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Há tempos, a mulher não se permitia em descansar ou manter-se longínqua dos assuntos políticos de sua família, conquanto os dias arrastavam-se serenos e não havia derramamento de sangue por meio de sua lâmina. Inda assim, alguns de seus informantes traziam-lhe pergaminhos com o dialeto que apenas um Laurent compreenderia, marcado pelo brasão de sua casa, o orgulho da rosa vermelha. Não dispunha de tempo para conjunturas errôneas, sua posiç��o como senhora e comandante rememorava-a disto a todo instante. O amanhecer então coloriu-lhe os olhos durante o sono, fazendo-a despertar.
O aroma que se desprendida daqueles lençóis trazia-lhe memórias da noite anterior, quase fazendo-na sentir os dígitos fortes e cálidos de seu amante tomando-lhe o corpo como seu. Quiçá, ela tenha aberto um sorriso, mas é algo que não precisa ser dito ou, neste caso, escrito. Notando a figura alheia afastando-se sutilmente, ela deu alguns passos taciturno até ele, rindo suavemente ao ouvi-lo. "E rápida como o corte de uma lâmina, mon amour..." Não pôde evitar o clássico tom de egoísmo em sua voz.
Recebeu o beijo de bom grado, aproveitando para ajeitar algumas mechas do cabelo do outro. Seguidamente, ela moveu os ombros em sinal de pouca importância. "Deveria planejar melhor para me surpreender, Yasuo. Pensei que já houvesse aprendido sua lição." Ergueu uma das sobrancelhas, o sorriso vitorioso tomando conta de seus lábios. Em três pequenos, graciosos, pulos Fiora já estava novamente deitada na cama, como um retrato de uma mulher burguesa e fina. "Talvez eu te dê uma segunda oportunidade para me fazer uma surpresa, huh. Acha que tens o que é necessário para tal, Conde?" O riso fluiu de forma sutil, quase vitoriosa, para ele, recordando-se de quando se conheceram e chamando-o de tal forma pelo mesmo motivo.
Muito cedo, naquela bela manhã, Yasuo já estava de pé, enquanto todo o restante da casa parecia adormecida. Havia sido difícil se desvencilhar do corpo nu de Fiora sem acordá-la, mas, aparentemente, sua princesa continuava perfeitamente adormecida.
Tanto melhor. Queria fazer uma surpresa para ela.
Olhou-se no espelho por poucos segundos, percebendo que estava muito diferente do que costumava. Havia cortado a longa cabeleira branca e, pouco a pouco, fios negros voltavam a ocupar sua cabeça. A barba também estava feita. E, pela primeira vez em anos, Yasuo parecia não possuir olheiras profundas.
Estava quase saindo do quarto, satisfeito por ter conseguido realizar sua “missão”, quando sentiu o abraço por trás. Yasuo sorriu. —– Porra… Você é silenciosa como uma pluma. —– Virou-se para a garota e piscou. ——- Eu queria fazer um café da manhã surpresa para você. Mas aparentemente não dá para te enrolar, não é? Fiorinha? —— Se curvou, beijando os lábios da garota.
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Inicialmente, a duelista não pensara que deixar aquela estação seria algo simplório ou célere. Todavia, a ajuda que tivera até ali surtira efeito novamente --- não sabia quando ou como, mas teria de procurar Riven e agradecê-la algum dia. Pensou em colher informações acerca dos experimentos e torturas, sem sucesso algum. O corpo esguio estava quase sucumbindo-se à exaustão e ela sentia o aço de sua armadura ranger contra os ossos, o palato sangrento. Tão elegante e luxuosa, Fiora não recordava-se de outra conjuntura semelhante em sua existência. O tempo não parou a favor de ambos, enquanto se desviaram e matavam seus perseguidores sem descanso pela madrugada a dentro. Permitiu-se em descansar apenas quando ele disse-lhe estarem seguros, ao menos naquele instante.
O silêncio instalou-se entre eles, conquanto ela não fez nada para iniciar alguma conversação. Na realidade, sentia o corpo doer demais para qualquer coisa, afinal, estava há dias investida em encontrá-lo. Naquele instante em si, ela desmanchava as tranças do cabelo mais longo e rebelde e usava um pouco da água que haviam encontrado para limpar o rosto propositalmente coberto de lama para que não fosse reconhecida. Ainda assim, o olhar dele não passara despercebido: aquele jeito cuidadoso e ridiculamente apaixonado parece ter resistido ao tempo. Isso tirou um pequeno sorriso dela. Ergueu os olhos quando o ouviu se pronunciar, sentando-se ao lado dele. "Surpreso?" Perguntou baixinho, parando para fitá-lo, também. Tão diferente do que se recordava... Mas, ao mesmo tempo, mantinha aquele olhar e aquele carinho. Como imaginava. "Esperei por você durante muito tempo... Nos bailes, nas batalhas, nos noticiários. E quando recebi sua carta, bem---" suspirou fundo, unindo uma das mãos às dele. "Não iria permitir que tocassem em você outra vez, Yasuo."
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Yasuo estava completamente confuso. Os lábios de Fiora se moviam mas ele não conseguia raciocinar com lógica sobre as coisas que ela dizia. Onde ele estava? Parecia que estava adormecido há eras. E Riven. O que Riven estava fazendo ali? Por que estava lutando contra aqueles homens? Que tipo de pesadelo macabro era aquele?
Foi trazido de volta a realidade com os lábios de Fiora em contato com os seus. Os olhos se fecharam e o corpo relaxou.
O beijo pelo qual ansiava há eras.
Real.
Yasuo sabia que aquele sabor em seus lábios não poderiam ser fruto da sua imaginação.
Resolveu que iria confiar em Fiora então. — Ta… — Sussurrou, se levantando finalmente. Sentia-se estranhamente melhor. O corpo não estava dolorido agora. Pelo contrário. Parecia revitalizado. Yasuo recuperou sua katana que descansava em uma pequena plataforma ao lado da maca onde estivera enclausurado e logo se lançou com Fiora, abrindo caminho por meio dos corpos inimigos em direção a sua liberdade.
(…)
Yasuo teve a certeza de que finalmente haviam se livrado de todos os perseguidores quando deixou de sentir suas formas contra o vento. Só então ele se permitiu finalmente relaxar um pouco e observar Fiora. Ela estava diferente. Mais velha. Mais bonita.
Como imaginara, era uma mulher completa agora.
— Você… Veio me salvar? — Perguntou finalmente. Aquilo o fez morder o lábio inferior. Ninguém jamais havia feito algo assim por si, antes. E o enchia de carinho.
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Não havia tempo para buscar compreender o que eram aqueles experimentos, conquanto tinha certeza de que não desistiram de implantá-los contra o homem. Os movimentos da duelista estavam levemente retardos, por conta de tudo que tentava assimilar. Fora trazida à realidade do combate que a cercava ao perceber que a loira tomou as rédeas, deixando uma lacuna para que ela passasse despercebida e pudesse resgatar o Imperdoável. A demaciana avançou contra alguns guardas, que começaram a surgir por todas as entradas possíveis; seus golpes eram sempre mortais e o sangue quente jorrava contra sua pele alva. Ela ouviu o que foi-lhe proclamado com atenção, assentindo em silêncio. Não houve tempo para despedidas ou agradecimentos, conquanto o olhar que trocou com a outra deveria exprimir tudo que sentia. Foram muitas noites juntas, e a arrogante mulher admitiu que não estaria ali sem a ajuda de Riven.
Os alarmes soavam altos e os ruídos de embate tornavam-se mais frequentes. A estação tecnológica buscava parar a invasão de todas as maneiras: cientistas bradavam, códigos eram digitados contra telas verdes, os instrumentos que torturavam o corpo de Yasuo buscavam persistir ainda que completamente destruídos. Fiora investia contra todos os fios que seus olhos capturaram, mantendo o rastro de sangue acompanhando-a. Ela não queria chegar até a figura do homem antes de ter alguma segurança, conquanto a voz dele a tirou da conjuntura por um segundo. Os passos até ele foram céleres e quando os olhos se encontraram, ela quase não acreditava no que via. Todas aquelas luas à procura, todos os combates e provações... Estava tudo ali. Na figura dele.
"Não fale nada por agora, Yasuo..." A mulher começou, buscando silenciá-lo com as pontas dos dedos. Ela buscou retirar o restante dos cabos que perfuravam a pele dele, enquanto ainda analisava seu redor. Sua espada quebrou as estruturas mais pesadas que mantinham-no preso àquela cadeira; imaginando por um rápido segundo o quanto ele deveria ter resistido... Voltou a fitá-lo, uma das mãos deslizando pelo rosto confuso e cansado dele. "Eu vim te libertar. Eu estou aqui por você." E começou a ajudá-lo a se erguer. "Tudo que precisa saber é que temos de escapar daqui. O mais rápido possível. Não temos tempo, mas eu posso jurar que não sou uma ilusão." Uniu os lábios aos dele em um selar que não pôde prolongar, mas que carregava tudo o que ela sentia.
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Os guardiões da sala não perceberam muito bem quem era a garota que bradava por Yasuo, embora presumiram que deveria ser uma irmã ou interesse romântico do homem. A loira, por sua vez, identificaram imediatamente. Não havia uma única pessoa em Noxus que não conhecesse (e odiasse) Riven. A cabeça dela, inclusive, estava a prêmio por uma recompensa absurda.
O foco se desviou, naquele momento. O PROJETO era uma unidade de pesquisa desenvolvida. Yasuo havia sido selecionado para o primeiro teste, mas haviam ‘outras opções no mercado’. Fiora da casa Laurent seria uma ótima aquisição, bem como Zed, um ninja sombrio ou Yi, um espadachim ioniano. O PROJETO podia esperar. A chance de capturar Riven não.
A Loira, inclusive, arrebentou a estrutura de metal na qual Yasuo se encontrava enclausurado com um golpe violento de sua arma.
O rapaz abriu os olhos, confuso. Não era capaz de entender onde estava ou o que acontecia, após quase uma semana em coma induzido, por conta daqueles aparelhos.
- Eles virão atrás de mim. - A garota loira disse, olhando para Fiora de modo sério. - E eu vou me virar. Agora saiam daqui enquanto podem. Swain não vai hesitar. Assim que ele ele souber desse episódio, mandará um exército atrás de vocês. Precisam ganhar todo o tempo que puderem. - Naquele momento, os primeiros guardas começaram a avançar contra a mulher que passou a repeli-los.
E Yasuo finalmente a viu.
- Fiora…? - Sussurrou, hesitante. Não podia acreditar que seus sonhos tinham se tornado realidade. Ou ele estava apenas morto? - O que você está fazendo aqui? - Perguntou com uma voz arrastada, cansada. - Aliás… Onde é aqui? - Perguntou tentando recuperar a coordenação motora para se levantar daquela cadeira. Os gritos de combate ao redor faziam sua cabeça doer.
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A armadura outrora resistente e luminosa, jazia agora completamente banhada em sangue e com grandes traços de luta; o símbolo da casa Laurent completamente apagado e invisível. Por precauções, ela havia trançado os cabelos um tanto quanto longos e não usava um de seus sabres costumeiros. A verdade é que ninguém reconheceria a grande duelista naquele instante. As noites noxianas foram cruéis à ela, conquanto não o suficiente para fazê-la desistir. Não após tanto tempo buscando-o. Até o último momento, ela ergueu sua espada e engoliu o seu orgulho. Faziam semanas que seguia rastros de Yasuo: os confins inabitabitáveis, as florestas tortuosas, as cavernas isoladas. Ela sabia que não poderia contar com argumentações ali, então trabalhou nas sombras. E soube de uma espécie de experimento superhumano, capaz de moldar qualquer humano à uma máquina. O mais traiçoeiro dos destinos.
E então soube onde ele estava.
Adquirir informações fora praticamente impossível, afinal, tratava-se de algo completamente fora dos padrões e normalidade -- se é que existia algum conceito de normalidade ali. Conquanto, na quarta noite de procura, Fiora teve uma valiosa revelação. E esta a guiou até aquela estação, que a surpreendeu de forma magnificente. Com cuidado e sua costumeira destreza, conseguiu guiar-se entre tecnologia pesada e guardas lentos. Não demorou a ler os relatos acerca de Yasuo e jurou libertá-lo daquilo, custe o que custasse. Porém, seu tempo tornava-se mais e mais curto. E quando viu-se sozinha, reconheceu a figura de Riven, que a havia guiado até ali, mas deixado-a sozinha desde então. Não compreendeu o retorno, todavia nada lhe disse. Apenas a levou até aquela sala isolada onde ele deveria estar.
Quando adentrou ali, uma miríade de sentimentos a tomou: surpresa, aflição, raiva. O que estavam fazendo? Toda aquela maquinária a deixou furiosa, principalmente ao reconhecer o corpo dele ali; sentiu os olhos marejarem, o corpo mais pesado e a mente completamente tomada pelo ímpeto de libertá-lo. Não conseguia imaginar aquele homem prestes a se tornar outro soldado sem vida do experimento denominado PROJETO. Então, a mulher ergueu a espada, colocando-se em posição de ataque. Os olhos cerúleos queimavam em raiva. "Vocês não vão tocar mais nele!" Foi o que ela proclamou, buscando as fontes que comandavam aquele instrumento que pairava sobre Yasuo. Já sabia a localização de todos os cientistas e olhou para Riven, como se a preparasse. "Rendam-se agora e não terão problemas!"
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Yasuo estava deitado em uma espécie de maca, os braços e as pernas algemados enquanto um estranho líquido entrava em seu corpo através de uma agulha conectada em seu pulso. Os olhos estavam fechados, o que demonstrava uma espécie de doping. Era inimaginável que o rapaz se encontrasse naquela situação sem qualquer tipo de resistência. Ao mesmo tempo, parecia mais musculoso do que da última vez que se encontrara com Fiora e o cabelo, longo mais uma vez, se mostrava completamente branco.
O ambiente era altamente tecnológico e não mostrava, de maneira nenhuma, o aspecto de prisão. Estava muito mais para uma estação cientifica. Um simbolo triangular estranho estava presente no topo da sala, sobre a palavra Estação: PROJETO.
- Muito bem. - Um dos cientistas disse. - Lavagem cerebral começando em um minuto. - Digitou rapidamente no computador ali presente, o que fez uma espécie de agulha gigante, acima da cabeça de Yasuo, começar a se mexer. Descendo lentamente em direção à testa do rapaz. Nesse momento, ele se virou para um dos cantos da sala e arregalou os olhos. - O que isso? - Gritou ao ver as duas figuras femininas ali presentes. - Vocês não podem entrar aqui!
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Fiora. I’m pretty satisfied of her expression here ò_ò
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* 𝐯𝐢𝐬𝐢𝐨𝐧𝐬 𝐨𝐟 𝐠𝐢𝐝𝐞𝐨𝐧.
Haviam meses desde a última vez em que a demaciana obteve qualquer notícia acerca daquele homem; ao passar dos dias, a aflição ao acordar e ouvir o nome alheio tornou-se ínfima. Uma singela alfinetada nos cantos intocáveis de sua psiquê. Por vezes, ao sentir a pele quente ser beijada por uma brisa gentil, rememorava do tão belo sorriso e da gentileza que recebera dele até o último instante que passaram juntos. Uma miríade de sentimentos tomavam-na em situações do tipo: melancolia, arrependimentos, ânsia... Fiora percorreu outros corpos com mãos ávidas, buscou beijos distantes, entregou-se a outros. Ainda assim! Céus, ainda assim. Nada se comparava àqueles olhos devotos. E, no fundo de sua alma, ela sabia. Ambos foram edificados para serem amados como se amam certas coisas obscuras: secretamente, entre a escuridão e a alma. Conquanto, se pudesse retornar ao passado... Ela teria a coragem? Ou todos esses pensamentos eram apenas manifestações de surpresa e dor por Yasuo? Não conseguia se esquecer de como Lord Beckett anunciou a captura dele durante o almoço em sua casa, horas antes. Ninguém dispunha do direito de falar dele com aquele tom ou qualquer outro similar. E a duelista faria questão de lembrá-los daquilo. Ainda que não soubesse exatamente por onde iniciar sua busca, sentia o peito inflar em ódio, ao simplório imaginar de vê-lo ser condenado por um crime que não havia cometido e que havia tirado-lhe tanto... Em algum fundo de sua mente, ainda recordava de ouvi-lo contar. Triste. Pequeno. Sem rumo. E ela decidiu então iniciar sua busca. Pensou em escrever à Camille, em Piltover, para maiores informações. Era arriscado. Sim. Mas, não se importou.
E foi entre uma confusão de pergaminhos e penais que Fiora encontrou aquela singular carta. A analisou por alguns curtos segundos, antes de abri-la avidamente, temendo ser um alerta ou ameaça. Ao ver que a carta era realmente dirigida à sua pessoa, passou a ler palavra por palavra com cuidado. E...
Ela sentiu as lágrimas pingarem contra o papel manchado.
A escrita tornou-se tão familiar que ela poderia senti-lo ali, ao seu lado, contando-lhe sobre tudo o que ocorreu. Sentia a conexão às palavras de Yasuo tão fortes em sua mente que viveu tudo descrito por alguns segundos: o desespero, a fome, o cansaço, a revolta... A mulher poderia sentir tudo aquilo cortá-la de forma mais precisa do que qualquer um de seus oponentes, em toda sua existência; ela temia encostar em alguma parte de seu corpo e sentir o cheiro forte de sangue. Poderia ter sido diferente. Se ao menos naquela noite ela... Obrigou-se a pausar a leitura da carta, um momento para rememorar. E quando ele a descreveu como única fonte de felicidade, o choro tomou proporções suficientes para fazê-la soluçar, a dor queimando sob a pele. Quanto mais lia as confissões de Yasuo, mais quis correr até ele e replicar todas as suas conclusões. Não. Não. Não!
Eu não sinto vergonha alguma.
Eu não tenho outra pessoa.
Eu não sou feliz sem...
E então, entre as lágrimas, dizer-lhe:
Pensar em você também me faz sorrir. Mesmo quebrada como estou agora.
Apaixonou-se? Os olhos cerúleos marejados arregalaram-se singelamente em surpresa. O ar atravessou seus pulmões de modo rasgante e ela quis gritar, sentindo a dor de mil sóis contra sua pele. Ela ainda não merecia nada daquilo, como naquela noite em que se encontraram e mudaram a existência um do outro eternamente. Quiçá, nunca houvesse outro momento tão significativo quanto aquele em sua vida e ela o lia em um papel manchado, repleto de palavras dolorosas... Fiora poderia estar nos braços dele. Poderia ter lutado por ele. Poderia. Poderia. Poderia. Todavia, nada o fez. E a culpa a abraçou de forma arrebatadora. Imaginava o que Piltover faria com ele. O que todo o restante faria com ele. E ela decidiu fazer. Com mais força que antes. Com mais amor que antes.
A mente anuviada não ajudava-lhe em nada. Retirou-se de seu escritório e se dirigiu até seu quarto rapidamente, ainda que não se importasse que a vissem com lágrimas incessantes arruinando a maquiagem e figura, por completo. Sabia que sua decisão trariam muitos momentos piores – clamariam-na traidora, também. Não que ela se importasse. Fechando a porta do luxuoso cômodo, foi até uma pequena caixa de madeira que encontrava-se muito distante de qualquer outro objeto ali. Abrindo-a, Fiora retirou uma peça de roupa que antes repousava perfeitamente dobrada ali. O sobretudo que Yasuo a ofereceu naquela noite. Por vezes, era a única prova de que ele fora realmente real e não um doce sonho de verão. Por vezes, era a única prova de que ele não era o inumano que pintavam nas bocas e cartazes pelas ruas. Então, ela desabou ali mesmo. Abraçando a velha memória. Relendo e relendo aquelas palavras escritas por ele. O choro era alto e ela o chamou algumas vezes. Não sabe quantas horas passou ali, conquanto acordou de um sono conturbado com a certeza de que ele era seu e o contrário tornava-se recíproco.
Ou sempre fora.
Às distantes fortalezas, uma tempestade se iniciava. Laurent beijou o tecido e o vestiu, respirando fundo. Não importava quantos vendavais atingissem-na. Ela sabia possuir o vento a seu favor.
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O prazer dominava-lhe a mente por completo – há muito não se entregava a um homem. Conquanto, o poder que sentia emanando por aquele corpo moreno e forte era completamente divergente à qualquer experiência que Fiora possuíra. As barreiras normalmente impostas por sua aura dominante irrompiam-se na medida em que ele a estocava, gemia, a clamava sua... Não haviam dúvidas de que ambos terminariam atingindo o ápice juntos, um claro empate também naquele quesito. Ela gostou de como a ideia lhe atingiu, um grito rouco que se encontrava preso em sua garganta encontrando liberdade em seguida.
As mãos pesadas de Yasuo fazendo o que ela gostava, deixando marcas que ela com certeza se lembraria na manhã seguinte. Estava a um passo de um paraíso pessoal toda vez que os movimentos de ambos se culminavam dentro de seu íntimo, que tremia e se moldava a ele cada vez mais. Tão quente, tão ridiculamente melada. Sentia-se suja, desejada, usada. E pensar nisso a empurrava mais e mais. Sedenta. Finalmente vieram os movimentos rápidos dele contra seu clitóris, os golpes contra seu útero, as mãos fortes preparando-a para o que viria em seguida.
E ela fechou os olhos muito forte, uma última mordida contra os lábios dele no exato momento em que o sentiu se derramar contra si. E as ondas que ele provocou contra si a fez deslizar mais algumas vezes contra aquele membro delicioso e todo aquele leite quente que a preenchia agora. A estimulação que Yasuo provocara instantes atrás apenas a moldando mais ainda a seu orgasmo, que veio tão claro quanto o dele. As pernas tão trêmulas que mal se conteve no colo dele, os lábios salivando e a língua descontrolada. Ouvi-lo a gritar tão alto apenas a fez delirar, um gemido alto também deixando aqueles lábios arruinados. Fiora não conseguia se segurar, ainda tremendo e dando alguns pulos contra ele mesmo após vê-lo exausto contra a grama... Saciada. Frenética. Preenchida.
Eram ambos deuses. Mas ela manteve-se em silêncio.
(...)
A conversação após a transa tomou tons que ela não esperava. Yasuo contou partes de sua verdade, clamou por crença. Clamou por justiça. E a duelista apenas o observava, olhos baixos e coração dolorido. Sua liberdade custara-lhe um preço amargo: o da solidão. Enquanto sentia aqueles dígitos acarinharem seus cabelos, ela quis chorar. Não merecia nada daquilo. Nada. Foi quando deu um ultimato à Yasuo. Nunca ficariam juntos. O deixou com olhos pesados e nada mais que seu perfume naquela peça de roupa para se recordar.
Ou melhor... Se esquecer.
Yasuo aceitou a posição sentado de bom grado. Daquele modo, podia beijar a boca doce de Fiora com mais facilidade e sentir os seios gostosos dela contra seu peitoral atiçavam sua mente de uma maneira bastante intensa, especialmente agora que tinha memórias tão boas os chupando.
De sua parte, não tinha do que reclamar. Seu membro estava a beira de um colapso, sendo frequentemente esmagado pelo núcleo de Fiora. As ondas de calor que ela liberava em suas contrações involuntárias arrancavam gemidos dos mais variados tipos do rapaz, que a essa altura já se encontrava banhado em suor, enquanto o cheiro de sangue e sexo gostoso dominava aquele pedaço do bosque.
Os dígitos de Yasuo se fecharam nas nádegas dela quando Fiora o guiou e um sorriso se espalhou por seu rosto. Fiora tinha uma bunda bastante redonda. Boa de beijar. Boa de bater. Boa de foder. Yasuo não tinha qualquer dúvida disso. Aqueles pensamentos apenas o empurraram ainda mais para o ápice. Aquela altura, sua ereção já começava a dar sinais de que encontraria a erupção a qualquer momento.
O pedido dela apenas ajudou a colocar Yasuo naquele frenesi maravilhoso que só um orgasmo podia trazer. A mão livre dele buscou o clitóris da garota, pressionando ali com toda a intensidade que ele capaz, ao mesmo tempo em que empurrava a cintura para cima feito um louco. A glande pressionando sem pena o colo do útero dela com golpes sucessivos. As bocas conectadas, enquanto as línguas travavam uma batalha feroz e os lábios inferiores pagavam o preço da inquietude dos dentes. Os testículos inchados pulsando. Fazia eras que Yasuo não gozava. Estava mais que carregado de leite quente para a garota.
Segurou-a nas costas e a puxou para si quando gozou, gemendo o nome dela muito alto. Seu líquido irrompeu por dentro de Fiora, enchendo-a de calor enquanto mantinham-se conectados.
- Obrigado, Deusa… - Sussurrou com um sorrisinho, finalmente caindo na grama depois. Exausto.
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Os movimentos tornaram-se fáceis à ela, tão molhada e excitada estava graças ao outro. Finalmente ouvir um gemido de Yasuo a tirou um sorriso safado, fazendo com que ela repetisse um movimento de estocada funda como uma resposta. Fiora amava a dominância, então ele lhe pareceu a foda perfeita naquele instante -- caído contra a grama, gemendo em puro prazer, dela -- e ela lambeu os lábios, contente. Ao final, ela ainda era a predadora naquela noite.
Ter as mãos alheias ajudando seus movimentos fizeram com que ela tivesse mais precisão no que fazia, acertando todos os seus pontos de prazer e devolvendo a ele os mais pesados gemidos. O corpo pequeno dela era constantemente tomado por longas ondas de tremor que faziam-na mal se conter, a voz rouca falha e a respiração arfante. Seu interior se contraía a cada nova estocada, chamando-o para mais adentro, mais longe, mais rápido. E foi quando ela subiu as mãos pelas dele em sua cintura, logo chegando aos braços fortes, puxando-o para cima a modo de deixá-lo também sentado. Assim ela poderia se divertir um pouco mais.
Fiora deslizou a língua quente contra os lábios dele novamente próximos, enquanto rebolava de forma dolorosamente lenta contra ele. Em um momento, ela tomou as mãos de Yasuo a modo de fazê-lo apertar sua bunda, arfando baixinho com a sensação daquelas mãos pesadas contra sua pele macia e quente. Naquela altura, o líquido que antes molhava apenas sua intimidade escorria pelas coxas dela, produzindo ruídos molhados de prazer.
Os mamilos durinhos novamente contra a pele dele, ela adorou a sensação então uniu os corpos ainda mais. Então, ergueu uma das mãos de modo a fazê-la aplicar alguma pressão contra a garganta dele, os gemidos agora completamente controlados por ela para que ele se lembrasse do que o obrigou a ver: seu olhar tão arrogante quanto antes, o traço de sorriso nos lábios, uma das sobrancelhas erguidas. E outro deslizar dela contra o membro dele e outro e outro e outro. A mulher sentia o início das ondas de um orgasmo percorrendo todo seu corpo, então ela quis ainda mais. Os joelhos doíam de tanta rapidez e força aplicada, mas ela não se importou. Na verdade, toda a dor a fez querer ainda mais seu ápice. Ela o beijou com vontade, deslizando a língua quente até o ouvido dele para sussurrar baixinho ali, o tom distante da mesma mulher que praticamente o implorou para chupá-la. ━━━ Me fode com toda sua força. Me faz gozar. ━━━ E mordê-lo sem gentileza alguma.
Yasuo sorriu diante das provocações verbais que a garota proferiu. Resolveu entrar no jogo um pouco mais. —- Eu aceitaria usar uma coleira se eu pudesse te chupar todo dia. —- Sorriu para ela, já sentindo seu queixo completamente melado com os líquidos dela.
Mas Fiora não parecia disposta a permanecer naquela posição de submissão por mais muito tempo – ou talvez simplesmente houvesse cansado de esperar que Yasuo finalmente terminasse as preliminares – e inverteu as posições com brutalidade.
Dessa vez era o espadachim quem sentia as costas contra a grama.
E logo sentiu algo muito melhor.
—- Ohh… Ahh… —- Gemeu gostoso no momento em que Fiora finalmente desceu sobre ele. O membro estava super excitado, o que aumentava incrivelmente a sensibilidade, e Fiora não perdeu tempo. Dirigiu-se com vontade contra seu corpo, proporcionando uma estocada bastante profunda desde o início.
Yasuo gemeu de prazer enquanto sentia as paredes internas dela o apertando de uma maneira indescritível, enquanto o interior dela era moldado em sua forma.
As mãos se dirigiram diretamente para a cintura dela, fixando-se ali, e o rapaz passou a ajuda-la na tarefa de subir e descer. As ondas de prazer saíam do seu membro e se espalhavam pelo resto do seu corpo, fazendo com que o ioniano se perdesse naquele momento. O orgasmo ia se construindo pouco a pouco no interior de seu corpo e Yasuo sabia que seria arrebatador. Aquela já era de longe a melhor foda de sua vida e Yasuo mal podia esperar pela sensação incrível que sentiria no momento em que gozasse.
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Fora impossível à ela não deixar outro gemido escorrer docemente por seus lábios ao sentir os dígitos alheios contra sua intimidade, a destreza que ele possuía em conjunto com o toque áspero e forte contra a carne macia e encharcada... Oh, céus! Fiora entregou-se ao beijo com gosto, arfando alto, queimando no delírio momentâneo. Recebia um claro cunho sexual em todos aqueles gestos, poderia senti-lo ferver ao admirar-lhe; sabia que não havia sido clamada Deusa por um simplório uso de elogio qualquer. E devolveu a Yasuo o mais puro mel, que naquele instante já deveria ter embebedado aqueles dedos que tocavam-lhe e, ah! Ele se refestelou. Tremeu em completo êxtase com as visões que teve em tão curto tempo: a confiança daquele homem, o modo com que ele sugou seu gosto. Foi singelamente atraente vê-lo assumir uma aura tão dominante e atrevida. Quem em sã consciência falaria com aquela mulher usando de tais palavras?
Então, estava contra o gélido que banhava o gramado naquela noite. Observá-lo tornou um sinônimo de tortura, ambos sabiam, conquanto ela permitiu-se em prosseguir com aquele momento, levando ambas as mãos aos seios, apertando-os com vontade e puro tesão. As falas estavam presas no fundo da garganta da mulher e ela se sentiu momentaneamente pequena e necessitada; o que nunca havia acontecido antes. Quiçá, estivesse realmente manejando um vendaval em mãos, ela se recordaria daquele instante: vendo-o arrancar o tecido rendado que ainda escondia seu íntimo com dentes ferozes, logo tomando-a, sedento. Ele havia marcado-a, também.
Os tremores que percorriam o corpo pequeno da duelista eram perceptíveis. Ela arqueou as costas ao sentir aquela língua tão deliciosamente perfeita deslizar por seus pontos, completamente necessitados de atenção. Ainda que o homem nunca a houvesse experimentado, sabia exatamente onde chupá-la, fazendo com que as coxas contra o pescoço alheio puxassem-no para perto, fazendo as unhas se cravarem contra aqueles cabelos tão deliciosos de puxar, fazendo com que a mente da mulher fosse completamente desligada por tamanha onda de prazer quando ele tocou seu clitóris com tanta precisão e tortura. Oh, sim, Fiora sentiu o sorriso dele contra seu corpo. Mas, aquilo estava prestes a mudar.
Yasuo com toda certeza poderia senti-la pulsar contra os dedos, sentir todas as paredes quentes e meladas dela se contraírem. Estava convidando-o para dentro, declarando-o, sim, o oponente perfeito. Os gemidos fluíam completamente livres de restrições; a mulher não negaria que ele era sim digno de oferecê-la prazer e que o fazia de forma divinal. A saliva acumulada na boca dela deslizou pelos lábios vermelhos quando as ações dos dedos e da língua foram repentinamente sincronizados em um momento. Fiora não se continha de tanto prazer, quase implorando para ser fodida de uma vez ao fitá-lo novamente. ━━━ Essa é uma visão... Inesquecível... Eu quero-- ━━━ De novo os movimentos, que cortaram suas falas. Ela estava próximo. Perigosamente próximo. ━━━ Merde. Você é tão gostoso, Yasuo. Deveria colocá-lo em uma coleira para que me sirva sempre.
E foi quando ela decidiu inverter o jogo. Ainda que as pernas trêmulas tirassem uma parte de sua rapidez, a mulher conseguiu erguer-se sobre ele, virando-o de costas contra a grama e agora vendo-o de cima. Não havia nada além do par de meias brancas que iam até acima dos joelhos e os saltos naquele corpo dela. O rosto era sinal claro do prazer que sentia, os olhos azuis brilhando fortemente e os lábios manchados do batom que antes os desenhava. Ela passou uma das mãos contra os cabelos, a arrogância novamente ali quando simplesmente pisou no abdômen do homem, ainda que não estivesse força alguma. ━━━ Eu quem irei acabar com você, Yasuo. E acredite, você pedirá por mais. ━━━ Rememorou a fala dele instantes atrás enquanto os olhos percorriam novamente o corpo nu dele, os braços fortes, as marcas, o membro que implorava por atenção. E então sorriu.
Não houve cerimônia alguma quando a Laurent sentou em altura suficiente para que pudesse utilizar a ajuda de uma das mãos para se penetrar rapidamente, sem dar tempo a ele reagir. Deslizar até a base dele não fora difícil, tão molhada e quente estava, mas o fez lentamente, a língua estalando dentro de sua boca; Yasuo era grande, grosso, pulsante. Ela rebolou para sentir mais. Quis observá-lo, mas preferiu que ele desfrutasse da visão que era tê-la sentando em si, as costas arqueadas e os seios durinhos movendo-se no ritmo que ela propunha. As mãos foram logo de encontro a cintura dele, sendo imediatamente cravadas ali. Os sons que vinham de sua intimidade molhada acostumando-se com ele eram explícitos, altos, gostosos. A pequena entrada a seu útero já doía em tanto prazer acumulado, quando passou a senti-lo roçar ali sempre, ela não pôde calar um grito que ecoou contra a brisa da noite. Fiora se sentia, verdadeiramente, uma Deusa.
Uma das mãos de Yasuo finalmente irrompeu por dentro da calcinha dela, os dedos ágeis ativando aquelas dobras úmidas num toque desejoso e experiente. —- Você é uma Deusa… —- Sorriu para Fiora voltando a beijá-la gostoso enquanto massageava seu clitóris Naquele momento, tudo que queria era fodê-la gostoso. Seu membro estava tão necessitado de atenção, pulsando violentamente enquanto esperava seu momento de brincar. “Paciência, Yasuo”, disse para si mesmo. “Sua hora vai chegar”.
Uma mordida caprichada no lábio inferior da garota foi seguido de um sorriso sexy e confiante. —- Vou acabar com você, Fiorinha. —- Disse com malícia, levando os dedos que a provocavam para os próprios lábios e provando o sabor feminino da garota na frente dela. Sequer tentou esconder o quanto havia gostado daquilo. Na verdade, gostou tanto que resolveu provar diretamente da fonte.
Com movimento veloz, Yasuo deitou Fiora na grama e abriu as pernas dela. Deu-lhe uma piscadela, antes de se curvar em direção ao íntimo da jovem. A respiração quente acariciando a região sensível, num momento de pura tortura. —- Feche os olhos, Lady Laurent… Deixe eu cuidar de você… —- Yasuo arrancou a calcinha dela dela com os dentes, destruindo a última peça que sobrara no figurino caro da jovem e se deleitou com aquela vagina rosada.
A princípio, sua língua áspera explorou as virilhas macias da garota, em movimentos tão longos que pareciam quase intermináveis. Depois, guiou-a diretamente para o períneo, criando uma certa pressão na região, antes de finalmente subir para a ponto mais doce do corpo da demaciana. Yasuo podia senti-la como um vulcão a beira de uma erupção contra a ponta de sua língua. Sorriu. Ela estava exatamente como ele queria.
Sem mais delongas, deslizou dois dedos para dentro dela, iniciando movimentos ritmados de vai e vem enquanto permitia a sua boca cuidar do ponto G da garota. Toda sua atenção voltada unicamente a estimulá-la de modo múltiplo. Yasuo se sentia a beira do paraíso.
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Não havia como escapar à rendição, ainda que momentânea, diante do corpo forte contra o teu. Os estímulos que percorriam seu corpo ao simples toque desligavam-na de tudo que não fossem eles, do que não fizesse parte da excitante descoberta acerca dele, também. Imperdoável. Imperdoável. Imperdoável. Laurent sentia a alcunha ecoar em sua mente -- os guardas de sua casa, os nobres de Demacia, um coro... E, ao final, ouviu sua própria voz proclamá-lo em sua mente. Não soube o que pensar. Foi exatamente quando o ouviu e não pôde evitar a melíflua risada que atravessou seus lábios, aquele homem lhe pareceu tão distante do que verdadeiramente era. Tão... Ela não se permitiu em completar o pensamento.
Deixou com que ele a tomasse nos braços como bem entendesse, as pernas fechando-se mais ao redor da cintura dele como demonstração de sua ansiedade. Então, ela finalmente sentiu o deslizar daqueles lábios contra sua pele quente e macia, que logo arrepiou-se para ele, demonstração inegável de como desejava mais e mais. Cada pequeno toque ampliava sua vontade exponencialmente, Fiora queria sentir logo aquela boca ao redor de seus mamilos, mas não fez nada além de observá-lo, a respiração mais e mais pesada.
Quando Yasuo finalmente envolveu a carne rígida e rósea com a boca, ela não conteve um gemido de pura satisfação, os olhos sendo erguidos e as mãos no cabelo dele puxando os fios de forma que ela não soube calcular se forte ou fraca. Não tinha tempo para buscar conter outros e outros pequenos gemidos que escapavam por seus lábios inchados rumo à noite enquanto sentia a saliva quente dele envolvendo-a tão deliciosamente. A excitação fluía por seu corpo, fazendo-a iniciar um leve movimento que remetia a um rebolado -- na medida que a posição contra a árvore a permitia -- no colo dele, buscando novamente senti-lo duro e pulsante contra si. Não conseguia deixar de imaginá-lo chupando cada parte de sua intimidade tão quente e molhada naquele instante, a mínima provocação de sua própria mente em junção aos movimentos dele obrigando-a a levar uma das mãos para frente da boca em uma tentativa de se conter. E, para completar, ainda tinha aqueles olhos praticamente a comendo... Queria provocar, pedir, estimular. Me fode. Me use. Me come. Todavia, as palavras eram todas embebidas em ondas de prazer que morriam incompletas. ━━━ Yas... ━━━ Ela tentou, mordendo o lábio inferior com força.
Fiora teve uma reação boa diante de sua revelação. Parte de Yasuo achou que ela poderia simplesmente lhe dar um tapa na cara e desaparecer com o que havia sobrado de suas roupas e outra parte já começava a bolar estratégias mentais para nocauteá-la sem ferir a garota, caso ela achasse que o mundo seria um lugar melhor sem ele. Felizmente, ela não parecia disposta a fazer nenhum das duas coisas. Ao menos naquele momento.
Yasuo sorriu de modo gostoso e mordeu a orelha dela mais uma vez. —- Não te tenho presa.. Te tenho como presa… —- Fez uso de um pequeno jogo de palavras para desconcentrá-la das preocupações referentes aquela revelação e focá-la no que realmente importava agora.
E era muito mais gostoso dessa maneira. Sem disfarces. Sem mentiras. Apenas dois corpos conectados em um momento cujas desgraças mundanas não eram capazes de profanar.
Yasuo ergueu-a mais com os braços fortes, colocando-a na linha de tiro. A nova posição permitiu que Yasuo atacasse aqueles seios perfeitos como se sua vida dependesse disso. O suor ali presente apenas aflorava o cheiro de Fiora, que se impregnava em sua mente como o sabor dela em seus lábios. Yasuo beijou cada centímetro daquelas protuberâncias divinas, explorando-as com os lábios e com a língua. Sem a menor pressa. Sem competição. Apenas agindo de modo instintivo, enquanto buscava ao máximo o prazer da garota sem deixar de se excitar mais a cada novo encontro de peles. E não eram apenas os toques. Os olhares se mantinham conectados de uma maneira mágica. Yasuo havia escutado que os olhos eram os espelhos da alma e não queria perder absolutamente nada. Encarava Fiora com curiosidade e excitação, buscando entender como o corpo dela funcionava a partir de suas reações. Buscando compreender onde e como tocá-la para otimizar ao máximo as sensações que a causaria. Queria fazê-la gemer seu nome mais vezes aquele noite e dar-lhe um prazer que jamais esqueceria.
Finalmente alcançou um dos mamilos dela. Céus. Pareciam dois botões de rosa prestes a desabrochar. Yasuo os envolveu com a boca, um de cada vez, sugando-os com carinho e intensidade. A grande quantidade de saliva que criava apenas facilitava que deslizasse a íngua quentinha do rapaz. causando um contraste gostoso com o início de noite frio. Sem pressa, Yasuo alterou os movimentos, alternando ambos os mamilos por uma boa quantidade de tempo, até sentir ambos pulsando a cada novo toque que os aplicava.
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A fúria de suas carícias eram perfeitamente entremetidas na afabilidade que recebia do outro. Uma miríade de sensações percorriam-lhe o corpo, tornando-a quase refém do gosto que sentia dele, da maneira que ele a tocava com cuidado, como se fosse sagrada. E quanto mais o possuía, mais o desejava -- ainda que não compreendesse o porquê, uma vez que se tratava de algo contrário às suas ações. Frenesi tocou cada centímetro da esguia figura da duelista com as reações dele: arrepios, sorrisos, toques, tons de mistério e de vontade. À luz lunar, Fiora era predadora observando sua presa, querendo cravar-lhe os dentes e sentir o gosto absoluto, ter orgasmos com o contato mais profundo, faminta, mas ainda contida. De certa forma.
Havia oferecido ao homem o momento perfeito para penetrá-la e se deliciar com o quão molhada estava, com o quanto ela queria ser preenchida e satisfeita. E com o quanto queria satisfazê-lo, também. Ela sabia que se tratavam de vontades momentâneas e que terminaram nunca mais se encontrando após aquela noite, todavia -- o aroma másculo de mil adversários deixados para trás, as cicatrizes, a pulsação dele contra sua intimidade... Muito mais do que poderia suportar e manter sua honra elevada a ponto de dispensá-lo. Quiçá fosse translúcido a ele, afinal, agora a provocava com palavras sussurradas, embebidas em triunfo.
Conquanto, foi em seu colo que a mulher sentiu-se remediada -- ele não a tomou como deveria, muito ao contrário: a torturou, fazendo com que outro gemido escapasse pelos lábios entreabertos dela com a carícia em sua orelha. Mais um pouco e ela não o escutaria, tão entregue estava, porém recobrou atenção à conversa ao ouvi-lo finalmente confessar o disfarce. Não que fosse problemática à ela, já havia se envolvido com homens por uma noite qualquer e isso apenas dava certeza para a ideia de que não retornaria a vê-lo, deixando-a com um quê de curiosidade acerca do restante das falas dele no rosto. Então, foi quando viu-se irremediavelmente surpresa, os olhos azuis desconsertados e os lábios abertos entregando-na facilmente. É certo de que ouvira falar da figura de força bestial e passado marcado de que se tratava o Imperdoável, diante de si; o que certamente explicaria todas as cicatrizes ou todo mistério envolto. Tratava-se de algo como uma sombra, pelo que soube: letal, fugitivo, que matara alguém próximo. Terrivelmente próximo. E o que poderia ela sequer pensar? Não havia feito o mesmo, afinal? Não acreditaria que tal homem estaria diante de seus olhos algum dia, tampouco que ainda assim estivesse ainda sob o contato de suas fortes mãos. Que ainda assim o desejasse.
Foi o contato bruto e repetino contra o tronco que a fez despertar de suas considerações, as mãos que mantinham-na segura encontrando caminho até os cabelos dele, trazendo-o novamente para perto. Manteve os olhos completamente presos aos dele, enquanto sentia-o contra sua entrada, em movimentos cruelmente lentos e novamente desritmando sua respiração, os cabelos prendendo contra as pequenas gotículas de suor que surgiam em seu rosto. Ela entregou-se ao prazer que queimava seu baixo ventre por alguns segundos, abrindo os lábios algumas vezes em busca do que dizer, mas apenas deixando palavras emboladas serem perdidas junto a pequenos gemidos. ━━━ Merde! ━━━ Proclamou naquele dialeto tão único que apenas sua família possuía em Demacia ou em qualquer outro lugar. Estava entregue ali. Ela ainda o fitava, os olhos brilhando em desejo. ━━━ O Imperdoável. Também ouvi histórias sobre você, ao fim do dia, não que elas me importem agora que já me tem presa em suas mãos e que não me controlo diante de seu olhar. Yasuo... ━━━ Experimentou o nome dele dançando em seus lábios, a voz levemente rouca, então beijou os dele como se fosse a primeira vez novamente. Um ato rápido, um selar apenas. O desejou quase inocentemente. Onde diabos estou com a cabeça?, Fiora pensou. E então não pensou em mais nada. ━━━ Talvez agora o deseje mais que antes. Quero sentir o que é ter um vendaval em mãos.
Yasuo não acreditou, realmente, quando Fiora lhe atacou. O melhor ataque que já havia recebido na vida. O beijo dela tinha o gosto da manhã e a intensidade de um vendaval, fazendo o jovem fechar os olhos e corresponder como se sua vida dependesse daquilo. Naquele momento singular os lábios que se tocavam eram tudo que existia no mundo, de uma forma tão infinita quanto breve. A língua de Fiora cravou seu sabor de uma maneira eterna nos lábios de Yasuo, iniciando ali um outro duelo, ainda mais prazeroso que o primeiro. —- Se acha que já estou domado não é tão esperta quanto presumi a princípio. —- Yasuo sussurrou com um sorriso misterioso, mordendo o lábio inferior dela ao partir o beijo. Apenas para não elevar demais o já poderoso ego da garota.
Então Fiora se aproximou ainda mais. O peitoral se encontrava dolorido, pelos multiplos cortes abertos ali pela garota. Os toques da mão dela se mostravam carícias bem vindas, porém, trazendo a perfeita mistura entre o dor e o desejo. Foi a voz do próprio Yasuo esticar as mãos gastas e acariciar os cabelos lisos da garota, trazendo-a de volta para mais um beijo, muito mais singelo e delicado, dessa vez.
Fiora era a tormenta. Yasuo, a brisa de verão.
Ela se afastou apenas o suficiente para provocar sua ereção com a ponta da espada. O movimento fez o espadachim suspirar. Arrepios percorrendo seu corpo. —- Fuck… —- Sussurrou baixinho, enquanto recebia aquele olhar dela. Fiora sabia o que queria e sabia como obtê-lo. E Yasuo não via qualquer problema em submeter-se a uma garota como ela.
Mas queria se marcar na mente dela. Para que não fosse facilmente esquecido.
Se Fiora jamais sairia de sua mente, após esse encontro, desejava, ao menos, causar-lhe sensação semelhante. Ainda que unicamente pela própria vaidade de ter tal conhecimento.
Quando a morena finalmente arrancou sua cueca e montou em si, Yasuo reuniu toda sua força de vontade para recusar a oferta. Seria tão fácil jogar a calcinha dela para o lado e se enterrar na garota… Seria tão prazeroso.
Ao invés, optou por morder a orelha dela, de modo lento. Sua respiração acariciando o lóbulo da demaciana, quando Yasuo sussurrou: —- A essa altura você já percebeu que não sou Conde nenhum… —- As mãos fortes seguraram as coxas da garota com vontade, ajeitando-a na posição para que ela ficasse mais confortável. O leve tecido da calcinha de Fiora era tudo que separava o encontro entre os órgãos sexuais e ela já podia sentir o quanto ele pulsava de ansiedade. —- Se teremos um momento de tamanha intimidade, você merece saber meu nome real… —- Então, o Imperdoável sorriu levemente. —- Yasuo…
Aquela era uma revelação e tanto, ele sabia. Yasuo era um nome conhecido em Runaterra. O traidor de Ionia, responsável por liquidar um dos Altos Anciãos da Cidade e por exterminar uma tropa noxiana praticamente sozinho. Apenas com o poder do Vento. Yasuo, o Imperdoável. Que matara todos os assassinos de alto nível que foram enviados em seu encalço. Que derrotara o próprio irmão em um combate mortal. Yasuo, o Elementalista. Que possuía uma recompensa milionária pelo seu pescoço. Vivo ou morto.
Então, o rapaz inverteu a posição, pressionando as costas de Fiora contra o tronco da árvore. Olhos nos olhos dela, enquanto roçava sua cintura de modo prazeroso, iniciando os estímulos lentos e circulares com sua ereção. Mas não tomaria nenhum ato até receber uma permissão expressa dela para prosseguir. Entendia que os boatos o transformavam em um verdadeiro canalha. Alguém que havia abandonado a moralidade e a honra há muito tempo. Mas fora extremamente sincero com a garota, todo o tempo que passara com ela e esperava que ela fosse capaz de vê-lo realmente, além dos rótulos. —- Você ainda me deseja, Lady Laurent..?
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A psiquê da mulher fora edificada muito distante dos ideais de comportamento feminino da nobreza demaciana. Envolveu-se com homens e mulheres, desfrutou de desafios tão prazerosos quanto o em questão, passou noites em claro e saiu destes céleres flertes tão intacta quanto sua lâmina afiada que contava histórias. Então, a nudez não lhe era algo incomum, ao contrário: ali, era sinônimo de vitória, pois era perceptível o quanto ele a desejava. Mais um pouco e ele pediria clemência, extasiado com a visão que possuía.
Fiora apenas não aguardava que fosse tão breve.
Ela não conteve um sorriso de satisfação com as palavras alheias. Ainda que não fossem nada que ela já não tenha ouvido em outras ocasiões, a rendição dele teve um gosto tão doce quanto ela imaginava; um homem aparentemente imponente rebaixando-se à sua superioridade... Talvez o oponente não fosse o adversário à altura que ela almejara, porém pudesse ser um delicioso amante. Retornaram às lâminas em outra ocasião, ela já dispunha da certeza.
━━━ Me desejar não é nada mais que um fato, monsieur, não é o único homem de anseios tão altos. ━━━ Iniciou, usando o sabre para cortar os laços que prendiam os cabelos, que logo caíram graciosamente contra o rosto dela; uma mecha tão vermelha quanto o sangue graciosamente contrastava com aqueles olhos azuis. ━━━ Ainda que seja o primeiro a ser tão claramente domado por mim. E eu sequer comecei...
Caminhando até ele novamente, vislumbrando a ereção perfeitamente exposta contra o tecido que era a última peça de roupa que o Conde ainda tinha, Fiora sentiu um arrepio cortar-lhe a espinha. Era inegável o quanto ela também o desejava -- mamilos rígidos pela crescente onda de prazer, mãos inquietas, lábios sendo mordidos constantemente. Quando a distância tornou-se mínima novamente, ela singelamente deslizou a ponta de sua espada contra a ereção alheia, sem qualquer demonstração de força ou intenção de retirar mais aquela vestimenta. Apenas uma visão de seu triunfo. ━━━ Vamos, é hora de me provar um pouco. Mas, lembre-se bem, Conde de Alleria: eu dito as regras aqui. ━━━ E abandonou a espada ali mesmo, avançando contra os lábios alheios com vontade, puxando-o rispidamente para baixo para que não precisasse de muito para se deliciar. Sua língua tão rápida como seus movimentos já brigava por espaço dentro da boca do homem.
Ainda durante o beijo, ela deslizou as mãos contra o peitoral dele, as unhas cravando por um espaço entre todas aquelas cicatrizes. Um gemido suave foi ouvido quando ela levou as mãos então até a cueca dele, sentindo-o tão duro contra a pele que não pôde ocultar o prazer, ela o queria lhe fodendo. E o queria naquele exato instante. Assim, Fiora rapidamente quebrou o contato entre os lábios para usar de sua agilidade e subir contra o colo dele, esperando que ele terminasse sucumbindo de vez e a surpreendendo; já estava tão molhada que não conseguia conter a respiração descompassada, arfante. Fechou mais as pernas contra a cintura dele, o corpo se contorcendo e as bochechas levemente coradas.
- Minha gentileza continua comigo, Lady Fiora. Não está sentindo em sua pele? - Provocou-a novamente. De fato, o corte que realizara fora o ataque mais gentil que já direcionara a alguém, tendo deixado a laminar beijar todo o abdome da garota sem machucá-la. - E nada mudou. - Disse com um sorriso, antes de finalmente senti-la escapar de sua pegada. Os seios durinhos da garota pressionando seu peitoral enquanto ela lhe encarava como uma predadora. Yasuo sorriu. Aquilo era gostoso demais. Capaz de tirar a sanidade de qualquer homem.
Fiora não parecia nem um pouco incomodada com o ataque às suas roupas. Na verdade, Yasuo podia sentir que ela se divertia genuinamente naquele embate. E já não havia a qualquer dúvida de que a garota estava adorando afetá-lo. Nesse aspecto, o golpe que realizara só tivera o efeito de trazer-lhe vantagem. Pois agora Yasuo teria uma dificuldade muito mais em manter sua concentração no duelo.
Então, Fiora partiu para a vingança e, dessa vez, foram as roupas de Yasuo que sofreram as consequências daquela atração crescente que sentiam. Claro que ela foi bem menos delicada e a cada novo golpe, uma nova ferida se abria no corpo do rapaz. Ao fim, seu peitoral estava completamente, denunciando músculos definidos e uma série de cicatrizes de todas as armas imagináveis: machados, espadas, flechas, lanças… Não haviam mais dúvidas. Yasuo não era um duelista, mas um soldado.
A cueca foi a única peça que restou, naquele momento. E ela apenas ocultava o verdadeiro motivo da protuberância de tamanho incrível que havia ali, enquanto Yasuo observava os seios da garota com água na boca. Sonharia com aqueles mamilos rosados por noites em claro, tinha certeza. - Tolo por que? Por desejar uma garota como você? - Sorriu. - Todo mundo deveria ter a coragem de sonhar alto, Lady Fiora. - Yasuo girou a espada nas mãos e a enfiou dentro da bainha. - Acho que é aqui que eu me rendo. - Disse então, sorrindo. Já não havia qualquer sentido em continuar com aquele combate.
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Permitiu-se em rir ao ouvi-lo, voltando a mirar os olhos azuis naquele rosto que agora se portava tão insolente. Talvez ela devesse simplesmente deixar a espada de lado e dar-lhe um belo tapa, para que pudesse sentir bem cada centímetro daquele sorriso com tons de deboche com a mão e arrancá-lo dele. ━━━ Ora, não seja tão seguro acerca de si próprio. Há alguns minutos falava aos quatro ventos sobre querer me tomar como sua mulher ou como estava honrado em me conhecer. Me pergunto para onde toda gentileza fora. ━━━ Fiora novamente umedeceu os lábios, mordendo o inferior sutilmente. ━━━ E já não o afetei de alguma forma? Ou por qual outra razão estaria aqui?
Não tinha intenção alguma de matá-lo, afinal, sua lâmina conhecia apenas o sangue de inimigos da família Laurent. Conquanto, seu avanço fora sim mortal; sentiu o corte contra a carne alheia, afinal. Ou, era o que ela esperava que acontecesse, até os olhos mirarem a parede que formou-se entre seu golpe e o objetivo. Sequer teve tempo de buscar por uma forma de se afastar antes de sentir a mão dele bloqueando a sua. Nada menos o que esperado. Ela sentiu a doce adrenalina pulsar em seus ouvidos.
Os instantes seguintes foram de pura dominância alheia, ao que a mulher sentiu a gélida ponta da espada dele deslizar contra sua pele alva. Como esperado, a precisão dele tirou-lhe as vestes, que caíram contra os ombros. Os fechos das roupas íntimas que cobriam-lhe os seios foram arrebentados, revelando a doce visão que era ter a Laurent parcialmente nua. Todavia, toda a conjuntura não lhe causou vergonha alguma; ela estava focada em acertá-lo novamente. Mais rápida, mais precisa. ━━━ Pensa que me deixar nua causará algum dano a mim? Não seja tolo. Além do mais, não vejo nada além de outra demonstração de como me deseja. E sequer preciso de encantos, como outras que deva ter conhecido. Parece uma vitória minha, Conde.
Então ela moveu-se novamente contra ele, quebrando o contato entre os olhos para deixar com que a derma nua fosse de encontro a dele, os seios macios e quentes contra a rigidez que encontrou, aproveitando do momento para se libertar da mão contra a sua. E foi então que ela desceu a mão livre contra o corpo dele, parando poucos centímetros diante do final do abdômen. Os lábios dela formaram um pequeno gesto falso de surpresa antes de se afastar novamente e investir contra a espada no exato local onde sua mão esteve; um célere corte diagonal que também rasgou parte da camiseta formal e dos fechos da calça, além de trazer mais algum sangue, mas nada que ela considerasse digno de alarme. Então mais um, que subiu pelo mesmo caminho que o outro fez contra si, abrindo todos os botões que encontrara na parte ainda intacta da vestimenta, parando apenas quando encontrou a ferida sangrenta em seu pescoço novamente. Sem qualquer manifestação de vergonha, Fiora deliciou-se com todos os centímetros do corpo bonito que encontrou. Em posição de ataque -- a mão livre agora atrás do corpo, os pés bem fixos contra o chão, o tecido leve da parte superior de seu vestido completamente caído no chão graças aos movimentos -- ela sorriu. ━━━ É um homem bonito. Tão tolo quanto bonito. Diga-me, é natural da nobreza de Ionia? Ou apenas você saiu assim?
Yasuo mordeu o lábio inferior, oferecendo um sorriso zombeteiro para ela. Um sorriso dotado até de certa descrença. - Perdão? Eu nunca disse que tinha ficado excitado, milady. - Provocou-a, defendendo de mais alguns de seus ataques. - O que me surpreende, porém, é que parece mais interessada em me afetar do que me derrotar. Acho que esse é um gol meu. - Admitiu, sorrindo.
Então, Yasuo notou o golpe vindo contra sua garganta. Um golpe mortal. Porém, ao invés de bloquear ou desviar, Yasuo permitiu-se ser acertado. Sentiu a espada de Fiora entrando em sua carne, alguns centímetros, antes de conjurar uma parede de vento que bloqueou o avanço mortal da chapa metálica. Doeu. E seu sangue respingou no chão.
Mas agora tinha a iniciativa.
Yasuo sorriu ironicamente e segurou a mão da espada de Fiora com a mão livre a atacou imediatamente. A espada encontrou a região abaixo do umbigo da jovem e subiu, num movimento extremamente preciso, destruindo tudo que encontrava pelo caminho. Passou pelo abdome, pelo vale dos seios e só foi terminar no ombro da garota. Uma pequena linha avermelhada seguindo o caminho feito pela lâmina. Uma gota de sangue solitária em seu gume, tamanha a precisão do jovem. - Acho que um a zero para mim, Lady Laurent, - Yasuo sorriu, resistindo a tentação de olhar para baixo.
Manteve o olhar nos olhos dela, enquanto a imaginação trabalhava e algum sangue escorria de seu pescoço.
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As posições de seu corpo agora eram visivelmente preparadas à batalha: ombros flexionados, olhos atentos, pés em posição. Estudou as feições alheias uma última vez, gostando do que via. A intensidade que residia nele era facilmente recíproca -- Fiora não esperava menos que um adversário no mínimo decente após ver tamanha determinação. Nenhuma palavra de início ou aviso, simplesmente sentiu os ventos da noite cortarem-se a favor dos movimentos alheios, logo sendo acompanhado pelos seus.
O encontro entre as lâminas aconteceu algumas rápidas vezes. Mas, o suficiente para que ela soubesse como se portar no início do duelo. Retornou à posição inicial, apenas para dar três passos ágeis até ele novamente, erguendo a ponta de sua espada, que remetia a um sabre perfeitamente adequado às mãos dela. ━━━ Pobrezinho, não sabe o que fazer? Ainda excitado por me ver rasgando minhas vestes? ━━━ O provocou, buscando novamente atacá-lo, a lâmina avançando diagonalmente contra a figura alheia em um golpe que buscava sua garganta.
Yasuo sorriu para ela com a intensidade de um tornado. Olhando no fundo dos olhos da garota sem a menor hesitação. - Nada me distrairia neste momento, Lady Fiora. - Yasuo sacou a própria katana e se colocou em posição. Não que tivesse roupas muita apropriadas para um combate, naquele momento. Mas certamente seu traje lhe dava certa vantagem. Evitou, porém, observá-la enquanto adequava o próprio vestido. Não queria demonstrar a afetação que sentia naquele momento, especialmente de modo sexual.
O moreno esperou que Fiora se colocasse em posição e então atacou. As lâminas se cruzaram algumas vezes, enquanto Yasuo estudava sua oponente. Fiora era menor que si, mas provavelmente mais ágil. Entretanto, Yasuo compensava esse detalhe por possuir uma força física maior. E, é claro, tinha o vento ao seu favor, embora não planejasse utilizá-lo naquele momento.
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As paredes repletas em ornamentos eram os alvos dos olhos cerúleos enquanto ela se deslocava até o local combinado. Em sua psiquê, buscava respostas aos comportamentos exibidos naquela noite, todavia não dispunha de retórica contra si mesma, ao contrário do esperado. Não havia desfrutado da taça de vinho que tomou em mãos instantes atrás, ainda que fosse certo de que terminaria culpando o álcool por suas ações inadequadas na manhã seguinte. As mãos tocaram a sutil lâmina que trazia consigo junto ao tecido de seu vestido; afinal, todo aquele ornamento não deveria ser por nada. Seria rápido, como todo resto, ao menos.
Ao vê-lo se aproximar sem grandes problemas instantes depois, soube que haviam conseguido despistar olhares indesejados. Assim, passou a guiá-los para mais adentro da propriedade. Assentiu quando o outro voltou a se pronunciar. ━━━ Oui, é o mais correto a se fazer. Não queremos espectadores, não é? ━━━ Repetiu o sorriso alheio, ainda que internamente estivesse presa em questões como as já anteriormente citadas. Quando chegaram a um local que parecia promissor, Fiora começou a retirar as pedrarias que usava em seu corpo, além de rasgar uma parte do tecido de tom neutro em que se formava o vestido, tornando-o mais leve, deixando os sapatos de salto alto e meias que usava à vista. ━━━ Não vá se distrair com o vestido... Ou a ausência dele, Conde. Não irei facilitar para você. ━━━ E uma risada de Fiora Laurent finalmente foi-se ouvida em plenitude.
- Acho que estou grandinho demais para ser ensinado a me comportar. - O espadachim disse brincalhão, mantendo o tom leve no ambiente. - Mas você poderia tentar. Acho que não há muito que você não possa fazer, não é Lady Laurent?
Yasuo ofereceu seu sorriso mais sincero para ela diante das tentativas iniciais de Fiora de.. elogiá-lo? Ainda que de modo discreto, parecia ser exatamente aquilo que ela estava fazendo. - Outra cicatriz? Isso significa que gostou de mim o suficiente para não desejar atravessar meu coração com sua rapieira? - Aquilo era um bom sinal, imaginava.
Yasuo então não demorou a seguir o plano dela. Fiora era esperta e ladina, ainda por cima, pelo que havia percebido. Não havia nada que a garota fizesse que não aumentasse ainda mais sua curiosidade por ela e o desejo de conhecê-la. Yasuo, que planejava apenas manter-se anônimo em Demácia, através de um monte de mentiras, estava se descobrindo bem mais interessado naquela noite do que poderia suspeitar.
Não demorou muito para estarem no jardim do casarão aonde o evento se realizava. - Parece uma propriedade bem grande. Talvez pudêssemos adentrar um pouco mais a floresta. Deve haver alguma clareira. Então teríamos muita privacidade. - Sugeriu, sorrindo para ela. - Eu espero que não seja seu primeiro combate de vestido.
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Permaneceu ouvindo as palavras alheias, observando casa ínfimo movimento ---- os sorrisos, os tons de brincadeira e as imprecisões na valsa, por exemplo. Ainda que tentasse, encontrava-se longínqua de uma decisão absoluta acerca do outro. Poderia simplesmente deixar o salão e retornar aos interesses de sua família, conquanto a brisa gélida da noite despertava algo na mulher; ela ansiava por algo mais, ainda que não fosse seu plano inicial. ━━━ Talvez tenha me precipitado em julgá-lo como um nobre dentro dos padrões de Demacia. ━━━ Replicou ela, ainda que não estivesse nem um pouco convencida das falas dele. É certo que o sussurro e a forma com que ele lhe piscou um dos olhos a deixou sem palavras por um instante e ela sentiu um rubor tomar seu corpo sob as vestes. ━━━ Demasiadamente insolente, huh? Deveria ensiná-lo a se portar?
As ações seguintes foram as mais interessantes aos olhos dela até o momento. Ainda que pudesse terminar em uma situação desfavorável politicamente, um desafio nunca deve ser recusado. Analisou as feições alheias outra vez, antes de se pronunciar em um tom mais neutral. ━━━ Acredito apenas que terminará a noite com outra cicatriz, espero que conte a história dela. ━━━ Foi sua vez de oferecer uma piscadela ao outro, preparando-se para afastar dele com cortesia. ━━━ Não podemos ser vistos saindo daqui juntos. Me encontre ao final do corredor que dá acesso a este salão daqui alguns minutos, nos levarei a um lugar deserto. Surpreenda-me. ━━━ Em passos lentos, Fiora afastou-se do homem que a acompanhava. Trocou alguns rápidos acenos de mão e permitiu em tomar uma taça de vinho em uma delas antes de virar o rosto para fitá-lo uma última vez, se dirigindo até o corredor dito a ele em seguida.
Yasuo sorriu, enquanto dançava com ela. - Já varri Ionia de cabo a rabo. Em todos os sentidos que possa encontrar para essa frase. - Caso tivesse se preparado realmente para interpretar um nobre, jamais teria usado um ditado popular. Ou talvez sua preparação, por melhor que fosse, simplesmente sucumbisse diante do interesse genuíno e do comportamento expontâneo que demonstrava naquele momento. - Prefiro uma garrafa de sakê como companheira à solidão. Solidão não é boa para ninguém. Nem mesmo para amantes da violência como nós.
Os movimentos de valsa de Yasuo eram imprecisos. Ele nunca havia sido um bom dançarino. Ao menos neste ponto, não se diferia muito da maioria dos nobres demacianos. Mas conseguia mantê-los bailando suficientemente bem para que a conversa prosseguisse. - Não sou um nobre como a maioria. Não ligo para as estruturas sociais. Eu sou um andarilho. Ansioso por ver coisas novas e conhecer pessoas que valham a pena ser conhecidas. - Talvez ainda desse para salvar aquele disfarce, afinal. - Aposto que você já percebeu isso. - Piscou para ela. - Isso foi uma ameaça? Não me sinto intimidado. - Sussurrou de modo brincalhão, perdido naquele semblante angelícal. Era como se a garota fosse filha da deusa da beleza com o deus da guerra.
- Foi o que eu ouvi por ai. Mas nunca tive a ambição de morrer de outro modo que não de espada na mão. - Yasuo disse, com um sorriso suave. - Especialmente se eu respeitar e admirar meu adversário. - Deu de ombros, observando as reações dela. Um sorriso levemente amarelo se espalhou sobre seu rosto quando ela confirmou que suas pretensões eram altas demais mas não demonstrou descontentamento. - Se não acredita em minhas palavras, poderia acreditar em minha espada. - Disse, subitamente mais intenso do que antes. - Se não posso te desposar, gostaria, ao menos, de testar minhas habilidades contra as suas. Caso a Lady esteja disposta.
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Há muito a mulher não sabe o que é sentir-se atiçada em uma conversação; geralmente o mínimo erro alheio encontrava fim à ponta de sua lâmina, todavia ela permitiu-se em prosseguir com o proposto pelo outro. Singelamente curiosa e mortalmente pragmática: uma combinação que poderia render outro escândalo ou a premissa de algo que ela preferiu não pensar no instante em questão. ━━━ Oh, um adversário à altura? ━━━ Não pôde evitar em deixar um rápido riso atravessar seus lábios, afinal, não é o que ela também anseia? Mas, ao que o homem prosseguiu em suas falas, Fiora segurou-se para não revirar os olhos, ainda que suas expressões corporais certamente demonstrassem o desgosto. Analisando a conjuntura, não seria difícil ligar aquele encontro ao início de outra armação para terminar casando-a com algum qualquer. ━━━ Não seria a solidão companheira dos amantes infelizes e dos derramadores de sangue? Talvez tenha de acostumar-se.
Concentrou-se momentaneamente nos passos para acompanhá-lo sem maiores problemáticas, conquanto os olhos atentos percorreram o salão em busca de outros olhares tão atentos quanto o dela sobre ambos. Não seria difícil imaginar o burburinho que a simplória dança causaria; quiçá ainda mais que as diversas danças de sua lâmina. As falas alheias deixaram-na ligeiramente surpresa, afinal, todos os homens com quem se encontrara certamente estariam rebaixando-a à figura patriarcal de mulher ou a desafiando sem qualquer cordialidade. ━━━ Um mundo com mais mulheres feito eu certamente não seria tão atraente aos olhos de um homem que deveria manter-se nas tradições da nobreza, como um Conde. A admiração pode tranformar-se em um golpe certeiro ao fim do dia... ━━━ Ela ergueu os olhos, a língua deslizando pelo vermelho de sua boca. ━━━ Você se arriscaria?
Todos aqueles tons de gentileza e quase ingenuidade alheia a desconsertavam. A mulher crescera em uma sociedade com altos níveis de pragmatismo; as conversações sempre eram céleres e de vocabulário implícito. Jamais seria dito à ela que admiravam-na, tampouco que desejavam lutar com ela assim. Um disfarce? Um homem pago para testá-la? Laurent estava, certamente, intrigada. Os olhos dele tão presos nos seus ou seu sorriso não lhe ajudavam muito. ━━━ Imagino que tenha ouvido que uma luta contra mim é sinônimo de morte, monsieur. Tenho certeza de que os corpos dos que deixei ao meu caminho confirmarão os ditos boatos. ━━━ Deixou o corpo ser guiado ao ritmo alheio, uma das mãos deslizando pelo tecido bonito das vestes dele até encontrar um local para repousar. ━━━ Não há companheiro páreo para mim, em um salão de espadas ou em um casório, suas ambições estão duplamente além de suas possibilidades. E sua honra em me conhecer é claramente notada, mas um tanto quanto duvidosa. Não posso acreditar no que diz. ━━━ Ela pressionou a mão contra a carne firme do braço alheio, novamente próxima demais. ━━━ Continuamos com isso aqui, diante de um público? Imagino que não queira problemas.
Yasuo abriu um pequeno sorriso diante da próxima pergunta da garota. Agora podia conduzir a conversa em um rumo que o interessasse. A palavra vento na frase dela soou extremamente apropriada, inclusive, apesar de que provavelmente a moça não soubesse disso ainda. - Sou um conde. Mas também sou um espadachim. Gosto de conhecer lugares novos e procurar adversários à altura de minha espada. - Disse de modo veloz. - Mas… Também… Estou a busca de uma noiva. Esses anos de sangue e peregrinação cobram seu preço e a solidão já me incomoda há tempos. - Aquilo era uma verdade, ainda que invocada apenas para encobrir outra mentira.
Fosse como fosse, a coisa estava se mostrando promissora. Pois a cada novo momento que passava, a garota se mostrava mais interessada em si e a prova final foi quando a garota segurou sua mão e sussurrou num tom de voz bastante provocador em seu ouvido. Aquilo excitou Yasuo de uma maneira diferente, aumentando ainda mais seu interesse na garota. E a revelação finalmente deu sentido a tudo. O rapaz sorriu. Conhecia a fama dela. - Fiora Laurent. A Grande Duelista. Eu ouvi falar de você. - Seu tom demonstrava que estava impressionado. Yasuo não achava um absurdo uma mulher lutar. Na verdade, admirava muito Fiora, por tudo que havia escutado dela. - Devo dizer que sempre fui um grande fã seu. O mundo precisa de mais Fioras. - Brincou divertidamente, ainda que, mais uma vez, estivesse agindo completamente de uma forma incompatível com “um nobre”. - Confesso que esperava lutar com você um dia também. Ver se os boatos sobre suas habilidades lendárias são realmente verdadeiros. - Disse, começando a conduzi-la na dança lenta. - Apesar de achar, agora, que desposá-la seria uma ambição além das minhas possibilidades. - Sorriu com gentileza, olhando no fundo dos olhos. Realmente curioso e encantado com a pessoa fantástica que estava em sua frente. - Mas ainda assim, estou muito honrado em conhecê-la, Lady Laurent.
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