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hwrry:
“claro que tenho.” afirmou com um sorriso curto. talvez estivesse se aproveitando da situação só para ver como seria ser pai — um sonho seu —, mas não admitiria em voz alta. conteve uma risada com o comentário alheio, negando devagar com a cabeça. continua bonita, queria dizer. “nunca fiz isso antes… quer dizer, meus amigos nunca pediram. normalmente, eles tinham um ao outro… casais, né.” riu fraco, coçando sua cabeça, e em seguida, pigarreou. “eu aguento, fica tranquila. você precisa colocar um pouco mais de confiança em mim, sabia?”
"Então é isso, não pode voltar atrás." Suas mãos se cruzaram diante do corpinho de Angela, rasgando o ar enquanto dava aquele assunto por encerrado. Se Harry desejava estar ali, então não reclamaria. Ela também o queria ali, e não iria dar margem para ele pensar o contrário. "Você não sabe o que está perdendo! Um dia você a coloca pra dormir e acha que vai dormir um pouquinho durante a tarde. Até que o vizinho do apartamento de cima resolve começar uma obra!..." Ali era possível ver que Hyana estava visivelmente irritada com seu vizinho que aparentemente não respeitava o fato de terem um bebê no apartamento de baixo. "O lado bom é que ela não chora quando acorda, mas é carente..." canceriana, né. "Você deveria ver como ela fica horas só me encarando..." E ali estava um brilho distinto iluminando o rosto de Yun. Apesar de não ter sido uma maternidade planejada, e toda a confusão envolvendo a paternidade da criança, Hyana conseguia esquecer em segundos assim que sentia o aroma de sua filha. "Eu virei uma mãe chata que só fala do filho, não é? Pode falar." Brincou ao se aproximar um pouco mais do homem.
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“Você tem certeza disso?” A maltesa indagou pela milésima vez. O tempo que Angela dera para si, adormecida no sling após a amamentação, lhe proporcionara dar atenção a Harry. “Não sei se já ajudou outras mulheres puérperas, mas eu tenho certeza que minhas olheiras contam bastante da minha história.” Apontou para os bolsões arroxeados debaixo dos olhos. Talvez, por isso, precisasse de apoio. Teresa estava lidando com o início da própria carreira enquanto ela tinha a sua pré-estabelecida. “Ó, cuidado com a resposta porque eu não vou perguntar outra vez e agora é sério. Vai ter de aguentar.”
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hwrry:
“é mesmo?” ergueu uma sobrancelha, não sabendo o que era mais curioso… na verdade, sabia sim. chá de lótus era muito mais interessante do que chá inglês. “quer dizer, eu já desconfiava que era comum por aqui… mas, tem suas diferenças.” deu de ombros, assistindo a tentativa dela em pegar as xícaras, com um sorriso no rosto. parecia bobo, e pensou muito em ajudá-la, mas acabou não fazendo. havia algo importante em deixá-la fazer o que quisesse, obviamente, se atentando caso ela demonstre precisar mesmo de uma mãozinha. “se precisar de ajuda, eu e meus quase dois metros estamos disponíveis para isso.” brincou com ela, soltando um riso baixo e curto. “vou tomar, não precisa se preocupar.” assentiu uma vez; mesmo que dissesse que não precisava, gostava de ver que hyana se importava com ele — e não diria isso em voz alta.
a música repentina não assustou harry, mas o pegou de surpresa. não conseguiu identificar qual era, e nem se incomodou com isso. a casa era dela; ela tinha total direito sobre a música que tocaria. “fico?” piscou rapidamente, contendo seu sorriso de se alargar demais. posso aparecer mais vezes nessa porta, se quiser. que cantada horrível! não poderia fazer isso. eram apenas amigos. “se me deixar tirar uma foto sua, eu deixo tirar uma minha.” devolveu, imaginando que isso não seria um problema para a mulher, em um tom levemente nervoso e bem-humorado. precisando aguardar pelo chá, deixou que se divertissem em seu momento de modelo, cruzando seus braços e se apoiando novamente no batente, querendo rir de si mesmo. “é assim que os modelos fazem, não? eu não sei tirar fotos. é melhor tirar logo antes que eu mude de ideia!”
“Ah, é verdade! Eu havia me esquecido que agora convivo com um sommelier de chá inglês… Diga-me, Sr. Asanthi, quais as diferenças olfativas, “paladativas” e alguma-coisa-tiva-que-tem-relação-com-nossos-sentidos do chá inglês?” O humor presente na fala de Yun não era jocoso; ao contrário disso, a maltesa realmente estava curiosa, embora também brincasse com a nacionalidade de Harry. “Não me lembre da humilhação que é ter um sessenta e cinco, Harry.” A atriz riu, voltando-se para o outro tendo êxito em sua função, ainda que tenha sido difícil. A ajuda não teria sido nada mal, mas o hábito de fazer tudo sozinha acabara fazendo com que nem cogitasse. “Mas eu vou considerar isso quando for pra subir em alguma coisa. Eu já não consigo fazer.” E nem poderia. Estando no final da gestação, e com Angela em alerta para nascer “a qualquer momento”, era melhor que Hyana permanecesse quieta. No máximo colocar-se na ponta dos pés para pegar algo no armário. “Obrigada.” A pronúncia teatral fora proposital, embora o olhar que lançara para o outro tenha sido apenas um reflexo do que dissera sobre a beleza alheia naquele momento.
Nas últimas semanas, Harry estivera mais presente do que imaginava, já que estava ajudando-a com os últimos retoques na casa e no quarto. Seria natural que o visse e conversasse em demasia com o inglês, o que apenas evidenciou o quanto gostava da presença dele. Bem mais do que imaginou inicial, e completamente diferente do simples desejo inicial. “Sim, você fica, mas isso é meio que natural pra você.” Afinal, bonito desse jeito… Qualquer coisa que fazia era bonito. “Você sabe que eu adoro tirar fotos, né? Você poderia ter barganhado algo mais interessante, mas já que colocou essa condição não tem volta.” Yun pegara o aparelho celular quando o avistara sobre o micro-ondas, abrindo a câmera. Tirara uma foto surpresa de Harry antes de alertá-lo sobre a câmera. “Vai, faça sua melhor pose “essa é a minha roupa para pintar” e cara de modelo.” Ao que Harry fizera uma pose, Yun o fotografara, sorrindo para o modo como ele parecia não se encaixar àquele mundo. Mas era tudo trabalho do fotógrafo, e ela se considerava boa fotógrafa. “Eu estou tirando! Olha, ficaram boas.” Fez um ok com a mão. “Ok, agora outra pose…” Sugeriu, embora acreditasse que Harry não iria continuar na empreitada inventada por ela. Mas já conseguira a foto que queria.
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hwrry:
“o quão clichê é meu favorito ser chá inglês?” ele conteve uma risada, deixando apenas um sorriso no rosto. “ou posso dizer que é chá preto com leite. algumas pessoas realmente acham que há uma diferença.” dessa vez se permitiu rir, sacudindo sua cabeça para os lados. “mas, sendo sincero, qualquer chá que você tiver aí, vou aceitar.” finalizou, só para hyana não ficar incomodada caso não tivesse o seu favorito. “qual o seu favorito?” devolveu a pergunta, a observando andar pela cozinha, sem saber se poderia entrar no cômodo e sentar em uma das cadeiras ou se era melhor continuar dando espaço para a amiga. “muito bem…” assentiu devagar. ainda bem que você fez isso, eu nem lembrava dessa parte, pensou em dizer. mas não cairia muito bem fazer isso, não é mesmo? “blusa extra?” piscou rapidamente. “ahm... na verdade, não… mas estou usando uma antiga. não ligo se sujar de tinta.”
“Na verdade, não é nada clichê… O meu favorito é o de lótus.” Mas ela não poderia tomar por um tempo. “E chá ‘inglês’ também é comum aqui, viu?” Era possível ouvir as aspas na voz de Hyana ao mencionar o nome, afinal, não era conhecido como chá inglês em Malta. Colocou-se na ponta dos pés para que pudesse alcançar as xícaras de chá no armário, pegando apenas uma. Não tomava chás na gravidez devido aos riscos. “Se você estiver com alguma risadinha agora melhor não me deixar ouvir.” Ela murmurou ao pegar o pires e a xícara, voltando-se para Harry. “Não é todo mundo que tem quase dois metros de altura.” Hya não tinha tantos problemas com sua altura, porém, ter Harry observando-a era passível de deixá-la ligeiramente constrangida com o momento. “Então toma cuidado pra não respingar muita tinta…” Ela não se importaria nem um pouco dele esperar que ela lavasse a peça na lava e seca, mas não iria verbalizar isso. Deixou o pires e a xícara no lado da bancada que não estava ocupado, esperando a água ferver. Enquanto esperava, imaginando que Harry fosse voltar para o quarto, e um tanto alheia guardando as compras recentes, Hya pediu para a sua nova aquisição — uma Alexia — que tocasse o álbum Lover da Taylor Swift. Quando a chaleira apitou, e Yun se voltara para a tarefa do chá, é que percebera que o psicólogo continuava parado à porta da cozinha. “Você fica bem aí parado na porta da cozinha, sabia? Vou tirar uma foto antes de você ir embora.” Comentou com um sorriso. Pegara a xícara e se aproximara da pia, escaldando a louça. Moveu-se, então, até a caixa de madeira onde guardava os sachês de chá. Apesar de estarem em sachês, a produção era completamente artesanal, o que garantia um sabor concentrado. Deixara o sachê na xícara e colocara um pouco de água, levando-a até a bancada onde ficaria em infusão. “Só esperar agora.” Garantiu ao se voltar totalmente para o psicológico. Era estranho pensar que sentira falta de Harry, mas sentira. Algo que também não verbalizaria ali já que o clima começara a se transformar. “Enquanto isso vou tirar minha foto…” Procurara o aparelho celular pela cozinha enquanto Taylor Swift terminava de cantar I Think He Knows… Bem que Hyana queria que aquele garoto londrino soubesse mesmo. “Faça sua melhor pose parado numa porta, Harry.”
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hwrry:
harold tomava cuidado para não derrubar a lata de tinta, sabendo que não eram tão baratas e que faria a maior sujeira caso caísse. além disso, não queria passar por tal vexame na frente de hyana. “ah…” parou, olhando o corredor sem saber qual deveria ser o quarto dela. antes que perguntasse, a própria notou que faltava informação e lhe deu. com um riso fraco, assentiu. “agora sim.” sem mais delongas, caminhou até o quarto mencionado, deixando a lata com cuidado no chão. escutou as sugestões alheias, longe, e assim podendo sorrir de maneira boba — como sentiu falta de ouvir sua voz. com a correria dos dois lados, ficava difícil conversar mais do que cinco minutos no telefone, sendo melhor manter-se em mensagens, o que não era de todo mal, mas era diferente de estar pessoalmente com ela. sentia falta disso e aproveitaria ao máximo. “eu já tomei!” foi respondendo, alto, caminhando até a cozinha e, gradualmente, diminuindo seu tom de voz até o normal ao chegar na porta do cômodo. “mas aceito um chá. se você tiver algum…”
Ao deixar todas as sacolas sobre a bancada, a maltesa pensara em retornar para ver se Harry conseguira encontrar o quarto — que conseguira deixar vazio e passara a fita para facilitar o trabalho do inglês. No entanto, bastou que o pensamento ocorresse e desse um passo em direção à porta da cozinha que o outro já estava se aproximando. Hya perdera o fôlego por um momento ao vislumbrar Harry parado à sua porta, sentindo um formigamento perpassar por toda a extensão de seu corpo. O motivo menos comprometedor seria dizer que Asanthi era extremamente bonito, fazendo qualquer pessoa perder um pouco da linha do próprio raciocínio. No entanto, não era exatamente só por isso. O fato de estar tão feliz em vê-lo também poderia comprometer toda a narrativa imaginária que ela criava naquele momento.
“Chá?” Retomou a si ao que seu cérebro, automaticamente, dissera que não poderia tomar chá. A verdade é que ela poderia tomar alguns bem específicos, no entanto, realmente tinha uma caixa de chá. “Ah, certo, o chá… Eu tinha esquecido que você gostava…” Era uma tradição para ele tanto quanto era para ela, mas, se fosse sincera, Hyana não havia esquecido disso; apenas fora a primeira coisa que passara pela sua mente a fim de justificar o quanto estava desnorteada. “Eu tenho uma caixa de chás, na verdade.” Admitiu com um sorriso maior em seus lábios. “Qual chá é seu favorito?” Ela se voltara de costas para Harry, indo até à chaleira e pegando um pouco de água para o chá. “Ah, eu já consegui adiantar as fitas na janela e porta. No rodapé também.” A segunda parte havia sido complicada já que a barriga de 32 semanas não facilitava muito. Afastou-se do fogo, aproximando-se do inglês. “Espero que não esquecido de trazer uma blusa para se trocar...” Comentou ao apontar para a extensão do corpo do outro. Pela própria experiência, sabia que, mesmo com todo cuidado, respingos de tinta eram inevitáveis.
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Ao passar pela porta do apartamento que dividia com a amiga Teresa, Hyana segurou a porta para @hwrry, que trazia consigo a lata de tinta para a pintura do quarto de Angela. Acabara por escolher o óbvio: branco. Ora, era fácil combinar com qualquer decoração. E o que Hya não desejava no último trimestre de gravidez era se preocupar com a decoração de um quarto. Quanto mais fácil, melhor. “É o quarto do lado do meu.” Apontou, como se o psicólogo soubesse qual era seu quarto. Bem que ela queria… “Ok, é no final do corredor à direita.” Ela apontou com um sorriso mínimo. Harry havia se prontificado em ajudá-la quando mencionara que precisava terminar o quarto de Angela, e ela não recusara. Sentia falta de Harry, e havia verbalizado algumas vezes ao conversarem por mensagens de texto, mas a rotina de ambos impedira um novo encontro. Ela estava ocupada demais com a peça e a chegada cada vez mais próxima da filha; ele tinha suas preocupações no trabalho também. Ainda assim, mesmo com o afastamento natural, a maltesa ainda ficava extremamente feliz com a aproximação do inglês; e ainda desejava que as coisas entre eles, eventualmente, evoluíssem — embora soubesse que não seria agora. “Você quer que eu faça alguma coisa para o café? Você já tomou café da manhã? Posso fazer um lanche se estiver com fome… ” Enquanto falava, caminhava para a cozinha, levando as sacolas que trazia consigo para o almoço, pois não o deixaria sair dali sem ao menos lhe agradecer com um almoço — tal como desejava almoçar com o homem, não negaria —, mas não se recusaria a fazer algo para que ele pudesse comer em meados da manhã.
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hwrry:
deu para notar que sua fala teve um efeito e harold não a culparia caso desejasse rir; afinal, era uma história engraçada. o comentário final, no entanto, o pegou de surpresa, fazendo com que risse da tentativa dela em suavizar o desastre. “tudo bem, se quiser, um dia eu faço esse macarrão para você.” brincou com ela. definitivamente, não ia a submeter em uma experiência tão ruim.
“ah, não é nada demais… eu nem lembro o motivo de ter me afastado deles, para ser sincero.” comentou enquanto tentava mesmo lembrar-se do motivo principal, até conseguindo parte da sensação, lembrando também do que se arrependeu de fazer, mas somente isso. não queria usar o jantar de comemoração para mostrar um dos seus lados mais inseguros. focou na comida, deixando claro que não estava interessado nisso. quase afogou com sua comida ao ouvir uma aventura dela, levando a mão na frente da boca para esconder sua risada de boca cheia. que mal-educado de sua parte, mas como não rir do cenário? após conseguir engolir, precisou comentar. “você realmente sabia aproveitar as oportunidades… ainda deve saber. você gosta de aerosmith ainda?” no fundo, bem no fundo, esperava que não; o inglês nunca foi muito fã da banda de rock. “eu diria que não enfiava o pé na lama… porque essa conotação parece ruim, e não acho que suas aventuras tenham sido ruins.” explicou o motivo de sua discordância, continuando. “mas… talvez, sejam só isso, aventuras.”
ao notar a confusão dela com suas palavras, riu fraco, assentindo rapidamente. “sim! sim… quer dizer, por mim sim. se por você também sim… então…” mas gostaria de saber se isso é amizade ou não. engoliu em seco, ignorando o que pensou para prosseguir com o jantar.
“Você consegue errar a receita tentando errar? De propósito?” Assumia que o tom utilizado — leve e sempre brincando com a situação — indicasse que não era desejo dela soar rude ou fazê-lo se sentir desconfortável. “Mas eu vou querer mesmo.” Não subestime a obsessão de uma grávida, Harold... Quando cismam com algo, dificilmente esquecem.
Por fim, focou na comida que tinha em mãos naquele momento, deixando a curiosidade — e o desejo — de comer macarrão doce para outro momento. Acreditava que teria tempo de comer ao menos metade do prato enquanto Harry contava sobre seus amigos, mas percebera que a fala curta do homem não revelava muita coisa. Internamente, estava um tanto decepcionada; sua curiosidade não fora completamente sanada. Mas, claro, esse ponto era secundário. Hyana queria entender o mundo de Harry, os cenários, os percursos... Só queria entendê-lo, mas, bem, acreditava que teria tempo para isso. Eram amigos, certo? E, não importando o que mais ela quisesse ser, sabia que seriam, no mínimo, amigos. Eventualmente descobriria as nuances e de forma tão sutil que nem notaria.
“Hoje em dia eu gosto de muita coisa.” Hyana lançou um sorriso para o homem, terminando de engolir. “Antigamente, claro, eu era como qualquer adolescente, mas hoje, finalmente, eu amadureci... Quer dizer, dependendo pra quem você pergunta, né?” Certamente, seus pais não tinham aquela opinião sobre a mulher. “Mas hoje eu gosto de tudo um pouco... No geral.” Gesticulou, embora estivesse falando mais de artes do que de tudo no mundo inteiro; mas era aplicável em algumas proporções. “E eu acho que aproveitei tudo mesmo...” Sempre quisera liberdade, e isso era perceptível ao conhecer a história da sua família. Agora, no entanto, compreendera que a liberdade não necessariamente atrelava-se a viver no limite.
Parou por um momento, novamente assumindo que o outro dizia algo nas entrelinhas... Mas aquele não era Harry. Ao menos, não quando falava consigo. Ele não era bom em fingir ou ser sutil. Ele tentava, mas acabava se entregando com a sua expressividade. Talvez não fosse tanto quanto ela quisesse que fosse, mas não mudava que ela queria. Queria estar com Harold. “Então estamos.” Assentiu, voltando-se para a comida. Em sua fala, no entanto, havia algo nas entrelinhas.
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hwrry:
FLASHBACK;
“eu já consegui fazer um macarrão que ficou doce…” admitiu ao ouvir a história sobre o sal, contendo uma risada. “eu nem sei o que aconteceu, mas tava impossível de comer. também já fiz essa de colocar sal demais, mas… comi mesmo assim. com um copo de água do lado.” dessa vez, acabou rindo de si mesmo. lembrava-se do momento, como ficou orgulhoso de conseguir fazer seu primeiro macarrão, mas errou feio em seu molho. “desastres culinários acontecem, né?” deu de ombros, em uma conclusão amigável sobre os erros dos dois. ao menos pareciam ter aprendido algo com isso.
mesmo sem perguntar, harold conseguiu a resposta que queria — ou parte dela —, era um lugar que levava seus amigos. ou já levou, nenhum dos mencionados ainda eram amigos dela. acabou rindo baixo enquanto dava atenção para a comida, esperando engolir para voltar a falar. “pelo menos você teve dessas viagens. nunca cheguei a viajar com meus amigos do ensino médio. na verdade, me desentendi com eles algumas semanas depois da festa de formatura… e daí para frente, as coisas foram esfriando.” franziu levemente seu nariz. harry poderia parecer bem tranquilo, mas ainda era bastante inseguro com determinados pontos. por mais que trabalhasse isso em terapia e tivesse melhorado muito, ainda tinha resquícios… e só agora entendia o contexto desses desentendimentos. obviamente, não era uma história agradável ou para um jantar assim. “que tipo de coisas você fez?” perguntou, curioso. dava para ver na maneira como a olhava que sua pergunta era inocente, de uma pessoa que só queria mais informações; estava querendo cada vez mais conhecer o mundo dela. “trilhas e experimentar comidas? essa vai ser a tradição?” quis confirmar, com um riso fraco, quase nervoso. não sabia se era proposital ou não, mas se sentiu ligeiramente atacado por aquela mordida no lábio inferior. deveria ser nada de mais. “então, estamos na mesma página, né?”
Por sorte, havia acabado de engolir o suco quando Harry lhe contou suas desavenças culinárias com o macarrão, ou acabaria cuspindo gotículas do líquido sobre a mesa. Não que tenha rido de fato, mas a sombra do que poderia ser uma risada comprimira levemente o peito da maltesa que engoliu a saliva ainda produzida pela acidez do suco de uva. “Ok... Muitas questões culinárias aqui. Mas, vou defender o macarrão doce porque nem é tão ruim assim...” Sim, ela já havia comido macarrão doce. “Quer dizer, se tiver bem balanceado, fica bom... Eu acho.” Para quem come bolo com patê, ou biscoito água e sal com chocolate, qualquer coisa é gostosa realmente. Tudo bem, não qualquer coisa, mas Hyana gostava de combinações estranhas e nem podia culpar uma gestação por isso.
Aproveitava os momentos que Harry engatava em um assunto para comer, afinal, poderia esfriar e comida fria não era tão aprazível. Pegara os dizeres finais com certa curiosidade, desejando saber um pouco mais sobre os desentendimentos que mencionara, mas não sabia até que ponto o outro desejava falar sobre isso. “Hmm” ouviu-se ao terminar de engolir o que havia em sua boca. “Algo que queira falar sobre?” Dera-lhe a possibilidade, visto que Harry sempre fizera aquilo por si. Notara, porém, que não o fazia por achar-se em dívida com ele, mas porque desejava transparecer alguém cuja confiança Harry poderia depositar— mesmo que não fosse o momento agora. “Bom... Eu já entrei em um cruzeiro sem passagem e parei na Itália. Dias de Jack de Titanic. Ninguém morreu, mas, tive de ligar para o meu pai pedindo para me buscar na Itália.” E teoricamente acabou ficando reclusa em casa. Teoricamente, porque sempre fugia. Havia bom humor em sua face enquanto se lembrava do seu passado. “Eu não sei... Acho que aproveitei cada momento da vida, sabe? Fiz basicamente tudo que eu queria. Saí com quem queria... Ser eu mesma? Fui aos shows que eu queria. Alguns até sem meu pai me ajudar, eu mesma me virando, cantando em pub, sabe? Eu com dezesseis anos, peguei minhas amigas, e apresentamos várias vezes para irmos para a Itália em um show do Aerosmith. Foi o ápice da minha o show do Aerosmith de verdade.” Euforia e nostalgia se misturavam na empolgação com a qual Yun contava como foi aquele momento da sua vida. Até mesmo gesticulava, embora um tanto contida. “Enfim, eu vivi. Gosto de pensar assim. Como dizem... Acho que é enfiar o pé na lama? Isso bom? Não parece certo...” A expressão confusa dera lugar ao sorriso, ainda que a animação estivesse ali, ao fundo.
O questionamento de Harry recebera um aceno positivo. “Trilhas para encontrar bons restaurantes. Parece ser uma boa tradição.” Ok, poderia se animar por uma noite, ainda que o questionamento posterior do outro tenha lhe deixado um tanto pensativa. Será que estava perguntando mais do que ela achava que estava? Ou menos? Se estivesse em um desenho animado, certamente estaria saindo fumaça de sua cabeça agora. “Sim, acho que estamos?” Incerta, ela resposta, ainda sem saber. “Espero que sim.” Será?
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hwrry:
FLASHBACK;
o questionamento deixou harold sem palavras. até abriu a boca, pensando em uma boa desculpa, mas acabou fechando e suspirando, derrotado. “três vezes.” respondeu em tom mais baixo, logo rindo de si mesmo. “pelo menos das outras vezes cresceu, só não foi muito…” tentou consolar-se, como sempre fazia nesse assunto.
tentou levar o convite tão aberto e acolhedor da maneira mais amigável possível, ainda mais que hyana falou com tanta naturalidade… não deveria significar algo. com um sorriso sem mostrar os dentes, assentiu uma única vez. “farei o possível para isso.” novamente, não queria garantir nada, mas se pudesse…
a sua única preocupação em ter a companhia alheia enquanto andam pelas ruas de londres era ser pego por antigos amigos ou pela própria família. por alguma razão, não conseguiria disfarçar o quão desconfortável seria colocarem-nos num lugar de casal, sendo que nem eram. mas talvez estivesse se preocupando demais, com algo muito para frente. nem sabia se aconteceria mesmo… isso foi o suficiente para desanimá-lo tanto para as coisas boas como ruins. “é mesmo? e deve recomendar a viagem para estar falando de novo nela… certo?” queria perguntar se era comum levar seus amigos lá, mas achou que isso poderia soar… esquisito. por sorte, antes que buscasse uma elaboração melhor para essa pergunta, um novo prato chegou e pôde dar atenção para este. “vai… eu me divirto bastante com você.” mesmo quando você grita comigo por não ter elogiado certo… será que algum dia superaria isso?
Ao notar o suspiro alheio, Yun percebera que insistir em uma conversa sobre habilidades culinárias talvez não fosse a melhor coisa. “Tudo bem, eu entendo... Eu já errei demais na cozinha.” Garantiu em um movimento único de sua cabeça. “Pelo menos deu pra comer, né. Pior coisa é você comida que não da pra comer... Isso eu já fiz. Sem sal da pra salvar, mas com sal demais...” Apertara os lábios em uma linha fina, abaixando os olhos para o próprio prato. Os dizeres de Harry, um tanto evasivos, não eram tão nítidos para a maltesa que procurava não interpretar o que não havia ali. Ele dissera que poderia tentar, huh? Ainda que fosse uma situação um tanto complexa... E talvez fossem amigos por isso. Conteve um suspiro, fingindo estar distraída com aquele pimentão.
“Uhuum.” O som, produzido pela garganta, viera acompanhado de um assentir da própria cabeça. Nada dissera enquanto o garçom os servia, embora estivesse pensando sobre como seria caso ambos fossem naquela viagem juntos. Das vezes que esta ocorrera, fora com amigos, nada especial; com o inglês, talvez fosse diferente... Quando o garçom se afastou, completou: “Foi bem divertido. A viagem, digo. Uma vez eu fui com um grupo da época da escola... Eu disse que tinha sido uma época boa. Hoje em dia eu não falo nem com a metade, mas até um pouco depois da formatura ainda era do terceirão para a vida.” Com a palma da mão virada para Harry, fizera um pequeno arco diante da própria face, indicando a beleza daquela ideia. Sentia-se confortável para fazer tais coisas na presença do psicólogo. “Eu fico pensando... Eu fiz muita coisa.” Balançou positivamente a cabeça, apertando os lábios, embora estivesse mais pensativa sobre sua vida. “Enfim... Pode ser outra parada na trilha da nossa novíssima tradição.” Segurara o lábio inferior com o dente novamente, rendendo um olhar para o outro diante da sugestão. “E eu também me divirto com você... Eu já disse que gosto de estar na sua companhia.”
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do you have a self care routine?
“Keep going bitch!!” said to myself in different accents
#gente tem mais replys no ac mas estou cansadita#amanhã eu volto!!!#( ✨ ) ⠀ 𝑭𝑰𝑳𝑬 𝑼𝑵𝑫𝑬𝑹 ⠀ ; ⠀ muse&inspirations.
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Como alguns frequentadores do Black Flag, Hyana concedia à banda de seu amigo alguns aplausos — não tão altos a fim de não parecer tão brega assim. Ela sempre se animada quando o via apresentar. Era divertido observar como o outro se sentia confortável no palco; e ela sabia disso porque ela mesma se sentia confortável ao apresentar-se. “Vocês foram ótimos.” Proferiu ao pegar o copo de suco, levando o canudo à boca. “Eu quero ver o dia que você vai cantar algo seu mesmo.”
❝ —— Don’t know why I bother calling, ain’t nobody answering. Don’t know why I bother singing, ain’t nobody listening… ❞ A cabeça baixa, os lábios quase colados ao microfone e a voz se tornando cada vez mais suave, eram indicativo de que ele chegava ao fim de mais uma música, e bastou que a bateria e guitarra também silenciassem, para que os aplausos se tornassem audíveis. Apaixonado pelo que fazia, levando a carreira à sério, quando Jace ergueu o rosto, um sorriso poderia ser visto em seus lábios. ❝ —— Vamos fazer uma pequena pausa para banheiro, e tomar água, mas já voltamos. Se possuírem algum pedido especial, a hora é agora. ❞ Ele avisou o público do Black Flag, antes de pular do palco improvisado. Quando aproximou-se da bancada do ar, pediu por uma água, concentrado demais na adrenalina que só sentia quando subia em um palco, para prestar atenção que alguém se aproximava.
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@hyanayun: Se você tivesse me mandando essa mensagem há alguns meses, eu teria uma vaga no meu apartamento. Agora fechou. @hyanayun: MAS BOA SORTE!!!! @hyanayun: É mais difícil do que parece encontrar um parceiro para dividir casa hoje em dia.
drothea adicionou um novo story; instagram:
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bwnner:
fb.
“ou você é bem popular.” estreitou os olhos como se estivesse desconfiado, mas o sorriso apontava a postura jocosa. “acho que apple, lembra que tem um bocado de gente que prefere android.” deu uma desculpa como se a ideia fosse válida, mas vindo de hyana ele até acreditaria. “isso é bom eu acho, quando se espera um menino ou menina quebra um pouco as expectativas, não sei? as vees eu caio nesses vídeos de chá de revelação e sempre tem um pai ou mãe meio frustrado.” o que achava um absurdo ao mesmo tempo em que entendia. “elas fizeram a mão? minha nossa. acho que só se eu recebesse pra isso. na verdade, organização não é minha praia.”
“Olha... Se considerarem minha vida toda por essa ilha, todo mundo sabe de algum episódio vergonhoso, mas marcante da minha vida.” A risada evidenciava o quanto aquelas memórias eram gostosas para a maltesa. “Sim... E isso é péssimo. Eu não queria que algo assim acontecesse e estou feliz por não ver acontecer aqui.” Comentou. “Mas vou confessar que matou muito a minha curiosidade porque eu estava ficando loucaaa!” Voltou a rir, embora o alívio fosse perceptível. Yun estava realmente ficando louca por não saber. “Ah, não sei como fizeram, mas sei que foram elas quem cuidaram disso. Vou te contar que eu fingi depois de um tempo que nem era comigo. Mãe bem relapsa, eu fui.” Não queria nenhum estresse com organização de evento.
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“Não estou te chamando de brega... Ao menos, não diretamente.” Hyana pontuou ao colocar a perna para a cadeira do café, sentindo-se ela. Era um costume que ainda conseguia realizar, mesmo que Angela estivesse cada vez mais agitada. “Estou dizendo que você precisa mudar seu estilo um pouco... A começar pelo cabelo. Esse penteado saiu de moda há anos, sinceramente.” Além de suas roupas que cheiravam constantemente a álcool, mas não comentaria. “É só uma mudança de visual de boa. Nem vamos comprar tanta coisa nova! Só vamos mudar umas combinações... O cabelo... Usar alguns produtos de pele...”
“eu ainda não entendi o ponto disso…” a fala saia da maneira mais educada possível, já que no fundo, só queria reclamar. desde quando precisava ver roupas? passou a mão por sua franja, a puxando para o lado, mas notou que ela mal se movia… por causa da oleosidade. ou da água do mar, nem dava para saber. talvez isso tivesse o preocupado um pouco, mas não ia dar o braço a torcer. “você tá educadamente me chamando de brega?”
@hyanayun
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linkwst:
FLASHBACK;
“desde quando empresário rico se importa com os outros?” seu pai podia se enquadrar um pouco entre aquele tipo, não era? mesmo que lincoln quase não conhecesse o homem. “mas a tentada é livre, né? vai com tudo, podem até te confundir com alguma atriz famosa, imagina?” duvidava que aquilo funcionasse, mas pareciam estar embalando uma conversa de possibilidades fantasiosas já. “você tá me cancelando por causa da minha camisa verde? não acredito.” o balancear de cabeça soava indignado, ainda que brincasse. “tô vendo que veio de branco, ia ser ‘daora se alguém te pintasse de laranja, tipo aquele filme que cai tinta na cabeça dela.” não sabia exatamente em qual assistira aquilo, contudo, estava apenas zoando, pois, presumia que a amiga não ia gostar muito da ideia de tomar banho de tinta. “jornalismo?” coçou a nuca e voltou a observar as pessoas, o problema era que o lutador não assistia aquele tipo de conteúdo na televisão e, se assistira alguma vez, não era o melhor em prestar atenção ou decorar rostos, então, provavelmente não saberia de quem ela estava falando. “você vai me matar assim, hyana, eu vou morrer de curiosidade e vai ser tudo tua culpa.”
“Droga, você tem um ponto. Não vou homenagear a Apple. Vou seguir a ideia da Ramona e chamar de Ang.” O que não era tão ruim e, dependendo da geração, ninguém saberia que se tratava de uma referência a uma série. “Se eu falar com convicção o bastante, eu aposto que me acham famosa.” Concordou com a cabeça. “É claro que sim! Meu cancelamento é seletivo também, não espere coerência, pois eu sou hipócrita.” Hyana caçoou. Com o proferir alheio, expressou-se em uma careta. “Não seria legal não! Esse vestido é caro!” Replicou, temendo que alguém fosse, realmente, tacar tinta na sua cabeça. “Se alguém vier me pintar, eu vou te culpar.” Apontou o indicador para ele. “E é jornalismo.” Balançou positivamente a cabeça. Com os dizeres de Lincoln, e a certeza de que nada passava por sua mente, Yun soltou uma risada visivelmente divertida. “Nossa, Link, não é tão difícil...” Aproximou-se do rapaz e, em um sussurro, proferiu: “É o Ethan.”
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hwrry:
FLASHBACK;
“eu não esqueci, eu só-” interrompeu-se, notando que havia aumentado seu tom de voz, na tentativa de se defender. “não coloquei o suficiente.” concluiu, mais baixo e controlado. “ah… entendi. é uma boa ideia para arrecadar dinheiro.” concordou lentamente com sua cabeça, achando mesmo a ideia criativa, só depois se perguntando se estava muito difícil arcar financeiramente com o cuidado do filho. pensou em perguntar, mas achou melhor não fazer isso… não quando escolheu um restaurante daqueles. até se sentiu mal por isso. mas era uma comemoração! não poderia ser feita em qualquer lugar. notara que hyana não ficou muito feliz com a notícia de que talvez não participasse e até conteve um suspiro baixo. se pudesse, confirmaria ali mesmo sua presença, mas infelizmente, não poderia fazer isso. era certinho demais para assumir um compromisso e mentir no trabalho. “claro… eu vou me organizar melhor para participar dos próximos eventos… se não conseguir nesse, né.” soltou um riso fraco, pigarreando depois. até fingiu que tinha quase se afogado, pegando sua bebida para tomar um pouco dela.
“é… talvez eu possa tirar umas férias nessa mesma época. te mostro os pontos de londres, os melhores restaurantes, essas coisas.” sorriu levemente com a ideia, sua imaginação entrando em ação novamente e- cortou tudo antes que fosse longe demais. Imaginá-los andando de mãos dadas já parecia errado demais, pelo menos enquanto não soubesse se eram ou não amigos. se algum dia seriam mais que isso. “não, não fui… só tem isso mesmo? é sério?” arqueou ambas as sobrancelhas. “ok, acho que agora vou querer conhecer mesmo as outras ilhas.” concluiu com uma risada baixa. antes que pudesse focar no pouco que tinha em seu prato, escutou a pergunta alheia, demorando um pouco para responder. aquilo era… algum sinal…? não tinha certeza. “acho que sim. se você quiser… pode ser uma tradição.”
Esforçou-se para não achar graça na reação alheia. Não que estivesse caçoando de Harry, longe disso, mas achara divertido o modo como tentava se defender, assim como as expressões do psicólogo diante de suas falas. “Ok, eu te perdoo por não ter colocado fermento o suficiente no bolo... Mas agora tenho uma dúvida... Rolou só uma vez?" Estreitara minimamente os olhos para Harry, pressionando os lábios ante ao questionamento. Os dizeres alheios, acerca da balada do bebê, recebera apenas um assentir leve de Yun. Era uma boa ideia para arrecadar dinheiro, e por isso estava tão engajada. Ainda assim, ali existiam os motivos mais pessoais como o registro, e a ideia de mostrar àquela criança que, ao menos algumas pessoas próximas, que conheceria no futuro, esperavam por ela. Sua relação familiar ainda era extremamente complexa já que família, para ela, era extremamente importante. “Você pode aparecer em todos, se quiser.” Soltou muito rápido e, com a reação alheia, ela própria pegara um pouco de suco para fingir naturalidade. Obrigada, teatro.
“Ok, então vamos conhecer Londres sob seu olhar.” Abriu um sorriso, pintando um cenário agradável em sua mente sobre aquela ideia, tentando segurar um pouco as potencialidades. Não era tão fácil visto que os assuntos se mantinham naqueles planos que faziam. Hyana queria perguntar se Harry a via para além daquela amizade, afinal, estava sugerindo encontros, mas não sabia se queria a resposta. “É sério!” Expressou-se. “Podem até receber visitantes, mas só três pessoas moral por lá. Eu fui umas duas vezes pra lá.” Lembrou-se com um sorriso. Ainda que o país fosse minúsculo, Hyana havia tido bons anos ali. Não sentiria falta da agitação de outrora. Uma nova fase de sua vida havia se iniciado. “Eu gosto da ideia de fazermos uma tradição dessas.” Novamente, queria perguntar se eram apenas amigos, mas preferira guardar para si. “Vai ser divertido.” Embora estivesse tentando controlar sua língua, o brilho em seu olhar não era possível. Por sorte, o garçom viera trocar os pratos, permitindo que ela se preocupasse com a comida outra vez.
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jwckie:
fb;
“pense com carinho… e veja as fotos antes. na verdade, se quiser ver agora… posso mostrar.” já dava para garantir que seu trabalho estava agradando a mãe da noite. jackie também passou a buscar com o olhar um tufo de cabelo verde, mas não encontrou — pelo menos não com tanta facilidade. “acho que vamos precisar andar um pouco…” concluiu, focando nela novamente. “exatamente! você pode ter o álbum para mostrar como a gravidez foi linda e plena para você… e o álbum para rir dos convidados dessa festa. e de você também, se tiver alguma foto esquisita, mas duvido.” deu de ombros. “vamos atrás dele?”
“Hmmm” ponderou por um momento, o indicador e o polegar em seu queixo. “Eu até tô curiosa para ver, mas acho que vou deixar pra depois e aí eu posso analisar todas as caras e bocas de todo mundo.” De qualquer modo, logo estaria indo para casa. “Não duvide. Eu devo ter saído em várias fotos estranhas.” Riu brevemente, concordando com a cabeça. “Ok, vamos, eu vou me arrepender se não tirar foto com esse menino.” Concordou com a cabeça, passando o olhar a fim de tentar encontrar Devon, mas, aparentemente, teriam de andar um pouco, como Jackie dissera. E, assim, ela o fizera, indicando um caminho com poucas pessoas.
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