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Os olhos de Wendy desviaram-se para o pergaminho que tinha sido mostrado para ela, vendo a assinatura alheia que, mesmo que estivesse um pouco incomum do que estava acostumada, ali estava presente. Tinha sido responsável por ensinar os irmãos quando estiveram na Terra do Nunca, então, para ela, não era nenhum problema incluir alguém considerado um desafio como Merida. O difícil era que a ruiva era um tanto cabeça dura demais e a Darling não era acostumada a aceitar um não tão facilmente. Não era uma surpresa que tivesse apelado para maneiras um pouco menos tradicionais. Um sorriso apareceu nos lábios dela, levemente orgulhosa pelo feito alheio. Mesmo que a achasse naturalmente um pouco irritante, era inevitável para que não ficasse prendendo a atenção nos lábios alheios quando estava focada nas tarefas que passava para ela. "Você quer agora? Tsc, que apressada." A voz foi de reprovação, mesmo que contivesse a provocação inata que utilizava em momentos como aquele, especificamente para a Dunbroch. Não era uma pessoa sedutora ou sequer charmosa, mas sabia moldar a personalidade quando era necessário ou desejava algo. Naquele caso, eram ambos, então estava esforçando-se para garantir que a outra tirasse algum proveito do acordo entre as duas. "Talvez em outro momento peça para você escrever meu nome." Inclinou-se em direção a outra, encarando firmemente os lábios alheios, sem nenhum disfarce do anseio. Era uma mulher obstinada, no entanto, o que fez com que uma ideia ainda melhor aparecesse em sua mente para garantir que o objetivo dela fosse cumprido. "Vamos fazer o seguinte: se você escrever uma frase inteira hoje ainda, eu posso dobrar minha promessa. Dar ainda mais do que já estou oferecendo. Não precisa ser algo muito complexo, pode ser algo como 'eu amo maçãs'."
starter for: @horrorwrcter
where: quarto da merida.
Merida estava ficando impaciente com aquelas aulas de escrita e leitura. Quando não estava presa ao escritório de Jane enquanto a outra a obrigava a escrever um diário, tinha Belle em seu encalço insistindo que conseguiria terminar de ler o capítulo de um livro se esforçasse-se o suficiente... E se não havia nenhuma das duas, então tinha Wendy em seu quarto, do lado dela na cama — usando, talvez, um único método efetivo com Merida. "Pronto. Escrevi o meu nome." Empurrou o pergaminho para ela, a assinatura ainda desengonçada e escrita com muita impaciência. "Agora você vai me dar o que prometeu ou eu vou ter que escrever o seu também?" Arqueou uma sobrancelha, inclinando-se um pouco mais na direção da mulher.
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com @bichopvpao
em boate eclipse
Wendy Darling era uma boa pessoa. Pelo menos, era o que costumava acreditar. Ajudava os outros quando podia, era gentil, pensava no melhor de todos. Ainda assim, nutria os próprios desejos, mesmo que não fossem o ideal. Havia aquela parte dela, pequena que fosse, que desejava mais e almejava a perfeição em cada aspecto de sua vida. Era um dos motivos que estava encontrando tão frequentemente Breu, obviamente de forma secreta. Encostou-se contra a mesa do escritório dele na boate, pensando que talvez estivesse indo longe demais apenas para simples palavras. Seria mais fácil contentar-se em ser boa e popular, sem precisar expressar exatamente o que desejava. Ser medíocre. "Como a boate entra exatamente nos meus aprendizados?" Questionou, já que tinham combinado de se encontrar ali novamente. Mais algumas vezes e a Darling ignoraria a sensação esquisita que parecia acompanhá-la toda vez que colocava os pés no lugar.
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Os olhos de Wendy foram gentis para o rosto alheio, compreendendo o que estava acontecendo. "Eu não estou aqui para te julgar, Phillip. Atração não é algo que você possa controlar. Não é esse o caso?" Não deseja que o outro tivesse qualquer sentimento contrariado em relação a ela, ainda mais quando estava fazendo as próprias anotações mentais. A Darling observava demais e ficava em silêncio sobre o que via. Todos possuíam segredos. Enquanto uns eram mais superficiais e tolos, outros tinham detalhes sórdidos. Não era alguém que ficava avaliando e mensurando os feitos alheios. "Fique tranquilo. Não costumo contar o que vejo." Esperava que fosse o suficiente para tranquilizá-lo a respeito do que tinha visto. Um sorriso pequeno apareceu nos lábios de Wendy, que tentava obter mais informações a respeito do relacionamento alheio. Eles poderiam se tornar o próximo protagonista da sua história de terror. "Sobre sua esposa, ela parece ser adorável mesmo, mas vocês já tiveram alguma conversa sobre os limites de cada um?" Era um conceito que tinha aprendido recentemente com a chegada dos perdidos. Tinha ficado encantada, já que não era algo que observou alguém realizar anteriormente. Bebericou o drink que tinha pegado, esperando compartilhar um pouco do conhecimento adquirido a partir do mundo alheio. "Eu estava falando com um perdido e o mundo deles é tão complexo. Tem muita coisa que não faz sentido, principalmente porque eles não compartilham várias de nossas crenças. A nossa verdade e a deles são coisas completamente diferentes. No entanto... Um deles me contou sobre os tipos de se relacionar que possuem." Deixou em aberto, acreditando que o próprio príncipe poderia realizar a pesquisa que ansiava. Wendy temia também que algo fosse alterado a partir da sua perspectiva.
Explorar os estabelecimentos da cidade parecia ser uma meta que Phillip aplicou a si mesmo, como se algo dentro dele fosse incapaz de ficar num único, escolhe-lo como se favorito e fidelizar sua presença lá todas as noites. Não, sempre precisava de mais, como aquele instinto explorador que nunca morreu. Sentado em um dos sofás ao canto, segurava o copo de bebida, o indicador passando pelo vidro, enquanto os olhos permaneciam fixos nas pessoas ao centro da pista, uma em muito específico. Tão concentrado, que não reparou a presença alheia, até que essa se dirigisse a ele. O olhar subitamente desviou para a figura de Wendy, num misto de culpa e surpresa. A iluminação baixa e o sofá ao canto, faziam com que Phillip acreditasse estar invisível, infelizmente percebia que não estava. "Aah! Olá, Wendy!", a saudou com um sorriso simpático, apontando com o olhar para o espaço ao seu lado. A mão livre, agarrava o lóbulo da orelha esquerda, puxando-o, um tique que tinha quando estava mentindo, ou tinha sido pego fazendo algo errado. "Eu não tinha reparado tanto nisso. Só estava pensando em como eles dançam diferente de nós, ou diferente do que estou acostumado, toda essa coisa de reinos, bailes e afins.", considerava principalmente que a mulher a qual observava era uma perdida, "Mas você sabe, a única mulher que desejo sentir a respiração é minha esposa, um clichê, eu sei.", não deixava de ser uma verdade.
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com @joaoarmeiro
em padaria do padeiro
Sabia que, em algum momento, encontraria o homem. Quando viu que ele fazia parte do que chamavam de contos, tomou a decisão que faria o possível e o impossível para demorar o máximo de tempo para que não se vissem. Tinha acabado de comprar uma sacola de baguetes para compor as refeições dos próximos dias quando viu quem estava entrando e, prontamente, se pôs a virar para o outro lado, tentando abrir a porta do lado oposto, esperando que pudesse sair. Os olhos foram desesperadamente para a janela, pensando que pudesse pular, mas seria um tanto óbvio, considerando que, ali, só constavam os dois e o atendente. Chamaria ainda mais atenção do que planejava e parecia desesperada. Não que não estivesse, é claro. Virou-se lentamente e, com um pequeno sorriso, tentando não demonstrar o completo pânico que se encontrava, aproximou-se do homem. "Oi, Hansel. Quanto tempo!" A última vez que o tinha visto foi quando sumiu sem dizer nenhuma palavra, sequer uma carta. Não sabia muito bem explicar o porquê estava indo embora e não desejava magoá-lo com os próprios anseios. "Soube que está trabalhando como tatuador. Isso parece... Legal." Não sabia exatamente como puxar assunto sem parecer forçado.
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"Talvez, mas o importante é que você não me assusta." Tinha o pouco de medo que era o suficiente para que se mantivesse atenta com os movimentos alheios, mas nada que o homem pudesse fazer poderia provocar uma grande reação dela. Peter tinha feito tão pouco dele ao longo dos anos que tinha se torando mais uma figura cômica do que qualquer coisa. Uma parte de si agradecia que o outro tinha feito aquilo, pois via como os outros olhavam para os vilões... Mesmo que tivesse o desprezo, tinha o medo gigante. Quando olhava para Hook, Wendy se lembrava da época que a vida era apenas uma grande brincadeira. E, então, se tornou responsabilidades que não eram suas para serem tomadas, mas alguém deveria fazê-lo e, por algum motivo irônico, tinha sido ela que preservava um pouco de juízo. "Oh, eu sou esperta, de fato. É uma das minhas diversas características admiráveis. E você sempre foi fácil de ser enganado." Um sorriso brincalhão apareceu nos lábios dela, olhando para o outro com grande interesse. O que tinha acontecido com ele quando saiu da Terra do Nunca? Nunca mais escutou do paradeiro alheio, mesmo quando foi embora também. Talvez fossem semelhantes naquilo: jamais tinha olhado para trás. A pergunta de milhões que não desejava responder, principalmente para o homem. Olhou para o copo e virou a bebida, sentindo queimar conforme passava. Não queria responder aquilo. "Eu vivi por vários anos. E, então, decidi me tornar escritora. Você já teve ter visto algum dos meus livros por aí. Sou bem popular. Em questão do tempo..." Ela mordeu o lábio inferior, já que era uma situação delicada para ela. Muitas vezes, sequer sabia que dia era. "É algo relativo. Não sei ao certo." Deu de ombros, já que a mulher não tinha contado. Desde que retornou para a Terra do Nunca, jamais sabia como deveria medir aquilo. Os olhos subiram para a face alheia, ainda tão estranhamente familiar e desprezível quanto se lembrava. "E você? Nunca mais escutei nada a respeito das suas aventuras ou alguém que estava irritando."
Ela tinha razão. E que ódio que tinha, pois, o que ele mais odiava era que outros tivessem razão acima dele, especialmente se esse alguém fosse Wendy Darling. Nada pior. Interagia com ela no limite de seu possível, mas não parecia enxergá-la da mesma forma como antes. Ela não parecia nem se perto a garotinha que o havia tirado do sério antigamente, o que era extremamente estranho para seu subconsciente. "Porque é mesmo." Rapidamente replicou, soltando um riso debochado, embora sua expressão rapidamente retornasse à carranca de outrora. A questão levantada pela Darling foi nada além de uma retórica para si. Não tinha o que responder à ela, pois, não havia nada que pensava que ela poderia fazer. Não tinha nem como imaginar que ela poderia ser tão criativa àquele ponto. Tudo que fez foi tomar um generoso gole do álcool, senti-lo queimando garganta abaixo, para que então pudesse se pronunciar: "Você sempre foi muito esperta, não é?" Seus olhos estreitaram para ela, balançando a cabeça negativamente, como se repreendesse tal atitude. Ironicamente, ela estava certa. O baque de ver alguém tão conhecido assim de forma tão inesperada, era bem melhor do que encontrar por aí. Pelo menos ali ela parecia estar em um voto de paz. Por isso, decidiu engolir todo o veneno que trazia na saliva com relação ao passado, deixando de lado por um momento para que pudesse direcionar a pergunta para ela: "O que aconteceu com você nesse tempo todo? Digo, depois de voltarem para casa. Quanto tempo se passou?"
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com @princesaaurora
em frostfire club
Talvez Wendy soubesse demais, mas era o que acontecia quando era excessivamente observadora. Sabia vários segredos alheios, uma vez que não era notada, escondida entre as sombras, e alguns deles incluíam Aurora. Um em específico. Ela tinha um interesse em específico para saber se ela sabia ou se sequer suspeitava do que acontecia. Quando avistou a figura feminina, que tinha trocado poucas palavras desde que todos mudaram-se para o Reino dos Perdidos, não hesitou em se aproximar, cheia de uma confiança adquirida ao longo dos anos. Com duas taças e uma garrafa de vinho, colocou em cima da mesa que a loira estava sentada, oferecendo um sorriso amigável em direção a outra. Não que fosse manipuladora, mas gostava de obter informações que pudessem ser valiosas no momento de escrever um livro. "Achei que você poderia usar de uma companhia... E eu também. Beber sozinha pode ser meio deprimente, não acha?" Serviu ambas as taças com um suspiro, já que realmente não ansiava ter que beber uma garrafa inteira sozinha. "O que uma princesa como você está fazendo sozinha aqui?"
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Estava um pouco cansada de perdidos presumindo coisas que viram em seus livros ou filmes, principalmente quando dizia respeito à própria Wendy. A vida dela não tinha sido um grande felizes para sempre, uma vez que ainda estava no processo de descobrir o que ela mesma queria para a vida além de escrever. A escrita era onde poderia expressar a pequena parte sombria dentro de si que continuava pulsando desde que tinha saído da Terra do Nunca. A mulher nunca tinha sido a mesma desde então. Ao escutar as palavras alheias, não deixou de achar levemente humorado, no entanto, um pequeno sorriso aparecendo nos lábios dela. Os olhos desviaram-se para a figura da perdida, analisando lentamente e de forma nada discreta cada traço alheio. Estava cansada de fingir quando nenhum deles fingia qualquer choque ou surpresa. "Acho que a Tinkerbell nunca nem chegou perto de tocar em alguém de forma tão íntima." Pegou o livro da mão da outra de forma cuidadosa, folheando uma das várias cópias do livro que tinha escrito. Não era uma das suas melhores obras, tinha que confessar, mas, por algum motivo, era a que mais tinha feito sucesso entre os reinos. Sabia que, quem adquiria um dos seus exemplares, provavelmente fazia de forma discreta, uma vez que desejava passar a imagem de felizes para sempre. No terror, não existia aquilo. "Talvez eu mesma tente um dia, na verdade. Tenho certeza que a maioria dos perdidos ficaria ainda mais horrorizado com o que eu sei." Piscou em direção da perdida, um sorriso mais largo aparecendo nos lábios dela. Estendeu a outra mão, que não segurava o livro, em direção a ela. "Wendy Darling."
Starter para @horrorwrcter em uma Livraria.
Embora fosse grande fã de cálculos, Vicky passava bastante tempo imersa em leitura também, fato pelo qual estava procurando coisas novas. Surpreendeu-se ao encontrar uma sessão de terror em uma livraria, porque não achava que uma terra mágica era inspiradora o suficiente para isso. "Que estranho, livros de terror." Resmungou, tirando um deles da prateleira e ficando mais surpresa ainda com o nome da autora. "Wendy Darling?!" Era uma das pessoas que ainda não havia encontrado. A informação traseira não dizia muito a respeito dela também. "Jamais imaginaria que Wendy Darling estaria escrevendo terror." Proferiu para a pessoa ao lado. "Será que as experiências em Neverland foram ruins assim? O que mais tem por aqui? Tinkerbell escrevendo erótico?" Quase riu, não porque julgava, mas porque seria outra surpresa.
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"Na verdade, o que me fez escrever livros de terror é ter vivido muito tempo de um jeito." A Terra do Nunca tinha sido sua vida por vários anos e, mesmo assim, Wendy não gostava de falar sobre aquela época. Havia uma versão dela de antes e depois. Não que fosse completamente diferente, mas aquela ingenuidade misturada com gentileza tinha, aos poucos, se transformado em algo mais dentro de si. Quando passou a viajar através dos reinos foi quando realmente enfrentou a vida real de uma forma mais dura e realista do que jamais tinha enfrentado. Encontrou pessoas de todos os tipos e percebeu que a forma com que vivia não era o ideal. Como toda a criança, tinha adorado se divertir ignorando as responsabilidades, mas parecia que nada do que tinha vivido era real o suficiente. Um sorriso apareceu nos lábios dela, mexendo em uma das flores que estavam expostas ali. Não tinha muito interesse em comprá-las, de qualquer forma, já que o lar dela era mais escuro do que planejava. Talvez elas sofreriam ainda mais. "Não é como se comprar flores fosse tão importante." Os olhos buscaram algum lugar mais confortável para que realizassem a entrevista, mas nada parecia tão interessante assim. "Quer fazer aqui mesmo?"
"Podemos fazer outra entrevista depois, se assim desejar. Mas sim, quero te entrevistar." A feição surpresa de Wendy chegou a lhe confundir um pouco, afinal ela era uma excelente autora com lançamentos de sucesso e uma mente criativa. "Você viveu muito tempo de um jeito e depois começou a escrever livros de terror. É um gênero que me interessa, mas nunca tive a oportunidade de explorar." Estranhamente, depois de assistir um filme do tema no cinema, Christine começou a se sentir atraída. Uma certa curiosidade tinha começado a surgir em sua mente e achava que nada seria melhor para começar a saná-la do que entrevistar Wendy. "Não sei se você está ocupada agora." Olhou ao redor da loja de flores. Tinha a abordado com certo entusiasmo, esperando que ela se interessasse por seu pedido. As oportunidades de se encontrarem antes dos reino dos perdidos eram poucas devido as suas rotinas distintas. Pelo menos aquele lugar parecia lhe oferecer a oportunidade perfeita para que conversassem melhor. "Então podemos marcar essa entrevista para um outro dia."
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Os olhos arregalaram-se com as palavras alheias, expressando a surpresa que sentiu. "Não diga isso. Tenho certeza que não é nada grave." Conforme o outro falava, um sorriso estendia-se no rosto de Wendy, que tentava não achar demasiada graça naquilo. Sabia que não era nada educado da parte dela, principalmente quando soltou uma risada misturada com um ronco e fez com que os rostos de algumas pessoas se virassem em direção a ela como se reprovassem sua ação. Soltou um pedido de desculpas envergonhado, olhando para baixo, mesmo que um pequeno sorriso permanecesse em seu rosto, de forma completamente inevitável. "Não acho que seja um motivo plausível, já que não sou muito fã de torta de maçã. Se fosse de amora, no entanto, eu compreenderia completamente o meu grande parceiro de bigode estranho." Utilizou as mesmas palavras utilizadas pelo outro, achando muita graça naquilo. O elogio, no entanto, provocou um sorriso um pouco mais sincero da mulher, que retirou os olhos do bloco de nota para o outro. "Oh, você que pensa que não. Na verdade, é só tornar tudo um pouco mais dramático e sangrento. O que começa com uma torta, pode acabar em um assassinato a sangue frio. O início de uma rivalidade, como você mesmo disse." Piscou para o homem, como se fosse uma piada entre eles. "Vem aí meu mais novo livro: O Assassino Bigodudo."
loren estava encostado em um dos bancos da praça , observando a briga dos dois nobres com um sorriso discreto de canto de boca . ele não resistia a esse tipo de entretenimento gratuito . ‘ eu espero que não . ’ sequer girou o tronco para respondê-la , não podia perder um segundo daquele espetáculo . os nobres ainda trocavam insultos exaltados , um deles gesticulando tão furiosamente que parecia prestes a derrubar o próprio chapéu . ‘ sobre o que eu acho que é a briga ? fácil . ’ coçou o queixo dramaticamente , como se estivesse prestes a desvendar algum mistério obscuro . ‘ aposto que o carinha ali – o com o bigode esquisito – roubou o último pedaço de torta de maçã do outro . e agora , é claro , a honra está em jogo . ’ ele deu de ombros , seu sorriso se alargando conforme a cena se desenrolava . ‘ é o tipo de coisa que arruína famílias , wendy . rivalidades de gerações começadas por ... tortas . ’ loren então olhou de volta para wendy , percebendo o caderno de anotações nas mãos dela . ‘ mas acho que isso não vai combinar com o seu livro . eu li alguns , inclusive . são ótimos . ’
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Estava ocupada escrevendo em seu bloco de notas, anotando qualquer ideia de história que aparecia em sua mente. Murmurava consigo mesma e, quando sentiu o esbarrão, soube que era culpa dela. Quando encarou os olhos familiares, no entanto, soube quem era. Já tinha o visto enquanto assistia a Ópera. Era um dos motivos de ter se aproximado levemente de Christine, já que desejava garantir que Erik estava bem, mesmo que já tivessem passado anos desde que conversaram pela última vez. Eram crianças, naquela época. Lembrava do menino das ruas com que brincava, que tornava tudo mais fácil e que fazia com que esquecesse dos problemas que enfrentava dentro de casa. Levava um pouco de comida de casa e sempre fazia questão de garantir que estava bem. O tempo havia passado e, embora as memórias da infância fossem doces, também eram carregadas de uma tristeza latente. A liberdade que tanto desejara na Terra do Nunca parecia agora um sonho distante, como uma canção que se esvaía ao amanhecer. Quando teve a oportunidade de voltar para lá, não pensou duas vezes, mesmo que tivesse tentado levar Erik consigo. Naquela época, tudo o que ansiava era liberdade, que acabou vindo com um preço. Sentia um aperto no peito ao pensar nas escolhas que fizera, na forma como a vida os separou. Era estranho pensar que lá estavam eles novamente, depois de anos separados. O Reino dos Perdidos continuava a surpreendendo, mesmo que acreditasse que não poderia acontecer mais. "Estou bem." Um sorriso apareceu nos lábios, mesmo que a voz soasse quase sem fôlego. Era estranho vê-lo de tão perto, pensando em como o tempo tinha endurecido ainda mais o olhar familiar alheio. Havia ainda um pouco do antigo Erik. "Achei que me reconheceria depois de anos." Não soava ofendida, mas achava certo humor na situação.
where: alguma rua no centro da cidade
with: @horrorwrcter
Erik tinha poucas lembranças da sua infância, pois sempre foram momentos complicados, solitários e sem esperança. Então ele se esforçou ao máximo para reprimir qualquer lembrança, lançando-as ao limbo do inconsciente, sendo atingido, vez ou outra, por alguma que conseguia chegar a superfície. Mas, nem tudo foram espinhos e tinha algo que ele guardava com carinho a respeito do passado: suas conversas com a garotinha que vivia na casa alta da esquina - chamava de alta, por ter dois andares e parecer grande, nada além disso. Os dias ficavam menos sombrios na companhia dela, e o cair da noite não era tão desconfortável, pois tinha passado algum tempo divagando, fantasiando e agindo como uma criança normal, divertindo-se com outra, mesmo que ao final, ele terminasse no frio das ruas de Maldonia e ela no conforto de seu lar. Até que um dia, ela simplesmente sumiu. Erik se viu desolado, caindo no espiral de desgraças que o transformaram na pessoa que era hoje. Nunca mais tinha ouvido, ou visto ela, mas ainda a guardava com carinho em sua memória. Naquele instante, andava distraído pelas ruas do reino dos perdidos, observando os novos comércios, quando acabou esbarrando contra outro alguém. As mãos, sempre mais ágeis, preveniram a queda de outrem, segurando-a pelos braços. "Pardon!", proferiu antes que os olhos repousassem sobre a figura da mulher, arregalando-se no mesmo instante, surpresos com o que viam. A semelhança era incrível. "E-eu.. estava distraído, desculpe. Machuquei você?"
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com @phillipxasleep
em frostfire club
Não era uma pessoa que costumava incitar o pior das pessoas. Muito pelo contrário, gostava de diversões seguras, que não faziam com que fosse julgada por aquilo. Havia uma parte de Wendy, no entanto, que sempre ansiava por ser desafiada e é por isso que, uma vez ou outra, frequentava os estabelecimentos controversos dos vilões. O que não esperava era encontrar o príncipe ali, que parecia não querer ser reconhecido. Era observadora demais para que não prestasse atenção, no entanto, já que a presença dele era algo que não conseguia passar despercebida por ela, já que tinha passado algum tempo tentando descobrir o que passava pela mente alheia. Aproximou-se silenciosamente, seguindo o olhar alheio e, com um sorriso discreto, sabendo do que se tratava. O homem, definitivamente, era uma caixinha de surpresas. "Ela é bonita, não é mesmo? O tipo de mulher que faz com que a gente levante e tenha vontade de dançar tão perto a ponto de sentir a respiração dela." A voz era baixa para que apenas ele pudesse escutá-la. Mesmo que houvesse aquela provocação, Wendy não queria que o outro passasse por algum problema.
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com @notimeforgrownups
em taverna do gaston
Muito tinha acontecido entre Peter e Wendy no passado. Esse era um dos motivos de não ter procurado por ele assim que saiu da Terra do Nunca. Sabia que ele deveria ter responsabilidades a respeito do reino, mas, ao mesmo tempo, sentia que não pertencia mais ali. Não queria ficar constantemente agindo como mãe de crianças que sequer eram suas. Estava cansada. Sobrecarregada. Ela precisa de mais do que a Terra do Nunca oferecia para ela. Com a chegada dos perdidos e a nova versão das próprias histórias se tornando inevitável, achava, no entanto, que era hora de conversar com o homem. Quando entrou no ambiente e viu os fios escuros que eram impossíveis de não serem reconhecidos para ela, aproximou-se de forma hesitante, sentando-se ao lado dele. Mesmo que tenha tentado forçar um sorriso nos lábios, pareceu estranho, então logo decidiu tirar a ideia da mente. "Oi, Peter."
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com @janepcrter
em sorveteria frozen flavors
"Você já se pegou pensando se, tudo o que aconteceu com você, não tivesse acontecido?" A presença de novas pessoas tinha feito com que ficasse pensativa a respeito do que estava acontecendo. Os perdidos os chamavam de contos, mas... Tudo que tinha vivido era real. Wendy não acreditava em destino, mesmo vivendo no mundo em que provas de amor eram reais, mas as coincidências não paravam de acontecer. Pegou uma colherada do seu sorvete de Café das Montanhas, não sabendo exatamente para onde os pensamentos a levariam. Se não tivesse ido para a Terra do Nunca, estaria bem mais velha, talvez não teria se sentindo constantemente responsável por cada pessoa mais nova que ela. "Não sei ao certo o que teria sido de mim."
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go minsi 🎞️
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A biblioteca era um dos lugares favoritos da Darling, uma vez que era repleto de livros de todos os reinos. Sempre foi uma leitora muito ávida, o que refletia diretamente na sua capacidade de contar histórias de forma tão boa. Daquela vez, para surpresa de muitos, tinha escolhido um livro de romance. Não sabia quanto tempo tinha passado absorvida na leitura, uma vez que debulhava-se entre páginas e palavras, percebendo cada erro de andamento e aplaudindo as escolhas feitas pela escritora. Deu um pequeno pulo ao escutar uma voz feminina próxima de si, não esperando ser tirada dos próprios pensamentos. "Livro de magia? O que precisa saber?" Quando tirou os olhos do livro que estava devorando, deparou-se com Capitã Fenix ou, pelo menos, a perdida que seria ela. Tinha esquecido o nome dela... Seria Eloi? Alguma coisa assim, acreditava. Não que não fosse atenciosa, mas estava acontecendo tanto que sequer teve tempo de guardar o nome de todos os perdidos, mesmo aqueles que fariam parte da sua história futuramente. "Não precisa? Vai ficar procurando de um por um?" A voz continha um tom quase grosseiro, algo que notou imediatamente. Um suspiro escapou dos lábios dela, percebendo o erro que tinha cometido. Estava tão perdida nos próprios pensamentos que esquecia as boas maneiras. "Eu te ajudo, senhorita...?" Um pequeno sorriso apareceu, enquanto tentava obter o nome da outra. Sabia que, naquele ponto, deveria ter lembrado, mas muitos dos nomes dos perdidos eram muito difíceis para que aprendesse na primeira oportunidade. Apenas tinha escutado sobre ela, mas não tinha a visto pessoalmente ainda.
closed starter with: @horrorwrcter
biblioteca principal
Depois que terminou a faculdade de gastronomia, Eylül pensou que nunca mais voltaria para a sala de aula. Um curso ou outro ela sempre fazia e também estudava frequentemente para conseguir se atualizar na área que havia escolhido como profissão, mas não esperava estar se preocupando com notas novamente. Estava tendo muitas dificuldades nas aulas com o Feiticeiro, principalmente naquelas matérias que envolviam magia e algumas específicas para futuros vilões, então estava sendo obrigada a buscar mais informações na biblioteca. O problema era que também estava tendo dificuldades nela. O lugar parecia infinito e ela não conseguia encontrar nada. Acabou sendo obrigada a incomodar uma das pessoas que estavam por ali. "Com licença... Você pode me ajudar a encontrar um livro sobre mag..." A turca se calou assim que reconheceu a pessoa com quem falava. Seus olhos se arregalaram e ela tinha certeza que o rosto agora estava avermelhado. Wendy, era ela, não era?! Já tinha visto em seus sonhos! Como agir normalmente depois disso?! Era provavelmente a odiava por saber que estaria sequestrando fadas no futuro. "Desculpa, não precisa! Eu vou... Tentar lá."
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Os tempos de ingenuidade de Wendy Darling tinham ficado no passado. Durante os anos de liberdade que teve (ou, pelo menos, era como chamava), tinha conhecido diferentes pessoas, cada uma delas carregava das próprias peculiaridades. Não era uma pessoa agitada, mas era alguém que pensava excessivamente, talvez esse era um dos motivos de ter escolhido uma carreira que muitos desaprovariam. Era desconfiada quanto os habitantes de Maldonia, o que se estendia, naturalmente, para Úrsula. "Mentir é sempre mais fácil." Limitou-se a dizer, os olhos voltando-se para o rosto alheio de forma mais direta. Não disfarçava nenhum pouco o quanto estava hesitante se deveria confessar qualquer um dos segredos que carregava para a outra, mas talvez, se tornassem mais próximas, a opinião da Darling poderia mudar. Depois de anos falando que tudo estava bem enquanto morava na Terra do Nunca, tinha se tornado uma mentirosa um tanto hábil. Acompanhou a movimentação alheia, tentando não apreciar excessivamente, mesmo que fosse inevitável para a mulher. Havia certa elegância na figura alheia, repleta de uma confiança que carecia em muitos por ali. Aproximou-se do local apontado pela outra e, diferente da bruxa, os movimentos eram hesitantes, desconfiados, semelhantes ao de uma máquina. Sabia que não havia motivos para sofrer nas mãos alheias, mas já tinha escutado a respeito da capacidade de Úrsula. "Você tem vinho?" Gostava de chá e biscoitos, mas talvez fosse algo mais forte para que se sentisse minimamente confortável perto da outra. Mesmo que não tivesse abaixado o queixo diante da outra, havia algo intimidante por trás dos olhos alheios. "Acho que ficará mais fácil para nos conhecermos de verdade do que chá e biscoitos." Era naturalmente mais quieta, então, para falar a respeito do que ansiava, precisaria de um pouco de incentivo.
🔮ㅤatravés de um desejo, @horrorwrcter escolheu:ㅤi never planned on telling you the truth.
ㅤ⸻ Nunca planejam... — murmurou Úrsula, soltando um suspiro. Em todos os seus anos de vida, ela havia aprendido que a mentira era sempre uma escapatória, e sendo alguém tão habilidosa nessa arte, captava facilmente quando algo era planejado e orquestrado por outros. Nada escapava ou passava ileso. Úrsula era astuta demais para não se apegar aos mínimos detalhes. Virando-se lentamente, ofereceu um sorriso meigo e amigável. Em outros tempos, teria sido mais incisiva e afoita. Manipularia a mais nova até conseguir o que queria e, por fim, concluiria uma troca. Contudo, para manter a boa fachada e a reputação de seus negócios, Úrsula precisava ser... boa. Ou fingir ser boa. Neste último aspecto, ela era uma mestre. ⸻ Não se preocupe com mais nada! — cantarolou, abrindo os braços como se fosse abraçá-la. Contudo, conteve-se antes de demonstrar simpatia em excesso. Pequenos passos, ou assustaria a todos com mudanças muito drásticas. ⸻ Se sentir confortável, pode compartilhar, o que quer que seja. — Seus olhos se estreitaram, mas ainda assim combinavam com o sorriso largo que crescia um pouco mais em seus lábios pintados de vermelho vivo. ⸻ Quem nunca mentiu na vida, certo? — tentou confortá-la. Talvez, com paciência, pudesse barganhar uma troca. Wendy parecia propensa, ou ao menos dava sinais. Fazia tanto tempo que Úrsula não praticava nada do tipo... ⸻ Não quer se sentar? Por favor, sinta-se em casa! — apontou para um par de cadeiras confortáveis e luxuosas logo ao lado, dirigindo-se até lá e sentando-se primeiro. Cruzando as pernas, Úrsula adotou uma postura mais descontraída, criando uma atmosfera favorável para si. ⸻ Deseja alguma coisa? Chá, biscoitos? Posso providenciar isso para você.
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