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Eu tenho feridas antigas que nunca se cicatrizaram por eu teimar em continuar a cutucá-las, e você?
eu já amei cegamente, e você?
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Meio término
Eu ainda me pergunto se ao certo a gente realmente terminou, porque foi algo muito vago, a gente simplesmente se esqueceu… Como? Eu continuo sem compreender o motivo, a necessidade disto. Talvez de tanto tentar demonstrar desinteresse acabamos por nos assumir completos desinteressados pelo o que possuímos, ou pelo o que um dia longe daqueles tínhamos ou sentíamos um pelo outro. Não é como se eu estivesse afirmando que não sentistes por tudo isto, mas convenhamos que sempre foi mais fácil de seguir em frente para você. Enquanto eu estava pensando em uma maneira de resgatar tudo aquilo, trazer de volta, salvar, segurar, guardar, regar, o que tu estavas a fazer? Não. Não me responda. Eu não quero ouvir suas mentiras, suas desculpas. Ou se tu, pela primeira vez, decidir ser sincero e falar a verdade eu não quero te escutar confirmando tudo o que a cidade já comenta, pode parecer drama, posso não demonstrar isto mas dói saber que o espaço que eu ocupei qualquer uma pode preecher, enquanto o teu, nem se eu quisesse conseguiria entrega-lo para outro alguém. Revivendo nossos momentos durante a madrugada, tentando ligar tudo para entender aonde chegamos. Já não conversávamos com aquela vontade de antes, não faziamos questão de contar ou ouvir as pequenas coisas que aconteciam nos nossos dias, tudo no outro começava a parecer irritante, tínhamos receio de dizer um “Eu te amo” e parecer idiotas por continuar demonstrando em meio a um mar de incertezas. Digo isto por mim, eu não faço ideia de como tu se sentia, talvez já havia desistido a muito tempo e eu fosse a única a tentar remediar toda a situação. E por pensar assim decidi ver até onde eu fazia falta na tua vida, mas sem meus esforços, meus empurrões, passou-se um dia, uma semana. Aquilo doía. Acredite. Eu estava vendo tudo que eu lutava para manter se perder às margens de um passado que poderia ser recente se eu não raciocinasse que a muito tempo mesmo trocando palavras, não conversávamos mais, mesmo com nossos lábios se tocando, não nos beijávamos. Eu poderia ter voltado atrás, ter tentado mais uma vez, mas meu orgulho era maior. Mas não só por orgulho, eu devia isto a mim. E assim nos deixamos, sem adeus, sem último beijo, sem despedidas. Para você pode não fazer sentido algum eu estar escrevendo isto agora, depois de quase um ano, mas eu não aguentei, precisava te dizer tudo isto que ficou preso dentro do meu peito durante tanto tempo. Assim como meu choro, que desde quando tudo começou não permito que passe da minha garganta. O fato é: Hoje eu te vi, sentado na mesa daquela cafeteria que costumávamos ir, com um livro na mão, tomando aquele café que tu pedes desde quando te conheço por seu nome, ar de serenidade, doeu saber que estavas tão bem sem mim (egoísta, eu sei). Senti vontade de ir até lá, falar que talvez uma parte de mim não houvesse aceitado que terminamos, que precisava escutar sua boca dizer que não me quer, ver nos fundos dos teus olhos se tudo isto é verdade. E eu fiz, fui, sentei-me à sua frente e te confesso com toda a minha sinceridade que mesmo que tivessem se passado 10 anos eu não estaria preparada para ouvir aquelas palavras, acho que apesar de tudo eu ainda tinha certa esperança dentro de mim, mas tu conseguistes acabar com ela com um simples: “Sinceramente, precisavas mesmo nos submeter a esta situação incômoda? Com todo este tempo ainda não ficou claro para ti que o que eu sentia acabou? Não quero te ver machucada, mas entenda meu lado, não posso desperdiçar minha vida me prendendo a alguém que não amo”. Ok. Sinceridade. Acho que o tempo te mudou e tu conseguiu se compreender. Fico feliz por isto, apesar de estar te odiando agora; me sinto uma idiota por ter acreditado em você, porque a sensação que eu tenho é de ter amado uma mentira. Mas tanto faz, vida que segue. Uma hora ou outra eu me conformo, mesmo sabendo que metade de mim ainda é feita de nós. By: Ribeiro, Isabella
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Desencontros
(...)O tempo passando o garoto com sua decepção olhando a paisagem na esperança que junto com as arvores que estavam passando ficassem as besteiras que ele havia feito. A garota encarando a sua janela, provavelmente ela não buscava conforto com o passar da paisagem, ou se buscava, obviamente não havia conseguido, talvez ela procurasse se concentrar e pensar no porque de a vida ser tão cruel às vezes.(...) Encararam-se, não dá pra se dizer o que cada um sentiu olhando nos olhos um do outro. (...) O garoto desceu correndo do ônibus e foi em direção ao outro, a garota desceu e foi em direção ao que estava no lado oposto. Hesitaram um pouco, talvez que houvessem esquecido algo. Trocaram olhares profundos, e nunca mais se viram...
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