solana camellia snoball, 25, mod. II.II, capable of changing fragments visual fragments of the present and memories.
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em nome da Excalibur, SOLANA CAMELLIA SNOBALL em seus VINTE E CINCO anos, jura seguir o legado de ANNA E KRISTOFF durante a sua estadia na Academia dos Legados. Com a sabedoria concedida a ela, deve se manter caminho da luz enquanto conclui o MÓDULO II. Com a bondade tocada em seu coração, recebe GENEROSIDADE e não se permite ser corrompida por DESONESTIDADE. Por último, é deixado um corte na mão de ABIGAIL COWEN como prova de seu comprometimento com a luz.
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habilities
Solana foi presenteada com o dom de mudar elementos visuais da visão presente das pessoas e também das memórias do passado delas. Ela só consegue alterar alguns elementos por vez, como objetos ou a própria aparência e não pode inserir coisas que não estavam lá. Ela também não consegue alterar memórias em que não estava presente. Uma outra característica da habilidade, é que ela consegue sentir a forma com que aquela memória está sendo armazenada na mente do outro, se é subconsciente, se é algo marcante, etc. É um poder muito cansativo e que demanda bastante treino para ser aprimorado.
story
Honestamente, a vida de Solana sempre foi fácil. Ela tem pais amorosos, uma irmã querida, é a maior fã do trabalho de Anna como escritora e até gosta de ajudar Kristoff em Zootopia com as renas. Porém ela sempre sentiu que faltava aventura em sua vida.
Ela ama sua família com todo seu coração e seu maior compromisso é o de proteger a irmã mais nova, chegando a ser sufocante às vezes. É uma dama exemplar da sociedade arthuriana, educada, gentil, sempre bonita e muito arrumada, um exemplo. Pelo menos quando todos estão vendo.
Com o passar dos anos, no desabrochar da infância para a adolescência, Arthurian começou a parecer o lugar mais entediante do mundo e foi assim que ela começou a visitar o Castigo. Lá ela pode ser muito mais livre, xingar, falar alto, beber e se soltar. Desde sempre se apresentava a todos com seu segundo nome, Camellia, ou simplesmente Lia, e desde jovem frequentava todos os lugares que conseguia, fazendo amizades muito boas e outras… Nem tanto assim. Muitas dessas a influenciavam a fazer coisas que não se alinhavam com sua personalidade bondosa, mas Solana tinha dois grandes defeitos: não sabia dizer não, e tinha um talento inegável para a mentira.
Poucos no Castigo sabiam sua verdadeira identidade, mesmo sabendo que ela vinha de Arthurian. Lia inventou uma vida inteira e apenas revelava ser uma Snoball para aqueles em quem começou a confiar de verdade. Apesar de sua dificuldade para dar negativas, ela nunca foi ingênua e sempre soube onde estava se metendo, tendo consciência de seus erros e acertos. Muitas das aventuras que ela buscava no Castigo eram apenas diversão inofensiva de adolescente. Seus dois lugares favoritos ali são o Pirate's Life e o Friends On The Other Side, ambos porque ela ama as apresentações, o barulho e a agitação de pessoas dançando e cantando.
Perto de seu aniversário de 16 anos, o desespero por não ter suas escapadas descobertas a levou a procurar o temido Dr. Facilier e firmar um acordo com ele: o vilão lançou sobre ela um encantamento que confunde a memória das pessoas e dificulta que ela seja descoberta ou dedurada. No entanto, todas as emoções que Solana sente no Castigo ficam presas ali, e uma vez que seu poder é bastante ligado a elas e às emoções alheias, serve para alimentar e fortalecer a magia do temido Facilier. (entenda melhor sobre o acordo aqui!)
tw: prostituição
Depois de entrar na Academia a jovem passou a se sentir ainda mais deslocada. Apesar de sua paixão pelo mundo mágico, não sentia que seu lugar era em nenhuma das posições oferecidas aos adultos e para sua cabeça jovem o conteúdo das aulas acabou sendo demais. Um tanto desiludida ela buscava no Castigo outras formas de carreira, para pensar no que faria, e foi numa dessas que uma de suas amizades a introduziu ao Bordel de Ursula, onde ela começou como garçonete, até ser recrutada para ser uma das garotas de programa. Usando sua habilidade, Solana manipula a mente das pessoas para que elas vejam outra mulher em seu lugar e esse tem sido seu maior treino prático, ainda que secreto.
Trabalhando ali, ela se desiludiu mais ainda, ao ver como figuras que considerava como exemplares se comportavam quando estavam fora das vistas da sociedade Arthuriana. Lá ela sempre se apresenta como Ruby, uma jovem que ninguém sabe ao certo de onde veio, e já está exercendo a função há alguns anos. Apesar de ver o casamento de seus pais e saber que entre eles há amor verdadeiro, Camellia só sentiu esse afeto com uma pessoa e o relacionamento acabou terminando. Ela é conhecida por sempre ter os mesmos clientes regulares e por convidar pessoas que parecem amedrontadas, solitárias ou tristes para ficar consigo. Ela só atende quem quer, e às vezes nem são os que podem pagar melhor. De certa forma ser uma das veteranas do Bordel, ser muito bonita e sempre ter se comportado bem lhe rende alguns privilégios ali dentro. Seu maior medo é decepcionar sua famílias caso eles descubram seu segredo.
Entenda melhor como funciona o disfarce de Ruby aqui!
Sua relação de "negócios" com Facilier foi se tornando turbulenta ao longo dos anos. O vilão faz questão de insistir para que ela visite o Castigo, fazendo assim sua parte no acerto, ou ele irá usar de sua magia para revelar a todos que já a viram ali o fato de que ela frequenta muito a Cidade de Baixo. Ele não pode alterar as memórias que ela já alterou, mas seria impossivel para a jovem esconder de todos que já esbarraram com ela desde sua adolescência, exigiria um uso contínuo de magia que poderia arruiná-la. Para não estar totalmente nas mãos do vilão, ela faz uso da proteção que Ruby tem no Soul. Além disso, é lá que seu poder mais progride, pois ela encontra a mais variada gama de emoções entrelaçadas nas memórias das pessoas.
Na Academia, o módulo II fez com que Solana questionasse várias vezes se queria continuar no caminho da luz, afinal este só a oferece opções que a fariam infeliz. Esse medo a faz considerar abandonar completamente a magia para não correr o risco de sucumbir às trevas. Como não sabe o que fazer, ela tem propositalmente tido um péssimo desempenho nos treinamentos, reprovando provas de propósito para não ir para o módulo III e ter que tomar sua decisão definitiva.
Não faz ideia de que carreira seguir e se sente completamente perdida nesse sentido. É uma boa garota, nas sente inclinação para a magia negra com certa frequência, vontdade de usar seu poder para conseguir coisas e manipular os outros de maneira ruim. Ela teme não ter nenhum talento ou inteligência que possa lhe garantir uma carreira. Por outro lado, não tem certeza se quer abandonar a prostituição, já que ali recebe um tipo de afeto e adoração que nunca encontrou em outro lugar. Solana quer viver um tipo de amor como o de seus pais, mas não acredita que irá acontecer, por isso seus clientes são o mais próximo de paixões que ela tem. Claro que ela entende as complicações da prostituição e também o fato de que ela está ali por capricho, enquanto muitas colegas não tem outra escolha. Mas a mente da Snoball é um lugar nebuloso onde não existe certo e errado. Nada é preto e branco, tudo são cinquenta tons de cinza e de magia.
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how can you be so reckless with your heart?
TW: prostituição, menção muito leve de abusos
A transformação de Camellia em Ruby consistia-se de vários passos. Quando se preparava para ir ao Bordel Soul, a jovem gradativamente ia se desprendendo da existência de Solana Rose Snoball e aos poucos ia se tornando a mulher sem sobrenome, que ninguém sabia de onde vinha ou tinha mais informações sobre ela. Quando começou a trabalhar ali, anos antes, em meio às aulas do início Módulo II, Solana não tinha tanto controle sobre suas habilidades mágicas, mas já sabia o suficiente para se disfarçar, até porque a maioria das pessoas no local não guardavam memórias muito fortes sobre os rostos que viam casualmente.
Ela descobriu muito cedo que transformar características de nascença, como a cor dos olhos e dos cabelos era o mais difícil, por isso as mantinha. Porém conseguia mudar facilmente o comprimento e textura dos fios ruivos e detalhes pequenos, como o formato do nariz e dos lábios. Honestamente ela nem mudava tanto; afinal na época não sabia como fazê-lo, mas era tão difícil associarem uma princesa Arthuriana à uma prostituta de um bordel decadente, que não gerava questionamentos. Com os anos ela foi se aprimorando, claro, e hoje o rosto de Ruby lhe vem quase automaticamente sempre que ela quer. É uma mulher bonita como Solana, mas seus cabelos tem cachos mais definidos e cheios, menos alinhados e de um ruivo ligeiramente mais escuro. No geral sua aparência é mais selvagem, menos delicada e na personalidade as duas são mulheres completamente diferentes.
Com o tempo ela também percebeu que é mais fácil manipular as memórias daqueles que não faziam questão de guardar seu rosto na mente, o que era o caso da maioria. Com esses ela conseguia transformar todos os sinais de nascença em seu corpo, mas com os que consideravam o encontro especial, era mais difícil e ela concentrava-se principalmente no rosto. No entanto, esses eram muito raros; geralmente pessoas solitárias demais a ponto de se apegar a uma prostituta sem sobrenome. Tanto homens quanto mulheres, clientes casuais ou regulares, em geral não guardavam detalhes. Alguns ficavam mais na experiência, deixando a parte visual meio de lado, outros pensavam em outras pessoas no lugar dela (não conseguia ler suas mentes, mas conseguia sentir quando as pessoas por si só imaginavam algo diferente da realidade), outros estavam ali apenas para satisfazer um desejo ou descarregar uma frustração, então não importava muito quem ela era.
O importante, é que ela sempre foi uma mulher encantadora. Solana considera Ruby uma mulher bem mais cativante do que ela. A prostituta tem uma atitude segura de si que lhe gerava um certo magnetismo, não fala sobre si mesma e deixa que imaginem o que quiserem de sua vida, o mistério acerca dela tornando-a mais cobiçada. Mas no fim da noite era apenas uma curta passagem na história de vida daquelas pessoas.
Às vezes nada disso adiantava. Tinha clientes hostis e com o tempo aprendeu a lidar com eles. Mas o Bordel de Ursula era cuidadoso com suas meninas, especialmente com as mais antigas. Ruby tinha a exigência de não dançar nos palcos e quase sempre ficava no quarto, por sendo visitada apenas por clientes designados a ela, ou por pessoas que a própria jovem avistava de longe pelas sacadas, como uma Dama das Camélias moderna, que se sentava e assistia o movimento do Bordel de um lugar escondido e privilegiado. Quando realmente se encantava, era pelos que pareciam mais tristes e sozinhos, independente de aparência ou idade. Pedia ao bartender que enviasse uma cortesia à pessoa que lhe chamou a atenção e comunicasse que era um convite. Alguns aceitavam, outros não.
Digamos que era uma forma mais “fácil” de prostituição, se é que isso existe. Uma forma privilegiada, mais protegida do que a realidade de outras moças, que dançavam para os clientes ou que circulavam pelo salão a noite inteira. Mas ainda assim, cada vez que a porta de seu quarto abria era uma surpresa, às vezes neutra, às vezes pouco agradável, às vezes pavorosa.
Então ela se desligava. O sexo enquanto prostituta não era como sua vida sexual enquanto mulher. Ali era um trabalho de atender demandas, de ser mais doce se esse fosse o desejo de quem estava com ela, ou de ser mais assertiva, de ser ouvinte quando precisavam, de rir de piadas das quais não achava graça. Na maior parte do tempo era mecânico e dissociativo; o único momento na vida da princesa em que sua mente se limpava de qualquer coisa. Preocupações, medos, vontades, nada existia, era apenas um corpo que estava ali totalmente para outro alguém. Eram pouquíssimas as vezes que a experiência era verdadeiramente intensa ou marcante para ela. Em todos aqueles anos, podia contar nos dedos de uma mão só as ocasiões em que isso aconteceu. No entanto, ela sabia que não era assim para seus clientes regulares; neles ela deixava uma marca, uma saudade, uma necessidade, quase um vício.
Foi esse motivo que a levou a se apegar à profissão. Ali se sentia tão apreciada, vista como uma jóia rara, uma fonte de prazeres, ou às vezes até não era nem vista como nada, apenas como momentos. Ali não tinha que seguir caminho algum. Porém sabia que sua situação era diferente da de quem estava no Bordel puramente por obrigação; mais uma vez seus privilégios de Arthuriana fazendo parte de sua vida. Ela podia abandonar aquilo à qualquer momento, enquanto muitas, que acabavam por se tornar suas amigas, não tinham essa escolha. Ruby exercia meio que um papel de mentora para as meninas mais jovens. Se encontravam nos quartos durante os intervalos de trabalho e conversavam, riam, trocavam dicas e confidências. Desabafavam sobre pessoas com quem deviam tomar cuidado, falavam sobre clientes que rendiam dinheiro fácil e as veteranas falavam sobre seus mecanismos de defesa aprendidos ao longo dos anos.
Ruby era feita de pequenos rituais. Nunca esperava as pessoas de lingerie, usava por cima sempre uma camisola, um robe ou vestido, mesmo que estes fossem feitos de tecidos quase transparentes ou rendados. Aprendeu que botões deixavam os clientes impacientes, zíperes deixavam alguns atrapalhados, então sua opção era sempre por roupas que tinham que ser abertas por laços, especialmente as que tinham formato de espartilho. Sabia que a maioria das pessoas apreciava o mistério de ir abrindo como se fosse uma embalagem e que esse momento ajudava a quebrar o clima estranho que acontecia frequência. Os laços também lhe permitiam descobrir de antemão partes do perfil daquela pessoa: se era paciente o suficiente para abrir tudo com cuidado ou se desfazia-se das fitas com agressividade ou pressa. Isso já lhe dizia muito sobre o que estava por vir.
Solana Snoball sabia que não queria se tornar Ruby, porém também não sabia se um dia conseguiria deixar de se transformar nela. E nem podia, ao menos não antes de descobrir uma forma de se livrar de Facilier. Aquela parte secreta de sua vida era um escape muito pouco saudável para seus próprios demônios internos, ela tinha consciência disso, mas quanto mais velha ficava, mais esses demônios pareciam crescer e aí o Soul se tornava um refúgio. Parte dela sabia que estava ali para controlar seu medo de ceder à magia negra. O poder da vilania não a seduzia, mas a liberdade sim, a ideia de manter seus poderes, mas poder viver sem precisar dedicá-los ao cuidado de Arthurian. Não sentia necessidade de se vingar, de destilar ódio. Só queria ser uma mulher livre sem ter que abrir mão de algo que lhe era tão importante, seu presente concedido pela Excalibur, seu precioso dom.
No fim das contas, Ruby lhe era um lembrete de que seus poderes ainda eram dela e não de Arthurian.
#🌺 ♡ ﹙𝓑𝓮𝓪𝓾𝓽𝓲𝓯𝓾𝓵 𝓣𝓻𝓪𝓾𝓶𝓪﹚⠀・。° ⠀filed under: development. #sim usei a Kate winslet em titanic como inspiração da Ruby ninguém pode me deter
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NO MATTER HOW DESPERATE OR DIRE, NEVER PRAY TO THE GODS THAT ANSWER AFTER DARK.
𝓣𝓱𝓮 𝓽𝓪𝓵𝓮 𝓸𝓯 𝓽𝓱𝓮 𝓟𝓻𝓲𝓷𝓬𝓮𝓼𝓼 𝓪𝓷𝓭 𝓱𝓮𝓻 𝓭𝓮𝓪𝓵 𝔀𝓲𝓽𝓱 𝓽𝓱𝓮 𝓓𝓮𝓿𝓲𝓵.
ACT I. HELL IS A TEENAGE GIRL
Solana foi ao Castigo pela primeira vez muito jovem, no auge de seus 14 anos. Apesar da poluição e miséria do lugar, ela se sentia mais livre lá do que em Arthurian e seu coração sedento por aventuras implorava para continuar frequentando o espaço. Ciente dos riscos, ela decidiu que precisava de segurança para viver suas aventuras e prestes a completar 16, sufocada por suas obrigações como debutante e encorajada por sua ingenuidade adolescente, ela foi atrás da única entidade que poderia lhe dar o que queria: um acordo. Muitos, alguns moradores do próprio Castigo, tentaram avisá-la sobre os perigos de se envolver com DR. FACILIER, mas foi tudo em vão. HELL IS A TEENAGE GIRL, não há nada que se coloque entre a sede juvenil de uma garota por seus anseios mais profundos.
ACT II. YOU GOT WHAT YOU WANTED,
Foi surpreendentemente fácil conseguir um acordo com Facilier: ele lhe cedeu um encantamento que dificulta que pessoas a descubram ou dedurem, mas em troca suas emoções sentidas no Castigo ficariam presas ali, como forma de alimentar a magia racionada do lugar.
Nas outras pessoas, o acordo funciona da seguinte forma: quando alguém mal intencionado pensa em dedurar que viu Sol em algum local do Castigo, as memórias dessa pessoa ficam borradas e ela não consegue lembrar exatamente quem queria dedurar.
Já em solana, o encanto de Facilier tornou seus poderes mais fortes depois que ela entrou na Academia, então ela consegue usar a magia com mais frequência do que a maioria das pessoas consegue na Cidade Baixa.
Suas emoções, no entanto, ficam presas lá. Quando volta a Arthurian ou à Academia, ela se lembra de tudo o que aconteceu, mas não dos sentimentos. É como se fosse um livro ou uma história contada em terceira pessoa. Por essa razão, algumas memórias que são boas no Castigo acabam se tornando estranhas e desagradáveis sem as emoções que lhes dão sentido. Solana costuma evitar as pessoas que a vêem frequentemente com seu disfarce de Ruby, nome que usa no Bordel Soul, não por vergonha ou por não gostar delas, mas por medo de ser reconhecida ou de isso enfraquecer o encanto que existe sobre ela ou sua capacidade de se disfarçar. Há muitas coisas, especialmente relacionadas ao Soul, que ela não compreende. Camellia pensa com frequência em abandonar esse trabalho, mas Facilier já deixou muito claro que ela precisa voltar lá e entregar suas emoções como parte do combinado, ou então ele daria um jeito de todos saberem seus segredos. Além do mais, sempre que vai ao Castigo consegue sentir o afeto das amizades que fez lá e a relação que tem com o Bordel, as pessoas que trabalham lá e alguns clientes. Ruby é uma das moças protegidas lá dentro, por não ter muito critério para as pessoas que ela atende. De certa forma, a prostituição é um lembrete para a jovem de sei erro no passado. Agora ela precisa frequentar a Cidade de Baixo e tem que ter aliados lá.
ACT III. BUT YOU LOST WHAT YOU HAD!
A grande armadilha do acordo foi a codependência criada entre Solana e sua vida dupla. Ao deixar suas emoções para trás, ela deixava também parte do que dava sentido à sua magia em formação e, mais tarde, parte da força de seus poderes. No Castigos as coisas são intensas, vívidas e proibidas. O que Facilier enxergou é que a jovem ingênua queria apenas uma liberdade que conseguiria facilmente em Arthurian se as regras de lá não fossem tão rígidas e carregadas de culpa. Queria apenas ter aventuras de adolescente e jovem adulta, nada demais. E ele poderia dar isso a ela, mas por um preço muito mais alto. Graças à ajuda do vilão, ela tem facilidade para transitar entre as duas cidades, mas é como se seu coração fosse partido em dois e uma metade morasse de cada lado. Hoje parte dela se arrepende de ter aceito esse acordo tão cedo, mas outra parte é dependente das emoções sentidas na cidade proibida. Ela não consegue se desvincular das pessoas de quem gosta ali em baixo, não consegue deixar para trás nem mesmo os momentos ruins. O tempo inteiro ela sente que não é suficiente, que Solana Snoball é muito menos interessante do que Ruby e não há nada que possa fazer sobre isso.
A grande questão é: para manter o encanto, ela precisa de seus poderes e caso não entre no Módulo III corre sérios riscos de perdê-los, o que a colocou em uma encruzilhada. A cada ano que passou usando suas habilidades lá em baixo, mais elas se tornaram entranhadas ao racionamento de magia do castigo, como se ela fosse uma das correntes elétricas que alimentam o contrabando. Ela não sabe se quer se livrar do acordo (e não faz ideia de como poderia faze-lo, ou do que aconteceria se simplesmente deixasse tudo para trás. Todos os que já a encontraram lembrariam-se de que era ela? A dúvida é perigosa demais para arriscar).
Mesmo que use sua máscara como Ruby apenas dentro do Bordel Soul, até quando está curtindo uma noitada com seu próprio rosto visível, ela sabe que o encantamento de Facilier dificulta que seja dedurada. Seria necessária magia muito potente para brigar com a do vilão. Porém sempre que cruza os portais ilegais, todas as felicidades e tristezas desaparecem, deixando um espaço oco e estranho em seu coração. Por conta disso, Solana sente-se constantemente deprimida e cansada; sozinha em um mundo onde é apenas uma princesa de baixo clero, em oposição ao Castigo, onde enquanto Lia é apreciada por sua personalidade divertida e enquanto Ruby é adorada por seu jeito sedutor.
OOC: o acordo com o Facilier foi uma ideia que tive no decorrer do jogo e que teve aval da mod. Ninguém sabe sobre ele além de Sol e do próprio Facilier, nem mesmo os filhos dele, mas explica algumas das questões pessoais da personagem, além de deixar mais claro o porquê de ela nunca ter sido descoberta. Vou esperar o decorrer dos plots da central pra saber como proceder com o acordo, se será quebrado ou não, o que a Sol poderá fazer e tal. Num geral isso não afeta muito os personagens e AQUELES QUE NÃO TEM INTENÇÃO DE DEDURAR SOLANA NÃO SÃO AFETADOS DE FORMA ALGUMA, porém se tentarem fofocar para alguém sobre tê-la visto no Castigo eles esquecem sobre quem estavam falando. Lógico que toda magia negra tem seus furos e pretendo encontrá-los no decorrer do jogo (sempre aceito sugestões nesse sentido, deixando claro que pode ser que as aceite ou não), mas por enquanto é isso!
#🌺 ♡ ﹙𝓑𝓮𝓪𝓾𝓽𝓲𝓯𝓾𝓵 𝓣𝓻𝓪𝓾𝓶𝓪﹚⠀・。° ⠀filed under: development. #🌺 ♡ ﹙𝓑𝓮𝓪𝓾𝓽𝓲𝓯𝓾𝓵 𝓣𝓻𝓪𝓾𝓶𝓪﹚⠀・。° ⠀filed under: magic box.#passando as coisinhas de desenvolvimento dela pra cá pra poder colocar no fixado!!!
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Era fato que Solana gostava de bailes. Ver as pessoas dançando, analisar os trajes de cada uma com seu olhar curioso, especialmente quando haviam tantas fantasias pitorescas para se ver. Do Halloween ela já não era grande entusiasta, por isso tinha passado grande parte da estadia da Academia na cidade fazendo poucos passeios. Sentia falta do sol de Arthurian e até mesmo dos dias no Castigo, coisa que jamais deveria admitir. Mas como aquele período estava acabando, ela quis aproveitar bem a noite. Achou engraçado ir vestida de cortesã do século XVIII, com um vestido vermelho decorado com rendas e fitas pretas que prendiam o espartilho apertado. Até no cabelo ela havia feito um esforço. Era uma piada para si mesma, uma garota de programa fantasiada de cortesã, como se isso não fosse exatamente o que ela era.
Perto da hora da valsa, não havia se mobilizado para arranjar um par, muito pelo contrário, educadamente recusando as poucas pessoas que lhe pediram a mão. Não tinha medo de ter um fantasma perseguindo-a, já tinha o maldito Facilier fazendo o mesmo. Talvez ela merecesse aquele castigo por ter sido uma adolescente boba que achava que podia lidar com alguém tão poderoso quando o senhor dos mortos. Bebia um vinho (o normal, aquele vinho sangrento era a coisa mais horrível que já havia provado na vida) e terminou a taça, deixando-a com um dos estranhos garçons sem cabeça, pouco antes do badalar do relógio. Estava pronta para procurar a rota mais fácil para sair do salão quando foi surpreendida pela pessoa que mais queria ver. É claro que justo quando ela estava buscando uma nova forma de se punir, um novo karma, James apareceria para salvá-la. Ela respirou com dificuldade, os olhos verdes um pouco arregalados pela surpresa, automaticamente aceitando a mão que lhe era oferecida e iniciando a dança. Por fora ele era o mesmo. Aquele sorriso mínimo que para muitos passava despercebido era um antigo conhecido da ruiva. Ela não sabia por que motivo ele estava ali e não com sua noiva, mas não iria reclamar da oportunidade de passar alguns minutos com ele. Contudo, sentia-se suja perto do rapaz. Ele merecia alguém tão melhor do que ela... Alguém sem segredos, sem dívidas com o diabo, alguém de caráter firme e que não se deixasse levar por impulsos. O casamento era o melhor caminho. Camellia era um precipício alto demais e preferia sofrer a queda sozinha d que levá-lo junto. Ela se lembrava que a única época em que sua vida pareceu tomar um pouco de rumo foi quando estavam juntos; ele a deixava feliz de verdade, a fazia querer ser melhor, mas ela não podia. O acordo com Dr. Facilier a obrigava a voltar e por incrível que pudesse parecer, o lugar onde se sentia mais segura era o Bordel, então seguia com sua vida dupla secreta. Às vezes se perguntava o que o Fantastic pensaria se conhecesse Ruby, mas o pensamento a assustava, preferia nunca descobrir.
O elogio desajeitado lhe arrancou um sorriso sincero. Era tão ele falar daquela maneira e seu peito se encheu de mais saudades. "Obrigada, Sr. Fantastic! Você também não está nada mal." tentou manter o sorriso verdadeiro, por mais difícil que fosse. Queria abraça-lo mais de perto, deitar a cabeça em seu ombro como se fossem os velhos tempos, contudo não era apropriado agir assim com alguém comprometido. "Você levou mesmo a sério os meus falatórios chatos sobre moda e cortes de ternos." continuou, reparando nas vestimenta alheias e rindo baixinho. Lembrou-se de como ele ficava alegre quando ela lhe escolhia uma peça de roupa e o pensamento a fez se lembrar que em pouco tempo ele estaria escolhendo um terno de casamento e ela estaria sentada entre os convidados menos importantes, apenas para fazer seu papel na sociedade. O pensamento foi suficiente para retirar o sorriso de sua face. "Espero que isso te ajude... Na escolha... Nos preparativos do..." deu uma pausa, atrapalhada com as palavras. "Desculpe, eu não devia estar falando sobre isso, Jamie. É assunto para as famílias, não vou te encher de perguntas inconvenientes." sorriu sem alegria alguma, notando que tinha chamado-o por um dos apelidos que costumava chamá-lo. "James. Eu quis dizer James." corrigiu-se.
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localização: salão — atividade: dança fantasmagórica.
james não era, de longe, o maior amante do halloween que você poderia encontrar em halloween town. na verdade, ele não conseguiria citar uma ou duas coisas mais assustadoras do que passar a data na cidade. era irônico que monstros o assustassem, se levado em conta o fato irrefutável de que ele era praticamente o portador de alguns. manipulação fantasmagórica definitivamente não estava no seu top 5 habilidades escolhidas pela excalibur. mas no fim do dia aquele poder que ele considerava uma maldição ainda era melhor do que não ter nenhum. ele já tinha nascido defeituoso à sua maneira, não queria ser mais motivo de vergonha ao gênio em toda a sua glória e pompa, que além de tudo tinha que lidar com a existência de um filho fracassado, um feitiço que deu errado. contudo sua habilidade também o forçou a reverberar o pensamento de que 1) fantasmas eram perigoso 2) não precisava de um lhe perturbando para querer se jogar em rio pra silenciar sua mente que 3) já era perturbada o suficiente. os olhos escuros passearam pelo ambiente lotado, encontrando os mais diversos tipos de monstruosidades e humanos fantasiados, que não chegavam a ser menos monstruosos. sob a perspectiva da posição em que se encontrava no salão, todos pareciam já estar acompanhados, de monstros a humanos, o que ocasionou um suspiro longo da parte do fantastic. ver solana sozinha não facilitou para ele, do contrário, forçou-o a hesitar por alguns segundos antes de decidir chamá-la para dançar. de repente ter um fantasma o assombrando por uma eternidade não parecia tão ruim assim. as lembranças do último baile em arthurian invadem sua mente, fazendo-o se recordar de que não havia a tirado para dançar uma vez sequer, ficou o tempo todo ao lado da noiva como era esperado dele como acompanhante. ele não se arrepende disso, os acontecimentos daquela noite foram bizarras demais, íntimos demais para serem compartilhados com alguém que agora fazia parte do seu passado. mordeu o interior da boca com uma força moderada antes de finalmente conseguir se aprumar nos próprios pés e caminhar até a snoball com uma lentidão que estranhamente pareceu rápida demais, já que em questão de segundos estava ali tão próxima dela. o badalar do relógio indicando as 23h33 fizeram com que não tivesse tempo de falar, ficando com os lábios entreabertos suspensos no ar por alguns instantes. ele ergueu a mão em um convite silencioso assim que conseguiu fechar a boca, dando um sorriso mínimo ainda com a boca fechada para não deixar a situação ainda mais constrangedora. quando os primeiros acordes da valsa começaram a ser tocados pelos músicos ele finalmente sentiu que estava menos travado, inerte, proferindo as primeiras palavras para sua mais recente companhia. “você está bonita…” ele sussurrou com o sentimento conflitante de que queria que música abafasse o som da sua voz ao mesmo tempo que queria que ela tivesse lhe escutado.
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