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Autopreservação Digital

Durante muito tempo sustentei conflitos internos sobre deixar de seguur ou não uma pessoa no meu fluxo de notícias no Facebook, Instagram e Twitter. Seja por motivos de afeto ou interesses de trabalho, sempre me deparava com a difícil escolha de preservar meu aparato gastrointestinal ou continuar a entrar em debates intermináveis nas redes sociais que deveriam ser um dos meus momentos de lazer.

Algo dentro de nós quer estar do lado da verdade o tempo inteiro. Isso, ao mesmo tempo que nos motiva a buscar conhecimento e a desenvolver nosso poder de persuasão, também pode dificultar nossa capacidade de escuta e de sentir empatia pelo próximo. Quando desenvolvemos o lado da luz dessa característica humana, somos capazes de ouvir o próximo, compreende-la, aprender com ele e guia-lo a novas perspectivas. Quando desenvolvemos o lado das sombras, nos fechamos para as experiências do próximo, ignoramos sua história e criação social, o contexto em que ambos vivem, os sentimentos dele e travamos batalhas sangrentas que duram dias ou semanas.

As redes sociais, por serem um contato frio que temos com as pessoas, é um terreno fértil para desenvolver as características sombrias da defesa da nossa verdade. Por isso, decidi que não entraria em debate novamente pelas redes, me preservando e preservando o outro.

Isso significa que não exponho mais minha opinião? Não. Eu a exponho. Constantemente. Mas não estou disposto às argumentações vãs. Comentários desagradaveis em minhas postagens são excluídos, "troll" e "fakes" mal intencionados não tem espaço no meu ambiente digital, pessoas que defendem posturas preconceituosas, independente de serem familiares ou amigos, são retiradas permanentemente do meu feed de notícias. Prefiro não ver o que postam, do que guerrilhar com quem amo.

Mas a melhor ferramenta que encontrei foram as denúncias contra os meios de comunicação populares que se utilizam do sensacionalismo e do preconceito para vender espaços publicitários. Ao me deparar com uma matéria que tende ao conservadorismo, atrapalha uma causa progressista e pela igualdade, promove a ganância, a violência ou apresenta dados falsos ou inconsistentes, sob hipótese alguma eu a compartilho.

Mesmo que a tendência seja compartilhar para denunciar publicamente, prefiro denunciar a postagem do jornal, revista, emissora ou marca como abusiva, e criar uma postagem não identificando o nome ou o teor da mensagem aconselhando todos a denunciarem também.

Esse movimento silencia e diminui o alcance, desencorajando as empresas, que visam o lucro, a se utilizarem desses temas para motivos torpes e sombrios. Se todos nós nos unirmos nesse movimento, em breve, as redes mudarão sua postura.

Algoritmos, por mais inteligentes que sejam, são manipuláveis e obedientes, justamente por serem criações humanas.

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A melhor parte de mim

Por muito tempo na minha vida questionei diversas situações que me apareceram e não soube lidar da melhor forma com elas. Digo que não soube lidar da melhor forma porque carrego muitas lembranças dolorosas desses momentos. Olhando pra trás, imagino que se eu tivesse a consciência de que certas coisas não podem ser mudadas em uma vida, porque são o que são, teria aprendido a dar a melhor parte de mim naquele momento. 

Não quero dizer que devemos aceitar as situações de injustiça que aparecem simplesmente de forma complacente, mas talvez, se fôssemos compadecidos, nosso brilho sobressairia na escuridão dessa realidade tão violenta, preconceituosa e brutal. 

Algumas coisas não podem ser mudadas pela força, por mais que você seja forte. Algumas coisas precisam tocar a alma para que mudem de verdade. E a única palavra que atravessa a couraça que embrutece o coração do homem é o amor.

Se eu pudesse voltar no tempo e explicar pra mim mesmo que a maioria das situações ruins que eu passei eram momentos pequenos e irrelevantes em comparação com o amor que eu recebi e ainda recebo, eu voltaria e diria: seja paciente e tenha compaixão. 

Teria combatido menos com gritos e surtos, teria sido mais luz do que trevas, teria perdoado mais do que guardado mágoas e teria melhores lembranças que jamais esqueceria.

Paciência e compaixão são o analgésico da dor que sentimos enquanto aguardamos  todas as mudanças que queremos para essa humanidade. Toda a injustiça de uma geração pode ser superada pela boa vontade da próxima. Toda desigualdade criada pela ganância dos que vieram antes, pode ser mudada com a generosidade que temos. 

O que precisamos é aprender a reter em nossa consciência aquilo que aprendemos de bom e ensinar aos que vierem depois de nós nossa esperança e conhecimento sobre a paz, a justiça e a igualdade de todos os seres desse planeta.

Tenhamos fé no amor que carregamos dentro de nós. No amor que recebemos de outros e passemos esse gesto por graça adiante. Que cultivemos boas memórias, para que quando partirmos, tenhamos satisfação sem fim. 

O amor supera tudo. E a paciência é solo fértil para seus frutos.

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O medo e o autoconhecimento

Todo ser humano tem medos, mas existe um medo que te impede de fazer aquilo que você deseja. Este medo muitas vezes é produto da nossa criação, do que vemos na televisão, do que encontramos na internet, das experiências de outras pessoas etc. São medos que temos por não conhecermos bem o que nos espera ou não nos acharmos devidamente preparados para enfrentá-lo. Muitas vezes, nossos medos são falta de confiança que possamos ter boas experiências em alguma situação.

Suponhamos que queiramos viajar para um outro país que possui estruturas magníficas do tempo megalítico. Um amigo nos fala que quando chegou lá, se deparou com violência, outro não se deu bem com a comida, ou a hospedagem não foi adequada, os habitantes daquele país não são receptivos, o atendimento é ruim, ou que nossas expectativas a respeito dos lugares que queremos visitar são baseadas em Propaganda. Então, por medo, nos fechamos praquela experiência.

Por alguma razão, esse pensamento faz total sentido quando pensamos no nosso instinto de autopreservação. Mas, até que ponto a experiência que nos foi contada realmente vale para nós?

Muitas vezes o que pode ser ruim para alguém, não faz diferença para você ou, até mesmo, pode ser uma experiência positiva para nós.

Quando nos permitimos desmistificar nossos medos sobre certas experiências, podemos ter a certeza de que algo é ruim ou bom para nós.

Agora, existem outros medos que são fruto do que chamamos de despreparo. Queremos mudar de carreira, mas não nos sentimos hábeis o suficiente para encarar os desafios do que pode ser a realização do nosso sonho. Mas de onde vem esse conceito de despreparo? A sociedade, muitas vezes, cria etapas desnecessárias para a execução de muitas ações. Dizem que precisamos de um curso, ou que precisamos de um currículo imenso, anos de pesquisa, ou até mesmo, um ritual de passagem para que possamos de fato ter a melhor experiência possível com alguma coisa. Mas até que ponto todas essas etapas são realmente necessárias?

As vezes você é um excelente programador amador, mas, por não ter um curso técnico, não se acha apto a tentar uma oportunidade nesse mercado. Outras vezes você é um excelente músico, mas por nunca ter estudado em um conservatório ou ter tido aulas de canto, não se atreve a tentar divulgar o seu trabalho e suas composições.

O que precisamos ter em mente é: nem sempre nossos medos a respeito de certas experiências em nossas vidas são reais, as vezes são baseadas em preconceitos ou vãs convenções sociais, na experiência de um outro alguém, no medo de nossos pais, nas expectativas de nossos amigos. A única forma de termos certeza de que algo realmente é positivo ou negativo para nós é se tivermos coragem de tirar a prova dos nove. Tenha suas próprias experiências e se autoconheça através delas, entenda o mundo pelos seus próprios olhos e não pelas visitas alheias. Seja corajoso.

A coragem não é qualidade do destemido, mas sim, daquele que tem medo e enfrenta.

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O melhor refúgio

De segunda a sexta, em alguns casos, de domingo a sexta, ou de segunda a sábado, enfrentamos uma rotina intensa de trabalho, estudo, dedicação e tudo mais. Quando chegamos em um momento livre de nossas agendas, buscamos nossos refúgios. Algumas pessoas buscam em uma balada, outros em um relacionamento amoroso, em bebida, em drogas, no cigarro, na religião, na meditação, na música, nos jogos de azar, no videogame, na pornografia, nas redes sociais etc.

Não quero julgar nenhum refúgio, cada pessoa encontra o seu. Mas quero refletir sobre qual seria o melhor refúgio. Por muito tempo me abriguei em relacionamentos abusivos, vícios, ou até mesmo, na igreja. Com o passar do tempo, percebi que muitos desses lugares de paz me faziam mal, não por me trazerem algum malefício físico ou espiritual, mas por me acorrentarem a eles.

Depois de anos experimentando diversas fugas da realidade dolorida que vivemos, comecei a observar o que me trazia de volta a paz e ao equilíbrio. Não importa aqui o que é, mas como cheguei a este lugar.

O meu refúgio hoje, respeita o conceito da liberdade. É um lugar que me recebe de braços abertos a hora que eu preciso, que me acolhe e me nutre em muitos sentidos. As vezes não preciso de muitos momentos nesse lugar, por ele ser tão magnífico que me traz um equilíbrio que poucas noites de sono me trouxeram. Ele é meu paraíso.

Da mesma forma que me recebe, me acolhe e me nutre de energia e paz, esse lugar me permite ser quem sou em todo momento que estou nele. Ele me respeita, e meu próprio ser não desrespeita esse lugar. O meu paraíso na terra me recebe como parte integrante dele, me dando asas para voar aonde eu quiser dentro dele.

Como um bom refúgio, não me obriga a nada, nem mesmo a permanecer ou a voltar para ele. A mesma mão que me dá as boas-vindas todas as vezes que retorno, é aquela que se despede, sem a certeza da minha volta em nenhum dos adeus. Não há correntes que me prendam a Ele, não há dependências que me façam voltar se não for por vontade. Ele é o meu jardim secreto, e eu sou sua borboleta, que volta no momento que precisa descansar suas asas.

O portão do meu Shangri-La está sempre aberto para minha entrada e minha saída e não há grades que contenham o seu amor.

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Em busca do colírio.

Todos os dias vemos mais e mais conteúdos benéficos sendo colocados nas redes sociais e Youtube, sobre empoderamento feminino, lgbt e negro. Isso é maravilhoso. Mas como todo conhecimento, as vezes pode nos causar dor.

Platão, em seu "mito da caverna", nos trouxe um exemplo clássico de como conhecer a verdade pode nos ser doloroso.

A alegoria conta a cena de vários homens sendo criados desde sua infância no interior de uma caverna, onde as sombras do que se passava no exterior era o único contato com a realidade. A penumbra que batia nos olhos dos que viviam presos as correntes era confortável e seus olhos estavam adaptados a ela. Não havia dor. E se havia, era parte da vida.

Um dia, um dos acorrentados se libertou das amarras e se dirigiu a abertura da caverna e vislumbrou o Sol. Nos primeiros instantes, seus olhos doeram e não eram capazes de enxergar, ele chorou e quase desistiu de sair da prisão onde sempre vivera.

Após um tempo, depois de toda dor, seus olhos se acostumaram com a luz do astro rei, e ele vislumbrou a realidade. Voltou para dentro da caverna e contou aos outros prisioneiros. Eles não acreditaram. Alguns acreditaram e se colocaram em busca da verdade, enfrentando a mesma dor. Alguns deles, desistiram e voltaram, tamanha a dor nos olhos...

Assim somos nós enquanto nós empoderamos: quando finalmente temos contato com a realidade ela dói, e dói muito. Mas não devemos desistir por causa da dor. Devemos enfrentar e seguir em frente.

Mas o que fazer quando nossa família, amigos e sociedade não quer sair da caverna? Não aceita a dor? O que fazer quando somos jovens sem estrutura para nos sustentarmos e temos um ímpeto de mudança dentro de nós?

Estou a procura de respostas, pois não quero que aqueles que são mais novos sofram tanto... Por isso, buscarei novas alternativas... Talvez um colírio...

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Não tenha Medo

Querido filho,

Como está? Tenho acompanhado de perto sua busca pelo amor e pelo seu desenvolvimento espiritual. Sua procura incessante pela verdade por vezes te causa medo de encontrar aquilo que mais teme.

Devido aos seus preconceitos, ainda tem medo. Mas eu digo: Não tenha medo. Enfrente com coragem seus preconceitos, se conecte com o amor nos momentos que mais temer, mude a frequência do seu pensamento. Pratique a paz, busque a verdade pelos motivos corretos. Por que quer o conhecimento?

Eu te pergunto: Foi você quem pediu este dom? Você que buscou a mediunidade que tem te afligido? Não. Ela simplesmente veio. Porque a Deus vale mais entregar o talento aquele que tem o coração puro do que entregar aquele que tem os pensamentos egoístas e vis.

Aprimore sua busca, e lembre que não está sozinho. Existem bons espíritos ao teu lado, e se finalmente está compreendendo esse novo caminho, é porque está pronto para recebê-lo.

Fique bem, viva a verdade, e busque a paz com todos.

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Centros de Saúde e Alimentação

Assisti a um vídeo da série "Karran" do Canal do Pava, e me chamou atenção. Ele falava sobre o "Governo".

Apesar da ideia da extinção do capitalismo não ser algo incomum pra mim - afinal de contas, milhares de pessoas morrem todos os dias devido a desigualdade e violência promovidos por esse sistema materialista de distribuição dos bens planetários. A dos Centros de Saúde e Alimentação (CSA) me chamaram atenção, pois seria uma coisa extremamente possível de ser aplicada aqui no Brasil e no mundo.

A concepção dos CSA é a de pontos espalhados pelo planeta onde a alimentação dos cidadãos e preparada, controlada e distribuída a fim de evitar doenças, envelhecimento e promover a melhor qualidade de vida de cada ser vivente. Embora essa ideia seja um pouco inconcebível para nossa mente primitiva, egoísta e conectada aos prazeres do paladar, imaginei uma implantação gradativa, que respeitasse a velocidade da transição espiritual e científica do planeta e do país.

Inicialmente, os CSA seriam uma forma de estimular a agricultura familiar e promover melhor alimentação da população de rua do nosso país. Gerando emprego e renda para as classes mais baixas. O governo federal, estadual e municipal se uniriam em suas secretárias e ministérios da Saúde, Assistência Social e Agricultura para estabelecer onde seriam estabelecidos esses centros, qual a dieta fornecida, e quais os critérios para fomentar os fornecedores familiares.

Minha sugestão seria que esses fornecedores vendessem apenas 33% da sua produção para o governo, e se comprometessem em vender os outros 33% pelo mesmo preço, e consumissem o restante ou vendessem. Os valores de cada comoditie comercializada pelo governo seria estabelecido pelo Estado. O Governo ofereceria cursos para essas famílias a fim de fomentar o desenvolvimento de tecnologia, melhoria de produção e educação financeira.

Sobre os trabalhadores dos CSA, seriam moradores de rua que tivessem interesse em começar a trabalhar, eles receberiam um salário, treinamento profissional, alimentação no local, assistência psicológica, e educação básica e ensino médio e técnico, gerando tecnologia na área de saúde, nutrição e produção de alimentos. Não caberia ao estado forçar essa mão de obra, caso o morador de rua não quiser o trabalho e a ajuda, segue seu livre arbítrio, e continua a receber a alimentação no CSA. Se quiser, ainda pode receber a assistência psicológica e a educação no local. Em um primeiro momento, o CSA trabalharia em conjunto com clínicas das famílias, cadastrando os moradores de ruas no SUS e melhorando sua condição de saúde.

Em um momento mais avançado da implantação, o programa fomentaria a reforma agrária, dando terra as famílias sem terra que desejam entrar no programa como fornecedores. Posteriormente, os CSAs ampliaria seu trabalho para atender as famílias das comunidades mais pobres das cidades, trabalhando em conjunto com as escolas, hospitais, creches, distribuindo alimentação diariamente para todas as famílias.

Por fim, os CSAs se tornariam grandes centros de convivência, sendo implantados em todos os bairros, com suas extensas salas de alimentação, tratamento de doenças, geração de tecnologia, treinamento, habitação da mão de obra, desfazendo a necessidade de compra de alimento em shoppings com frituras e distribuindo renda desestabilizando o sistema do capital.

Ao longo prazo, o número de doenças relacionadas a alimentação de péssima qualidade como hipertensão, infarto, obesidade, ansiedade, depressão, osteoporose, hipertireoidismo, diabetes, câncer, etc, iriam diminuir exponencialmente. Trazendo benefícios para todos os habitantes do país. E futuramente, do mundo.

Distribua amor

Link para o vídeo: https://youtu.be/3yICmSUT7Ic

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Justiça e Paz

Inestimada Alma,

Sei que tens se esforçado para cumprir sua missão em espalhar o amor e a justiça por todos os cantos desse planeta em transição. Entretanto, por não compreender claramente os desígnios divinos e a arquitetura dos seus arquivos akasticos, tens esperado certa justiça vindo dos homens pela sua bondade e compaixão.

Ora, querido irmão, não deveria esperar a bondade e a justiça daqueles que floreceram em um ambiente hostil e ainda longe da paz e igualdade entre todos. Pelo contrário, deveria viver com a consciência de que vieste a essa existência para preparar o lugar para novas almas equilibradas que trarão a paz e uma nova era. Viestes para trazer a mudança, e não gozar dela.

Quando Cristo trouxe seus ensinamentos a esse planeta, deixou claro que deveria esperar por aflições e não se preocupar com a vida neste mundo, uma vez que ela é passageira, e não representa o que te aguarda no reino dos Céus.

Quando fizer a bondade, não espere a justiça. Não espere a paz ou a compreensão quando for amigável e companheiro. Esteja preparado para oferecer a sua outra face, e cumprir com amor tua missão.

A cada dia, agradeça por fazer parte dessa mudança. Prepare o terreno para as próximas almas que virão. Elas sim, gozarão da mudança que você estabeleceu.

Fique em paz. Distribua o amor.

Cristal.