Uso esse espaço para escrever umas coisas que eu penso quando dá tempo e vontade. Tumblr n° 2 de @serendipitouusly
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“Something beyond language. I get frustrated this way so often. A photograph can say “This is what it was.” Language can only say “This is what it was like.””
— Hisham Matar, My Friends: A Novel (Random House, January 9, 2024)
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Virginia Woolf from a diary entry wr. c. February 1920 in The Complete Works of Virginia Woolf
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“Something beyond language. I get frustrated this way so often. A photograph can say “This is what it was.” Language can only say “This is what it was like.””
— Hisham Matar, My Friends: A Novel (Random House, January 9, 2024)
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Lana this past Sunday at the Vanity Fair Oscar party. 🌹
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Nicole W. Lee, from "Even the Dust"
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Pick me girl nostalgia
Já se passaram mais de 10 anos que nós estávamos lá. As vaidosíssimas nada vaidosas pick me girls de vida absolutamente normal e deliciosamente sofridas (diferente de toooodo o resto do mundo). Exclusivas. Raras. De gostos peculiares. Nada parecidas com as meninas comuns, que gostavam de rosa, usavam vestidos e sapatilhas (eca!). Não fazíamos questão de ser amadas por ninguém. Imagina só! Ter que se esforçar para ser amada! Vamos fazer tudo ao contrário (para ver se nos amam mesmo assim).
Vamos rasgar a parte posterior das nossas camisetas pretas em formato de caveira. Juntar em moedas R$70,00 ou R$80,00 reais para comprar um All Star de uma cor nova na Galeria do Rock (uma que combinasse com nossa meia arrastão). Separar pedacinhos de jornal para a decoupage da Nail Art da semana. Ler textos mega profundos do Caio F. Abreu e postar no tumblr, que escondemos como um segredo, como legenda de uma foto em preto e branco de uma garota tão bonita quanto gostaríamos de ser. Aliás, tudo é Preto e Branco.
O que ninguém sabia (ou pelo menos a gente pensava que ninguém sabia rs), é que também sofremos e choramos horrores, horrores mesmo (sempre escondido), pelos primeiros amores que hoje já não fazem o menor sentido, mas que na época pensávamos que jamais poderíamos viver sem. Achávamos que a vida nunca mais teria graça depois dele ter acabado, já que nunca amaríamos alguém da mesma maneira novamente. Ai meu Deus, nevermore. Hoje vamos ler esse poema do Edgar Allan Poe e encher a cara de sorvete ouvindo Bring me the Horizon. Amanhã vamos acordar com uma vontade gigante de mandar um SMS dizendo “Eu te amo!”.
Ao invés disso, mais tumblr depois: “I had a flashback of something that never existed.”
Mas tudo bem, o importante é que está chegando dezembro e agora temos show das águas com luzes de natal no Parque do Ibirapuera. Vamos andar de Longboard na Marquise, tão bem quanto qualquer garoto. Vamos comer uma coxinha de frango bem recheada sentadas à beira do lago. E para 2012, podemos pintar as pontas dos nossos cabelos de vermelho, azul, verde, roxo, tudo com giz pastel. Ninguém precisa achar legal (e não é nada que uma boa hidratação não resolva). No fim de semana, vamos ver The Runnaways e Meninas Malvadas com as amigas na sala.
Pensa num sofrimento gostoso de se sentir.
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Caminhões de mudança e caixas de papelão semifechadas.
Acabei de me dar conta de que meu livro Alice no País das Maravilhas está na casa da Morgana, eu queria buscar, mas não vou. Eu também queria gostar de falar com ela como eu já gostei um dia, mas acho que já está tudo meio estragado entre nós. Falando em relações e livros perdidos por aí, Lolita, de Nabokov, estava com o Rafael, mas ele emprestou para outro amigo que nunca mais devolveu. Diferente daquele meu moletom branco que comprei por uns 20 euros no Penneys e ele pegou emprestado em julho de 2019 já com a intenção de jamais me devolver (não que ele fosse me servir depois de ter engordado 7kg, mas eu gostava tanto dele).
O perfume Olivia Palito da Moschino que comprei só porque meu professor de história, por quem eu morria de amores no ensino médio, me disse que era o cheiro favorito dele, ficou guardado para as ocasiões especiais que nunca chegaram e, agora, já esta vencido há 5 anos. E eu queria saber onde está meu vestido azul marinho que usei no natal de 2021. Alias, tem alguma outra coisa minha que eu gostava muito na casa da Adrielly, mas eu não me lembro agora o que é. Mesmo que eu me lembrasse, já não saio com ela há muito tempo pra perguntar sobre.
Eu não tenho mais dois dos meus clássicos, tenho menos duas peças de roupa favoritas e meu perfume da Moschino foi pro lixo. Mas quer saber de uma coisa? Não peso mais 45kg, nem compro mais euros e muito menos tenho a menor intenção de voltar pra Dublin, então isso não importa. Meu estilo mudou, meu professor de história já se casou e não foi comigo, então agora eu uso Scandal.
Também não tenho mais Morgana, nem Rafael e nem Adrielly. E, de repente, tudo o que eu já gostei tanto um dia, parece não ter mais tanta importância assim.
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Sobre amor, términos e dependência.
Para entrar no assunto de forma mais dinâmica, vamos pensar em duas diferentes situações:
Situação 1
Maria e João namoraram por 3 anos, tiveram um bom relacionamento, viajaram juntos, trocaram cartas e belos presentes no dia dos namorados, passaram por bons e maus momentos, como todo casal. A essa altura de sua vida, no entanto, Maria já não se sente bem com ele, por esse motivo, decide terminar o relacionamento, explicando que por mais que tivesse o amado muito durante esses anos, não sentia mais que ele era a pessoa com quem ela gostaria de estar.
Diante do termino, João chora muito, pergunta em quê pode melhorar para salvar o relacionamento, tenta de todas as maneiras convence-la a ficar, entre juras de amor eterno dizia que deveriam ao menos tentar, em vão. Maria diz que a decisão é definitiva.
Os dias se passam. João tem muita dificuldade em entender que, para Maria, o fim havia chegado. Por seis meses oscila entre as fases do luto sem chegar a aceitação ligando para Maria todos os dias, hora dizendo que a história deles não havia chegado ao final e, que ela deveria repensar o término, hora chorando, pedindo para voltar, obsessivamente explicando que ele poderia ser o que ela queria e precisava, hora dizendo que havia feito tudo por ela e que ela estaria sendo intransigente em não dar mais uma chance ao relacionamento. Maria se sente mal e decide não mais atender as chamadas ou responder as mensagens, pois acredita que é a melhor maneira de ajudá-lo a esquece-la.
João se sente abandonado pela ex namorada. Seus sentimentos transitam entre esperança, tristeza e raiva. Ele continua tentando ligar e as vezes vai até o portão da casa dela para tentar conversar, também em vão, uma vez que Maria acredita ser melhor para os dois que eles não se vejam ou conversem mais.
Situação 2
Joana e Paulo, também tiveram um relacionamento de 3 anos entre cartas, declarações, presentes, momentos compartilhados e tudo o que tem direito um bom casal. Mas as mudanças pelas quais passaram com os anos, Joana também foi sentindo uma desconexão com Paulo e, assim como Maria na situação 1, decidiu terminar o relacionamento. Explicou a Paulo que não sentia mais que eles estavam caminhando pelo mesmo caminho ou buscando as mesmas coisas e que isso faz com que ela prefira não mais estar com ele, e sim com alguém que se encaixe melhor nesse momento da vida dela, com ideias e ambições mais parecidas.
Paulo, fica muito triste, pois não gostaria de terminar o relacionamento. Pergunta se ela tem certeza da decisão. Diante da resposta de que sim, segura o choro e vai para casa. Chora muito nas primeiras semanas mas, com o tempo, começa a retomar sua vida, trabalho e estudos.
Algumas perguntas podem nos vir a mente quando pensamos nas duas situações:
Qual dos dois homens sentia mais amor pela namorada? João ou Paulo? É possível chegar a uma conclusão sobre isso baseada na reação dos dois? O amor pode ser medido de acordo com a reação que se tem frente a possibilidade de perda da pessoa amada? Chorar diante da perda é um sinal de amor? A insistência no relacionamento é um sinal de amor, ao passo que, se conformar com a perda é um sinal de desamor?
"Quem ama não desiste" e "Quem ama, liberta" são duas faces de uma mesma moeda que, apesar de verdadeira, podem ser só palavras ao vento que usamos para aplacar nossa própria angústia em se identificar (seja com o arquétipo de João ou de Paulo) com histórias como essas. Para essa reflexão, no entanto, nos aprofundaremos só no caso de João:
É claro que perder alguém a quem amamos causa uma enorme tristeza, mas também posso afirmar que com certeza existem muitos motivos pelo qual uma pessoa pode chorar e insistir em alguém além de por amor. Dependência é o principal deles. O vazio de si mesmo preenchido pelo outro causa a ilusão de que o tamanho da dor da falta corresponde ao tamanho do amor, quando ela não é nada mais do que o desespero de se ver diante do próprio vazio, sendo obrigado a encara-lo.
Tá, mas como então vou saber se a dor que eu sinto/que o outro sente diante da perda de um relacionamento é por amor ou por dependencia? Como separar as duas coisas?
A primeira coisa que deve estar clara, é que as duas coisas podem coexistir, mas que quanto maior a dependência, menor o amor.
Existem alguns indicadores, coisas que você pode perguntar a si mesmo para saber até que ponto um ou o outro é maior:
- O que parece prevalecer? O angústia pela sensação de abandono ou o a angústia por não ser mais o que faz a outra pessoa feliz?
- Sinto algum desconforto com o fato de estar chorando na frente dessa pessoa no momento em que o término acontece? (Se não parece, isso é um mal sinal).
O "chorar na frente do outro" está muitas vezes associado a manipulação, mesmo quando o choro é acompanhado de tristeza verdadeira. Por mais que seja difícil admitir isso até para si mesmo (afinal, nada mais natural do que o mecanismo de defesa de negação perante a ideia de admitir que podemos estar sendo "manipuladores", mesmo que inconscientemente rs). E na medida em que essa manipulação ocorre, temos um sinal de que você está mais preocupado com o próprio umbigo sentimento de tristeza do que com como o outro a quem você diz amar de sente sobre a ideia de continuar com você.
- A minha persistência em continuar tentando convencer o outro de que o relacionamento pode melhorar, de que podemos voltar a nos amar como antes, continua mesmo diante do segundo "não" dado com todas as letras?
A persistência em um relacionamento é uma via de mão dupla. Se uma pessoa não quer continuar em um relacionamento e está dizendo que está certa disso, acredite: ela está certa disso. Imagine o quão desconfortável é para essa pessoa ter que, além de terminar, precisar ficar te explicando que ela não te quer mais o porquê de você precisar seguir sua vida sem ela.
Em síntese:
Saber responder essas perguntas a si mesmo com honestidade já é um grande progresso a sua auto análise e, bons passos corridos na direção do amadurecimento da sua personalidade.
Uma personalidade madura é uma personalidade mais apta a amar de verdade.
#psicologia#auto analise#amor#término#relacionamento#namoro#angústia#tristeza#amadurecimento#psicanálise#psicoterapia#saúde mental
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