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Odiava estar em uma sala de interrogatório. Já tinha vivido esse momento antes e, claramente, não estava gostando nenhum pouco de reviver esse passado - mesmo que fosse de uma forma extremamente indireta como aquela. Claro, Peter nunca gostava de relacionar nada da sua antiga vida, principalmente a obscura, com seu presente. Contudo, o destino gostava de confrontá-lo para ver se suas atitudes seriam as mesmas que antes.
A porta se abriu e os olhos de Peter foram direção à ela, encontrando a imagem da detetive Yang dando sua presença na sala. Os olhos do rapaz acompanharam-na até que ela se sentasse a sua frente e, então, só aí, Pete ajeitou seu corpo e suspirou.
“Bom dia, senhor Rudd, espero que você colabore com a nossa investigação. Devo lembrar que todo detalhe de suas respostas será avaliado e...” Peter conseguiu enxergar um sorriso pequeníssimo e torto brotando nos lábios da detetive naquele exato momento. Ele já imaginava o que ela diria. Era óbvio. “Seu pai não está aqui para te ajudar.” Peter engoliu em seco, mas os olhos a fuzilaram por um tempo, deixando que o silêncio reinasse no ambiente. “Pelo seu olhar, acredito que vá colaborar bastante conosco. Vamos as perguntas.”
qual seu nome completo, idade e profissão?
“Peter Reed Rudd. Tenho vinte e quatro anos. Atualmente trabalho como vigilante no mercado do bairro.” Curto e objetivo em sua resposta, porém, sem desviar o olhar da detetive e, claro, mantinha a expressão séria em seu rosto. Parecia que estava confrontando-a, mas sua intenção era mostrar segurança em tudo o que dizia.
o que estava fazendo durante o dia da morte de paige lucas, dois de setembro?
“Trabalhando na monitoria do mercado de manhã. No almoço, me encontrei com a minha namorada na época e fomos à luta de um amigo nosso. Depois, fui ao cinema ver um filme de estreia, Shang-Chi.” Não fazia ideia se estava fazendo sendo detalhista, como ela tinha pedido, mas não havia muito o que dizer. Bom, tinha uma informação ali que Peter lembrou depois de responder: Catalina estava com ele no cinema, mas resolveu deixar passar. Não afetaria em nada.
diria que paige lucas era uma pessoa ameaçadora, suspeita ou perigosa? por quais motivos?
Peter não conseguiu conter uma risada breve naquele instante e logo balançou a cabeça negativamente. Parecia piada. “Paige Lucas está longe de ser uma pessoa ameaçadora, detetive. Essa pergunta é mesmo relevante?” Suspirou em seguida, deixando as mãos repousarem nas próprias coxas. “Ok, certo. Não. Nada ameaçadora, suspeita ou perigosa. Sempre foi muito educada com todos. Paige não tinha defeitos.”
ouviu algo de suspeito ou anormal durante a semana do acontecido?
“Bom, não sei se isso é relevante mas... é relacionado ao Carlos. Não lembro quando foi isso, para ser sincero, mas lembro de tê-lo visto de uma forma um pouco... estranha. Estava voltando da vigilância da madrugada e ele estava na varanda e parecia um zumbi e reflexivo também. Fora do sistema, digamos.” Se sentia um pouco culpado por comentar isso com a polícia, mas não tinha nenhuma ligação com Carlos, então, para Peter, pouco importava. Só queria sair de lá.
qual era sua relação com paige lucas? a conhecia antes de sua morte?
“Paige foi uma das primeiras pessoas que me acolheu aqui em crestside. Ela me arrastava para as passeatas e, enfim. Foi meu start pra conhecer meus amigos e.. enfim, meus amigos. Depois disso, a gente meio que reduziu nossas conversas mas nunca deixei de ter um carinho enorme por ela.”
quantas vezes você já frequentou a fraternidade gitchi goo?
“Quase nunca! Eles pareciam seletivos demais, parecem, na realidade. Além disso, eu entrei na faculdade recentemente e, mesmo assim, não acho que sou da laia dessa rapaziada. Filhos de papai a maioria deles.” Talvez seria irônico para detetive ouvir de Peter um comentário desses. Ele já tinha sido um filhinho de papai, claro, mas isso foi em outra época. Sabe? Aquele que ele sempre diz que quer esquecer.
o que tem a dizer sobre lawrence scott? qual é seu conhecimento sobre ele?
“Não muito.. conhecia o Lawrence de vista. Acho que ele não gostava muito de mim, na real.”
o que você sabe sobre sean praeker e poppy praeker?
A pergunta tirou mais um suspiro de Peter. Estranhamente, a relação de Poppy e Sean lembrava um pouco da relação da sua própria família. Não era da informação de todos, mas, por mais que os Rudd fossem completamente escrotos um com o outro, eles se acobertavam de uma maneira absurda. Talvez fosse o lema da família e, querendo ou não, Peter pertencia à essa cadeia imunda. Sentia, de alguma forma, que com Sean e Poppy era a mesmíssima situação. “Não sei de muito. São irmãos, ricos e... ouvi dizer que Poppy acoberta o Sean, às vezes. Só não sei por qual motivo.”
qual é a sua relação com mike denvers, apelidado de vampirão?
“Não tenho relação com Mike Denvers. Sei lá, pra mim, ele não me desce. Carinha misterioso demais pro meu gosto e sem necessidade. Ninguém nunca sabe pra onde ele vai ou deixou de ir.. sem contar que vivia lá ele, Sean e Paige num triangulo amoroso adolescente meio estranho. Não me levem a mal, tem pinta de cara descontruído mas aposto que não aceita um não como resposta.”
o que você diria sobre a relação de mike denvers e paige lucas?
“Como eu falei, triangulo amoroso estranho, mas, aparentemente, eles estavam se conhecendo pelo o que eu sei. Ouvi dizer que se beijaram uma vez e.. enfim, só isso. Sinceramente, acredito que a Paige cozinhava ele de alguma forma.”
o que você sabe sobre paige lucas e sean praeker?
“Ah nossa... relação de merda. Brigavam o tempo inteiro. A garota mais chorava do que sorria com ele. Nunca entendi muito bem. A senhora deve saber que eu brigo fácil por aí mas, olha, eles pareciam viver em uma eterna briga. Nunca entendi porque ela nunca terminou com ele de verdade, sem muitos vai e volta.”
suponhamos que você passe a ser vigiado pela polícia. se sentiria ameaçado?
“Ameaçado por conta da minha privacidade, só. De resto, eu não tenho nada para esconder. Mesmo se quisesse, minha ficha aqui não me permitiria esconder. A senhora conseguiu lembrar perfeitamente disso minutos atrás.”
já se sentiu ameaçado por alguém do bairro? conte o motivo.
“Thomas. Por ser bonito demais. Minha autoestima fica muito baixa perto dele.” Queria rir, mas não poderia. Estava sendo sério na resposta, só tinha medo da detetive achar que ele estava sendo debochado e, realmente, era o oposto disso.
o que mais você quer acrescentar ao seu relato? qualquer coisa.
“Não tenho mais nada a acrescentar, detetive. Espero que vocês consigam concluir o trabalho de vocês com sucesso. Eu espero de verdade. Paige foi uma ótima pessoa e o criminoso deveria pagar pelo que fez.”
precisamos orientar a você que, caso seja preciso, chamaremos e interrogaremos novamente. isso seria um problema?
“Claro que não, mas vai ser desnecessário. Eu vou repetir as mesmas informações. Só espero que não venham me interrogar em semana de provas. ” Respondeu, enfim. A detetive Yang se levantou e, assim como ela, Peter fez o mesmo. Cumprimentou-a e, enfim, saiu rapidamente da sala. Precisava pegar um ar ou surtaria se ficasse mais um minuto na delegacia. Claramente, Peter odiava entrar nesses lugares e era nítido. Não por ter algo que escondesse, ele não tinha, mas porque se sentia totalmente desconfortável e inseguro em um ambiente que, ironicamente, existiam pessoas que queriam manter sua segurança.
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Todos já conhecem o rostinho de GABRIEL QUILL por crestside! natural de SAN FRANCISCO, CALIFORNIA e com seus 24 ANOS, atualmente é salva-vidas e estudante de psicologia e vive bem com essa rotina. dizem por aí que ele pode ser muito PRESTATIVO, mas que também acaba sendo TROUXA. além de ser conhecido por ser o vizinho FISH , também dizem que se parece muito com NOAH CENTINEO se tiver suas dúvidas, faça uma visita em @thquill
Informações gerais:
[nome completo] GABRIEL STEFFANO QUILL [nascimento, signo] 9 DE DEZEMBRO , 1997. SAGITÁRIO. [nacionalidade] americano [apelido] gabe/fish [orientação sexual] Heterossexual. [profissão] salva-vidas/professor de natação/produtor musical. [habilidades] surf, toca qualquer instrumento musical, futebol. [estilo musical] eclético. [status] quase casado só não houve pedido
Viveu em crestside basicamente sua vida inteira e sempre morou numa área mediana do bairro. Por ser figura velha na região, praticamente sabe de quem ele é filho e a cada dois metros alguém puxa conversa com ele.
Serviu a marinha dos estados unidos aos 18 anos de idade, por necessidade. Seu pai, viciado em apostas, tinha perdido grande parte do dinheiro da família e, por isso, gabe acreditou que servir ao pais poderia melhorar as condições financeiras da família.
Perdeu seu pai para depressão quando completou 21 anos e até hoje sofre, secretamente, pela forma na qual o mesmo retirou a vida. Repreende qualquer tipo de romantização sobre o assunto e já entrou em várias discussões por conta disso. Apesar dos problemas que seu pai causou à família, sente falta do homem todos os dias pois foi o mesmo que desenvolveu em Gabe o amor pela música.
É perdidamente apaixonado pela sua mãe e entra em desespero quando imagina sua vida sem ela. Atualmente, vive com ela por conta dos problemas de saúde que a mesma anda sofrendo - leucemia. Cabe ao rapaz toda responsabilidade da casa e dos cuidados da mãe e, por conta disso, tem algumas crises de ansiedade.
A música sempre foi seu maior sonho. Fez curso de produção musical online e tem um pequeno studio independente na garagem de casa. Seu maior sonho é ser reconhecido pelo seu trabalho e, por isso, vive procurando alguém que, aos seus olhos, seja ideal para produzir. É muitíssimo crítico com música, quando o assunto é falado de maneira séria, mas não é um ‘’funk não é música’’.
Sua paixão e hobbie é o surf. Sempre que pode, arranja um tempo do dia para curtir suas aventuras. Além disso, sempre está disposto a fazer trilha e conhece a maioria delas.
Escolheu psicologia como curso porque é bastante fofoqueiro e ama saber da vida dos outros. Gostaria de exercer a profissão algum dia, mas não gostaria de colocá-la como profissão para vida, já que seu foco é a música.
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— TW: dependência e agressão física. (citação, será? não sei definir, sou burra).
— (...) Eu não consigo me controlar! — As palavras, enfim, saíram, depois de uma explosão de sentimentos causada pela troca de palavras rápidas com sua psicóloga. — Ela me controla! Eu fiz dela o meu controle.
[Dia 08 de março - TERCEIRO DIA DE JULGAMENTO: SENTENÇA FINAL]
— (...) Portanto, diante das questões apresentadas ao júri, declaro Peter Reed Rudd inocente. — O martelo, enfim, bateu contra a madeira firmemente, finalizando o julgamento. Não demorou muito para que os murmúrios ecoassem no tribunal e até algumas contestações, por parte do grupo de pessoas que queriam justiça por Tyler. Peter, com os olhos fixos ao chão e com a destra segurando seu pulso esquerdo, continuava calado e imóvel em sua posição, apenas prestando atenção nas palavras que eram cuspidas diretamente para ele pelos amigos e familiares de Tyler.
Em meio ao caos, sua mente o levou ao melhor amigo, agora falecido, Ethan. A voz do garoto ecoava dentro da cabeça de Peter: Um defende o outro, custe o que custar e, automaticamente, seus lábios desenharam um sorriso torto perante a lembrança. Em seguida, os flashs em sua memória: A notícia de que Ethan tinha sido agredido, o velório, o dia em que Peter juntou as peças que indicavam Tyler como agressor do melhor amigo, uso de drogas, Tyler diante de seus olhos, suas mãos machucadas e cobertas de sangue, a súplica do loiro e o rosto do agressor - naquele momento agredido - bastante afetado. Peter não estava bem e, certamente, precisava de ajuda. Contudo, estranhamente, sentia um alívio por fazer justiça a quem realmente merecia ela (na cabeça dele).
— Você me deve a vida, Peter. — A voz de Theodore sussurrou nos ouvidos do rapaz quando eles se encontraram no meio do corredor. — Não diga absolutamente nada. — A mão do homem repousou no ombro de Peter, o que fez o mesmo estremecer por dentro. Ele sabia o que viria depois, obviamente, estava acostumado, mas nada, nem mesmo Theodore, tiraria o gosto da justiça que Peter sentia. “Justiça por TYLER REYMOND” era o cartaz que o grupo de pessoas carregava nas mãos. No meio da multidão, Peter observou a presença de uma mulher - cara a tapa do homem no qual tinha sido agredido - que o fitava com raiva e balbuciava alguns xingamentos diretamente ao Rudd. Estava acostumado, apesar de ser uma situação extremamente diferente.
(...)
— (...) Eu, simplesmente, não posso deixar isso acontecer de novo! Eu preciso deixar o meu passado longe de mim! Me mudei para crestside pra deixar o Peter de Chicago em Chicago e eu precisei dar um jeito. A culpa é minha! — O desespero era real na voz de Pete enquanto desabafava com Marie, sua psicóloga. — E, sei lá, eu… ficar chapado foi a forma que eu encontrei de “acorrentar” esse cara dentro de mim. Eu tinha uma rotina: quando eu deveria usar, como eu deveria usar, os horários, tudo, tudo certo, mas eu também sei que isso estava… acabando com o meu psicológico! — Pete jogava as palavras fora, como se tivesse as vomitando. Marie, certamente, nunca tinha visto Rudd se abrir tanto como naquele momento. — Não aceitei nenhum desafio porque gosto de me sentir desafiado! Nessa parte da minha vida eu odeio me sentir desse jeito porque é onde o meu calo aperta! Mas eu precisei, Marie! Eu precisei e eu sei que preciso dar um fim nisso! Meu pulmão deve ta fodido pra caralho, minha saúde deve tá uma merda porque eu, simplesmente, não consigo fazer por mim e só por mim... Não por completo, eu gosto de fumar, mas.. dar um fim de fazer as pazes comigo, se é que entende… Eu só... Sei lá, ninguém precisa saber que eu sou o moleque fodido que fodeu com a cara de um filho da puta no soco.
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“ Senhor Peter Reed Rudd, por favor. ” a voz da secretária ecoou na sala de espera. Peter deu um longo suspiro antes de pegar seu portfólio e levantar para ir em direção da sala onde seria sua entrevista. Rudd nunca imaginou que algum dia poderia estar em um ambiente como aquele. Era um sonho tão distante que sentia que nunca ficaria preparado para dar um passo tão grande na sua vida profissional e tudo graças, claro, ao seu pai que sempre fazia questão de sempre humilhá-lo de alguma forma. Porém, com uma estabilidade boa e distante de um ambiente tóxico, nada mais justo que dar uma chance ao sonho de tanto almejou.
A secretária deu espaço que Peter pudesse passar pela porta e, então, quando os pés já estavam dentro da sala de reunião e a porta, em seguida, fechada, era o momento que Peter percebeu que seu futuro estava prestes a ser decidido.
(...)
— Admirável seu portfólio, Peter. Simples nas interpretações e bonitas de vê-las. — Comentou o homem responsável pela liberação da bolsa, enquanto folheava novamente, de trás para frente agora, o álbum com suas pinturas e desenhos. — Mas, hm, preciso perguntar, já que, agora, estamos sozinhos aqui. — O homem parou na figura 4 do portfólio e, com o indicador, bateu duas vezes na imagem. Os olhos de Pete, rapidamente, repousaram sobre a pintura e, a partir daí, começou a mordiscar a bochecha, já preocupado com a pergunta. — É um rosto bastante familiar para mim. — Disse, um pouco intrigado. — Preciso ter certeza se é quem eu realmente estou pensando. Não me leve a mal, Rudd, mas estou mandando mensagens constantes para essa pessoa, ontem mesmo mandei uma mensagem de texto falando do nosso último encontro. É alguém que eu gostaria de rever — Os lábios de Scott desenharam um sorriso malicioso e Pete percebeu o olhar fixo para sua pintura, o que fez o jovem rapaz já trincar os dentes e sentir seu sangue ferver. Aquilo só poderia ser brincadeira do destino.
— Bom, senhor, você me perguntou na entrevista sobre pessoas que me inspiravam e eu disse algumas, claro, mas minha arte também é uma forma de demonstrar admiração por outras pessoas. — Pete tentava ser o mais racional e tranquilo possível, mesmo que seu pé direito estivesse balançando para controlar sua impulsividade e as orelhas vermelhas pela raiva que já sentia. — Me dei a liberdade de olhar os alunos destaques da UCLA nessas semanas e ler sobre a história deles... — Mentiu. Os olhos de Peter estavam fixos em Scott e, de alguma maneira, parecia estar fuzilando o homem e, em seus pensamentos, já imaginava brigando fisicamente com ele. — Uma me chamou a atenção: Rowena Brett. Apesar do sobrenome de peso, ela decidiu levar seu nome de uma forma admirável. Além do mais, não é alguém tão distante de mim pois já vi algumas vezes no meu bairro. — Concluiu Pete, já ansioso pela resposta do rapaz. Não falou sobre o fato de Rowena ser sua namorada, afinal, queria saber até onde Scott poderia soltar alguma coisa. A sorte era que suas mãos não estavam a vista do homem, senão veria os punhos cerrados. Afinal, o que estava acontecendo?
Scott, quando ouviu o nome de Brett, abriu um grande sorriso, satisfeito e, ao mesmo tempo, sua expressão parecia nostálgica, o que fazia Peter não entender ainda mais aquela situação. — Eu sabia! É impossível não reconhecer o rosto dela. Minhas memórias jamais falhariam nesse quesito. — O sorriso malicioso percorreu novamente no rosto do homem e, agora, basicamente despojado na cadeira e movendo a mesma de um lado para o outro, animado, ele tirava a pintura do álbum como se quisesse admirar ainda mais de perto. Peter, por sua vez, indignado com a atitude do homem, confuso com as poucas informações e curioso para querer entender, olhava sério para Scott. Queria saber ler pensamentos para saber o que se passava na cabeça do homem naquele exato momento, o que ele estava pensando sobre Rowena.
— Imagino que deve ser um rosto bem marcante para o senhor. — Disse Peter, quase entre os dentes de tanto ciúmes que sentia naquele momento. Aquela era a deixa e ele sabia disso, tanto que Scott estava abrindo a boca para respondê-lo mas foi interrompido por sua secretária, o que fez desviar ambos da atenção da conversa para a mulher. “Com sua licença, Sr. Potter, a próxima candidata já se encontra e os outros membros da avaliação já voltaram” — Ah sim, claro! Podem entrar. — Disse repousando a pintura em sua própria mesa. — Se me permite, Rudd. Vou ficar com essa pintura aqui. Preciso mostrar para ela que existe alguém que a admira além de mim, claro. Entraremos em contato o mais rápido possível. — Peter não disse absolutamente nada, só trincou os dentes novamente e, agora, fuzilava Scott com o olhar sem muitos rodeios. Mesmo sendo um tamanho esforço controlar sua raiva, Peter apenas assentiu com a cabeça. Pegou seu portfólio, cumprimentou o homem com um aperto de mão e, enfim, saiu da sala.
(...)
Enquanto andava na estrada com a moto, Peter voltava para crestside com muitas dúvidas e a principal delas era: O que Rowena estava escondendo dele e por quê escondia se eles não tinham mais segredos um com o outro? Queria esquecer aquilo e apenas ficar ansioso com seu resultado, mas não tinha uma sensação muito agradável quanto a isso.
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⠀31 de agosto era um dia nebuloso para Peter. Apesar de ter passado o dia bem, chegar em casa e encontrar o silêncio o perturbou, de certa maneira pois, naquele instante, lembrou de Ethan, seu eterno Ikaris.
FLASHBACK
⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀ 18 de setembro de 2002
— Oi! Me chamo Ethan! Quer ser meu amigo?! — As palavras foram disparadas em poucos segundos, o que fez o pequeno Peter olhar para o dono da voz fina. Recebia de Ethan, o desconhecido, um sorriso encantador, o que fez Rudd notar a ausência dos dois dentes da frente do seu colega de turma. Isso o fez sorrir em retribuição pois também tinha acabado de perder o seu primeiro dente de leite.
— Oi, Ethan! Me chamo Peter. Somos irmões de dente! — Riu. Sim, o garotinho ainda estava se adaptando a usar as palavras de modo correto. — Quero ser seu amigo sim! Você gosta de desenhar? — Os olhos de Peter brilharam naquele momento, afinal, nunca tinha encontrado ninguém, até então que pudesse compartilhar da sua mais nova paixão.
— Irmões de um dente! — Respondeu Ethan, entre risadas. — Eu gosto de desenhar! Sabia que eu já fiz um dinossauro tão tão tão tão grandãozão que coube em duas folhas?! ... Você não tem cara de Peter. Vou chamar de Pete!
(...)��
⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀ 26 de outubro de 2009
— Achei uma nova HQ pra gente ler... Eternos. Conhece? — A pergunta de Peter veio com um certo tom de ansiedade o que fez Ethan dar leves tapas no ombro do amigo. Rudd o observava bem, um garoto sereno, como sempre, e de um sorriso extremamente simpático. Ficava se perguntando o que Ethan tinha visto em um garoto que só queria ficar desenho, mas era grato demais pela amizade dele.
— Não conheço, mas quase certo de que... — Ethan conseguiu olhou bem para Pete e, por causa de um movimento simples e desconfortável de Peter, a feição logo mudou. — Ele te bateu de novo? — Perguntou, preocupado. Se tinha algo em Ethan que queria moldar para sua vida era sua empatia. Tinha pouco tempo que Peter havia falado para o amigo sobre seu pai e estava admirado em como conseguia guardar bem um segredo.
— É, problemas no paraíso — Respondeu Pete sem muitos rodeios como antes. Contudo, era bom conversar sobre isso com seu melhor amigo, na verdade, seu irmão de alma. — Vou começar a brincar de porrada contigo pra quem sabe... —
— Não precisa falar. Eu te ajudo! —
(...)
⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀ 18 de fevereiro de 2013
— Ei, Druig. Eu... preciso te falar uma coisa. — Ethan puxou a fumaça do baseado para dentro dos seus pulmões, antes de soltar vagarosamente pela boca. — Lembra quando contei sobre uma pessoa que conheci na internet? — Perguntou Ethan. Peter, enquanto pegava o baseado dos dedos do amigo, notou a grande apreensão do rapaz e até mesmo o nervosismo. Parecia uma conversa séria e, bem, estava chapado demais.
— Claro que lembro! Não foi pra essa pessoa que você bateu mó punheta com a web ligada e sua mãe quase flagrou? — Pete riu num típico jeito chapado que, ultimamente, vivia quase todos os dias. — Que que tem? — Perguntou, enfim, antes de entregar puxar mais um pouco da fumaça para seus pulmões.
— É que...vai vir aqui me visitar. Queria que você conhecesse mas... estou com medo porque... — Ethan hesitou e as mãos do rapaz tremia. Não entendia o porquê, já que Ethan era tão confiante em tudo que fazia. — Droga! É que é um cara, saca? Sou gay demais. — Ethan estava pálido e notoriamente nervoso. — Eu não quero que você fique pensando mal de mim... Nem achando que eu vou ficar desejando seu pau. Se quer saber, eu evito até de olhar pra não dar pinta... só que, nossa! Isso me consome de uma tal forma que... eu não estou aguentando mais! To guardando isso desde... sei lá, sempre. E tudo o que tá acontecendo... eu queria contar pra alguém mas... Estava, quer dizer, estou com medo. Sem contar que... —
— Agora tudo faz sentido... o pessoal do time de futebol fazendo as merdas com você e você fazendo tudo o que eles pediam... eles sabiam. — Pete voltava suas lembranças do ano passado, das brincadeiras de mal gosto que faziam com o amigo, dos momentos que Ethan aparecia machucado, das vezes que brigaram porque Pete queria defendê-lo e Ethan não deixava. Seu amigo estava indefeso e com medo e, consequentemente, saber disso causava raiva em Rudd. — Eu não vou te olhar com outros olhos. Você é meu irmão. Não se deixa de amar ninguém por conta de... rola. — Pete estava chapado. Isso é importante dizer. Inclusive, esse tipo de diálogo entre eles era o que fazia Pete e Ethan serem... eles.
⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀ 31 de agosto de 2015
Pete estava intrigado. Era a primeira vez que Ethan não tinha mandado uma mensagem ao rapaz se iria se encontrar depois da aula - aula essa que Peter já não ia há duas semanas para ficar na rua usando as drogas que geralmente usava. Passou, literalmente, o dia sem falar com o amigo e, certamente, estava preocupado. Sabia das mensagens de ameaça que Ethan recebia e, principalmente, dos graves problemas que continuava a ter por anos com o time de futebol. Certamente, ele deveria mandar mensagem ou ao menos ligar para o amigo, só que estava tarde para qualquer ligação e Peter sabia que ele tinha aula no dia seguinte.
Abriu a porta de casa e, para sua não muita surpresa, sua mãe estava acordada mas o que ele não imaginava era que seu irmão e pai também estariam. Juntou as sobrancelhas, confuso com a reunião repentina e, principalmente, com os olhares de preocupação de Steve e Leonor, sua mãe.
— Relaxem, estou bem só... vou pra cama. — Respondeu meio lento e visivelmente cansado já se direcionando as escadas da grande casa que vivia.
— Não estamos aqui para isso, Reed. Me admira saber que você não esteja sabendo.. — Theodore, seu pai, iniciou com a voz calma e tranquila - como sempre.
— Recebemos a ligação de Andreas, querido. — A voz embargada de sua mãe ecoou no ambiente. Pete, naquele instante, sentiu sua pressão cair. Segurou no corrimão e rodou o calcanhar para prestar mais atenção nos olhares fixos nele. — Sobre o Ethan, Pete... Ele foi encontrado extremamente ferido em uma das ruas da região. Parece que um grupo de... delinquentes cercou e... bateram nele. — Leonor estava sendo prudente com as palavras pois estava apreensiva com a atitude do filho que, naquele instante, estava sentado no degrau. — Um homem acionou o socorro, mas seu amigo... não resistiu. Nós sentimos muitíssimo. Sabemos o quão importante o Ethan é na sua vida e... Pete... Pete, por favor! —
Ouviu de longe a porta do quarto bater com força e, partir dali, Peter Rudd estava com os olhos fixos na porta esperando Ethan chegar e dizer que estava tudo bem... ele não voltaria mais.
FIM DA PARTE I
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Quinta-feira, 19 de agosto de 2021. 2H55 da manhã
O silêncio era presente no ambiente. Talvez porque era uma simples noite chuvosa de quarta e, certamente, os moradores de Crestside estavam repondo suas energias de um dia agitado de trabalho… exceto Peter, o fumaça, que se encontrava na varanda fumando seu oitavo baseado seguido - o que até preocupante, mesmo para quem já estava acostumado com isso todos os dias.
Deixava ser tomado pelas reações que a maconha geralmente proporciona: olhos vermelhos e pesados, lentidão e, nesse caso específico, abstinência de suas dores locais. Ao que parecia um momento fora de sua realidade, na verdade, era um momento de lembranças duras. Sua mente lutava com o inevitável e, por mais que tentasse pensar em qualquer distração possível, seus pensamentos, no fim, refletiam a imagem de Theodore Salazar Rudd, seu pai.
(...)
Quarta- feira, 18 de agosto de 2021. 6H25 da manhã
‘’Você continua patético, Reed!” A voz de Theodore, apesar de um ar culto, causava tremor dentro do rapaz. Peter ainda tentava se acostumar com a tontura e o zunido devido ao choque de seu rosto com o punho de Theodore. “Um vagabundo de merda que consegue me dar trabalho mesmo estando distante! Precisei pagar uma agência pra calar a boca deles e tudo por sua culpa, seu merda! ” O chute foi certeiro no estômago de Peter, deixando o rapaz ainda mais impossibilitado de levantar. Estava fraco para se defender e, por mais que tentasse, era inútil. Chorava não só por reviver suas dores físicas da adolescência, mas por lembrar o motivo de tanto odiar seu pai - se é que poderia chamar Theodore desse jeito. “Suas merdas ainda vão me falir, compreende isso? Suas merdas ainda vão me falir!’’ Os vizinhos conseguiam ouvir os berros do homem, mas os moradores de orange springs não conseguiam entender muito bem tais palavras.
‘’Desculpa!” Pete tentou dizer entre um gemido de dor e outro. ‘’Eu pago… só me deixa.. em paz. Por favor!” As lágrimas caíam constantemente de seus olhos. Odiava chorar, principalmente quando envolvia Theodore porque, além da raiva, afinal, ‘’engole o choro senão eu te bato ainda mais’’ era o que ouvia na infância e, certamente, não seria diferente agora. ‘’Você está chorando?! Chorando?! Você precisa aprender a virar homem, Reed. Aprende a virar homem!” As sequências foram intensas em Peter. O rapaz já não tinha mais forças sequer para envolver o rosto, ele estava totalmente entregue ao seu pior pesadelo.
Em meio ao caos, o porta retrato caiu da estante. Talvez fosse o momento perfeito para que caísse. Em seu último momento antes de apagar, Pete, enquanto deixava seu pai acabar com o trabalho que veio fazer em Crestside, olhava para a foto que recebeu de presente de Rowena e sorriu fraco. Era um grande momento para desmaiar de cansaço.
(...)
Quinta-feira, 19 de agosto de 2021. 2H55 da manhã
Suspirou pesado, por mais que estivesse sentindo um pouco de dor e, no fim, finalizou seu último baseado. Queria que o ocorrido de hoje fosse apenas uma lembrança ruim de muito tempo, mas, infelizmente não era. Certamente teria pesadelos por longos meses, até porque, nunca deixou de ter.
Adentrou a casa e, com um pouco de dificuldade, foi para o banheiro. Lavou o rosto e, num automático, olhou para o espelho, admirando seu rosto danificado pelos socos. ‘’Você é um merda” foram as últimas palavras do rapaz para o espelho, antes dele mesmo quebrá-lo. Ao fundo, os vizinhos conseguiam ouvir os gritos e barulhos de Pete no meio da noite, mas, certamente, não seria um bom para visitá-lo.
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Todos já conhecem o rostinho de PETER RUDD por crestside! natural de CHICAGO, ILLINOIS e com seus 24 ANOS, atualmente é segurança do mercado e vive bem com essa rotina. dizem por aí que ele pode ser muito SIMPÁTICO, mas que também acaba sendo EXPLOSIVO. além de ser conhecido por ser o vizinho FUMAÇA, também dizem que se parece muito com ALVARO MEL. se tiver suas dúvidas, faça uma visita em @peterdruig.
Informações gerais:
[nome completo] PETER REED RUDD [nascimento, signo] 7 DE ABRIL, 1997. ÁRIES. [nacionalidade] americano [apelido] pete/fumaça [orientação sexual] Heterossexual. [profissão] segurança/vigilante. [habilidades] desenho/pintura, culinária e bolar um baseado. [estilo musical] eclético. [status] solteiro
História:
A família Rudd é bastante conhecida na economia por ter uma empresa bastante influente na bolsa de valores do país. Desde sempre, a presidência da empresa foi passada de pai para filho como uma tradição, no intuito de manter o legado deixado por Eddard Rudd, fundador e primeiro investidor. Sempre houveram boatos de corrupção na família, justamente por desfrutar de uma exagerada quantia de dinheiro por séculos, mas nada que tenha sido confirmado. Diante disso, era, e ainda é, necessário evitar qualquer escândalo para não influenciar no sucesso da empresa.
Peter, mais conhecido como Pete, é o primogênito de Theodore Rudd, atual presidente, e Leonor Rudd, uma professora brasileira da universidade da Califórnia. Desde cedo, Peter foi orientado a seguir os passos do pai e manter a classe que seu sobrenome exigia. Contudo, logo na infância, Peter demonstrava interesse em outros assuntos totalmente divergentes ao que já tinha sido planejado para ele.
Isso se expandiu quando, no início da adolescência, o rapaz começou a responder de uma maneira extremamente negativa a todas as investidas da família sobre ele. Tornou-se um típico adolescente rebelde que não se interessava por absolutamente nada, ficava horas em frente as telas do computador e/ou vídeo game, sem mostrar nenhuma expectativa futura. Na escola, sempre estava incluso nas brigas e confusões, o que ocasionava sempre suas expulsões. Logo depois, as drogas tornaram-se frequentes na vida de Peter e, assim, desestabilizando ainda mais a reputação da família. Era intitulado como ‘’vagabundo’’ entre seus familiares desde então, principalmente pelo seu pai. Humilhações tornaram-se frequentes na vida de Peter, o que, consequentemente, desencadeou ainda mais o jeito explosivo do rapaz.
A situação se agravou quando Peter, aos dezoito anos, tornou-se presente em um caso de espancamento de um dos alunos do colégio. A notícia se espalhou rapidamente e foi bastante difícil de abafar o caso. Contudo, não foi o suficiente pois tais atitudes começaram a ser muito frequentes na vida do rapaz. Pete ficou dois anos sendo o caos da família Rudd em todos os quesitos possíveis. Então, aos vinte anos, no intuito de por um fim na mancha que existia em seu sobrenome, Theodore expulsou Peter de casa, obrigando-o a viver sozinho em uma pequena cidade longe de Chicago.
Passou por situações extremamente difíceis no início, mas, aos poucos, foi se adaptando a sua nova vida. Em seis meses, Pete decidiu se mudar para uma pequena cidade chamada crestside. Seu objetivo foi se desprender de seu passado e recomeçar sua vida sem que ninguém soubesse nada sobre seu passado.
CURIOSIDADES
Desenho é uma das maiores habilidades de Pete. Seu maior sonho é ser arquiteto, vontade que sente desde a infância, mas tornou-se distante por conta da sua situação atual de vida.
É apaixonado pela música e a cultura brasileira por conta de sua mãe. Sabe falar português por ter passado um tempo no país, mas, ainda sim, não é o suficiente para dizer que é extremamente fluente.
Sua comida favorita é fricassê e acredita que faz o melhor fricassê do mundo.
É apaixonado por séries e no universo marvel, mesmo que não demonstre sua paixão. Tem seus pódios de séries em categorias, mas tem Modern Family e Dark como suas séries favoritas e seu personagem favorito nas HQ’s é o soldado invernal, só por achar que se identifica com partes da história dele, principalmente na questão agressiva.
Tem um irmão mais novo, três anos de diferença, chamado Steve.
Tem dois gatos que se chamam Peter Quill e Steve Rogers, homenagem óbvia.
Gosta de dar nome aos seus pertences para torná-los ‘’mais seus’’ como, por exemplo, seu skate tem o nome de Tony Stark.
Já criou uma HQ, mas ficou sem sentido porque não tinha uma história.
Morou na pensão da tia bel quando chegou na cidade e ficou por lá durante dois anos, mudando-se para o complexo orange spring, sua atual moradia.
Antes de virar segurança, Pete já foi trabalhou como atendente na loja de conveniência e na lavanderia.
Desde a infância, seu pai descontava as frustrações nele, desde agressões físicas quanto verbais. Certamente, sua relação com Theodore é desagradável e de extremo medo. Por isso não mantém, ou tenta, contato com o homem.
Tem medo de ser pai com medo de ser para seu filho o mesmo que seu pai foi com ele.
Está a maior parte do tempo chapado, mas isso não é uma curiosidade.
CONEXÕES
Melhores amigos: É a rapaziada que Peter conta em qualquer ocasião possível, seja boa ou ruim. Todos sabem que quando é um assunto delicado que envolve o sentimento e o passado de Rudd, ele é bastante difícil para desabafar. Contudo, os vizinhos sabem que existem quatro pessoas que sabem de absolutamente tudo - ou quase. (ocupação: 3 / 3)
Os marvetes: Não se sabe exatamente como isso aconteceu, mas apenas aconteceu. Peter sabe que eles ficam extremamente insuportáveis para terceiros quando a conversa na roda é sobre a Marvel ou HQ’s em geral. A amizade, então, surgiu daí e, além de ter os heróis em comum, compartilham conselhos, um companheirismo de irmãos e, certamente, de muita, muita fofoca. (ocupação: 2/2)
Tá na hora do pau: A vizinhança sabe que Peter é um rapaz explosivo, já tiveram situações notórias disso. Contudo, o objetivo principal do rapaz de se mudar para crestside foi, justamente, tentar melhorar. Por isso, Peter achou que seria necessário ter alguém para desabafar de outras maneiras além da conversa, tendo como foco a porrada mas, claro, na disciplina sempre. (ocupação: 1/1)
Aposta 20tin: É aquela amizade de dois bobões que apostam tudo, até nas situações mais simples possíveis como, por exemplo ‘’aposto você comer esse hot dog em cinco minutos’’. Certamente, é com quem Peter passa momentos mais constrangedores pelo bairro e, claro, as melhores histórias para se contar. Obviamente, é nessa amizade que Peter confia para suas maiores loucuras. (ocupação: 1/1)
Antes inimigos, agora ‘’irmões’’: O passado já foi muito cruel com eles, afinal, todo mundo está sujeito a histórias conturbadas. Porém, o que é do passado, ficou apenas no passado e hoje eles desfrutam de uma bela amizade e brincadeiras até nostálgicas de lutinhas, o famoso 10 minutos no soco sem perder a amizade. (ocupação: 0/1)
Ai, ai, o love: É meio óbvio, né? Peter Rudd nunca foi de se relacionar seriamente com alguém e se já houve um momento em que ele ficou com alguém era, no máximo, por duas semanas. Contudo, o mundo pode surpreender quem menos espera. Nessa aqui o nosso amigo Pete se apaixonou real e está num in love que parece eterno e que seja eterno até não ser mais, não é? (ocupação: 0/1)
O drivers license da cidade: E quem não tem um passado com alguém que impactou, não é mesmo? Nessa aqui o Peter se emocionou, contudo, o destino foi bastante cruel. Não se sabe exatamente o motivo (caso o player quiser, é só combinar o plot mais especificamente) do término, mas a relação ficou bastante estremecida depois do término. Peter não sabe se algum dia poderá resolver suas pendências, mas sempre espera que o melhor aconteça para ambos os lados. (ocupação: 0/1)
Nem chega perto que é treta: As pessoas de crestside não sabem muito sobre o que aconteceu entre os dois, mas, claramente, coisa boa que não foi. As informações necessária é que os dois se dão muito bem e boatos dizem que é algo relacionado com o passado. Quando estão em um mesmo lugar, farpas são sempre trocadas e, se algum dia tentaram se resolver, não deu certo. E aí, será que um dia vem aí a conciliação? (ocupação: 0/1)
A má amizade corrompe os bons costumes: Peter, apesar de ser um rapaz, aparentemente, tranquilo, ele é o tipo de amigo que pode fazer algumas doideiras e fazer algumas pessoas viverem o que nunca experimentaram na vida (coisas leves ok?), ainda mais se for o tipo de pessoa que era um santo no colégio. (ocupação: 2/3)
A amizade terapêutica: Aqui não é o que se fala, mas o que se faz. Como dito, ele não é muito de falar, logo, faz de tudo para esquecer dos problemas das formas mais brandas possíveis. Seja cantando, tocando, pintando, desenhando ou fumando alguma maconha em companhia de alguém. Se for algo relacionado a arte, melhor ainda. (ocupação: 2/3)
Sabe do passado, mas não abre a boca por favor!: Peter já fez muitas besteiras no passado, é o que ele sempre diz. Infelizmente, às vezes, não tem pra onde correr e o baque vem com força. Nessa relação, os segredos são segredos e, se puder, continuar assim, melhor ainda! Mas até que ponto um segredo ficaria escondido? (ocupação: 0/3)
Amor pirata: Todo mundo sabe que Peter já teve uns lances por crestside, mas sempre foi nada além de umas semanas ou menos que isso. Foi bom enquanto durou e sempre fica aquele ‘’e se?’’ às vezes, mas nada que afete a vida um do outro. (para lapidar mais a história, vem de dm. (ocupação: 1/3)
A era gamer vem, às vezes: Peter, por incrível que pareça, já teve seus momentos de Celbit da vida. Não deu certo, óbvio, porque ele só sabe jogar direito free fire. Porém, é o que a Pabllo já falou, a gente só quer se divertir! (ocupação: 0/3)
A gente se odeia, mas na internet se ama: É até irônico. Se conhecem por um jogo qualquer de internet e se conhecem pelo nome [nick do personagem] e reds22. Trocam mensagens quase todos os dias no chat do jogo, conversam sobre absolutamente tudo, ao mesmo tempo que, pessoalmente, eles se odeiam (até porque não sabem que se falam na internet). Talvez, um dia, em uma conversa possam descobrir a identidade um do outro, ou não. (ocupação: 0/1)
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