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hansol:

Quando ouviu a pergunta de Jiae, Hansol segurou um sorriso e tentou falar com um tom de voz mais sério que conseguiu naquele momento. “Jiae, se você queria ficar andando por aí de mãos dadas comigo era só dizer. Não precisa ficar usando nosso namoro falso de desculpa”. Terminou a frase com um sorriso, mostrando que estava brincando. Contava as fichas que tinha também, eram o suficiente para se divertirem bastante naquele arcade. “Eu falei que ia te levar para um jantar bem romântico, nesse restaurante caro que tem vista pro mar. Às vezes eu até me surpreendo com o quão romântico eu poderia ser ”. O pai de Hansol até tinha dado um dinheiro extra para ele quando comentou que iria sair com Jiae. Para ele dinheiro a mais nunca era algo ruim. E como Jiae o ajudava tanto com isso de fingir ser sua namorada (ele não aguentava mais os pais dizendo que ele tinha que achar uma garota para se casar e ter filhos porque é assim que as coisas acontecem na vida, mesmo que ele não se veja casando nem tendo filhos), sempre que podia Hansol fazia algo para agradecê-la, não importando se fosse levá-la para sair para algum lugar que os dois gostassem ou comprasse algum presentinho pra ela.

“Ok”, respondeu, pegando as fichas de Jiae e guardando no bolso, um diferente do que estavam suas próprias fichas para não misturar. Ele reparou no olhar da garota enquanto ela tentava escolher o que eles fariam primeiro e não pode deixar de sorrir ao perceber que ela pareceu gostar de estar no arcade. “Depende do que você quer. É algo mais clássico tipo aquelas máquinas de pac man ali no canto? Ou então aquele jogo de atirar ali, eu adoro esses. Ou então a gente pode jogar air hockey. Mas eu já vou avisando, ninguém ganha de mim em air hockey”.

Riu baixo assim que o ouviu, negando breve com o rosto, mas logo segurando um dos pulsos do rapaz, erguendo pouco sua mão dessa forma. “Eu ficaria lisonjeada se pudesse segurar essa mãozinha. E te dar uns beijinhos falsos, então? Claro, né. Um gatão desses.” A garota voltou a rir, soltando a pulso alheio, mas antes mesmo que sua expressão desfizesse aquele riso, abaixou pouco o rosto e tampou parte dele com o próprio palmo, abafando um riso ainda mais audível ao ouvir a “desculpa” que ele havia dado a seu pai para que saíssem naquele dia. “Hansol... Só você mesmo. Mas sabe, não descarto essa ideia. Digo, deixa o jantar romântico pra lá, mas poderíamos ir para a praia um dia desses, né? Poderíamos construir castelos e ficar longe da humanidade por algum tempo. Ah, ah! Sem contar que também seríamos exploradores exímios caçando conchinhas pelo chão!!” A garota comentou sua ideia sorrindo e conforme arqueava uma das sobrancelhas, em uma expressão um tanto convincente. Talvez fosse funcionar, não é? Fato era que Hansol era seu parceiro de rolês por aí, então qualquer coisa que surgisse de ideias, lugares e roteiros novos encarava como uma futura possibilidade para uma nova aventura. Além do mais, quanto mais tempo passassem “juntos”, maior seria a chance de convencer seus pais. Quer dizer, assim como os pais de Hansol, os pais de Jiae também acreditavam fielmente naquela história e encontravam-se bastante animados com o fato de “terem um genro”. A sua tendência consistia em fazer-se de boa moça e boa filha - ao contrário do que aparentava ser fora do ambiente familiar.

Ouviu-o atenta logo após entregar as fichas, piscando algumas vezes enquanto procurava decidir mentalmente sobre todas as opções que ele havia citado. Realmente, era uma dúvida terrível, pois todas as opções eram ótimas. Não poderia negar que adorava pac man e esse tipo de jogo clássico, mas também, acabava de ser desafiada. E esse foi o ponto principal para sua escolha. “Hum... Desafio aceito. Ninguém ganha de você, é? Eu quero testar isso! Vamos jogar air hockey!” Comentou em tom animado após sua decisão, aproximando-se da máquina e dando um sinal com o rosto para Hansol, para que ele a acompanhasse, logo colocando algumas fichas ali para que ambos pudessem finalmente começar o jogo. Poderiam jogar todas as outras opções depois, afinal, tinham várias fichas e todo o tempo do mundo.

☆.｡.:* 𝑰 𝒔𝒑𝒆𝒏𝒅 𝒊𝒕 𝒍𝒊𝒌𝒆 𝒔𝒐𝒎𝒆 𝒑𝒂𝒓𝒕𝒚

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haroo:

Não, eu não estou muito animada, nem a animação dos calouros fez efeito. Queria continuar vendo coisas idiotas na TV, do que ficar gastando tanto dinheiro com livros de direito.

De fato, as férias estavam ótimas. Mas tô passada que você ainda gasta com livros. Não acredito que você ainda não conhece o milagre do download de livros em pdf. 

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sooyun:

Uma festa? Ah, acho que estou ficando velha, não tenho mais animação para essas coisas.

Prefiro uma cervejinha no final da semana e fica por isso mesmo.

Amiga, como assim? A idade é só um estado de espírito, festinhas são legais pra beber até cair, entre muitas outras coisas. A única regra do rolê, é não morrer no rolê, certo? 

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jiwon:

         Hm? Perdão? Eu só estou sentado aqui fora em horário de aula para ler um pouco, isso é muito errado? Porque com você me olhando assim eu estou começando a me sentir uma pessoa horrível.

Na verdade eu estou te olhando porque te achei bonito mesmo, não posso te julgar porque algumas vezes faço o mesmo. Porém, não pra ler.

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taemi:

Devia ter, não? E se tivesse sido mais sério? Independente de vocês se darem bem ou não, ver outra pessoa se machucando nunca deveria ser engraçado.

Ok, princesa. Desculpe. Não vou rir mais... Não perto de você. Melhor assim?

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jojo:

…Que horrível? Você não deveria desejar mal assim para as pessoas. Volta pra você, sabe? Chama karma e funciona. O que ela te fez?

Não acredito muito em karma, mas indo ao ponto... Ela simplesmente tenta ser melhor que eu em tudo. Mas só tenta, sabe? Porque conseguir já é outra história.

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sojung:

“E você tem o que? Treze anos? Pelo amor de Deus, como universitários conseguem ser mais infantis que crianças do ensino médio?”

E você com esse mau humor deve ter uns oitenta, acertei?

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hwaran:

“Quantos anos você tem, Jiae? Ficou presa no Ensino Médio pra sempre? Por que a odeia? E por que diabos perde seu tempo desejando coisas ruins pras pessoas? Jesus…”

Só um minuto, preciso raciocinar pra responder esse seu questionário. Eu tenho 23 anos. Me entenderia se estudasse na mesma sala que ela. E isso não é perda de tempo, é vingança.

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minwoo:

“o certo é te chamar de noona! ani, eu não fico acanhado. as pessoas que deveriam se sentir acanhadas com o tamanho do meu braço. posso fazer estragos com ele.”

Isso mesmo! Ensine os seus hyungs o que é certo. Estragos? Uh! Aposto que perde pra mim se brincarmos de braço de ferro. Mas que tipo de estragos? Não vai se meter em briga por aí, hein.

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yuna:

  “Anh? Aham… É.” respondeu, franzindo o cenho logo em seguida. “Mas, sei lá, acho que eu tinha que dar um pouco de empatia, sabe? Caio na escada pelo menos uma vez por semana, e, sabe? Não odeio a bichinha.” e até coçou o queixo, constrangida, mas sem querer constranger a outra pessoa também. “Você é livre pra odiar, sei lá… Vamos comer alguma coisa, Jiae? ‘Tô quase falecendo.”

“Empatia... Acho que não sei o que é isso. Mas credo, Yuna! Como você consegue cair da escada com tanta frequência?” A garota riu, mas logo cobriu seus lábios com as mãos, como se repreendesse a si mesma por notar o constrangimento de Yuna. “Certo, não quero você falecendo aqui na minha frente. Tá pensando em comer o que hoje?”

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junhoe:

                    ❛ Eu definitivamente não quero ser seu inimigo nunca. Ou ter alguma briga contigo… Mas eu acho que se você pedir com jeitinho talvez o pessoal do CCTV te dê uma gravação.

Acho que não existe alguma hipótese em sermos inimigos, fala sério... Sei bem como pedir com jeitinho, esse pessoal não resiste a um decote, não é?

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logan:

∗ — Você sabe como me manter na rédea curta, noona… E se faz isso só com fotos, imagina se for em frente com esse negócio de eu merecer mais. Pode deixar, vou ficar longe, vai parecer um acidente. ≻

Oh... Bem pensado. Preciso ver o que você merece, depois das fotos. Parece uma boa ideia, não é? Bom menino, foi pra isso que eu te ensinei. Só orgulho que me dá.

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haein:

Yah, você é pior do que eu! O que é isso, você faz macumba online ou voodoo? Isso ai é melhor que empurrar alguém da escada.

Gostei de você, florzinha. Não quer sentar comigo nos intervalos? Eu adoraria. Posso te ensinar umas técnicas diferentes e aperfeiçoadas.

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changwook:

“atitude madura a sua de jogar praga em uma colega de classe… ser estúpida assim não vai te salvar de escorregar na escada como ela.”

Primeiro, meu chegado, não te insultei. Insultei a ela, apenas. E em segundo lugar, vaso ruim não quebra. Vocês vão ter que me aturar sendo estúpida assim mesmo. Vai passar mal?

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euijoo:

       —— Me desculpe, unnie. É que eu te conheço bastante para saber que essa possibilidade já passou pela sua cabeça. Mas acho que a praga funcionou mais do que eu imaginava dessa vez. Claro, seria no mínimo criminoso. Você não deve odiá-la a esse ponto. E fiquei com pena. Espero que ela não tenha se machucado muito.

Ah, com certeza já passou pela minha cabeça, mas juro que dessa vez não fiz nada. Na próxima, quem sabe... Mentira, estou brincando. Você é muito bondosa, Joo... Acho uma gracinha, às vezes até gostaria de ser igual. 

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haroo:

Mas o que ela faz de tão ruim assim?

Ela quer tomar o meu lugar de melhor aluna da sala. É isso.

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junhyeon:

“otária é você por falar e desejar algo assim dela, só porque ela não é estúpida o suficiente que nem você. se eu fosse você prestava mais atenção nas suas atitudes, pois aquela energúmena é minha amiga e eu não sou tão benevolente que nem ela.”

Legal... Mas posso resumir tudo o que eu gostaria de dizer em: eu não ligo.