolviam em um puro calor que lhe cobria de maneira terna. Ao mesmo tempo, o quão amargo poderia ser que Byungho não enxergava seu verdadeiro eu? Kiwoo, no final das contas, não tinha nada de coração grande, muito menos era alguém merecedor daqueles sentimentos do mais novo, porém... Ele quis mudar. Era difícil, e ele duvidava que conseguiria tão cedo e com tanta eficiência, mas e daí? Byung merecia uma pessoa melhor, e Kiwoo queria ser essa pessoa para ele. — Você não foi fútil, byungie! Isso foi corajoso, de verdade. Eu sei que tem coisas que são difíceis de falar... E pra falar a verdade, eu não sou nem um pouco coração grande, mas você merece alguém que seja bom e eu vou tentar ser melhor por você. E eu realmente não te acho problemático. Problemático sou eu! Vai, os motivos quem sabe eu te conte um dia, tipo quando a gente já estiver casado e já seja tarde demais pra você querer pedir divórcio! Quem sabe eu não sou um verdadeiro lobisomem? Hah, mas se você fosse e me mordesse ia ser ótimo, eu ia virar um também. Quem nunca quis ser uma criatura mística? Vem, eu vou te contar uma história bizarra de lobisomem e quando a gente chegar em casa a gente se pega até desidratar sem medo de morrer. — Com isso, ele deixou mais um selar sobre os lábios alheios e alastrou o sorriso que detinha em seu rosto para começar a andar ao seu lado quando abraçara um de seus braços.
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jxyuui:
❛ ❪ 🍒 — 하나 。
— Não eu… Nunca comi um hambúrguer. O que é isso?
— COMO ASSIM?! Como nunca comeu um hamburguer?!?! Meu deus! Me vê um hamburguer triplo pra esse neném aqui, por favor! Bota na conta do Minseok. Isso, ele mesmo. Ele paga depois. Mas!!! Eu ainda quero entender isso, você por favor me explique da onde você veio e de que época é pra eu poder ficar mais tranquilo!
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@byvnghc
feeding each other since the beginning ♡
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hanixland:
— Aigo, Kiwoo-ah, só foram duas cervejas, sabe que nem preciso disso pra fazer truque de mágica…. — Acrescentou com um biquinho que logo se desfez em uma risada audível. Assim que a ideia de ir dançar foi mencionada a mais nova se desfez do pequeno cobertor tratando de sair da cadeira na qual se encontrava. — Dançar é comigo mesmo! — Assentia sorridente, tateando pouco a frente agarrou a mão do rapaz, sinalizando para que ele a guiasse. — É hoje que alguma menina ou menino pula em cima de você no palco!
— Só duas, sei! — O loiro riu-se com aquilo, tomando o pulso da outra para que pudesse guiá-la até o palco com os pole dances. — Licença que a rainha tá passando, seus bandos de miseráveis! — Porque era assim, delicado como sempre com as outras pessoas. Oras, mas elas tinham que dar espaço para ele e Hani alcançarem o palco, afinal! Kiwoo não se importava de ser grosso com os outros, principalmente quando os outros estavam tão ou mais bêbados do que ele próprio. — Por que em cima de mim? Eu não posso, Hani! Você não pode deixar que isso aconteça, se meu baby ver isso, ele não vai me querer mais! Então se eu gritar, já sabe! Mas de qualquer forma, eu duvido que alguém vá pra cima de mim quando se tem você, a Rainha da Beleza e da Sedução do meu lado! Mas a questão é: eu deveria deixar se alguém pular em cima de você? Você tá pra jogo hoje? Você gosta do quê? Homem, mulher, alguma coisa entre esses dois?
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