Olá a todos! Nós somos A. Hoffnung (Amanda Valente), lillyxxwilde (Lívia Avelar) e Eruditx (Flávia França), todas do curso de Letras.Temos a finalidade de apresentar a todos, em especial alunos do Ensino Médio, a obra Macunaíma, de Mário de Andrade e analisar as diversas intertextualidades feitas por outros artistas de nosso país. Em caso de dúvidas, por favor contate nosso e-mail: [email protected]
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MACUNAÍMA - Composição: David Correa / Norival Reis Performance: Clara Nunes
Vou-me embora, vou-me embora
Eu aqui volto mais não
Vou morar no infinito
E virar constelação
Portela apresenta
Portela apresenta do folclore tradições
Milagres do sertão à mata virgem
Assombrada com mil tentações
Cy, a rainha mãe do mato
Macunaíma fascinou
E ao luar se fez poema
Mas ao filho encarnado
Toda maldição legou
Macunaíma indio, branco, catimbeiro
Negro, sonso, feiticeiro
Mata a cobra e dá um nó
Cy em forma de estrela
A Macunaíma dá
Um talismã que ele perde e sai a vagar
Canta o uirapuru e encanta
Liberta a magoa do seu triste coração
Negrinho do pastoreiro foi a sua salvação
E derrotando o gigante
Era o marques Piaimã
Macunaíma volta com a muiraquitã
Marupiara na luta e no amor
Quando sua pedra para sempre o monstro levou
O nosso herói assim cantou
Vou-me embora, vou-me embora
Eu aqui volto mais não
Vou morar no infinito
E virar constelação
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MACUNAÍMA
Publicado em 1928, numa tiragem de apenas oitocentos exemplares (Mário de Andrade não conseguira editor), Macunaíma, o herói sem nenhum caráter, é uma das obras pilares da cultura brasileira. Numa narrativa fantástica e picaresca, ou, melhor dizendo, “malandra”, herdeira direta das Memórias de um Sargento de Milícias (1852) de Manuel Antônio de Almeida, Mário de Andrade reelabora literariamente temas de mitologia indígena e visões folclóricas da Amazônia e do resto do país, fundando uma nova linguagem literária, saborosamente brasileira.
As características do romantismo são exploradas e o heróis brasileiro é trabalhado na obra, construindo a identidade da literatura nacional. A adaptação por Carybé, além de expandir a expressão artística nacional, cria um material a mais pra se trabalhar com a obra.
Ao aliar a imagem e a escrita em atividades expositivas, além de aumentar a assimilação do conteúdo, gera um interesse maior por parte de alunos e expectadores que não desenvolveram o interesse pela leitura.
Segue o link de um conteúdo desenvolvido para exposição indianista na Unisantos em 2018.
https://drive.google.com/file/d/1hFcZXnYiwWJ064q5Je6pqE-cRvqaB935/view?usp=sharing
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