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em um domingo qualquer de setembro, decidi sair para caminhar sem rumo. pode parecer bobo, talvez até inocente, mas não consigo explicar com precisão o que senti durante essas horas de andança. não havia raiva, tampouco tristeza; era uma sensação incômoda, discreta, que me acompanhava. e, de certo modo, ainda me acompanha nessa breve jornada que chamamos de vida. por algum motivo que não sei definir, parece que estou destinada a me sentir só, mesmo cercada de pessoas. cada passo que dou sozinha parece ferir meu ego de alguma maneira. por que ele não está aqui comigo? por que não saí com meus amigos? por que não suporto a minha própria companhia? a verdade é que não me suporto. nunca gostei de mim. talvez seja esse o motivo de tantas 'complicações' que enfrento frequentemente comigo mesma.
e assim se desenhou o céu daquele domingo à tarde, carregado de melancolia. queria apenas deixar registrado o quanto esse dia me pesou e quão bonito estava.
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“Há uma passagem que aprendi de cor, parece apropriada para esta situação: Ezequiel 25.17. — O caminho do homem justo está em toda parte, entre as iniqüidades do egoísta e a tirania do mal. Bem-aventurado aquele que, em nome da caridade e da boa vontade, pastorear os fracos do vale das trevas, ele é o verdadeiro guardião de seu irmão e o descobridor dos filhos perdidos. E irei punir com grande vingança, raiva furiosa contra aqueles que pretendem envenenar e destruir meus irmãos. Você saberá meu nome quando minha vingança cair sobre você.”
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