Tumgik
grlbxss · 6 years
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jacobwalker:
O frio em Nova York finalmente abrandara, e a chegada do verão começava aos poucos dar sinais a medida que as temperaturas voltaram a atingir a casa dos 20 e poucos graus. Logo, aproveitando o clima, Jake decidira alargar o raio de caminhada do seu passeio matinal com Rusty, o golden retriver que dera de Natal para Rosemarie e que agora já não era mais um filhotinho. Andava com o animal ao seu lado, preso na coleira azul, pelo Central Park, em que aproveitava para respirar o ar fresco e admirar as cores vibrantes das flores e árvores do local, graças a primavera.
Após um tempo caminhando com o cachorro, resolveu parar em um carrinho dos muitos que lá há para comprar uma água para si. Largou a coleira de Rusty por apenas alguns segundos para pagar o vendedor, mas segundos estes que foi tempo necessário para o animal aproveitar a folga e sair correndo atrás dos pombos que comiam algumas migalhas de pão um pouco mais a frente. Pronto para gritar o nome do cão e chamá-lo de volta, o Walker sentiu sua voz sumir ao que levantou os olhos em direção ao animal e viu que agora ele pulava nas pernas de uma pessoa. A pessoa era ninguém menos que Keren. Jacob não a via desde aquela noite em que aparecera em seu apartamento, bêbado. Reunindo toda sua coragem, rumou a passos lentos até @grlbxss
Da última vez que tinha o visto, não estavam, ambos, em suas melhores condições. A lembrança ainda era vívida em sua memória, da noite que tivera que fingir ao ápice sua relação com o suposto namorado, do quanto tinha sentido o fato de não poder fazer aquilo com quem realmente amava, e mais ainda, aquela despedida mal feita que haviam tido a assombrava. Também não demorou muito para que os compromissos de filmagem em NY terminassem por hora, e dias depois, já estava em LA, obrigando sua mente a estar em um lugar completamente diferente do desejado. 
Desde que então voltara à cidade que nunca dorme para as filmagens da nova temporada, Keren debatia se deveria ou não visitar Jake, retomar contato... E se ele soubesse que ela havia voltado, e não a quisesse ver mais? Não queria ser inconveniente... A última coisa que queria era magoá-lo ainda mais. E foi nessa hora, em que caminhava pelo Central Park para espairecer, que o destino - ou melhor, Rusty - decidiu intervir e colocar um ponto final na dúvida. Apesar de ter se assustado com a bola de pelo pulando em suas pernas, quase derrubando seu corpo magro, foram apenas alguns segundos até ela reconhecê-lo pelo nome na coleira, não conseguindo conter um sorriso. Sabendo que algum dos Walkers estaria ali, provavelmente agora em busca do cão, tomou a coleira do mesmo em mãos e logo viu a figura conhecida se aproximando. O nervosismo apresentou-se em batidas de coração pesadas, mas que ela jurava que seriam visíveis em seu peito, em um misto de sensações. Abrindo um sorriso tímido, contido, acenou discretamente para Jacob, também rumando em sua direção, mais pelos puxões dados pelo cão do que por vontade própria, já que suas pernas pareciam estar até mesmo bambas. “Ora, ora, se não é o cão levando o dono para passear...” tentou quebrar o gelo, continuando casualmente “O que deram para ele? Ração com fermento? Se não fosse o nome na coleira, eu juro que nem o reconheceria.” falou, voltando o olhar para o cão e acariciando a cabeça do mesmo, em seguida estendendo a guia para Jake.
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grlbxss · 6 years
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“Sabe, eu estava pensando em adotar um cãozinho. Por mais que eu sempre tenha minha equipe colada nos meus calcanhares, eu ainda me sinto sozinha... Acho que a melhor forma de definir é... Sentindo falta de uma companhia constante e genuinamente boa. Eu sei que animais são vidas e dão trabalho, mas eu conseguiria cuidar de um, e quanto às minhas viagens constantes... Acho que se for um cão pequeno, não teria problema nenhum em levá-lo comigo. Você conhece algum abrigo aqui perto?” Keren desandou a falar com sua companhia, logo após tomar um gole de seu martini no bar do hotel onde um dos típicos eventos da elite nova iorquina ocorria, quase que casualmente, não fossem as vestes mais formais daqueles que a prestigiavam com sua presença. 
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grlbxss · 7 years
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Katherine McNamara photographed by Maarten de Boer.
#fc
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grlbxss · 7 years
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underdixon:
“Nah, alimentar os pombos não é minha praia.” Dixon disse enquanto se sentava no banco, sem realmente perguntar se estava convidado a tal. Já que Keren Marks-Miller não deveria ser sua maior fã. Enquanto o fazia, desabotoou o paletó para lhe garantir melhor articulação. Era seu primeiro dia de volta ao escritório e o Underwood tinha trocado o almoço em um restaurante chique por uma caminhada de vinte minutos e o cachorro-quente tipicamente nova-iorquino no Central Park. “Curioso você escolher alimentar os patos no parque no lugar de uma suíte no Plaza ou Four Seasons até sua vizinha se livrar do moleque. Pelo menos é o que eu faria.”
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Keren podia facilmente fechar a cara ao ver Dixon e lembrar-se do ocorrido da festa, mas como já estava estressada antes e agora buscava a calmaria, forçou a si mesma - o que orgulhosamente não foi tão difícil - a manter uma postura neutra, educada e até amigável. Continuando a alimentar os animais, ela deu de ombros sobre o comentário dele “Não posso dizer que não pensei nisso... Mas acho que estava precisando mesmo de um ar puro e simplicidade. Pra clarear a mente, sabe? Para variar, minha vida não anda acompanhada de calmaria, e sair um pouco do ambiente do qual estou acostumada me faz bem, pelo que percebi. Mas e você? Não deveria estar em um escritório, reunião, ou coisa assim?” perguntou especialmente por deduzir diante de suas vestimentas que este ocupara seu tempo recente trabalhando.
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grlbxss · 7 years
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jupiterdvs:
Não perguntou se estava convidado a se juntar a ela, mas sentou-se mesmo assim. Não era muito seu hobby, mas Keren fazia aquilo com tanta satisfação que pensou que não poderia ser tão ruim quanto achou. — Então está fugindo de uma criança enquanto incorpora uma idosa de setenta anos? That’s quite a change — apesar do tom sério, o sorriso divertido deixava claro que era brincadeira. Não assumiria em voz alta, mas o que ela fazia era mesmo bom. Até desestressante, algo raro de se acontecer com o loiro.
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“I know, right?” riu ao concordar com o comentário do loiro. “O que posso dizer? Sou uma pessoa de extremos.” deu de ombros, lançando uma piscadela divertida a ele. “Mas... E você, o que está fazendo aqui? Não me diga que também foi expulso da própria casa por uma criança...” brincou, mas realmente estava intrigada quanto ao motivo que o levara ali, já que nova iorquinos geralmente não eram fãs da calmaria. 
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grlbxss · 7 years
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pandorxm:
“É por isso que eu odeio crianças, só sabem chorar e dar trabalho.” Pandora revirou os olhos, ela com certeza nunca teria filhos. “Oh honey, you’re becoming old. Eu tenho quase certeza que minha vó faz isso quando vem me visitar.” Olhou com pena para a outra ruiva, mas depois soltou uma risada. “Ok, Keren. Chega de velhice. Vamos fazer algo, tipo, compras?” 
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“Algumas ao menos são fofinhas.” Keren fez uma leve careta ao que encolhia os ombros, tentando sustentar com isso alguma vantagem nelas. Com o comentário dela, riu ao que enfiava o rosto nas mãos, choramingando “I know! Pelo menos a vontade da aposentadoria ainda não bateu à minha porta...” brincou, soltando um riso nasal ao reerguer a cabeça e voltar a olhá-la. “Você sabe que eu nunca digo não a compras...” abriu um sorriso malandro, já se levantando prontamente. 
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grlbxss · 7 years
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spacecxt666:
—  Isso é Nova York, em momento algum as pessoas tem descanso, a cidade que nunca dorme, lembra? — Brincou um pouco com a ruiva, mas aquilo era verdade em partes, Nova York era a cidade mais movimentada do mundo, as chances de ter um pouco de sossego era um pouco difíceis, por mais que Cassie vivesse em Nova York desde que nasceu, ela considerava a BIg Apple uma cidade estressante, na rua, bairros e prédios. — Mas estamos quase na mesma, eu tenho um vizinho que da festas quase todos os dias com o som tão alto que eu sinto a minha mobiliá tremer, eu chamo a policia mas eles nunca apareceram, mesmo na vez que eu falei que eles tinham drogas lá, o que provavelmente era verdade.
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“I know, e mesmo vivendo a vida toda aqui, eu nunca parei pra perceber que esse ditado é verdade...” Keren fez uma careta, rindo baixo e erguendo as sobrancelhas ao continuar “Quer dizer, até hoje. E não gostei de ter percebido, pra falar bem a verdade. Acho que agora que sei que existe, vai ser muito mais difícil ignorar.” Deu de ombros e então ofereceu uma cara de pena e compadecimento à outra ao que ouvia sua história “Really? Que horrível! Como ele aguenta?” questionou, partilhando da indignação. “Mas, se serve de consolo... Acho que ele vai ficar surdo mais cedo e se arrepender no futuro. A polícia nem liga para essas coisas... Me pergunto o que fazem, se há mesmo tanto crime assim, já que sirenes nossos ouvidos não cansam de ouvir, não é mesmo?”
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grlbxss · 7 years
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“Achei que depois da NYFW eu ia ter um descanso, poder ficar em casa... Mas, não. Minha vizinha de baixo está tomando conta do sobrinho dela, que faz questão de abrir o berreiro durante meia hora, com intervalos insuficientemente longos de meros cinco minutos para aliviar os ouvidos e a sanidade. Então, é, eu estou alimentando os patos do Central Park como uma velha, aproveitando o sol nesse restinho de inverno de Nova Iorque... E o mais engraçado é que estou gostando, sabe?” riu fraco, conversando com aquele que sentara-se ao seu lado no banco, oferecendo-lhe um pouco de comida para dar aos patos antes de desviar seu olhar para a pessoa.
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grlbxss · 7 years
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grlbxss · 7 years
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rosiewclker:
O sorriso ainda estava em seus lábios quando a taça desceu, mas ele era mais falso que o uma nota de três dólares. Entretanto, era o que ela conseguia manter em seu rosto no momento. Sempre foi o suficiente para enganar terceiros, mas nunca suas amigas. Talvez porque sempre foi muito verdadeira com elas então suas mentiras nunca davam certo. Então a pergunta que tanto queria ouvir foi feita, fazendo a loira fechar os olhos por alguns segundos antes de abrir novamente e fitar a ruiva. ❝ I’m wonderful. ❞ Não era real. Dessa vez qualquer um poderia sentir. ❝ Eu vi você observando meu rosto. Sim, presente do Joseph. Mas eu tenho certeza que você já sabia disso. Mas o mais interessante é que ele me culpou por tentar me destruir seu noivado. Engraçado, não? ❞ Sorriu de canto totalmente irônica. Virando de costas, procurou por uma mesa e apoiou a taça para tentar abrir a outra garrafa de champanhe. ❝ Porque assim, eu que sou a namorada dele, não você. Mas meu pai não sabe disso e ele não aceita que tenha uma filha destruidora de noivados. Se ele soubesse quem está destruindo o que… ❞ O sorriso de canto agora não tinha humor algum, muito menos chegava aos olhos claros de Rose que estavam completamente embaçados pela bebida. Ou seria pelas lágrimas que começaram a cair e nem havia percebido? ❝ Mas eu não o culpo, é claro. O noivado dos Hathoway com os Marks-Miller não pode morrer. Nunca pensei que iria dizer isso, mas acho que tenho inveja de você, Key. Abraçar o Greg na frente do mundo deve ser maravilhoso. ❞ Limpando as lágrimas e finalmente abrindo a garrafa, encheu sua taça novamente e virou-se mais uma vez para a amiga. ❝ Mas isso não importa mais já que eu e ele não estamos juntos. Enfim, é melhor falar disso depois. Você tem um desfile importante. ❞
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Keren tinha notado que Rosie estava estranha, e essa situação pareceu só piorar ao ter questionado o que se passava. Só pelas feições da outra, sabia que tinha algo de muito errado, trazendo assim um linha de preocupação no centro de sua testa. Baixou o rosto ao ver que encarava o machucado, um tanto envergonhada, talvez, pela parcela de culpa que ela sabia caber a si. Sem chance de falar, sentiu-se atacada com o modo da fala de Rosie, e sua expressão tornou-se mais dura. “Rosie...” ela começou, definitivamente não querendo começar uma briga. Ela tinha plena noção da culpa, era algo que não havia deixado-lhe em paz desde que Jake contara, e estava disposta a fazer tudo a seu alcance para compensar, mesmo que soubesse que nada compensaria ou tornaria o feito melhor. Ouvi-la falar aquela verdade doía, pois tinha pleno conhecimento do quanto isso magoava seus amigos, e só doía mais pensar no quão impotente era. Não podia culpá-los afinal, era mais fácil falar para acabarem com aquilo do que entenderem que era muito mais complexo, além de que, os motivos eram como um iceberg, muito, mas muito mais profundos do que permitiam mostrar. Para falar bem a verdade, nem a própria Keren os sabia por completo. Agora, a Rosie sentir inveja? Suas sobrancelhas ergueram-se, um riso escapando por seus lábios em incredulidade “Inveja? Inveja, Rosie?! Como você pode ter inveja de um noivado falso, que todos dizem toda hora para você colocar um fim, quando não tem nem ideia do quão mais complicado é do que parece ser? E, não, não é maravilhoso. Porque como você já deve imaginar, ele não é o cara que eu amo. E dói estar na minha pele tanto quanto dói estar na sua, sabia? Ou você acha que é fácil sempre ter que passar a imagem de casal perfeito e mais feliz do mundo, quando na minha cabeça, eu só consigo pensar em como Jacob ficará com isso?!” despejou, sem perceber que agora seu rosto também molhava-se de lágrimas. Riu sem humor “É claro que importa, Rosemarie. Vocês podem até estar separados, mas... Os sentimentos, eles não vão embora em um clique. E eu sei disso, muito bem, porque mesmo seu irmão tendo terminado comigo, eu ainda o tenho como o amor da minha vida.”
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grlbxss · 7 years
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jacobwalker:
Com a resposta, Jacob sentiu como se um peso fosse tirado de suas costas e logo procurou pela mão da ruiva. Um sorriso doce brotou em seus lábios ao notar a vergonha no rosto alheio. Apertando a mão da mais baixa, ele assegurou “Ok. Não tem problema. We don’t have to do anything tonight, or any other night. We’ll do it when you feel confortable.” falou ao que tirava o próprio cinto. Em seguida, destravou o carro, permitindo que ambos os jovens saíssem. Ouviu atentamente as instruções da ruiva, assentindo com o que ouvia, ao mesmo tempo que sorria divertido. “Certo. Eu tenho quase certeza que seu pai me odeia, então prometo ser o mais silencioso e discreto o possível. Não quero que ele me persiga com uma arma por aí.” comentou fazendo uma leve brincadeira. Com tal, saiu do carro e após esperar a namorada entrar na casa, foi até a lateral daquela procurando a janela que correspondia a do quarto da ruiva. Com certa dificuldade, escalou pela parede, segurando-se ora nas plantas e raízes que haviam ali, ora nos suportes da estrutura da casa. Dando leve batidas no vidro, esperou pela Mark-Miller dar passagem a ele.
“Thank you, Jake...” I love you. As últimas palavras ficaram entaladas, porque ela queria dizê-las no momento certo, e aquele definitivamente não era. Riu baixo com o comentário dele “Ele não te odeia... Ok, talvez ele te odeie um pouquinho... Mas, é, provocá-lo não seria uma boa ideia, ainda mais quando ele é treinado pra perseguição.” fez uma careta só de imaginar a cena. Escondendo a mão machucada com o casaco que Jake pusera-lhe sobre os ombros, Keren cumprimentou os pais, que viam TV na sala, dizendo que tinha voltado antes da festa por estar com sono, e dessa forma, livrando-se de mais questionamentos. Passando pelo quarto do irmão, conferiu que este estava absorto nos video games só de encostar o ouvido na porta, e, assim prosseguiu com o plano que tinha com Jacob, que não demorou muito a mostrar-se em sua janela. Abrindo-a tentando ao máximo não fazer barulho, abriu um sorriso ao dar espaço para ele entrar, fechando o vidro em seguida e, baixinho, rindo “Quem diria que você encarnaria Romeu?” afinal, ela não podia deixar de aproveitar aquela oportunidade. Foi até a cama, jogando as almofadas excessivas no sofá, visto que dessa vez, teria companhia, não precisando dos travesseiros para fazer volume e darem-lhe a sensação de aconchego. Naquela noite, os braços de Jacob o fariam. Olhou para o guarda-roupas, indo pegar seu pijama, quando virou-se para ele “Sorry, mas acho que não vou ter nada para você...” riu baixo, encolhendo os ombros “Você é maior que meu irmão, então nem adianta pegar algo dele...” justificou-se ao que pegava um conjunto de regata e shorts para si, indo ao banheiro para trocar-se com a desculpa de que “Só porque eu sei que você espiraria...” piscou para ele, fechando a porta e só saindo de lá trocada. 
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Flashback — 5 years ago
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grlbxss · 7 years
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greghathowayxx:
Com o término do beijo e Keren tomando a frente para resolver aquela situação, o que acontecia com certa frequência já que definitivamente ela era melhor naquilo, as imagens de Rosie e Seth vinham a todo momento na mente de Gregory. Sentia-se vazio, sabia da possibilidade da ex-namorada estar presente no evento por mais que não a tivesse visto e, sabia que na manhã seguinte aquele beijo estaria exposto em diversos lugares e o namorado teria o desprazer de vê-lo. Sentia-se culpado de tantas formas por arrastar as pessoas junto dele ao fundo do poço, até mesmo pela ruiva que com certeza não estava muito diferente dele. Mesmo assim o Hathoway manteve o sorriso amplo para os jornalistas sedentos pelo o que cada flash poderia render. As mãos se entrelaçaram e Gregory até sentiu uma pontinha de felicidade em poder finalmente sair do local em direção a limousine que os esperava não muito longe. O loiro entrou logo atrás da amiga e sentou-se no banco de frente ao dela, permitindo a si mesmo que a cabeça tombasse de encontro a janela e fechasse os olhos. Era reconfortante saber que as pessoas não poderiam vê-lo por mais que ele tivesse visão do lado de fora, e isso fez com que mentalmente agradecesse a existência da película de vidro negra por ali. Sua cabeça latejava mas ao ouvir Keren, ele abriu os olhos e encaro-a com os lábios curvados num sorriso irônico. — Deve ser uma espécie de coisa de gêmeos, tipo ficarem doentes juntos. Rosie e eu também terminamos. Ela não te contou? — A voz soava mais amargurada por estar com raiva de si do que de qualquer outra coisa. Como Gregory havia deixado as coisas saírem tanto do rumo?  Não saberia responder isso e nem o questionamento da outra. — Um dia nós vamos, mas duvido muito que seja algo próximo. — Falou, sustentando a esperança que ainda tinha por menor que esta fosse, afinal algum dia teriam de poder mandar nas próprias vidas. E definitivamente estava na hora de começar a pensar em como fazer isso. — You’ll never be alone. — O rapaz curvou-se e com algum tato encontrou uma das mãos de Keren, apertando a mesma levemente. Ele entendia o sofrimento dela mais do que qualquer outra pessoa, e sentia-se por mal porque também a amava como amiga, da mesma maneira que estaria infeliz se visse Katherine sofrer, ele também não ficava bem ao ver a ruiva passar por aquilo. — O que acha de netflix, vinho e pipoca. Eu sei a combinação é péssima, mas se eu ficar sóbrio você vai ter que aguentar um senhor de oitenta anos no meu corpo pelo resto da noite reclamando. 
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A risada de Keren tinha um humor negro com o comentário de Gregory, misto de uma incredulidade tanto pelo alinhamento dos fatos como por Rosie não ter contado a ela. Negou com a cabeça, murmurando “Mas eu duvido que tivesse clima para ela contar. Nós meio que... Brigamos. Logo antes do desfile, ela veio me ver, bêbada, e... Não foi muito bonito.” suspirou, sentindo-se péssima ao relembrar mais um item de sua lista do que ia de mal a pior em sua vida. Encolheu os ombros com a resposta dele, mas via que nem o loiro tinha mais tanta esperança quanto tinham quando entraram em toda essa bola de neve. Com a afirmação de Greg de que ele estaria ao seu lado, não evitou um sorriso de gratidão que brotou em seus lábios apesar do clima inóspito em que se encontrava. “É exatamente o que eu preciso...” ela riu nasalmente, então continuando “Uma combinação péssima para ornar com as nossas situações.” brincou, já que estavam ambos, definitivamente, na fossa. “Oh, com certeza nós vamos beber. Se eu precisar acabar com o meu estoque de vinho para não ter que ver esse seu lado, nós o faremos.” piscou, mantendo um minimo sorriso. Assim que chegaram ao apartamento da Mark-Miller, ela descalçou os saltos que a machucavam e, com um suspiro de derrota, se jogou no sofá. “Só cinco minutos e eu já levanto para fazer a pipoca...” murmurou ao que esticava as pernas, tentando acostumá-las com a liberdade e a dor passando. “O que vai querer ver?” questionou esticando o corpo para alcançar o controle da TV e abrir a Netflix, vasculhando as opções.
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Explosive kiss ⚜ Keren & Greg
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grlbxss · 7 years
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SMS ✆ to @kath
Kath: sabe do que você precisa?
Kath: de vodka
Kath: e eu tenho algumas garrafas no meu arsenal
Kath: e também boas notícias...
Keren: acho que falta de controle eu já tive suficiente
Keren: mas novidades eu aceito
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grlbxss · 7 years
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grlbxss · 7 years
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jacobwalker:
“Não precisa agradecer” retrucou acariciando o braço da ruiva levemente com o polegar, ao que com a outra mão colocava o cinto de segurança. Ligando o carro ele assentiu ao ouvi-la. Ele queria sim saber o que estava acontecendo, mas sabia que era melhor não insistir e pressionar a garota para que contasse o problema. Aquilo não faria bem a nenhum dos dois naquela noite. Se ela quisesse contar o que havia de errado, ótimo. Se não, bem, não havia nada o que ele podia fazer. Suas convicções sobre o que acontecera e sobre o comportamento estranho de Keren já haviam sido formadas de qualquer jeito. “Tudo bem. Quando você quiser e estiver pronta para conversar sobre o que aconteceu, eu estarei aqui.” falou olhando rapidamente para ela e tirando a mão direita do volante por alguns segundos para apertar a mão esquerda da Mark-Miller. Após um certo tempo dirigindo, finalmente chegaram a casa dos Mark-Miller, que definitivamente era longe do hospital em que se encontravam anteriormente. Estacionando o carro em frente a entrada principal da mansão, Jacob desligou os motores e olhou para a ruiva. “It’ okay with you want me to leave. And it’s okay with you want me to stay too.”
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Um sorriso meigo da parte de Keren encerrou aquele segmento da conversa. Queria contar a Jacob, porque odiava esconder coisas dele, mas não tinha nem ideia de como contar, e mais ainda, não podia evitar ter medo de como ele reagiria, visto que ela ainda sentia-se culpada pelo que aconteceu. E também tinha a probabilidade de que ele se revoltasse e quisesse fazer alguma coisa, ou que a história chegasse a ouvidos que não deveriam escutá-la, ou, pior ainda, à polícia. E aos jornais. E aos diretores das universidades, que talvez repensassem sua aprovação. O resto do caminho foi silencioso e pacífico, e mesmo sendo longo, passou rápido, diferente da ida até o hospital. Com o carro parado, Keren suspirou fundo, soltando o cinto e olhando para a faixada da casa, que fazia parecer que tudo lá dentro era perfeito. Demorou-se um tempo, ponderando o que deveria fazer, e por mais que sempre fosse ensinada a seguir a racionalidade, ela escolheu seguir o emocional ao virar-se para Jacob “I want you to stay.” pediu, sendo a sua vez de procurar a mão dele com a sua, acariciando-a. “But... I really don’t feel like doing anything...” corou forte, baixando o olhar, sabendo que para Jake aquilo não deveria ser nem um pouco legal de ouvir. Afinal, eram adolescentes, tinham hormônios que nem sempre os deixavam falar por si. “And, if that’s okay... I’ll need you to come by my window. My dad would kill us if he saw you here, specially at night.” riu baixo, tentando não deixar o clima de tensão se formar novamente. “And we’ll need to be really quiet, ‘cause if my brother hears your voice... We’re screwed.” complementou, rindo, não podendo deixar de achar graça do misto de proteção e implicância do irmão mais novo quando se tratava de Keren com garotos.
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Flashback — 5 years ago
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grlbxss · 7 years
Conversation
SMS ✆ to @kath
Kath: sim, eu juro que entendo essa decisão
Kath: e, infelizmente, é a certa por enquanto
Kath: e eu acho que isso é o melhor que você faz
Kath: digo, se render ao que tiver que acontecer
Kath: eu acredito naquilo que dizem que se uma coisa for para ser sua, um dia ela volta, então...
Kath: i'm here for you
Kath: anywhere, anytime
Keren: thanks por entender
Keren: eu já nem sei no que acredito...
Keren: estou num ponto onde não estou nem vivendo, só existindo
Keren: thanks, girl
Keren: mas acho que algum tempo sozinha é o que preciso agora
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grlbxss · 7 years
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jacobwalker:
Quando Keren o puxou para dentro, algo em Jacob reacendeu, esperança talvez. Enquanto a ruiva despejava tudo, ele a fitava em silêncio, respondendo apenas com alguns acenos de cabeça, a maioria em discordância. “Be with me, then!” Exclamou um tanto alto ao que segurava a mais baixa pela cintura, envolvendo-a com seus braços. A esperança crescente entretanto foi arrancada de seu peito, e em seu lugar sentiu como se alguém enfiasse uma faca ali, cada vez mais fundo. Então era aquilo? Era o fim? Keren  estava o fechando, estava fechando a porta da menor possibilidade de futuro ali. Se ele estivesse sóbrio, talvez ele compreendesse melhor, até concordasse. Afinal, ele terminara com ela pelos mesmos motivos que agora ela jogava na conversa. Mas, seu emocional estava no controle, e a única coisa que ele queria era beijá-la, era tomá-la em seus braços. Queria ser impulsivo pela última vez naquela noite e pegá-la pela mão e levá-la embora dali até o aeroporto, onde compraria duas passagens só de ida para qualquer lugar do mundo. Jake só queria estar com o amor da sua vida, mas ele não conseguiu falar nada. Ele estava estático, assimilando aquelas informações. Assimilando que jogara fora sua única chance de ser feliz dias atrás quando esteve naquele mesmo apartamento e colocara fim no relacionamento deles. Pior que a dor de seu coração perdido, talvez fosse a dor do arrependimento. “Don’t say that, please, just don’t, ok?” pediu, quase implorando. “You make me so happy…and I love you so much that hurts really, really bad.” falou, sentindo a voz embargar novamente, ao que as lágrimas voltavam a pairar em seus olhos. “Você é o amor da minha vida, Keren. E eu não quero ficar longe de você, eu não posso. Eu não consigo. Mas, eu entendo. E eu só te quero ver feliz e por mais que sei que não vou conseguir te esquecer, eu vou me afastar, se é o que você realmente quer eu vou.” disse, finalmente cedendo. Ali, em sua fala havia um pedido escondido, um pedido de que ela dissesse não, dissesse que não queria que as coisas acabassem daquele jeito, que ele ficasse. Queria dizer que ele faria qualquer coisa para ajudá-la a se livrar dos pais, que juntos eles dariam um jeito; queria dizer que comprara um anel para ela, o qual estava nesse momento em uma caixinha, escondido dentro do bolso de sua jaqueta e que queria pedi-la em casamento ali mesmo. E então, baixando os olhos para a mão em seu peito ele fechou os mesmos, e abraçou a ruiva, como se ele precisasse daquilo para sobreviver. “I want so bad to kiss you, and to spend the night with you.” confessou, abrindo os olhos e se afastando um pouco para poder encará-la nos olhos. “Mas, eu vou embora. Porque por mais que eu queria ceder as minhas vontades, eu não quero ser o tipo que transa e esquece no dia seguinte. Eu não poderia fazer isso com você. Porque todos os momentos com você são especiais e únicos e incríveis e eu não quero esquecer deles nunca, de nenhum deles.” falou passando a mão pelo rosto da ruiva. “Eu realmente espero que você consiga tudo o que deseja. E, se um dia as coisas mudarem, não hesite em me procurar.” falou como um último apelo aos sentimentos alheios. Após depositar um beijo demorado na testa de Keren, Jake destrancou a porta do lavabo, pronto para ir embora.
Talvez tivesse sido estupidez dela continuar aquela conversa, naquele rumo, sabendo que ele estava bêbado; e se arrependimento matasse, Deus, ela já estaria afundada a sete palmos abaixo. Mas ali estava, sentindo mais uma vez o arrependimento bater por tudo o que tinha falado, por tudo o que tinha acontecido, por ser uma verdadeira covarde cômoda. No entanto,  mesmo que o desejo de jogar tudo aos ares existisse, ela só mexia-se para calá-lo. “Mas é a verdade, Jacob!” ela retrucou, sua voz abafada pela dele, que fez seu coração apertar ao ouvi-lo dizer que a amava. Um amor que ela doía, ela conhecia bem. “A felicidade que vem do nosso amor é muito instável, Jake, você não vê? Pelo menos, por enquanto, ela é. As margens para as coisas darem errado e nos machucarmos feio é muito grande. E eu... Eu não conseguiria continuar te machucando... Eu te amo, Jacob, mas eu te amo quando você está feliz. Te ver feliz é o que me faz feliz, entende? E, ao meu lado, essa felicidade é frágil.” murmurou, seus dedos agora passando pela pele alheia no intuito de limpar dali as lágrimas. Assentiu lentamente “Eu preciso que se afaste, para o seu próprio bem, J. Só... Por favor, nunca, jamais, pense que isso é porque deixei de te amar. Tal besteira não existe.” abriu um pequeno sorriso, tristonho, ao que acariciava a pele da face do amado. Rendeu-se completamente ao abraço que a envolvia, permitindo sentir-se segura uma última vez antes do que saberia que enfrentaria: solidão. Fechando os olhos com força para conter o verdadeiro choro, deixou que as lágrimas que embaçavam sua visão escorressem livremente. Ela entendia aquele desejo, pois partilhava deste, mas sendo a sóbria ali, sabia que precisava ser quem impediria besteiras de acontecerem. Precisavam terminar definitivamente, e tinham que ser fortes e manterem-se na decisão, por mais tentadora que fosse qualquer outra opção. Fechou os olhos com o toque, inclinando levemente sua cabeça na direção do toque, suspirando baixinho. Com o beijo em sua testa, a ruiva sentiu o nó na garganta aumentar, fazendo sua fala ser baixa enquanto olhava-o destrancar a porta “I will. I promise you, the moment things change, I will.” E ela iria. Teria-o como seu mantra diário para fazer a situação mudar. Queria pedir para ele ficar, mas como sabia que não podia, e obrigava sua racionalidade a falar mais alto, ela apenas ficou ali, parada, até porque se tentasse andar, perceberia o quão diante de desmoronar estava, sem chão. No entanto, reuniu últimas forças de seu lado emocional e, dando alguns passos em direção a ele, segurou-o pelo braço, como ele tinha feito anos antes, na saída do hospital, e ela ainda se lembrava “Jake?” chamou, e segundos depois, na ponta dos pés, a ruiva depositava um demorado beijo nos lábios do ex-namorado, selando aquela relação. Ao separar os lábios dos dele, encarou aquelas orbes azuis claras, com os rostos ainda próximos, murmurou de forma definitiva “Goodbye.”, agora decidida a não mais impedi-lo de ir embora, que sabia, era a coisa certa a ser feita. 
But I’m not the best for you || Jaken
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