helxnka
coquette, uh?
2K posts
i bet you're the prettiest at 12AM, when you're scared and sad, and you just (( need )) someone. this is when you're the prettiest because it's when you're the most honest. aleksandra nikolaevitch helenka dashkov, metamorfomaga, corvinal.
Don't wanna be here? Send us removal request.
helxnka · 7 years ago
Text
шрамы.
@weashug
                Poderiam se passar meses, anos, e quem sabe décadas, Helenka nunca superaria inseguranças fomentadas acerca de seu corpo. Era o motivo de não dormir com estranhos, muito apesar do apelido de vadia que correra por Hogwarts. Demorava para confiar nas pessoas, e principalmente, para criar intimidade suficiente para expor seu corpo. Em maior parte do tempo, pequenos feitiços corretores eram aplicados em sua pele, só para esconder as cicatrizes que carregava por algum tempo, mas ainda não tinha chegado na solução para as marcas em sua pele, deixadas não só por objetos trouxas como também por feitiços que pareciam querer deixar a memória vívida. Cada vez que se olhava no espelho era como regressar à casa de madeira e pedra, fria em todos aspectos. Era o motivo de sua casa não ter muitos. 
               Mas não podia fazer muita diferença quando decidia relaxar num dos privilégios que ainda se concedia: o banheiro dos monitores. Parecia ter caído em desuso pelos monitores mais jovens, principalmente pela maldade dos mais velhos em querer privar seu uso e o mantendo em segredo, mas mesmo assim, ela não arriscava. Selecionava dias complicados, e ia bem na madrugada, quando maioria dos alunos tinha outro foco que não tomar banho. Dessa forma, encontrava-se uma vez no mês, ao menos, de frente para os grandes espelhos do banheiro escuro, tendo a visão privilegiada de cada uma das marcas, desde a base de suas costas até a extensão da clavícula. Algumas mais avermelhadas, outras que eram apenas alguns tons mais claros que sua pele, estendiam-se como um mapa de memórias para a Dashkov. Ela passou os dedos finos pela própria nuca, sentada na borda da banheira principal, sem entrar. Tinha apenas retirado sua roupa, encontrando-se com as duas últimas peças enquanto mastigava um pouco do que acontecera nos últimos dias.
               Como continuava a se arrastar para o mesmo buraco?
10 notes · View notes
helxnka · 7 years ago
Text
weashug:
Se aquilo não era estranho, era ao menos difícil de digerir.
Não que nunca tivesse sido tratado bem por Helenka: sempre sustentaram uma relação de respeito e, quem sabe, até mesmo admiração. Em verdade, Hugo sabia que costumavam se dar bem porque eram duas pessoas bastante espertas. E espertas, nesse caso, vem no sentido de astutas, perspicazes; do tipo que muitas vezes observavam e absorviam tudo a seu redor – o que sempre acabava por oferecer a ambos toda a sorte de assuntos, que se desenrolavam em discussões acaloradas entre os dois.
Aceitou seu abraço como um sinal de abertura; sua confissão, como um elogio. Conhecia Helenka bem o suficiente para saber que ela não dirigiria tamanho carinho a uma pessoa qualquer, embora não fizesse a menor ideia do que poderia ter feito para conquistar aquilo. Mas estava bom daquele jeito, e ele não estragaria as coisas com sua curiosidade infantil.
—–  Obrigado, Helenka. Mesmo —–  disse. Costumava fazer agradecimentos com um sorriso no rosto, mas a seriedade em suas palavras levou seu semblante a permanecer mortalmente sério. Dada a delicadeza do momento, que fazia com que o ruivo sentisse como se estivesse andando meio a um campo minado, Hugo pronunciava cada palavra com uma calma e austeridade incomuns a seu tom de voz.
Observou Helenka em silêncio, seu olhar percorrendo seu rosto como se examinasse um mapa. Parecia que havia um véu em frente a seus olhos claros, véu esse que impedia que ele conseguisse perceber com clareza o que ela sentia. Ainda assim, se permitiu arriscar um palpite - e julgou ter vislumbrado um brilho triste em seus olhos.
—–  Escute… Se quiser ser ouvida, também, saiba que estou aqui —–  disse, levando uma das mãos ao seu rosto gelado e afagando sua bochecha com um leve receio, embora houvesse firmeza em seu toque. Diferentemente de Helenka, contato físico e demonstrações de afeto não eram nem um pouco incomuns a Hugo. Mais do que isso: tornavam ele quem ele era. E, naquele momento, a coisa toda simplesmente lhe pareceu natural. Não percebera ainda, mas, agora, a considerava uma amiga. —–  E que me importo.
Tumblr media
                  Sentia aos poucos ele entregando-se ao abraço, a musculatura relaxando sob os braços finos da metamorfomaga, que o acolhia como um amigo de muito tempo. Nem entendia ao certo como tinha acabado daquele jeito. Algo sobre a viagem e a perseguição haviam a feito perceber que estava só, talvez, e por isso, precisava daquele abraço tanto quanto ele. Mesmo que fosse para criar uma falsa ideia, precisava fazer-se crer que não estava completamente sozinha. “Pare de agradecer. Está estragando o momento.” reclamou, com uma voz quase manhosa e um sorriso que procurava trazer um igual ao semblante alheio.
                   Os fios dourados de sua cabeça -- hoje quase brancos --, balançavam com o movimento dos ventos, dando um tom quase cinematográfico à cena. Os olhos âmbar dela, os fios muito claros, a pele pálida e lábios craquelados. Ainda daquela forma, o um sexto de sangue de veela que corria em seu corpo, quase imperceptível, parecia se fazer vigorar. Era linda. Carregava algumas finas rugas pelas sua testa, e tinha em seus olhos o mesmo tom de um felino. Inconstante, impreciso. E mesmo daquela forma, não foi necessário muito para que Hugo percebesse que algo estava errado. 
                 A sua fala... Ela sentiu os olhos arderem um pouco. Como se o seu corpo urgisse por um pouco daquilo. Como se quisesse chorar e desabafar. Só continuar ali, sentindo a presença alheia e recostando o rosto na mão de um dos poucos, senão o único, amigos que via em algum tempo. Queria poder ser como ele. Poder ter problemas dos quais poderia falar, ter uma raiva da qual poderia se esgotar, e o palpável de um problema que se resolveria. Mas não. “Cuidado, Hugo. Saber muito sobre mim pode acabar te matando.” ela brincou, e devolvendo um pouco da carícia, tomou a mão que recostava em seu rosto e entrelaçou os dedos, mantendo a distância de pouco menos que um passo.
                E tinha aquele tom de brincadeira, embora não fosse uma mentira. Deixaria para que ele interpretasse como desejado. O sorriso em seu rosto se desmanchou rapidamente, e ela suspirou. “Obrigada por se importar. De verdade. E eu... Eu preciso ir, agora. Prometa que não vai socar mais balaços até seus braços caírem, em minha ausência.”
Tumblr media
14 notes · View notes
helxnka · 7 years ago
Text
catxclysmc:
                      Seu orgulho e talvez até mesmo o ego masculino não o deixava admitir que ela era páreo para si, e não por causa de seu gênero. Para Ares, pouco importava se ela era uma mulher, não; o que realmente o incomodava era a perspectiva de ter uma garotinha recém saída da escola o enganando constantemente. Mas sabia que não podia subestimá-la. Sabia do treinamento que Aleksandra havia tido da parte de seus avós, e que tal como ele, havia conquistado habilidades invejáveis. Óbvio que nunca diria aquilo em voz alta. O azul índigo de seus olhos era muito perceptível agora que olhava ao redor, a medida que ela continuava a falar. Tinha completa noção de que a mais nova fazia questão de manter a ficha dele atualizada, assim como o alemão fazia, mas isso não mudava o fato de que tê-la fuçando a sua vida pessoal era extremamente irritante e incômodo. Ainda mais levando em consideração que se ela sabia a respeito de seu divórcio, sabia também sobre a morte de seu filho. Teve que repetir mentalmente que estavam em público para conter a vontade de agarrá-la pelo pescoço ali mesmo. “– As coisas vão muito bem, obrigado. Sobre a bebida: minha ex mulher não tinha a ver com minha recusa, mas mesmo que não bebesse, poderia guardar de lembrança da sua pessoa. E você? Perguntaria se é estranho estar aqui sozinha, pelo costume de passar o Natal com seus avós, mas você o faz tem três anos, então não deve ser assim tão esquisito. Eu na verdade acho que mesmo sozinha você se diverte mais que quando seus avós eram vivos; a good thing, right?”
Tumblr media
                        “Oh, pensei que tinham sido por aí que seus dias como fumante e pré-cirrótico tinham terminado. Mas que bom que isso já não é mais um problema para você, não?” ela semicerrou os olhos, com a íris lampejando algumas vezes de forma involuntária, naquele tom âmbar mais claro para regressar, então, ao quase dourado que predominava. Alisou os fios de cabelos longos, e riu, principalmente pela tentativa dele de devolver alguma espécie de jogada com o peso da morte de seus avós. Não, por mais que Natais fossem épocas bastante tristes, e que ela odiasse passar as noites sozinhas, nunca desejaria de volta seus avós. Os amava, tinha noção, mas preferia o alívio das coisas como elas estavam. Não era como seus pais. “Que delicadeza de sua parte dedicar seu tempo pensando por onde passo meu Natal. Em fato, não, acho que ainda não tenho bem o costume de passar o Natal sozinha. Descobri uma coisa chamada amigos algum tempo atrás, você deveria tentar. Ajuda a manter a sanidade, professor. Até comprei um cachorrinho. Entretanto, não acho que a morte de meus avós seja uma coisa boa. Que sádico de sua parte fazer escárnio de meu luto. Achei que logo você entenderia a indelicadeza de falar sobre isso. Como vai Hope?”
Tumblr media
17 notes · View notes
helxnka · 7 years ago
Text
catxclysmc:
                        Nem precisou olhar para o lado para identificar a pessoa a quem pertencia aquela voz. A tinha ouvido o suficiente durante aqueles últimos dois anos, por horas sem fim em salas de interrogatório, ou em discussões acaloradas que sempre davam em nada. Sabia tudo sobre ela. Seu nome completo, sua data de nascimento, peso, altura, e seu novo endereço. Conhecia seu círculo de amizades e relacionamentos interpessoais. Arriscava dizer que a conhecia melhor que ela mesma, por isso, no momento em que pôs os pés ali pela primeira vez sabia que não encontraria logo com Aleksandra Dashkov. Poderia parecer exagerado, obsessivo até aos olhos alheios, mas só Ares sabia o que o motivava a manter-se atento àquela garota, pois agora, mais do que nunca, resolver aquele caso estava como número um em sua to do list. Tinha perdido tudo por ele e a vida de seu filho não seria desperdiçada em vão, porque Ares faria os responsáveis pagarem, e se a russa fosse uma das envolvidas de qualquer maneira, Ares iria descobrir. “– Saiu da toca mais cedo que eu esperava, Aleksandra.” Não a olhou ao respondê-la. Dando um longo trago no cigarro, o alemão o jogou o chão e o esmagou com as botas de combate que calçava nos pés, e só então virou o rosto para o rosto o lado, o corpo acompanhando o movimento quando ele deu um passo a frente; seus 1,85 e a relativa proximidade entre os dois fazendo parecer que o corpo dela era diminuto . O canto de sua boca curvou-se minimamente para a esquerda num sorriso. Ou a sombra de um. “– Como estava o clima no Brasil? Espero que tenha feito uma boa viagem de volta, o clima não tá muito bom para viagens. Ouvi dizer que eles tem um drink delicioso chamado caipirinha. Too bad you didn’t remember to bring me one bottle as a gift.”
Tumblr media
                     E ele estava sendo ingênuo se achava que era uma via de mão única. Quem sabe, mesmo o cheiro do rapaz fosse reconhecível para a loira. Tinha aqueles olhos de gatuno estreitos e muito claros que nunca tinham sido apenas de enfeite. Ela guardava cada um dos detalhes dele, para descobrir o que não poderia desvendar com os detetives particulares. E acreditava que ele sabia que era investigado. Mantinham sempre o jogo muito exposto, e funcionava daquela forma. Sempre no impasse de não poder fazer mais. Semicerrou os olhos, iluminados com uma cor âmbar muito forte, trabalhando em ainda exibir um sorriso tão sacana quanto o que se pendurava no rosto alheio. “Da toca? Eu não diria toca, afinal, se eu quisesse sumir sem ser encontrada, Sr. Ziemann, sabe muitíssimo bem que eu o faria.” retrucou, uma vez que não fizera sua viagem, de dita forma, às escuras. Informara mesmo Minerva para onde ia, embora os motivos para sua ausência fossem falsos. E ele sabia que o que ela falava era verdade. Quantas vezes antes ela já não sumira bem diante de seus olhos? O típico impasse de duas pessoas que sabiam exatamente o que fazer para conseguir o que queriam. “Como vão as coisas em sua casa? Problemas no paraíso?” a pergunta veio como uma proposital facada. Não tinham conversado desde que acontecera o incidente com o filho dela. E, claro, ele não fora o único ameaçado. Tudo que acontecia com as pessoas em sua volta ainda a afetava. A culpa pela morte do filho dele também estava em suas mãos. Por mais que aquilo lhe pesasse imensamente, ela sabia que não poderia demonstrar recuo, e por isso continuou ali, com a expressão impune. “Você não iria gostar, de qualquer forma. Sua esposa não lhe deixa beber, não é mesmo? Ah, isso não é mais um empecilho. Esqueci-me, perdão. Prometo lhe trazer algo de minha próxima viagem.”
Tumblr media
#c
17 notes · View notes
helxnka · 7 years ago
Text
[ FLASHBACK ]
weashug:
O movimento brusco que se seguiu à interrupção do movimento do balaço foi inevitável. O som oco das batidas da bola contra a árvore seca deram lugar a um incômodo zunido, o qual foi diminuindo de intensidade a cada forte inspirada que ele dava.
Olhou para Helenka. Queria dizer alguma coisa, mas não conseguiu. As palavras logo se entalaram em sua garganta, pedindo uma trégua para seu fôlego, e então uma forte lufada de ar escorreu de seus lábios. Então, o ruivo finalmente cedeu e fechou os olhos, respirando fundo. Não ficava cansado assim há tempos.
Ainda sentia como se seu peito fosse explodir quando sentiu as mãos da loira sobre suas costas. E, então, foi como se um tampão fosse colocado em seus ouvidos e ele finalmente se encontrou em silêncio. Embora sentisse uma ânsia para falar, mesmo que não soubesse o que queria colocar para fora, limitou-se a escutá-la. E conforme as palavras deixavam os lábios da Dashkov, ele começou a sentir-se mais calmo.
Agora que a raiva não apitava em seus ouvidos e em seu peito, conseguia pensar com mais clareza. E sabia que não estava assim por causa do cancelamento dos jogos. Ou pelo menos esse não era o único motivo.
Já fazia um bom tempo desde que o Weasley não seguia uma rotina. E nunca imaginou que algum dia fosse sentir falta de encontrar-se com tédio. Tudo fora virado para cabeça para baixo desde a eclosão daquela doença abominável, e agora sentia como se estivesse andando em uma corda bamba. Nada mais era como antes.
Seu sétimo ano não estava sendo fácil. Além do surto que colocara a escola de cabeça para baixo, os exames se aproximavam cada vez mais rápido. Hugo não dormia direito há meses; distribuía seu tempo entre os treinos de quadribol e os livros. Não visitava os elfos da cozinha há semanas - um comportamento bastante atípico vindo de alguém que era conhecido por basicamente todos os empregados do colégio. E quando finalmente estava se acostumando com aquilo, um mural de regras esdrúxulas era erguido na escola. E mais: por ordem de uma das pessoas que o Weasley mais admirava.
Hugo sabia que Helenka estava certa. Algo havia acontecido. Sentia isso tanto quanto ela, embora não soubesse como interpretar tanta novidade de uma vez.
“Olhe para mim”, ele ouviu Helenka dizer. Nunca um pedido da loira soara tão difícil, mesmo sendo tão simples.
Estava com vergonha. Mas virou o rosto mesmo assim.
—– Tempos ruins estão se instalando, Hugo. E o melhor que você pode fazer é manter a mente limpa para procurar um jeito de escapar disso.
Ele comprimiu os lábios e assentiu lentamente,
—–  Eu sei —–  respondeu, simplesmente, finalmente tomando coragem de encará-la nos olhos. E então, desviou o rosto novamente.
Tumblr media
Ficou alguns segundos em silêncio, sentindo o vento gelado arranhar seu pescoço suado. Engoliu em seco, percebendo com aflição a secura de sua garganta, e inspirou fundo mais uma vez. Era como se navalhas mergulhassem em seus pulmões. Não havia notado que estava tão gelado lá fora, até aquele momento.
Provavelmente ficaria resfriado, mas naquele momento não tinha energia ou paciência para se preocupar com isso.
—–  Obrigado —–  disse, enfim, com a voz rouca. E então não sabia mais o que dizer ou fazer, além de transmitir a ela um sincero olhar de gratidão. Nunca imaginara que algum dia teria esse tipo de conversa com Helenka, mas agora estava verdadeiramente grato por isso.
                       Como se o tempo ali fora soubesse o que estava acontecendo, o ar gélido era um dos mais parecidos com o inverno russo que já presenciara dentre seu tempo em Hogwarts. Sentia, claro, a secura ferindo suas narinas, e seus lábios tomando o aspecto pálido conforme passava mais tempo exposta ao frio que não pensava que ia enfrentar. Para ela, ia só andar até DIAM para aparatar mais uma vez. Tinha escolhido o caminho mais longo porque queria dar uma olhada no lugar que chamara de casa por muito tempo, e que já não via desde que tinha voltado de viagem. 
                       Sentia como se alguém estivesse destruindo as paredes de sua casa. Tudo que Neville fazia, por mais que ainda encontrassem uma Helenka muito calma andando pelos corredores, ela andava mais afoita que nunca. Com muito estresse, precisando eventualmente aparatar para aqueles clubes de tiro americanos onde se registrara, e não só por conta das regras como também de seu novo drama com as pessoas que tinham matado seus avós. Tivera seu tempo de calmaria e não relaxara porque sabia que era apenas o intervalo dentre o caos. Agora estava ali, outra vez sem ter trégua. Perguntava-se frequentemente se algum dia sairia do ritmo frenético de fugir e lutar. 
                      Era palpável o estresse nele. Já tinha visto Hugo, parvamente, pelos últimos meses, e por mais que ainda fosse a mesma pessoa, parecia carregar um peso nas costas. Não sabia o que era, mas também não atrevia-se a perguntar. Ele não perguntara de suas cicatrizes. Deixaria que falasse caso quisesse. 
                       As íris de um azul profundo de Helenka pareceram vibrar em tranquilidade quando ele ia cedendo. A mão delicada foi ao rosto dele conforme o Weasley ia cedendo ao sentimento que  o segurava de olhar nos olhos da Dashkov. Precisou só daquele olhar, mesmo que fosse seguido de um desviar, para o puxar para perto, esticando-se para dar o melhor de um abraço que a pessoa mais disfuncional com afeto físico saberia dar.
                      Ela era quase como um gato, solitário e individual, que ainda sim, calhava de mostrar seus momentos de carinho eventualmente. Se importava com o rapaz, e ali estava uma das provas mais verdadeiras. Foi se afastando devagarinho, dado espaço para seu agradecimento. 
                     “Você sabe que eu estou aqui para você. Não sou a pessoa mais amável, tampouco mais paciente, mas você é importante para mim, Hugo. Só lembre disso. Mesmo que eu não saiba porque.”
Tumblr media
#mt
14 notes · View notes
helxnka · 7 years ago
Text
chenspen:
É claro que eu estou me divertindo. Eu só ‘tava… Sei lá, pensando nessas coisas de regras. Eu fui adotado por trouxas, e não sei nada sobre o meu sangue. Acho que vou ter que adicionar uma matéria a mais no meu currículo, não é? Pelo menos por agora.
Tumblr media
                  “Que depressão. Sai dessa, guri. O objetivo das aulas não propriamente se define por sangue. Qualquer um num meio muito trouxa, como no seu caso, deve atender às aulas. Mas seu sangue é indefinido. Você está isento das regras, como em lei.” explicou, com um tom bastante entediado.
Tumblr media
11 notes · View notes
helxnka · 7 years ago
Text
sophieumbridge:
—– Você ‘tá proibido de falar nessa coisa de novas regras, ok? Eu juro que se escutar novamente essa coisa e o nome Umbridge no meio, eu irei socar alguém.
Tumblr media
                    “Fofinha, não vai apagar o passado de sua mãe não. E também não pode me proibir de nada, é evidente. Não acho que você deveria sentir vergonha de algo que você não fez. E de qualquer forma, não dou a mínima para nada disso. Só queria beber e curtir a festa mesmo.”
Tumblr media
20 notes · View notes
helxnka · 7 years ago
Text
petyakrum:
Nãão, eu não tô  bêbado, e eu estou falando a verdade. Aquele cara ali é um completo louco, a não ser que esteja me sacaneando mas tipo, ele tá super a favor dessa loucura toda e sinceramente não achei que a recepção  fosse ser tão calorosa. Ditadura purista logo na primeira semana, nossa como eu tenho sorte.
Tumblr media
                        “Sim, porque só você foi afetado com tudo isso. Lamento muito que tenham instalado a ditadura purista por causa de sua chegada.” acabou até revirando os olhos, cansada de como todos ali insistiam em bater na mesma tecla.
Tumblr media
7 notes · View notes
helxnka · 7 years ago
Text
artiethegxddess:
Não vou fazer isso, olha pra minha cara. Eu estou linda, maravilhosa, não vou fazer isso.
Tumblr media
                    “Você vai. Porque desafio é desafio, não importa o quanto o menino é feio. Isso ou vai ter que puxar a calcinha daquela monitora.” deu de ombros, rindo da desgraça alheia.
Tumblr media
11 notes · View notes
helxnka · 7 years ago
Text
ananxtsteele:
Só tenho uma coisa a dizer, esse Neville é um completo babaca. Eu me considero mais trouxa do que bruxa e não vai ser esse energúmeno que vai mudar isso. Imbecil.
Tumblr media
               “Achei que o propósito da festa fosse esquecer toda essa porra, mas vocês insistem em continuar falando sobre Neville e regras. Foda-se. Ninguém liga para sua opinião. Ele é diretor e manda na porra toda. É revoltante? É. Sente-se traída? Parabéns. Não vai mudar nada. Agora podemos, por favor, voltar nossa atenção a primeira noite de Natal que eu não passo triste e lamentando?”
Tumblr media
13 notes · View notes
helxnka · 7 years ago
Text
glitchintheroxy:
No convite só tava que nao podia vir de pijama.
Tumblr media
Segundo mainha, eu “jogo com o livro de regras debaixo do braço”. 
                 “As vezes eu fico preocupada com sua saúde, Roxinha. Já ouviu falar do Transtorno de Boderline? Suas tentativas de chamar atenção ficam cada vez mais desesperadas.” brincou, dando um soquinho no ombro da Weasley.
Tumblr media
15 notes · View notes
helxnka · 7 years ago
Text
lovelils-p:
Na verdade meu vestido é de um designer trouxa. Oh, sim, eu fiz questão de procurar um. Meu plano é quebrar a maior quantidade possível dessas regras estúpidas só pra provar que elas são estúpidas.
Tumblr media
                     “Que rebelde, Lilian. Sabe que ninguém liga, não é? O maior segredo sobre fazer coisas contra regras, é não falar sobre isso. É esperar a sutil ironia ser exibida. Assim como não se explicam piadas.” Helenka retrucou, com um revirar de sobrancelhas e outro gole do seu drinque.
Tumblr media
21 notes · View notes
helxnka · 7 years ago
Photo
Tumblr media
porque toda árvore de natal tem que ter sua estrelinha no topo.
4 notes · View notes
helxnka · 7 years ago
Text
weashug:
Um, dois, três. Um, dois, três. Um, dois, três.
Era esse o mantra que se repetia na cabeça de Hugo Weasley a cada vez que ele acertava o balaço contra o caule sem vida de um velho esqueleto de carvalho-branco, localizado nas margens do Lago Negro, que estava há pelo menos quinze minutos recebendo os golpes da bola enfeitiçada que o ruivo rebatia com tanto ímpeto. 
Estava furioso. A pele branca era agora tomada de um tom quase tão vivo quanto o de seus cabelos rubros, e os olhos castanho-escuros eram marcados pelas grossas sobrancelhas franzidas em v - uma expressão quase irreconhecível na face de um garoto que era costumeiramente visto com um largo sorriso nos lábios.
Era difícil Hugo se irritar com qualquer coisa, o que significa que algo muito errado deveria ter acontecido para ele estar tão possesso ao ponto de precisar descontar a raiva daquela forma.
—– Acabei de ser expulso do meu próprio vestiário  —– explicou à pessoa parada ao seu lado, intercalando uma palavra e outra com uma batida no balaço que vinha em sua direção.  —–  Você tem noção do quanto eu ralei pra merecer a capitania do time? Imagina a minha cara quando soube do cancelamento dos treinos!  —–  Bufou, sentindo o braço começar a exigir descanso.  —– E como assim aulas de cultura bruxa para nascidos-trouxa? Fim dos banquetes de Natal? Mural de regras?! Isso não é o tipo de coisa que aconteceu em Hogwarts há mais de vinte anos? Umbridge, coisa e tal?   —– Mais uma batida.  —– Que tipo de bosta é essa? Não, tem que haver algo errado  —–  disse, tentando convencer mais a si mesmo do que ao seu ouvinte.  —–  Neville… Neville não faria isso, conheço ele desde pequeno e simplesmente não… não consigo entender. Ele não faria isso de forma alguma —–  ou faria? Ah, eu já não sei de mais nada. Mas então… O que explica tudo isso?
Tumblr media
              Impedimenta. E o balaço agora estava suspenso no ar, parado. Helenka adorava quadribol. Era uma das poucas coisas que lembrava de seu pai ter te ensinado, além do russo. Mas era aquela pequena coisa que tinham em comum, que o distanciava dos avós. Enquanto os mais velhos achavam um esporte rude e apenas permitiam a prática para que a loira se encaixasse nos padrões escolares, o pai sempre fora um grande fã. Tinha feito sua própria vassoura, e deixado para a filha. Dessa hoje ela só tinha cinzas, que guardava como memória de castigos de seus avós. Ela não amava o quadribol. Não jogava como uma louca. Não respirava quadribol. Mas amava seu pai. E entendia quando o olhar consternado de Hugo pedia por explicações.
              As mãos pálidas da russa espalmaram-se nas costas alheias, esperando fazer com que a musculatura da região relaxasse, conforme se aproximava. Era como lidar como um animal: trabalhava com extrema cautela. “Lembra do Natal que passei na toca? Eu, você e o próprio diretor passamos algumas horas falando sobre livros trouxas.” ela deu um beijo no ombro alheio, ainda acariciando com calma a região que a outra mão estabelecia contato com.
            “Eu não acho que ele esteja em perfeitas condições. Muitas coisas aconteceram. E eu, mais do que todo mundo, sei que nada é preto e branco. Eu conheci Neville por algum tempo. Você o conhece por praticamente toda sua vida. Sabe que ele não é assim. Mas tempos ruins estão se instalando, e agir com raiva é agir sem pensar.” e nunca imaginou que precisasse conversar sobre controle da raiva com Hugo Weasley, o mesmo Hugo que aguentava a pirraça que ela fazia na época que era influenciada pelos avós, e o mesmo Hugo que já tinha feito competições para ver quem conseguia comer rosquinhas mais rápido. Parecia que as coisas estavam mudando. “Olhe para mim.” pediu, com um sussurro baixo. “Tempos ruins estão se instalando, Hugo. E o melhor que você pode fazer é manter a mente limpa para procurar um jeito de escapar disso.”
Tumblr media
14 notes · View notes
helxnka · 7 years ago
Text
shesfuckinart:
“– Eu vou embora por uns dias e quando volto instauraram uma ditadura purista? This is fucking bullshit!” Revoltada, Adèle comentava com a pessoa ao seu lado após ler as mais novas regras impostas por Neville Longbottom. Era ridículo pensar que em pleno 2027 ainda existiam pessoas com aquela linha quadrada de raciocínio. Mais ridículo ainda era Neville Longbottom, amigo do eleito, o cara que havia destruído uma das horcruxes, ter sido o responsável por elaborar aquelas regras absurdas. “– Neville não é o cara que destruiu uma das horcruxes de Tom Riddle? Que lutou ao lado de Harry fucking Potter? Isso tá muito estranho, não faz sentido algum ele ter mudado de opinião assim de uma hora pra outra. Além disso, Percy Weasley é o diretor da DIAM, não o Longbottom! Ele não deveria poder fazer isso, é abuso de poder! Além de ser extremamente preconceituoso! Todos os alunos nascidos trouxas terão que passar por aulas de cultura bruxa? Que porra é essa?! O caralho que vão! Isso é ridículo! Foda-se, me recuso a seguir essa merda.”
Tumblr media
                    “Para mim trouxa tem que ser marginalizado mesmo. Trouxa bom é trouxa morto.” Helenka comentou, fazendo pouco da reação da menina, embora fosse apenas brincadeira. Ela concordava com o que Adèle falava. Isso era público e notório porque segurava o Menino do Pijama Listrado em suas mãos, sem importar-se com qualquer um transitando por ali. Mesmo estando em DIAM, que estava passando por uma flexibilidade maior do que Hogwarts. Achava algo de muito errado em tudo aquilo. Conhecia Longbottom. Conhecia porque em sua vivência, passara natais na toca, fora para a casa dos mesmos. Acreditava que algo estava por trás, mas mantinha as teorias para si. Nada podia fazer, até então.
Tumblr media
9 notes · View notes
helxnka · 7 years ago
Text
catxclysmc:
                     Acenando a cabeça negativamente, Ares virou o rosto para o lado oposto ao de seu interlocutor para soprar a fumaça para longe, a outra mão socada no bolso frontal do jeans grosso enquanto ele observava a cena que se desenrolava logo ali na frente. A pessoa ao seu lado ainda falava, e ele só soube que era sua vez de responder quando houve o silêncio.  “– É uma porra de uma universidade, então é claro que eu esperava lidar com adultos, não com um bando de crianças mimadas.”  
Tumblr media
                       “Minhas lamentações se você é muito mais superior que todos aqui.” ela retrucou com calma, embora soubesse que cada pelo da base de sua coluna tinha se arrepiado. E não só porque ele era extremamente bonito; não, não. Aquilo passava despercebido, por mais difícil que parecesse. Em fato, ele era a ambulante memória de todo perigo que ela passava, e o motivo dela ter fugido. Mas não podia passar o resto de sua vida no Brasil, principalmente porque ele não tinha provas. Ele não podia fazer nada, não é? E mesmo se pudesse... Quem sabe tanto fosse. Afinal, era culpada. Talvez recebesse o alívio de um beijo de um dementador, e as complicações de sua vida fossem ceifadas. Por Voldemort, tinha dezenove anos e mais cicatrizes que uma pessoa de noventa. 
Tumblr media
17 notes · View notes
helxnka · 7 years ago
Text
blackwoodgirl:
Eu amo essa época natalina! O castelo fica tão mais aconchegante…e as comidas, os elfos realmente capricham nessas semanas que antecedem o dia de Natal.
Tumblr media
                      “O natal...” ela começou com o teatro, ainda que bastante convincente, montando a figura patética que sabiam que muitos tinham dela mesma. “... Ele me deixa depressiva, sabe? Só me lembra que não tenho nenhuma família para comemorar com. Nem amigos. Só árvores vazias, sem presentes embaixo...”
Tumblr media
6 notes · View notes