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DEUS SE IMPORTA SIM!
Quando tudo vai bem à vida torna-se fácil lidar com nossos conflitos interiores. Mas quando a estação de serenidade cessa e dá lugar à estação de angústias as coisas se complicam. Às vezes, tais situações na vida são tão constantes e duradouras que chegamos a pensar: “Se Deus existe, Ele não se importa com meus problemas”. Quem um dia não pensou ou disse para si mesmo esta frase, nem que seja em seu subconsciente? Quando a amargura bate à porta do coração, quando a dificuldade aperta o cerco e a angústia toma conta da alma temos a tendência de nos martirizarmos e, com isso, as murmurações dominam nossas vidas. Nestes momentos, em que estamos tão fragilizados, não é difícil nos convergirmos para a incredulidade ao ponto de pensarmos que Deus se esqueceu de nós, que Ele não se importa com nosso sofrimento, que Ele não está nem ai com nossa tribulação.
Nada é mais perturbador na vida do que o silêncio de Deus. Este silêncio se reflete no fato de nada mudar na situação da vida pela qual estamos passando por mais que ansiamos a intervenção divina. Esta é a crise mais aguda que podemos enfrentar na vida. Quando passamos por esta crise chegamos até a pensar que Deus está descarregando a sua ira contra nós, que Deus está pesando a sua mão sobre nós, que Deus está nos esmagando, nos achatando, tamanho é o peso de nosso fardo. Podemos chegar ao ponto de achar que Deus é o grande protagonista de nossa tragédia e até atribuir a Deus todo nosso sofrimento. Quantas vezes não estamos no meio de uma crise e impusemos a Deus esta crise? Olhamos para Deus e dizemos: “Deus, Tu és o culpado pela situação que estou vivendo”. São momentos em que nos voltamos contra Deus, nos amarguramos com Deus e nos decepcionamos com Deus. Tal sentimento pode se acentuar ao ponto de chegarmos a pensar que Deus é sádico, que está contra nós, que está nos afligindo e apreciando o desenrolar da situação.
Não há crise maior do que esta, de estar no meio de uma situação adversa e pensar que Deus é o culpado de tudo. E quando nos enveredamos por este caminho descarregamos toda nossa amargura com Deus e falamos tudo que está se passando em nosso coração e começamos a interagir com Deus com frases como: "Deus não move uma palha para me livrar". "Deus não está do meu lado." "Deus estancou, fechou a torneira do seu amor por mim". "Deus se esqueceu de mim". "Deus não se importa comigo". "Deus não ouve as minhas orações". "Deus não está olhando para o meu sofrimento". "Deus está longe de mim". "Deus está descarregando sobre mim a sua mão para me esmagar". Nada é pior do que olhar para a vida e não ver motivos para glorificar a Deus por ela! O problema é que podemos estar completamente equivocados, pois facilmente nos esquecemos de que entramos na tribulação por culpa exclusiva nossa, por agir sem pedir a orientação de Deus, por persistir em algo apesar dos conselhos que nos alertavam, por não fazer as coisas com prudência e sabedoria.
A Bíblia derruba todos estes nossos argumentos e pressupostos. Ela diz que perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado e salva os de espírito oprimido (Sl 34.18). De acordo com o salmista, se você está quebrantado e achegou-se a Deus, neste momento Ele se aproxima ainda mais de você. Portanto, quando pensamos que Deus nos abandonou, na verdade, Ele achegou-se ainda mais para nos amparar, só precisamos senti-lo, confiar, descansar nele e submeter-se à sua vontade, pois o fato de Deus não fazer conforme queremos não significa que Ele não agiu ou está agindo. Assim sendo, mesmo que você sinta que Deus está longe de você, creia que Ele está perto e continua sendo o seu Deus. Um dia, Ele disse para o profeta Jeremias: Acaso, sou Deus apenas de perto, diz o SENHOR, e não também de longe (Jr 23:23)? E o salmista diz: Oh! Provai e vede que o SENHOR é bom; bem-aventurado o homem que nele se refugia (Sl 34.8). Deus é bom e nunca está longe de seus filhos. Deus jamais abandona o seu rebanho e o deixa a mercê das feras. Ele sempre está por perto.
Está angustiado? Sentiu que chegou ao fim da linha? No fundo do poço? Acha que não há mais solução para sua vida? Que não há mais jeito? Que acabou? Que é o fim? E não entende por que Deus permitiu que tudo isso acontecesse com você? Saiba que quando todas as portas se fecharem, existe uma que nunca se fechará: A porta que nos conduz a Deus. Jesus Cristo é esta porta! Ele disse: Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo; entrará, e sairá, e achará pastagem (Jo 10,9). Disse também: Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo (Ap 3.20). Jesus Cristo está batendo, abra a porta de seu coração e poderá dizer como o salmista: Na minha angústia, invoquei o SENHOR, gritei por socorro ao meu Deus. Ele do seu templo ouviu a minha voz, e o meu clamor lhe penetrou os ouvidos (Sl 18:6). Hoje, Deus está colocando diante de você um desafio: Invoca-me no dia da angústia; Eu te livrarei, e tu me glorificarás (Sl 50:15). Aceite este desafio! Não importa como esteja sua vida. Não importa a intensidade de sua angústia, o tamanho de seu problema, caia aos pés de Jesus e Ele te libertará. Se você está sentindo Deus longe de sua vida, lembra-se: Pode não ter sido Deus quem se afastou de você, mas você quem se afastou de Deus; volte imediatamente para Ele. Quando voltares poderá dizer como o salmista: Busquei o SENHOR, e ele me acolheu; livrou-me de todos os meus temores. Clamou este aflito, e o SENHOR o ouviu e o livrou de todas as suas tribulações (Sl 34.4,6). Pense seriamente nestas coisas e que Deus te abençoe com estas palavras! Amém!
Luiz Lobianco
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CONSOLO AOS OPRIMIDOS.
A Bíblia diz: Porque sabemos que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora (Rm 8.22). Quando pensamos no sofrimento da humanidade, nas pessoas que choram e tanto padecem neste mundo, muitas vezes tendo como causa a guerra, que por sua vez produz não somente a violência, como também a fome nos campos de refugiados e genocídios nas comunidades. Mas não nos deprimimos somente com a violência na humanidade, padecemos também quando voltamos nossos olhos para a natureza ao vê-la degradada dia após dia pela avareza e ambição do homem, ao ver os animais que sofrem pelo martírio de sustentar a cadeia alimentar, nos animais de estimação abandonados e maltratados nas ruas, em desastres naturais que ceifam tantas vidas. Quando pensamos nestas coisas, difícil não vir à mente o clamor: Maranata! Vem Senhor Jesus! Porque somente com a vinda de Cristo que deixaremos de chorar e de ver pessoas passando por agonias sem fim neste mundo. E por que há tanto sofrimento neste mundo? A Queda do homem é a origem e a causa de todo sofrimento, pois foi ela que desencadeou as aflições de todas as criaturas deste mundo.
O desequilíbrio social é uma das angústias que tem afligido a humanidade. Quando olhamos para este mal, dificilmente deixamos de pensar que parece haver tremenda injustiça da parte de Deus pela forma como uns são favorecidos com tanto, enquanto que outros são penalizados por possuírem tão pouco ou até mesmo quase nada. Não é fácil ver tanta fartura na mesa de algumas pessoas e tanta escassez, fome e miséria na mesa de outros. Entretanto, esta desigualdade não é culpa de Deus, mas do próprio homem que fez sua escolha lá no Jardim do Éden. Tanto Adão como Eva eram completos quando viviam no Jardim, nada lhes faltavam e nenhum deles era melhor que o outro e nem um possuía mais que o outro. Esta igualdade foi abalada quando desobedeceram a Deus. Após a queda, assim fez o Senhor: E à mulher disse: Multiplicarei sobremodo os sofrimentos da tua gravidez; em meio de dores darás à luz filhos; o teu desejo será para o teu marido, e ele te governará (Gn 3.16). E quanto ao homem: E a Adão disse: Visto que atendeste a voz de tua mulher e comeste da árvore que eu te ordenara não comesses, maldita é a terra por tua causa; em fadigas obterás dela o sustento durante os dias de tua vida. Ela produzirá também cardos e abrolhos, e tu comerás a erva do campo. No suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela foste formado; porque tu és pó e ao pó tornarás (Gn 3.17-19). Ao serem expulsos do Éden por causa do pecado, a igualdade entre ambos já não era a mesma, pois Deus já havia colocado restrições à mulher em relação ao homem e atribuído angústias na vida do homem. A partir daí a desigualdade no mundo só cresceu e oprime tanto a humanidade como a natureza até hoje.
Outro fator que contribui para aumentar a aflição no mundo é o egoísmo da natureza humana. Cada um pensa somente em si próprio e está preocupado tão somente com seu bel prazer. Apesar de esse pensar em si próprio estar presente em todos os tempos da história da humanidade, nos dias de hoje o vemos muito mais acentuado. Isso não deve nos deixar surpresos porque Paulo, falando sobre os últimos dias, disse: Pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes (2 Tm 3.2). Paulo descreve aqui um panorama geral dos dias de hoje. Este egoísmo do homem oprime seu próximo e faz as pessoas não se preocuparem com a dor alheia, de forma que as lágrimas dos oprimidos refletem a falta de amor, compaixão e misericórdia existente entre os seres humanos. Na maior aflição de minha vida, uma pessoa muito querida me disse: Não se abate por causa das pessoas porque ninguém está nem aí para você. E é isso mesmo que acontece por aí, pois poucos se importam com suas lágrimas, com sua dor, com seu sofrimento, com sua aflição.
Mais um fato que espalha angústia e sofrimento entre as pessoas é a violência do homem. É impressionante a insensibilidade do homem quanto à dor de seu próximo. É triste de ver a capacidade do homem de maltratar e até mesmo matar àquele que lhe pede por clemência e misericórdia. Desde Caim a violência acompanha a humanidade de forma que desde lá sempre houve violência sobre a terra, mas parece que nunca de uma forma tão intensa e abrangedora como nos dias de hoje. Foi o tempo em que os maiores medos do homem eram apenas das guerras e das tragédias da natureza. Hoje, seu maior medo é o próprio homem e este pavor nos faz sentir totalmente inseguros, desprotegidos e nos tornam prisioneiros dentro de nossa própria casa, sendo necessário, muitas vezes, ajuda psicológica para que o pavor da violência não domine nossas vidas. O ponto de partida para uma sociedade não violenta é o exercício da solidariedade e da empatia, que é quando sentimos a dor do outro como se fosse a nossa, mas viver esta realidade antes da volta de Jesus Cristo parece mais uma utopia.
Salomão fala das opressões e injustiças que há debaixo do sol: Vi ainda todas as opressões que se fazem debaixo do sol: vi as lágrimas dos que foram oprimidos, sem que ninguém os consolasse; vi a violência na mão dos opressores, sem que ninguém consolasse os oprimidos (Ec 4.1). Ele diz que os oprimidos não eram consolados, que não havia paz para os aflitos. Contudo, quando lemos o Evangelho, vemos que foi para este fim que Jesus Cristo veio ao mundo, para consolar e amparar os aflitos. Sua missão era quebrar as cadeias da opressão do pecado e libertar o homem de sua escravidão, oferecendo-lhe a vida eterna. Jesus se tornou o consolador da humanidade e traz a esperança de que o poder dos opressores um dia será quebrado. Suas palavras são como bálsamo para o coração aflito, pois Ele diz: Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para vossas almas. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve (Mt 11:28-30). As palavras de Jesus trazem a certeza de que há repouso em seus braços de amor, que há consolo na aflição, que há conforto na opressão. Ainda que o poder do inimigo pareça destruidor, nós podemos ter a certeza de que no Calvário a vitória já foi garantida. Portanto, meu amigo, se você está amargurado e aflito, Jesus pode aliviar a sua dor e acalmar a sua alma e te trazer paz e descanso. Se você se sente oprimido por alguma coisa, ou por alguém, levante os olhos para o alto, coloque o joelho no chão, e clame àquele que pode te consolar, te salvar e te dar descanso, alívio e paz. Que o poder revigorador de Jesus Cristo tome conta da sua vida nesta hora e para sempre! Amém!
Luiz Lobianco
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O sofrimento de Jesus Cristo
Há muito sensacionalismo hoje correndo pela internet da imagem de Jesus Cristo crucificado. Não quero aqui amenizar o sofrimento de Jesus na cruz, mas são imagens fortes, com Jesus Cristo todo ensanguentado e ferido por todo o corpo. São imagens que chocam, mas creio que não demonstram a realidade do sofrimento de Jesus, pois são frutos da imaginação e da produção do homem em um estúdio de filmagem. O maior sofrimento de Jesus Cristo foi espiritual e não físico, pois Ele era inocente e foi considerado culpado e torturado, Ele era Santo, mas foi morto entre ladrões, Ele era justo e foi executado por um crime que não cometeu, Ele era o Filho de Deus e não foi tratado como tal, Ele era o Messias Prometido e foi rejeitado, Ele é o Supremo Juiz e foi julgado e condenado por seus subordinados, Ele é Deus e foi zombado e maltratado pelos soldados, Ele é a água viva que desceu do céu e recebeu vinagre para beber. Ele podia, com um simples gesto, fazer cinzas de todos aqueles que o subjulgava e nada fez, Ele podia chamar ao exército celeste, que a Ele é subordinado, mas sofreu calado até o fim. Estes sim foram os maiores sofrimentos de Jesus Cristo!
As imagens que hoje são espalhadas pela internet não condizem nem com a realidade da morte de Cristo e nem com a realidade humana, pois creio que o homem perde a sua consciência antes de ficar no estado em que apresentam Cristo, e Jesus, quando morreu, estava consciente, pois pôde ainda pronunciar suas últimas palavras: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito (Lc 23.46)! Isso não quer dizer que Ele não tenha sofrido fisicamente e nem que Ele não estava ensanguentado. Jesus foi chicoteado como os demais condenados, isso significa que as suas costas estavam toda ferida e ensanguentada. Havia muito sangue em sua cabeça, em seu rosto e até pelo corpo, mas em função da coroa de espinho que lhe cavaram na cabeça. Ele carregou a cruz por algum tempo, com certeza feriram seu ombro e seus braços, mas a maior dor física e o maior sofrimento foram na cruz, pois Jesus não foi amarrado na cruz, mas sim pregado nela. Creio que Jesus não foi pregado pelas mãos, pois elas não aguentariam seu peso sem se rasgarem, mas Ele foi pregado pelos pulsos. Pensem na dor que isso causou! Seus pés também não foram amarrados, mas sim pregados. Imaginem o quanto isso deve ter sido dolorido! Isso causou grande sofrimento, pois para Jesus poder respirar Ele tinha que se manter em pé na cruz, por isso que eles quebravam as pernas dos crucificados depois de um tempo, para não erguerem o corpo e morrerem logo asfixiados, mas Jesus morreu antes disso.
Não precisamos de nenhuma imagem trabalhada em um estúdio para termos a consciência do sofrimento de Jesus Cristo. Podemos resumir tudo em algumas palavras: Jesus era o Filho Unigênito de Deus, deixou todo o seu esplendor e toda a sua glória do céu e nasceu neste mundo como homem, onde conheceu e viveu a miséria humana, a fome, a sede, o choro, a dor e a morte. Conheceu ainda a rejeição, o egoísmo humano, a ingratidão humana e a injustiça humana. Ele foi torturado e morto pela morte mais cruel que existia na época. E tudo isso por causa de que? Por causa de uma criatura que Ele ajudou a criar. Ao criar a luz Deus disse: Haja luz. No segundo dia Deus disse: Haja firmamento no meio das águas e separação entre águas e águas. No terceiro dia Deus disse: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num só lugar, e apareça a porção seca. Quando criou as florestas Deus disse: Produza a terra relva, ervas que deem semente e árvores frutíferas que deem fruto. Quando criou o sol e as estrelas Deus disse: Haja luzeiros no firmamento dos céus, para fazerem separação entre o dia e a noite. Quando criou os peixes e as aves Deus disse: Povoem-se as águas de enxames de seres viventes; e voem as aves sobre a terra. Quando criou os animais Deus disse: Produza a terra seres viventes, conforme a sua espécie. Mas quando chegou a vez do homem Deus disse: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança. Jesus Cristo estava lá participando da criação de Deus.
Este homem pouco tempo depois lhe vira as costas. Mas Jesus amou tanto este ser, que Ele mesmo ajudou a criar, que não suportou a ideia de ele ser expulso para sempre de sua presença. Ele já havia presenciado a expulsão dos anjos caídos do céu e sabia muito bem o que significaria isso para o homem, pois era um caminho sem volta. Para evitar isso, Ele mesmo se ofereceu ao Pai como sacrifício pela culpa do homem, de forma que aquela imagem que contemplamos na internet (não a sensacionalista), Jesus a contemplou no princípio, pois sabia muito bem o que lhe aconteceria, mas mesmo assim se ofereceu para remir àqueles que o rejeitou. Portanto, se há uma causa em todo o sofrimento de Jesus foi o amor que Ele sentiu por você. Se não fosse este amor você nasceria como um anjo caído, sem nenhuma esperança de restauração, mas por causa deste amor há esperança. Entretanto, este sacrifício não possui nenhuma magia em si mesmo, é necessário você tomar uma atitude e esta atitude mudará seu destino. Caso sua atitude seja de aceitar a Cristo serás remido por Ele e Jesus mudará seu destino e o trará de volta para o Deus que te criou, mas caso sua atitude seja de rejeição, de recusa deste sacrifício, seu destino nada mudará e você seguirá pelo rumo que Adão escolheu, pois você é seu descendente. É por isso que a Bíblia diz: Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus (Jo 3.18). Pense nisso quando veres uma imagem de Jesus crucificado. Ele não quer que sintas pena dele pelo que aconteceu, mas sim que tomes uma atitude!
Luiz Lobianco
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O fim pode apenas ser o começo.
Quando pensamos no ser de Deus encontramos muitas maravilhas. Ele jamais precisa refletir sobre a vida, no que fez ou deixou de fazer, nunca se preocupa com o futuro nem se arrepende do passado. Deus é perfeito em tudo. Ele jamais precisa refazer qualquer um de seus planos, repensar em qualquer promessa que tenha feito, nem se arrepende por qualquer palavra que tenha dito ou algo que tenha feito. Nada que acontece surpreende a Deus, pois nada é demasiadamente difícil ou impossível para Ele. O tempo para Deus não é nada, distância não existe para Ele, não há em Deus qualquer limitação, pois Ele não depende de nada e de ninguém. O mesmo não acontece conosco, pois somos seres completamente limitados. Em função disso, eventos têm o poder de nos incomodar constantemente, refletir sobre a vida torna-se um hábito, as incertezas do futuro tiram a paz de nosso coração e o passado está sempre presente em traumas anexados ao longo da vida. O tempo é para nós um tormento, pois em certos momentos ele passa rápido demais, enquanto que em outras circunstâncias parece uma eternidade. Dessa forma vamos vivendo, acumulando arrependimento sobre arrependimento, decepções sobre decepções e variando entre alegrias e tristezas.
A sábia Palavra de Deus nos fala sobre a Soberania de Deus e a limitação do homem. A respeito dele o Senhor diz: A quem me comparareis para que eu lhe seja igual? E que coisa semelhante confrontareis comigo (Is 46.5)? Em todo o Universo não há nada que possa ser comparado com Deus. Hoje temos conhecimento da imensidão do Universo. E este Deus nos diz: Levantai ao alto os olhos e vede. Quem criou estas coisas? Aquele que faz sair o seu exército de estrelas, todas bem-contadas, as quais ele chama pelo nome; por ser ele grande em força e forte em poder, nem uma só vem a faltar (Is 40.26). E quanto ao homem a Palavra nos diz: Fizeste-o, no entanto, por um pouco, menor do que os anjos e de glória e de honra o coroaste (Sl 8.5, Hb 2.7). Somos seres completamente limitados e dependentes, comparados a uma flor que um dia nasce, cresce viçosa e linda, mas um dia murcha e morre. Neste sentido Deus nos diz: Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o Senhor, porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos (Is 55.8,9). Gloriosa é esta realidade, mas de difícil aplicação na vida!
Deus está nos dizendo que Ele não pensa como o homem, que não enxerga como o homem, que não caminha por caminho humano, que não se guia por qualquer plano humano, antes, segue seus planos e faz acontecer o que Ele mesmo determinou. Portanto, se somos seres guiados por Deus tudo que nos acontece (seja bom ou ruim) está dentro do consentimento de Deus. Alguém pode achar isso trágico, mas quando temos a consciência de que Deus é muito mais sábio do que nós, torna mais fácil nossa submissão à sua vontade. O sábio Salomão nos diz: O coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lábios vem do Senhor (Pv 16.1). Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte (Pv 14.12). Quando algo que não nos agrada acontece sentimos muito pesado o fardo de submissão a Deus. Mas se pudéssemos levantar a cortina do tempo e darmos uma olhadinha no futuro para vermos os resultados finais, teríamos a oportunidade de ver o quanto estávamos equivocados e Deus estava certíssimo, que quando achávamos que Ele nos penalizou, na verdade, poderíamos ver que Ele nos libertou, que quando achávamos que era o fim, na verdade era apenas o começo de uma nova história.
Certas vezes as tragédias em nossa vida são tão intensas que chegamos a pensar que chegou o fim de nossa história. Às vezes, ficamos estagnados em uma zona de conforto por determinado período. Quando, de repente, esta zona de conforto se deteriora nos sentimos assustados e inseguros. Somos criados motivados sempre a vencer, quando a derrota adentra pelas nossas portas nos deprimimos porque não aprendemos a lidar com ela. Por toda vida fomos saudáveis, quando de repente a doença nos infecta e os diagnósticos não são promissores nos desesperamos por não termos esperança. Um relacionamento que achávamos que era para sempre de repente se rompe no meio do caminho e nos achamos sozinhos e abandonados. A alegria de gozar da presença de um ente querido pode se findar pela nefasta morte. A estabilidade financeira pode dar lugar a uma crise sem precedentes. Aquele contrato de trabalho que lhe era tão fundamental pode ser quebrado e por fim ter que entrar na fila dos desempregados. Quando essas coisas acontecem busque a Deus, pois Ele ainda pode ser achado. Clame a Deus, pois Ele ainda está perto. Ele é o bom amparo, o porto seguro, o bom caminho, aquele caminho que nunca vai falhar e, com Ele, nunca estarás onde não deveria estar. Deus sabe das coisas muito melhor que você e com Ele existe somente a certeza de que estás no rumo certo. Que as tragédias da vida e a grandeza de Deus não sejam motivos para você questionar a Ele, mas sim que te faça calar diante de sua Soberania.
Portanto, Tire do coração o medo e não dê lugar aos sentimentos que lhe roubam a paz. Lembre que no caminhar da vida nem sempre o caminho será leve, mas Deus sempre nos dá sapatos adequados. Não tenhas medo e caso venhas a ter, tenhas também coragem; nunca deixe seus medos serem maiores que a tua vontade de voar e nunca permita que alguém corte suas asas, estreite seus horizontes e tire as estrelas do teu céu. Nunca desista! Se algum dia cair ou se alguém lhe puxar o tapete se levante, sacode a poeira e siga em frente; e se algum dia falhar sorria e volte a tentar novamente. Nunca se revolte com Deus, porque nele você encontra descanso para a alma, alivio para os ombros e paz para o coração. Não ache a fé um fardo pesado porque é maravilhoso depender de Deus, pois Ele sempre está certo e perto, mesmo quando achamos que nos abandonou. É confortante estar na presença daquele que nos concede a sua maravilhosa paz, a paz que nossa alma tanto anseia, a paz que nossa alma mais precisa. É magnífico seguir a Deus, aquele que conserta meus caminhos tortuosos e me faz andar em caminhos planos, porque é Ele quem define meu rumo e me conduz não para onde quero estar, mas sim para onde devo estar. Este Deus está lhe dizendo hoje: O céu é o meu trono, e a terra, o estrado dos meus pés; que casa me edificareis vós? E qual é o lugar do meu repouso? Porque a minha mão fez todas estas coisas, e todas vieram a existir, diz o Senhor, mas o homem para quem olharei é este: o aflito e abatido de espírito e que treme da minha palavra (Is 66.1,2). E este Deus Faz forte ao cansado e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor. Os jovens se cansam e se fatigam, e os moços de exaustos caem, mas os que esperam no Senhor renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam (Is 40.29-31). Que Deus assim te abençoe! Amém!
Luiz Lobianco
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A simetria da vida
A transformação que ocorre em nosso corpo ao longo da vida é deprimente. Nascemos com um corpo tão delicado, tudo tão novinho, tão fofinho, mas o tempo é tão cruel com este corpo que o transforma a cada dia que passa, tanto que ao longo dos anos seu produto final nem se compara com sua origem, pois o novo se transformou em velho e a delicadeza e fofura demudou-se para rude, murcho, áspero e desgracioso. Nascer não teria sentido algum se não fosse o segundo elemento de nossa vida: A alma. Se por um lado o corpo regride em seu aspecto ao longo da vida, por outro o desenvolvimento da alma é magnifico. Quando estamos ainda nenê somos totalmente dependentes, fortemente egoístas por querer que o mundo gire somente ao nosso redor e ao nosso favor, extremamente carentes e exigentes de toda atenção. Com o passar do tempo começamos a achar que somos donos de nosso próprio nariz e que ninguém tem nada a ver com o estilo de vida que vamos construindo. Aquela alma que nasceu tão terna pode até se transformar, no futuro, em algo tão amargo, tão azedo. Mas não importando no que ela se transforma, uma coisa certa acontece: O seu desenvolvimento. Ela não é mais aquela pessoa ignorante de quando nasceu, pois amadureceu.
Pensando nestas coisas é difícil não emergir em nossa mente a intrigante pergunta: Qual é o sentido da vida? Por que Deus criou o corpo a quem vemos destinado a envelhecer e um dia morrer e a alma a quem não vemos ao amadurecimento e ser perene? Para encontrarmos resposta a esta pergunta precisamos sair do escopo físico e partir para o escopo espiritual. Na área física nascemos sem conhecimento, frágil e totalmente dependentes e partimos rumo ao desenvolvimento do corpo e a construção de nosso caráter. Na área espiritual nascemos perdidos e temos a oportunidade de, ao longo do caminho, reencontrarmos o que perdemos no princípio: Deus!
Esta é a razão pela qual todos nós andávamos (ou andamos ainda) sem destino, totalmente perdidos, caminhando pela contramão da estrada da vida, se afundando cada vez mais em um abismo sem fim, sofrendo com a perda total da razão de viver e por causa disso tudo que fazia parte de nossa vida eram loucura e tristeza; assim nossa alma vagava (ou vaga ainda) na escuridão das trevas. Todos nós vivíamos (ou ainda vivemos) assim, porque todos nós fomos feridos no espinho do pecado. A Bíblia diz: Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram (Rm 5.12). Adão estava nos representando e quando ele pecou nós pecamos também. Por causa disso nossa alma se separou da comunhão com Deus pela morte espiritual e nosso corpo foi destinado ao envelhecimento e, por fim, a morte física.
Até que, finalmente, um dia tudo mudou na vida de quem se reencontrou com Deus. Das garras da morte fomos resgatados pelo Senhor que um diz nos convenceu do pecado e nos mostrou a verdade que estava ofuscada em nossos olhos. O dia que isso aconteceu nos despertamos de um pesadelo e voltamos novamente a viver em comunhão com Deus. A Bíblia confirma isso quando nos diz: Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor (Cl 1.13). Deus juntou nossos pedaços e nos cruzou pela ponte entre a morte e a vida. Do lado de lá ficou o que afrontava a Deus, do lado de cá tudo se renovou. Nada mudou no corpo a não ser a promessa da ressurreição, quando receberemos um novo corpo o qual jamais envelhecerá e jamais passará novamente pela morte. Quanto à alma, ela foi purificada e recebeu vida e paz.
Por esta razão testemunhamos a transformação de vida que ocorreu em nós, justamente àquilo que Paulo nos fala quando diz: E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas (2 Co 5.17). Quem está em Cristo está muito bem, apesar de que um dia estava perdido. Hoje ele é luz, mas um dia foi trevas. Hoje ele é sal, sua vida tem sabor, mas um dia sua vida foi insípida. Hoje ele é fonte de água, um oceano de bênçãos, mas um dia foi uma fonte seca. Hoje caminha pela estrada da vida, mas antes navegava a deriva. Toda essa transformação aconteceu porque Jesus consertou a sua vida que estava torta. E assim como a desgraça de Adão passou a todos nós, a vitória de Jesus na cruz alcançou a todos. É o que Paulo quer nos dizer quando diz: Pois assim como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também, por um só ato de justiça, veio a graça sobre todos os homens para a justificação que dá vida (Rm 5.18). Lembra-se do corpo que envelhece e se transforma a cada dia até morrer? Fomos colocados neste casulo por Deus com o objetivo de um dia sermos salvos por ele. Todos nós temos esta oportunidade na vida a qual é limitada à nossa morte de sorte que todos nós precisamos passar por esta metamorfose. Depois disso nos renovaremos como uma borboleta. Já aproveitou suas oportunidades e alcançou a salvação? Pense seriamente nesta pergunta.
Luiz Lobianco
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