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Anel de Fogo
Difunde sobre o mundo Devorando tudo que se pode ver Onde era seridó Se luz matéria fosse, Transgrediria lei e viraria pó.
No sequestro do que é etéreo O apavoro em lugar ermo "Ressuscita-se, oh luz, Selah!" Sob a sombra, saia Lua e seja Sol.
Penumbra que rasteja, Retrocede volte a tumba "Suma sonho banido de Byron!" Sob a sombra, saia Lua e seja Sol.
Mortificamos diante da escuridão Uma Aliança, um contrato, Acalientamos diante do anel de fogo Ambas as partes selam o pacto!
Juntos proclamamos: "Da métrica da rima da mimica da moda abriremos mão"
Uníssono entoamos: "Sobrevivemos, Escapamos, Em Deus nos refugiamos."
Porque em ruptura vimos, No mesmo dia pela segunda vez o Sol nascer Contemplamos resplandecer, denovo a aurora O sabor de um novo alvorecer.
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Tudo de Mim, O Pior de Mim
Eu sinto em vértebras a cólera esvair, ela escorre como líquido. Eu sinto fluir em minhas veias o choro que antecede o gemido, e é de se arrepiar. Não tenho nada para te oferecer a não ser o pior de mim. Mary Shelley há de se espantar ao contemplar o monstro que gerei. Não o odeio, o amo, que fique ciente disto. Pode parecer confuso, mas é isto que você é, fruto de confusão e jamais saberá o que é, pois nasceu para ficar sozinho e a solidão, pobre criatura, será sua companhia para o resto de sua vida. Os rastros que deixará pelo caminho, hão de te consumir e não haverá nada que possa usar que preencherá o vazio. Faça o que quiser, corra para onde quer que for, mas nada o impedirá de se tornar eu, e nada te impedirá de te criar e a única coisa que saberá sobre si mesmo é que és engrenagem, e que jamais terá conhecimento do que moves. Então, serás consumido pela apatia e desesperança e automaticamente alimentarás o fluxo, que é infinito, por via das dúvidas. Mas tenha ciência de que és importante, para que não sei bem dizer, pois de nada sei, mas tens sua relevância.
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Palavra, Punho e Imprudência
Sou espelho, Não meu De outrem Aquele que reflete
Fui roubado Sequestrado e torturado Concebido sem prazer Naturalizando em lugar nenhum
Desnudo e informe Ditaram onde, quando e porque O que fazer Sem propósito
Vaguei em minha existência própria Aquela que questiona Indaga e resgata A minha essência exala
Passo a passo fui escurecendo Não refletia mais Produto de descarte Não sou mais espelho
Sou quadro Tal qual possui imagem Imagem de mim mesmo Não é tão belo Mas é tudo o que eu sou Tudo que almejava ser Tudo o que eu precisava ser
Cada tom de cinza, Das sombras as luzes São meras lembranças Lembranças de quem fui Memórias de que errei Erros forjados em minha busca Não desvalidados, mas aceitos
As pinceladas? Cicatrizes! Palavra, punho e imprudência De quem me fez ser espelho Quando quis ser quadro
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Caminho da Dor
A cada passo que dou Sinto mais forte o calor O inferno me encontrou Estou a caminho da dor
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É Só Isso
Estritamente fadado ao fracasso, o ser humano busca inconscientemente a realização de seus objetivos, para satisfazer a existência.
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Cântico d’um Fracassado
Não há razão para parecer bonito
Carregando apenas este cadáver moído
Hoje em ganância vestirei meu pior traje
Odiarei a relutância e me atirarei da laje
Você já deve ter notado
O fio da sobriedade está cortado
Pálido e desnutrido
Mórbido e fedido
Hoje me banharei
Com meu sangue me lavarei
Purificarei minh'alma
Com o doce intuito de abraçar a calma
Se uma tragédia vir a acontecer
Um pouco antes do anoitecer
Sorria ao contemplar
O meu maior sonho a se realizar
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Liberdade Permissiva
Contraditória é a liberdade precedida por um “porém”.
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Amado Amor Amador
Não precisamos enamorarmo-nos para nos amarmos Entretanto, se enamorarmo-nos, nos amemos Pois, as doces realizações do amor residem nas relações.
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Vivo Morto
O quão doloroso é sonhar e nunca alcançar
Um passo de realizar e se petrificar
Sentir o sublime aroma e não saborear
Enlouquecedor é estar a beira do precipício, no chão a realização e optar por não
Oh ganância, porque desafias?
Reflito o pranto
Canto na penumbra a realização dos bravos
Hoje me cobri com terra, os mortos não mais sentem dor
Sonhos dançam minha cova
Eles me descobriram
Sou o morto vital
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Amor traiçoeiro
Amor traiçoeiro, me levou tão alto pra me lançar ao chão
Sinto falta do seu abraço, do vento que suas asas me faziam
Tolo que sou, como te venero, mesmo depois do que fizeste
Eu me machuquei tanto, mas daria tudo para estar voando com você
Só restam as penas memórias dos voos mais sagazes que meus dedos arrancaram de ti
Penas que são minhas compressas, estancas para as feridas abertas que você me deixou
Deixou e voou
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Amor Clichê
Eu tento satisfazer a falta que sinto de você
Mas ninguém tem o que você tem
Meu coração.
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Memórias Póstumas de Minh'alma
O dia nem começou e eu já pus-me em prantos.
De longe os carniceiros vieram celebrar minha derrota.
Minha alma já está podre que eu não sei mais o por quê a carrego tanto tempo comigo.
Há algum tempo me crucifiquei, porque disseram que era o certo a se fazer, doeu tanto, que hoje não sinto mais nada.
Me pergunto diariamente se a felicidade existe e se existe, onde vive?
Meu anseio é saborear doce realização, mas não tenho tamanha fé.
O cântico dos lobos uivantes tem sido minha companhia, a brisa gelada dos ventos florestais o meu abraço.
A mórbida companhia do ninguém tem sido melhor do que a de qualquer alguém.
Brindemos oh tristeza doentia, nossa eterna amizade, na qual sustentamos a zombaria de quem só busca a felicidade
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The sadness has been my best friend lately,
Yeah, I know this is not healthy, but I don't know what to do!
Don't know how to deal
I've been hostage of my feelings
Yeah, I know
That's sounds so simple for you
But, is more deeper
I try, I swear I try!
I'm stuck in a loop
If you can't take me out of here, nobody can!
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Tenho medo de dormir, pois meus sonhos me assombram. Tenho medo de viver, pois meus pesadelos são reais.
Bruno
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Eis que veio a palavra, carregada de verdade e me estapeou.
Bruno
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