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cogitarepsicologia · 9 years
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“A birra”
Quem vai com frequência ao shopping ou ao supermercado tem uma grande probabilidade de encontrar uma criança “dando birra”. Se você tem uma criança então suas chances aumentaram ainda mais.
Não há nada mais vergonhoso do que aquela choradeira descontrolada. Para cada filho chorando e rolando no chão há uma mãe desesperada procurando um lugar para se esconder.
Mas espera!
Que comportamento é esse e como reagir diante dele?
O que é uma birra?
Conforme o dicionário: “Ação ou tendência para permanecer e/ou continuar de maneira insistente num mesmo comportamento, opinião, ideia etc; teimosia. Ato ou consequência daquele que contraria alguém por capricho; sentimento de antipatia, aversão; implicância”
Conhecendo melhor o significado da ’birra”, é importante ter em vista alguns aspectos para que possamos partir para as técnicas:
1º - Observe com atenção as atitudes do seu filho(a) no cotidiano. Seu filho está com fome? Está apertado para ir ao banheiro? Está na hora de dormir? Se a resposta para uma dessas perguntas é sim não saia de casa ou separe um momento no passeio para fazê-lo. Muitas crianças ficam naturalmente nervosas se estão com fome, enfezadas ou com sono. Se esses itens estiverem supridos e o seu filho der birra, provavelmente o motivo é fútil e você pode se sentir seguro para discipliná-lo com segurança. 
2º - Mantenha a rotina do seu filho mesmo estando fora de casa. Se você tem um bebê ou uma criança menor que 5 anos sabe que “rotina” é uma palavra quase inexistente no seu vocabulário. Mas... não deveria ser. Muitas vezes pais/mães cedem àquela carinha de anjo e permitem brincadeiras e doces fora de hora. Desse jeito nunca se acostumam com a rotina e ficam perdidos sobre como devem se comportar. Crianças com muitas escolhas se sentem frustadas e aborrecidas pois não sabem o que escolher e se irão se arrepender do que escolheram. Assim, estabeleça uma rotina: hora de comer, de brinca sozinho, de brincar junto, de se sujar, etc. As saídas ficarão mais fáceis pois a criança se sentirá mais segura sobre como se comportar e se houver dúvida perguntará sobre qual momento é o que está vivendo.
3º - Seja o papai/mamãe maduro que sabe de tudo. Respeito e admiração são ensinados pelo exemplo. Na mente do seu filho, você é o Super Papai ou a Super Mamãe; não estrague isso. Defina limites e regras bem claras. Mantenha-se firme mesmo se ele fizer aquele beicinho. Sinta-se seguro para discipliná-lo com um tom de voz firme e claro. Ensine na primeira vez, explique na segunda e corrija na terceira vez em que fizer errado. Não fique triste se ele ficar chateado. Lembre-se de que está capacitando um adulto melhor, com educação, respeito e princípios.
4º - Não seja amigo do seu filho e sim o papai/ mamãe que ouve e ensina. Muitos pais dizem que querem ser amigos dos seus filhos para que esses sintam a vontade para que confidenciar-lhes problemas e decisões. Que engano! Eles continuam com o mesmo medo de sempre de nos contar as coisas (kkkk). Filhos querem pais: abraços, conselhos, disciplina e direção. Sempre que perceber seu filho triste, cabisbaixo ou isolado ofereça apoio. Se estiver frustrado, converse sobre. Ensine sempre a avaliar os pós e os contras assim como o tempo de cada coisa. Ensine também sobre a derrota, sobre o perder e sobre o superar. Assim, será mais fácil para ele identificar no papai/mamãe o apoio e o colo que sempre precisam. Dessa forma, o “não” será mais fácil de compreender e aceitar.
Continua.....
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cogitarepsicologia · 9 years
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Uma artista em casa
Esse ano descobri que tenho uma artista em casa. 
Foi só entregar um pincel e uma tinta que o talento floresceu. 
Eu, como mãe babona pude perceber o quanto essa “arte” fez bem para a coordenação motora fina e grossa da Ana.
E aí, virou assunto do blog:
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Você pode notar: suas pinturas não possuem formas ou desenhos concretos. As corujas e a árvore foram desenhos orientados mas já demonstram a melhora em sua coordenação com as mãos e dedinhos.
A grande surpresa da minha menininha foi a descoberta das cores obtidas pela mistura: o cinza, laranja, verde claro, azul escuro e por aí vai. Toda vez que tem pintura, ela descobre uma nova cor e fica super feliz por isso.
Na idade de 4 anos, a criança passa por uma fase de pertencimento, ou seja, é muito importante que ela pertença e que outros pertençam a ela. Por isso, a dificuldade em dividir brinquedos e o grudinho com a mamãe e/ou o papai. Aproveitando o assunto, lembro que muitas crianças nessa fase desenvolvem o sentimento de abandono, não porque os pais a abandonaram efetivamente mas porque a criança não sente que pertence ao seu núcleo familiar (por algum motivo - falta de atenção, falta de carinho ou contato, etc). 
Uma das formar de evitar esse problema é se sujando (como diz o marketing do sabão OMO - kkk). Pegue os seus pincéis. Não tem? Use as mãos, os pés para pintar. Se suje junto com o seu filho. Alguns desenhos orientados ficam lindos. 
Eu, por exemplo estou encantada com a pintura da árvore. Desenhamos uma árvore com lápis e a preenchemos com pontinhos (pontas dos dedos). Tcharannnn.. obra de arte! O que posso dizer é que esses quadros mudam toda semana. Ela sempre coloca novas cores e novas formas. 
Assim, lanço o desafio para os papais e mamães leitores. 
Nos próximos post vou falar mais sobre o desenvolvimento infantil e atividades para cada idade.
Até mais! :)
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cogitarepsicologia · 9 years
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Diquinhas – Ainda sobre a Alimentação Infantil
Então... o assunto sobre a alimentação está bombando e é dúvida de muitas mamães.
Por isso vamos continuar nele.
Hoje, teremos dicas sobre como conduzir a alimentação de crianças.
Dica 1 – Lugar da alimentação.
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Quando nasce o bebê tem um lugarzinho de receber o seu alimento: no colinho da mamãe. Aí ele cresce e quer explorar o ambiente enquanto come. Toda criança precisa de orientação. Além do mais, eles gostam de regras. #Chocada.
É isso mesmo! Pode procurar artigos na revista Pais e Filhos, com a Super Nanny e em vários artigos acadêmicos.  Assim como traz a autora do Artigo: “Limites: A importância do “não” e do estabelecimento das regras nas crianças pequenas”, Marília Macedo Klotz, “as crianças precisam de regras claras, objetivas colocadas com segurança e na hora certa”, (...) “aos quatro anos de idade mais ou menos as crianças começam a se interessar pelas regras, tanto no sentido de saber o que é permitido quanto do que não é”.
Assim, defina limites. Crie um lugarzinho para comer. Se antes era o colinho da mamãe, agora pode ser a mesinha de atividades da criança, ou à mesa com a família ou mesmo no chão. Mas precisa ser um local onde ela sempre vai comer. À aqueles que optam por fazer as refeições à mesa, já treinam o seu filho para os restaurantes e para as refeições que são realizadas fora de casa.
Não vá atrás da criança para alimentá-la. Estabeleça um local de refeição e estimule-a a continuar lá até o final da refeição.
Dica 2 – Horário para alimentação.
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Assim, como foi comentado antes, é necessário organização. Isso é necessário para que a criança reconheça os momentos da rotina do dia e, mesmo que ainda não vá à escola, aprenda a conviver com regras e se adapte à elas.
Tente ao máximo, fazer as refeições no mesmo horário.  Tente se organizar para que a criança sinta fome sempre no mesmo horário e que deseje a alimentação. Assim ficará mais fácil para que ela se interesse pela comida e que permaneça no local de refeição enquanto come.
Se você precisa sair, leve uma marmitinha ou dê uma pausa para alimentar o seu filho.
Dica 3 – Não dê guloseimas durante o dia.
Além do horário de alimentação, outro fator muito importante é o horário das guloseimas.
É muito comum que, até que o horário da refeição, a criança peça alimentos e os pais ofereçam uma guloseima entre as refeições. Aí, está o perigo, pois quando chega a hora de comer a criança não quer mais nada. Há dois fatores importantes para reforçar, o primeiro é o horário da refeição. Se estabelecido o horário, o organismo da criança irá se acostumar e aguardará o horário da refeição. Caso não receba no horário de costume o corpo pode utilizar da sua reserva de gordura para se manter e enviar ao cérebro mensagens de saciedade. Outro fator importante é a guloseima que se inserida nesse contexto reforça a informação de saciedade no cérebro. Além disso, guloseimas como pães e doces são ricos em açúcar que geram muita energia e pouca qualidade nutricional no horário de refeições importantes como o almoço ou jantar. Por isso, se uma dessas refeições atrasar, ofereça uma fatia de fruta ou legume como a cenoura por exemplo.
 Dica 4 – Apresentação
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Como já dissemos, a apresentação dos alimentos é fundamental para as crianças. Eles observam o aspecto e como a partir dos 3 anos já começam a desenvolver o nojo pode ser que não se agradem mais daquele aspecto de “papinha”. Aí vale investir nas cores e na diversidade dos alimentos oferecidos. Ofereça tudo junto ou separado. Vá experimentando as cores que a criança mais gosta junto com alimentos que ele (ela) não tem muito interesse.
Você vai se surpreender.
Dica 5 – Momento familiar
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Na atualidade uma das coisas que mais está em falta é o tempo. Separe pelo menos uma refeição para fazer com o seu filho. Sente a mesa e coma com ele. Deixe que ele veja o que come e dê o exemplo. Converse sobre, ensine e elogie.  #Simples
Viu como está fácil! Se precisar, estou por aqui.
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cogitarepsicologia · 9 years
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A Psicologia e a Alimentação
Depois do último post, acho que sobrou uma interrogação: Como a Psicologia pode ajudar na alimentação do meu filho? ou O que a Psicologia tem haver com alimentação?
Simples!
Muitos pais estão perdidos e sem orientação. Afinal, encontrar um equilíbrio entre a expectativa e a realidade não é fácil. Como dissemos, forçar a criança a comer não é o ideal ou ignorar o fato de que a criança não come de forma saudável também não é recomendado.
Aí entra a Psicologia! O que fazer e como?
Existem vários métodos. O primeiro e mais simples que podemos citar é a orientação. Conversar, trocar ideias, conhecer a rotina da família, os hábitos dos pais, entre outras. As vezes é necessário apenas organizar a rotina e fazer a hora da alimentação mais divertida. 
Outra técnica é a terapia por exposição. Apresentar o alimento gradativamente por meio de textos, figuras e por fim fisicamente. Esse método pode ajudar a criança a se familiarizar com a informação, sensação, textura e sabor do alimento. Mais uma vez, como já dissemos, algumas crianças tem uma sensibilidade maior para sentir o sabor e textura do alimento. Então, é necessário conhecer essa característica do paladar e desenvolver maior intimidade da criança e seu paladar.
Vamos conversar mais sobre isso em outros momentos!
Até mais!
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cogitarepsicologia · 9 years
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Alimentação Infantil
By Camila Nogueira
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Seu sonho é que seu filho coma brócolis mas, quando ele vê alguma coisa verde no prato já faz careta. 
CALMA!! Você não deixou de ser uma super mãe ou super pai porque seu filho não come verduras e frutas.
Muitos pais relatam: “Quando era bebê comia de tudo, mas agora.... :(”
O paladar muda!!!
Com o desenvolvimento cerebral, a sensibilidade do paladar aumenta. O paladar não é apenas o sabor do alimento e sim a associação deste com o cheiro, a textura e sensação.
A medida que a criança (ou bebê) cresce, sua percepção desses aspectos são mais facilmente sentidos e capturados pelo cérebro, criando e registrando novas informações.
O paladar já está “funcionando” quando o bebê ainda está na barriga da mamãe mas se desenvolve de forma marcante entre os dois e três anos. 
Assim, o bebê se interessa por tudo que tenha cor e que não seja agressivo ao paladar. Quando maior, a criança passa a perceber outras característica do alimento como, por exemplo, a sua textura.
Alguns pais, insistem e até brigam para que seus filhos comam alimentos importantes como verduras e frutas porém, é necessário investigar se a criança tem um paladar mais aguçado ou mais sensível.
A textura, por exemplo, pode causar repulsa em algumas crianças trazendo um “nojinho” do alimento. A maçã e a vagem são exemplos claros. O barulho interno, o ranger dos dentes pode causar uma sensação ruim para a criança fazendo-a rejeitar e esquivar-se dessa sensação.
O que fazer? Observar e conversar! Ofereça o alimento e preste atenção. Não force, nem obrigue. Ao contrário, brinque! Instigue-o a pegá-lo, cheirá-lo, esmagá-lo, quem sabe até dar uma lambidinha.
Se mesmo assim não funcionar, ofereça outras possibilidades:
*Faça sucos, vitaminas, shakes, smoothies. Se ele não quer comer, ele pode beber. Esconda outras verduras nos alimentos. Beterraba pode ser escondida no feijão batidinho, a cenoura pode se disfarçar em um purê de batatas e por aí vai.
*Pratique a Fun Kitchen: Que tal um arroz com cara de mau? E um macarrão de cachos dourados?
Olha só!
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Até eu tenho vontade de comer!!! :P
Faça dos momentos de alimentação um momento divertido :D
Aumente a variedade de alimentos e a forma de apresentação.
E lembre-se: Dê o exemplo! Se seu filho não vê você comer, a impressão de que é ruim pode aumentar.
Segue alguns links com dicas. Até mais!
http://super.abril.com.br/comportamento/por-que-o-paladar-muda-com-o-tempo
http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI2290-15105,00.html
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cogitarepsicologia · 9 years
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As famílias confundem escolarização com educação. É preciso lembrar que a escolarização é apenas uma parte da educação. Educar é tarefa da família
Mario Sergio Cortella
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cogitarepsicologia · 9 years
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Precisava compartilhar... Muito lindo! 
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cogitarepsicologia · 9 years
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Porque Cogitare?
Acredito que o atendimento psicológico está muito ligado ao “Cuidado” em todos os aspectos.
Procurando sobre a origem da palavra me deparei com a origem “Cogitare” que quer dizer  "pensar", "conceber", "preparar". Além disso, o dicionário Michaelis traz o significado:  Pensado, meditado, refletido,  bem trabalhado, bem feito, apurado. 
Como não relacionar esses aspectos com o atendimento? Essas são características essenciais para uma terapia eticamente direcionada.
 Segundo Leonardo Boff: “Cuidado, pois, por sua própria natureza, inclui duas significações básicas, intimimamente ligadas entre si. A primeira designa a atitude de desvelo, de solicitude e atenção para com o outro. A segunda nasce desta primeira: a preocupação e a inquietação pelo outro, porque nos sentimos envolvidos e afetivamente ligados ao outro” (O cuidado essencial: princípio de um novo ethos, Inclusão Social, Vol. 1, No 1 (2005))
Lembrando ainda que  latim cogitare decompõe-se em co + agitare. Agitare era a insistência do agere ("agir"). Das tarefas mais físicas do agir chegou-se ao agir do espírito. A expressão agitare mente significava "mover no espírito", caminhar no pensamento, direcionar ideias, andando com elas.
Preciso dizer mais?
Volte sempre!
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cogitarepsicologia · 9 years
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Crianças Ativas são mais Inteligentes!
**E o post de hoje vai para as mam&atildes;e que tem filhos superativos. Antes de imaginar alguma psicopatologia (THD, Hiperatividade, etc), lembre-se: É uma criança cheia de energia para gastar!
Crianças mais ativas tem contato com uma gama maior de informações e aprendem pela experiência. É arriscado? Siiimmm. E isso requer maior atenção dos pais. Mas não se desespere!
Incentive atividades: Separe um tempo da sua rotina para brincar junto. Proponha brincadeiras que exijam esforço físico. Gaste a energia que está parada e ocupe a curiosidade
Tenha paciência: Fique atenta as aventuras, e as descobertas de seu filho. Participe na medida do possível. Separe um tempo para explicar-lhe sobre os riscos e limites. 
Desafie-o: Proponha desafios e atividades que instiguem a curiosidade. Dê informações, mostre o livro do Guiness, conte aventuras do passado. Compartilhe a sabedoria. 
E sobretudo…. Separe um tempo para você.
Crianças com essa características exigem maior atenção dos pais porém é necessário que esses estejam inteiros para oferecer o melhor para os seus filhos.
Cuide-se, informe-se, descanse (dentro do possível) e quando estiver com os seus filhos deem o seu melhor. Eles vão perceber a diferença!
Até mais!
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cogitarepsicologia · 9 years
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Sobre o atendimento psicológico infantil
As constantes transformações da sociedade, as variadas informações sobre a criação de filhos e as novas patologias infantis preocupam os pais e trazem mitos e verdades quando o assunto é psicoterapia infantil.
Já foi a época em que o atendimento psicológico era estigmatizado como para “loucos”. Hoje essa imagem está distante, mas ainda presente nas comunidades em que esse pensamento ainda está enraizado.
É impressionante perceber a quantidade de informações sobre os temas: desenvolvimento infantil, criação de filhos, metodologias de ensino, psicopatologias e os mais diversos assuntos sobre a infância. Os pais estão cada vez mais preocupados sobre como cuidar de sua prole de maneira a formar adultos competentes e seguros.
Tendo em vista esse cenário, mostra-se a necessidade no atendimento infantil, não de forma separada ou isolada do seu contexto. Não existe criança sem pais e nesse aspecto quero lembrar que alguém é responsável por essa função de paternidade, sejam avós, tios, madrinhas ou mesmo contextos sociais, o orfanato, a rua, etc.
É comum o pensamento de que crianças não possuem “manuais de funcionamento” e também não o há para os pais/ responsáveis. E também é comum que estes se sintam preocupados e inseguros com aquilo que querem que seus filhos reproduzam e sejam ensinados. Por isso, é de uma importância que as pessoas mais próximas da criança/ adolescente participem ativamente do processo terapêutico informando, direcionando e dividindo experiências.
O atendimento psicológico infantil é eficiente no direcionamento, no ensino, na participação dos pais, no tratamento de psicopatologias sejam físicas, sociais, afetivas ou educacionais.
Ao longo das postagens gostaria de dividir várias experiências e informações sobre o assunto.
Obrigada pelo view! Volte sempre! ;)
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