Página do Astrólogo, Tarólogo e Terapeuta Holístico João Marcos Cividanes
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#Astrologia Percepções astrológicas – 19/04/2017
Hoje estamos em um difícil campo astrológico: o Sol transita no último grau de Áries até as 18h26min, quando ingressa em Touro, e Mercúrio retrógrado transita “em rota de colisão” com o Sol, combusto, instável, ora agressivo, ora rígido, pragmático e territorial. Em uma combinação com Marte em Touro em quincunce com Saturno Rx em Sagitário, Júpiter Rx em quadratura com Plutão, e Vênus ainda no doloroso complexo com Quíron e Saturno, temos um momento em que a tentativa de dar “a última palavra”, de querer “bater o martelo” em discussões, requerem uma habilidade em não transformar isto em questões emocionalmente pessoais, ou em lutas territoriais. E com a Lua Minguante em Aquário em quadratura com Mercúrio Rx, vamos ter que pensar muito em relação à responsabilidade e ao poder que nossas palavras têm sobre a reprodução e a formação de opinião.
A responsabilidade sobre as opiniões não é uma questão de cercear o direito de opinar, mas de gerar a reflexão sobre que utilidade esta opinião está tendo para todos – algo realmente generoso e colaborativo (sempre lembro que “co-laborar” é trabalhar com o outro) ou apenas de marcação e separação de territórios. Discussões sempre são saudáveis, necessárias, mas é sempre bom, ainda mais neste momento astrológico, ter cuidado ao entrar e ao sair de uma, ter a percepção bem aguçada para entender o momento de entrar, de sair, ou de, sequer, começar uma discussão. O diálogo só se faz presente e realiza seu sentido se há um significado de somas, de concessões, de abertura a novas reflexões.
Mas o que pode se mostrar neste momento, de forma ao mesmo tempo sutil (aos próprios olhos) e clara (aos olhos alheios) pode ser a insegurança que envolve a sustentação de princípios de vida. E como estes alicerces de crenças que sustentam nossa vida podem estar carentes de vivência, de significado prático, de realizações que atestem ou dissolvam certos significados em nossa vida. As palavras são poderosas, mas as intenções e ações, se não as acompanham, as tornam perigosas, destrutivas, estéreis. E, especialmente as relações que hoje se tornam cada vez mais “virtuais”, ou “líquidas”, mais indolente se torna esta relação com as palavras ditas ou escritas, como se uma identidade “virtual” nos tornasse intocáveis ao sentimento humano. Talvez seja esta perda gradativa do significado afetivo que esteja fazendo com que tantas pessoas se deprimam, surtem, ou, os mais jovens, se matem.
É interessante que justamente em um momento em que Netuno está isolado no céu e Vênus em Peixes faz este doloroso conjunto com Quíron e Saturno, estejamos assistindo ao tema “suicídio” e “jogos” com tanta intensidade. O mesmo Netuno que representa a elevação espiritual, a transcendência suprema, a individuação jungiana, o “estar consigo mesmo de verdade”, também é o símbolo do escapismo, da futilidade, da pretensão de “superioridade espiritual”, do isolamento existencial, e os roubos de energia que tudo isto vai trazendo às nossas interações no dia a dia. E, em vez de criarmos mais laços REAIS, mais afetos e ações VERDADEIROS, criamos mais jogos, futilidades, distrações, entretenimentos vazios, que se expressam em redes sociais em forma de “joguinhos”, “memes”, que até, em certo momento, expressam a criatividade, mas que, aos poucos, distraem-nos e corroem os significados mais profundos da vida. Onde estão estas relações corrompidas? Dentro da sua casa? No seu dia a dia? Sempre comparo Netuno ao misterioso, lento e invisível poder da maresia, que vai corroendo “invisivelmente” as mais fortes estruturas, até que, quando elas estão bem enferrujadas e praticamente irrecuperáveis, que vemos (ou acreditamos, finalmente) em seus danosos efeitos.
A partir de 22h50min de hoje, até as 09h20min de amanhã, Mercúrio Rx ficará em conjunção “cazimi” (ou seja, no “coração do Sol”, a 17’ de arco de distância dele), e este é um momento crucial de tomadas de decisões, insights, de acontecimentos bastante surpreendentes, que ou colocam nossas crenças e suportes em séria posição de xeque, ou podem significar um divisor de águas em certos caminhos assumidos em nossa vida. E, se levamos em conta que a Lua estará em Aquário, quem sabe se não é um momento de repensar ou, mesmo, consolidar o significado de sua participação no mundo? Para o que estamos servindo, afinal? Cobrar e querer retornos do mundo é fácil, difícil é oferecer algo concreto, humana e afetivamente verdadeiro a ele. Que colaboremos mais com a Mãe Terra, em vez de sermos filhos ingratos e tão abusivos. Boa quarta-feira a todos.
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Percepções astrológicas - 17/04/2017
Hoje a Lua já está em Capricórnio (a famosa "Lua Madrasta"), já na fase que costuma-se chamar de disseminadora (período quando a Lua atinge a angulação de 225º em relação ao Sol - 45º depois da fase cheia - até a entrada na fase minguante). Por si, esta fase é considerada como consideravelmente positiva para lançar projetos, divulgar trabalhos, dar notícias, negociar propostas (aumentos de salário, negociação e/ou fechamento de negócios, etc). E com a Lua em Capricórnio, saindo de um trígono com Mercúrio retrógrado, e com Saturno Rx (dispositor da Lua) em Sagitário fazendo um trígono exato com o Sol e também em trígono com Urano (sendo que o Sol já transita nos últimos graus de Áries e ainda está em conjunção com Urano), parece que nossas ideias práticas florescem! Hoje é um dia simplesmentemaravilhoso para colocar a nossa mão na massa e resolver aqueles problemas chatinhos de ordem prática e organizacional, que muitas vezes não temos tanta paciência ou que nos desanimaria facilmente, mas que, hoje, pode se transformar em uma grande diversão! Desde pregar aquele armário que estava solto, até mudar os móveis para uma posição mais prática, mudar o layout de um site, a forma de promover um produto ou resolver problemas com documentação, justiça, etc, que podem estar sendo protelados há tempos, por pura preguiça ou desânimo. E mais: dificuldade em organizar equipes de trabalho e/ou discussão? Este pode ser um excelente momento de inspirar um movimento criativo coletivo, de inspirar pessoas a seguir um passo mais ousado, porém organizado, o que não quer dizer que será fácil - toda mudança sugerida, neste momento, tem que vir com uma boa base de argumentos e, principalmente, de entusiasmo verdadeiro, vindo do coração. Viver de ideias é muito bom, e o lado criativo até está bastante favorecido, em um momento com o Sol ainda em conjunção com Urano, mas os aspectos com Saturno Rx - trígono exato com o Sol, trígono com Urano e quincunce com Marte em Touro, mais a Lua o tendo como dispositor, fora Mercúrio Rx em Touro - talvez nos levem a esta necessidade de rever as bases do nosso fazer-no-mundo. Alguns impulsos no céu nos levam a querer romper fronteiras e nos arriscar a formatos diferentes e criativos de trabalho, e na forma de ser (isto até inclui ousadias e experiências no visual, na maneira de agir, etc), mas temos contrabalanços que nos remetem a avaliar que uma atitude externa não necessariamente muda a postura com a qual nos acostumamos a agir perante o mundo. É um equilíbrio delicado entre a autoafirmação e a concessão externa - não podemos enfiar goela abaixo aquilo que achamos ser o certo e ficar dando murros em ponta de faca, insistindo em modelos que estamos vendo que não estão criando retorno ou empatia, sem respeitar o limite ou facilitar um pouco ao alcance do que as pessoas querem de nós; mas também não podemos ficar nos limitando demais por medo do que as pessoas vão achar, restringindo nossa vida simplesmente a tentar agradar todo mundo e, no fim, acabarmos frustrados com isso. Qual é o equilíbrio afinal? Definitivamente, não há uma fórmula certa para isso, que não seja nosso contato com a própriaintuição. Durante uma boa parte da tarde, a Lua faz sextil com Netuno, ativando esta preciosa ligação entre a intuição e o senso prático de realização, e este aspecto, unido ao belíssimo trígono Sol-Saturno pode se o início de importantes e significativos passos para nossa reestruturação e plantio de ações que determinarão uma colheita bem fértil, se cuidarmos bem de toda esta estrutura. Mas lembre-se: para isto, pense menos em recompensas imediatas - a Vênus já está direta em Peixes, mas ainda está em forte quadratura com Saturno e em conjunção com Quíron e Mercúrio está no "lento" Touro, indicando que talvez os retornos não sejam tão imediatos como de costume, ou que teremos um pouco mais de trabalho para ter os mesmos resultados. Mas é justamente na hora em que temos menos trabalho e mais tempo disponível é que temos a chance de cuidar destes detalhes cujas soluções estejam sendo proteladas, trabalhando não com uma visão tão imediatista, mas tendo a sabedoria de esperar o florescer do que começa aqui e agora. Reclamar, agora, é só alimentar o pior, nos jogando em uma vibração muito, muito ruim. Ocupe-se com coisas úteis, ou dê-se um tempo para se esvaziar, para entrar um novo ar restaurador de nossas ideias e ações. Esvazie as gavetas e a mente. Boa semana a todos. Consultas de Astrologia, Astrologia + Alinhamento Energético, Alinhamento Energético e Mesa Radiônica Quântica, entre em contato pelo pelo WhatsApp (21)99846-9410.
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#Astrologia Percepções astrológicas – 15/04/2017
Hoje a Lua continua sua trajetória por Sagitário, passando boa parte do dia em quadratura com Netuno, enquanto um evento astrológico importante se faz presente: Vênus, hoje, fica estacionária e volta ao movimento direto ainda hoje, um pouco antes das 22h, ainda no mesmo grau que Quíron e em plena quadratura com Saturno, mas também em sextil com Marte, sem contar que também temos uma recepção mútua com Júpiter Rx (o “antigo” regente de Peixes, lembram?) E, neste ínterim, o Sol ainda se encontra em conjunção com Urano, em trígono com Saturno, enquanto Marte, hoje à noite, começa a fazer um complicado quincunce com Saturno, e Mercúrio, retrógrado, continua praticamente isolado.
Hoje temos um dia com tendência a muitas variações de cunho emocional, porém com nuances mais melancólicas, talvez depressivas ou com tons de desesperança. E as possibilidades são muitas – desde, por exemplo, um retorno de um relacionamento desgastado que tentamos reviver e vemos, definitivamente, que ou não nos curamos dos nossos vícios emocionais antigos ou, em outro ângulo, se algumas pessoas não são mais as que conhecemos, ou nós mesmos já não somos mais o que éramos. Ou ainda, o oposto – o quanto nós ou os outros continuaram tão iguais, e estas frustrações podem acontecer tanto com o outro quanto com nós mesmos (na verdade este sempre é um caminho de mão dupla). Histórias que temos tendência a revisitar, pessoas do passado que nos procuram, mas agora, no estado estacionário de Vênus, em conjunção exata com Quíron e em quadratura com Saturno, podem mostrar um mundo e outro lado dos relacionamentos menos romântico e mais realista, mais em contato com os defeitos, manias, uma face não tão glamourosa ou “fofa”, o que destoa da sede de êxtase e paixão que a Lua em Sagitário em quadratura com Netuno tanto busca, porém sem sucesso.
Não podemos viver da paixão para a vida toda, e quem tenta viver assim, apenas faz uma recusa implícita de amadurecer, crescer, se comprometer com a realidade, em vez de sair por aí caçando borboletas, como se o mundo fosse um grande playground. E um choque é produzido quando somos colocados diante das histórias que, de uma vez por todas, devemos deixar para trás, para que algo novo em nós mesmos possa surgir, de verdade. Ainda se confunde liberdade com descompromisso, mas o que a liberdade nos compromete, em primeira e inquestionável instância, é com nossa própria vontade, intenção, desejo. E disso, podemos fugir por muito tempo mas, um dia, virá nos perseguir, até que aceitemos encarar esta parte de nós mesmos. Nada do que faz parte de nós mesmos aceita ser rejeitado, pois esta rejeição ou disfarce, um dia, nos derruba e nos captura, até que resolvamos acolhê-lo.
Mas, ao mesmo tempo, há um quê de autossabotagem que poderá ser mostrado, com esta configuração: qual parte de nós, em algum momento nos sabota, a ponto de buscar um caminho que nos mostra a dificuldade de aceitar-nos como merecedores de amor, de aceitação, de respeito? Em que área de nossa vida ou padrão de relacionamento nos deixamos aprisionar, simplesmente porque começamos a misturar prazer e sofrimento no mesmo patamar? Quando nossa autoestima e nossos traumas não estão suficientemente resolvidos, nos remetemos ao pouco merecimento, à culpa ou impedimentos a viver uma felicidade talvez mais simples, porém real, concreta, tangível. E, com este céu, vale lembrar: ninguém pode legitimar, em momento algum, o que somos ou o que queremos, a não ser nós mesmos. E este pode ser um duro, mas importante encontro com as fraquezas que ainda colocam barreiras para uma empatia mais intensa, para experiências mais sólidas, reais, sem escaramuças. Bom sábado a todos.
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#Astrologia Percepções astrológicas – 14/04/2017
A Lua já está em Sagitário, hoje se aproximando da conjunção com a Lua Negra, na parte da tarde e em quadratura com Netuno, durante boa parte do dia, entre hoje e amanhã, fazendo um rápido, porém relevante quincunce com Mercúrio Rx. Enquanto isso, duas conjunções exatas também chamam bastante nossa atenção: Vênus Rx com Quíron (ambos em quadratura com Saturno, a 26º de Peixes), e Sol com Urano (a 24º de Áries, ambos em trígono com Saturno. Para concluir o quadro, Mercúrio faz uma caminhada solitário em movimento retrógrado, mas remete à Vênus, também no mesmo movimento; Júpiter Rx ainda faz poderosa quadratura com Plutão e Marte faz um suave sextil com Vênus e Quíron.
Apenas a conjunção Lua-Lua Negra em 6º de Sagitário já daria um texto inteiro de reflexões… Trata-se de um forte momento para orientar nossas emoções a partir de fortes contradições e, ao mesmo tempo, do anseio de liberdade do “moralmente correto” e, como vivemos em uma sociedade lotada de repressões de todos os tipos, quando temos a oportunidade de extravasar, acabamos “perdendo a mão” e invadindo os limites do outro ou perdendo o bom senso – seja pelas nossas próprias opiniões, seja por um excesso de entusiamo em que nos colocamos e, de repente, descobrimos que as pessoas que estão em contato conosco não se sentem na mesma “vibe”, e temos a tendência a nos sentirmos traídos ou magoados por isto (Vênus-Quíron-Saturno). Isto serve tanto para relacionamentos nos quais podemos projetar expectativas para além do que o outro pode dar conta (afetivos, de amizade ou profissionais), projetos que lançamos fora do “timing” - em desacordo com a sintonia com o momento, a necessidade coletiva e o amadurecimento pessoal, podendo “dar com os burros n’água” ou “queimar a largada”, saindo antes do tempo em que se deveria estruturar melhor nossos projetos ou a nós mesmos.
É autoestima ou desejo de aprovação alheia a qualquer custo? Isto, como foi dito, pode fazer desandar relações, criar melindres, gafes e piadinhas para lá de pesadas, de mal gosto, carregadas de ranço, arrogância, e coisas do gênero. Não devemos nos constranger ao colocar limites com pessoas que nos fazem estes tipos de coisa, mas é um grande exercício para fazer isto de maneira equilibrada, centrada, ou correremos o risco de entrar no jogo de provocação do outro. A Lua Negra em Sagitário exibe a galhofice, o escárnio, a ironia, as bravatas imaturas, que podem, sim, ser tanto um bom movimento de mudança e libertação dos limites que nos autoimpomos, seguindo a orientação de agradar todo mundo - Sol-Urano, Vênus Rx-Saturno, Júpiter-Plutão, ajudando a nos libertar do medo do ridículo e ousar – como podem dar em meros momentos vazios de chamar atenção de maneira negativa. Como também estamos em um dia em que certos excessos (álcool, drogas, etc) podem servir como desculpa para colocar para fora o que, na verdade, se tinha vontade previamente, também tem que se estar preparado para o feedback destas provocações, onde podemos tomar umas “patadas” que nos colocarão rapidamente no nosso lugar.
Sandálias da humildade para quem precisa de limites, um pouco mais de coragem para quem não se revela. E o jogo das negociações de limites, expandindo-os ou recuando, de acordo com a necessidade. Um passo em falso compromete muita coisa. Sinceridade não é, necessariamente, desculpa para ser grosseria, desrespeito ou invadir o outro com nossas nem sempre necessárias opiniões. Boa sexta-feira a todos.
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#Astrologia Percepções astrológicas – 13/04/2017
Um dia em que se quer dizer uma coisa e sai muito mais do que se queria dizer… O Sol vai se encontrando com Urano, enquanto a Lua (cheia e ainda em Escorpião) tenta entrar em um difícil equilíbrio com Marte (um de seus atuais dispositores), durante praticamente todo o dia, mas também faz sextil com Plutão. Até que, na próxima madrugada, às 01h19min, ela entra em trígono com a “sofrida” Vênus retrógrada em conjunção exata com Quíron, a 26º de Peixes; com isso, a Lua fica fora de curso até as 07h28min, quando ingressa em Sagitário. Enquanto isso, Júpiter e Plutão agitam as ondas, Netuno e Mercúrio Rx ficam só observando no plano de fundo…
O que você plantou nas suas relações? O que você deixou gravado, até hoje, no mundo e nas pessoas, e como isto volta até você, um dia? Sim, volta-se a dizer que esta é uma época que certas assombrações mal exorcizadas retornam, seja em forma de sentimentos mal digeridos, de relacionamentos nos quais ficamos presos porque não completamos nosso ciclo de crescimento emocional, ou na forma que construímos nossas relações e o sentimento de dívida que mantemos com o passado, em forma de “credores” ou “devedores”. Se sente devedor ou credor de algo? De atenção, de dinheiro, de afeto, de reconhecimento? E daí, como num looping, voltamos à primeira pergunta do parágrafo: O QUE VOCÊ PLANTOU NAS SUAS RELAÇÕES?
Por que, muitas vezes, escolhemos chamar atenção a nós da maneira mais negativa possível? Por que é tão difícil seguir adiante, de cabeça erguida, olhar no horizonte, em vez de procurar, no chão, cabisbaixo, alguma poça d’água onde possa encontrar seu próprio reflexo? Em alguma poça d’água no chão, ficaram nossa inocência, nossa visão romântica de mundo e do outro, que tendem a se esvair diante do calor do Sol, virando simples vapor no ar.
O que cultivamos ou não conseguimos cultivar, está aí. Quem tem, distribui o que tem, quem não tem, procura dentro de si mesmo, até encontrar. E colhe o que planta, sempre. Boa quinta-feira a todos.
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#Astrologia Percepções astrológicas – 12/04/2017
Hoje a Lua, ainda na fase cheia, está em Escorpião, começando o dia em oposição com Mercúrio Rx, mas em trígono com Netuno durante a maior parte do dia, com o Sol ainda na quadratura em T com Plutão e Júpiter Rx, se aproximando ainda mais de uma perfeita conjunção com Urano, e Vênus Rx, em perfeita quadratura com Saturno, enquanto também se aproxima de uma perfeita conjunção com Quíron.
Os processos de decepção são consequência da quantidade de expectativa e fantasias que colocamos sobre tudo que vivemos, e isto se faz presente, ainda mais estando sob a influência da fase lunar ligada à Libra, que tanto pode ser a beleza que colocamos na vida para harmonizá-la, quanto, também, podem ser nossas camadas de conceitos sobre as coisas, a distinção entre o “belo” e o “feio”, entre o “elevado” e o “pueril”, “sagrado” e “profano”, e esta pode ser uma das últimas dualidades a serem vencidas, que nos jogam nas tentações mais sutis e difíceis de serem identificadas – a tentação netuniana da vaidade. Sim, o desejo de se sentir superior, elevado, detentor de um conhecimento superior, que nos distingue dos demais. Mesmo aos mais aparentemente bondosos, quando, um dia, jamais surgiu um pensamento do tipo: “nossa, coitado daquele ali que não sabe aquilo que eu sei e, portanto, está tão perdido”. Ou quando ficamos doentes – a primeira coisa que ouvimos são coisas do tipo “tome isso e você vai ficar bom logo”, “fique bom logo”, “melhoras”, ou ainda, para os mais ligados às linguagens espirituais, “o que será que ele fez ou está pensando de tão ‘negativo’ para estar deste jeito...”
Isto me faz lembrar de dois filósofos que são fundamentais à minha vida: o primeiro é Michel Foucault, em sua “História da Loucura”, fala de como os conceitos de doença, saúde coletiva-pública e cuidado de si foram sendo criados com uma forma normatizadora dos corpos, para estarem adequados às exigências da escravidão do trabalho capitalista, de distinguir entre o “doente e o saudável”, ou o que precisa e não precisa da abusiva intervenção médica. Este, o médico, passou a ser um dos grandes poderes do Estado, o que seleciona, intervem, diagnostica e vigia e determina costumes. E, com isso, o ser humano foi se afastando ou sendo afastado de suas próprias avaliações sobre si mesmo, sobre as decisões sobre seu próprio corpo, sobre uma maneira própria de funcionar e que, de certa forma, colocaria em xeque nossos conceitos atuais sobre “doença” e saúde”. O que é “estar saudável” para poder servir a uma “sociedade doente” e que tem a doença como sua grande condição de existência? Será que nosso corpo, ao “escolher estar doente”, não está tentando nos dar um sinal de que outra doença, muito mais profunda e perigosa está acabando conosco, e está tentando nos retirar deste mar poluído que é nosso sistema de vida como um todo? E, principalmente: quem é que faz o conceito de “saudável” e “doente”? Por exemplo, a opção que uma pessoa faz porque está satisfeita em ser gorda não é um direito de ter um prazer em si mesma, e arcar com todos os seus ônus? Ou ela tem que ser perseguida e proscrita porque, na verdade, ela precisa se adequar a um mundo cujo mercado se volta apenas para o consumo do que é “saudável” ou “belo aos olhos”, como roupas feitas para magros, academias, vitaminas, etc? E o mercado é tão perverso que oferece, ao mesmo tempo, todas as oportunidades para que as pessoas se tornem “doentes” - comidas de péssima qualidade, lavagens cerebrais constantes do marketing, exploração constante da natureza, do trabalho servil, etc.
Será que o conceito de saúde não deveria ser mediatizado com cada um? Será que, dentro do possível, cada um poderia viver com um padrão seu, sem ser culpabilizado por isso? O que seria de um Van Gogh se não fosse um maníaco-depressivo? De uma Clarisse Lispector? Quem seriam, por exemplo, Jimi Hendrix ou Janis Joplin hoje, se tivessem deixado de usar drogas e vivido até hoje? Velhos chatos? Cada “doença” molda seus talentos ou cria suas prisões de culpa e inadequação, e talvez seja isso que o complexos Vênus-Quíron-Saturno e Sol-Urano nos trazem, e devíamos ser mais compreensivos ao tempo que cada um tem neste mundo, em vez de, no fundo, expressar nossa frustração no desdém de classificá-los como “tolos”. Em qual loucura ou perda de normalidade poderíamos alçar voo, correndo riscos, claro, em vez de viver numa superfície morna e morta em vida? Doente, no meu ver, é quem não sabe correr riscos, quem não dança na beira do abismo com os olhos vendados, que adoece por tentar se adequar ao controle de quem sequer sabemos quem está por trás dele.
O outro filósofo se chama Friedrich Nietzsche, que em seu livro “Ecce Homo”, relata sobre os longos períodos em que ficou doente, e que era exatamente nestes momentos em que ele se tornava mais produtivo, pois dois motivos: um, por se recusar a ficar em uma indigna posição de autopiedade; outro, porque o desejo de ficar curado o impelia a produzir mais e, o estado de ficar doente, para ele, representava muito um estado de normalidade do que quando ele estava “saudável”. E ele ainda dizia: o que pode ser saudável para uma pessoa, pode não o ser para outra, e cada um opera dentro de um padrão em que funciona melhor. Ou veríamos um próprio Nietzsche sem sífilis ou depressão? Ou teríamos um Foucault não alcoólatra, heterossexual, pudico, que morreria dentro de uma sala de aula?
Sim, meus queridos: quanto mais próximo se dança na beira do abismo, mas se é capaz de desabrochar para o mundo. Muitos que experimentaram a morte de perto, voltam de lá transformados, a experiência de perda e de esgotamento de tempo são verdadeiros remédios para os que ainda perdem tempo em micharias estéticas, em adequações ideológicas, morais, para receber, em troca, esmolas financeiras, afetivas, pagas em moeda falsa. Vamos, dance com a morte, com as trevas, como se fosse sua última dança. Boa quarta-feira a todos.
¹ FOUCAULT, Michel. História da loucura na Idade Clássica. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1978.
² NIETZSCHE, Friedrich. Ecce Homo: como alguém se torna o que é. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
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#Astrologia Percepções astrológicas – 11/04/2017
Hoje a Lua está no esplendor de sua fase cheia, no eixo Libra-Áries, no começo do dia ainda na quadratura em T Sol-Plutão-Júpiter, mas também em plena oposição com Saturno, em quem o Sol está “coladinho”. Mas é com o sextil com Saturno que ela fica fora de curso, de 15h20min até as 19h43min, quando ela já ingressará em Escorpião, e ficará em oposição justamente com quem? Isso mesmo, Mercúrio retrógrado!
A gangorra já conhecida do eixo Áries-Libra “o que é meu, o que é do outro”, ganha dimensões maiores. Aqui os gritos de liberdade se misturam com os gritos de crueldade, que se fundem a tantos outros gritos que nem sabemos de onde vem, como se fosse um eco vindo de um lugar que não sabemos, talvez de outra ilha deserta diferente da nossa. Que voz estamos seguindo, afinal? A nossa voz, de fato, ou repetindo outra que ouvimos e começando a fazer coro com coisas tão perigosas? Com o eixo Sol-Lua influenciado por Urano e Júpiter Rx, queremos muito acreditar em algum tipo de liberdade e justiça, mas Mercúrio Rx em Touro nos leva a uma reflexão de que a grande maioria de nossas opiniões nascem do que foi adquirido na própria sociedade que vivemos, depois influenciadas por nossos “vividos” - traumas, mágoas, ódios, trajetórias de vida que construímos através de nossas escolhas.
E, depois de peneirar tudo isto, o que resta? O que é, REALMENTE, ter um pensamento PURO? O que é, realmente, enxergar um mundo isento de filtros, de ecos, de ressonâncias, dissonâncias, enfim, como ele É? Mas o ego é uma parte ladina de nosso ser… Vive através das contradições, nos tira de um eixo equilibrado de vida, e, principalmente, quer se destacar, se acreditar diferente de todos. E, daí, “meus problemas são maiores”, “o que eu defendo é mais justo do que tudo”, e tudo pela raiva do que não é um espelho, uma revolta meramente narcísica, de quem está perdido na sala de espelhos dos ecos, repetições, e por aí vai.
Neste “duelo imaginário”, não ganha quem atira primeiro. Ganha quem percebe o “timing” correto de entrar e sair do torvelinho. Ou acaba baleado. Boa terça-feira a todos.
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#Astrologia Percepções astrológicas – 10/04/2017
Hoje, finalmente, Mercúrio em Touro entrou em movimento retrógrado, e a Lua em vai se aproximando tanto da conjunção com Júpiter (também retrógrado), quanto da fase cheia, que acontecerá na próxima madrugada, às 03h08min, integrando a quadratura em T Sol-Júpiter Rx-Plutão. Neste ínterim, o Sol também começa a se aproximar da conjunção com Urano, mas com Marte em Touro, desfazendo o trígono com Plutão, mas chamando atenção pela conjunção exata com o fértil asteroide Ceres.
Mas, temos que nos ater a um detalhe fundamental: neste momento de uma Lua quase cheia, Mercúrio e Júpiter retrógrados, temos tudo isso apontando para a Vênus, também retrógrada, em conjunção com Quíron e, ambos, em quadratura com Saturno. Este conjunto tem várias matizes a serem consideradas, vamos tentar analisar algumas:
1) Sem dúvida, um momento em que relacionamentos são consolidados ou muito mexidos, várias revisões de como viemos gerindo nossas relações com o outro, o que esperamos tanto deles e, principalmente, a mudança ou suspensão de expectativas e valores que, durante tanto tempo, sustentaram estas relações até então. Mas, também, se estamos escondendo algo ou não estamos sendo claros, o conjunto astrológico começa a se encarregar de mostrar nossa cara e mostrar a do outro, de termos relacionamentos mais verdadeiros, ou de mostrar se ainda estamos querendo insistir em fórmulas que já perderam a validade há tempos. Tudo depende do caso, mas se trata de uma clara construção de limites, e de viver um pouco mais na realidade e menos na fantasia egoísta de nossas projeções e desejos – ou vamos ter que firmar mais nossa assertividade e comunicar nossos mais sinceros desejos, ou, ao contrário, vamos ter que nos flexibilizar e ampliar nossa escuta para o outro. Mas, de verdade, sem fingir que está ouvindo, entrando por um ouvido e saindo pelo outro. O principal exercício de Mercúrio em Touro (ainda mais retrógrado), é o de exercitar a escuta e a digestão cuidadosa do que se escuta, e a Lua Cheia em Libra em seu contexto astrológico, o de mostrar se estamos, de fato, vendo o outro como ele é, ou como o espelho do que não estamos bem resolvidos em nós mesmos. Juntando a conjunção Sol-Urano, vem a questão: quem continuamos a culpar por não estarmos vivendo de acordo com o que realmente queremos? Como diria Sartre, “o inferno são os outros”, mas, como ele mesmo diz, estamos condenados a ser livres. Ainda que tomemos decisões que cerceiem nossa liberdade, isto também é uma escolha e, portanto, exercendo nossa liberdade, ainda que de forma a tornar nossa vida vazia e sem sentido, uma renúncia explícita ao nosso próprio poder.
2) Um período em que veremos processos coletivos um tanto complicados, de ordem jurídica, institucional, financeira e no campo da diplomacia, acordos, sociedades em geral, religião e moral, estarão perigosamente misturados em uma fórmula altamente inflamável. Discussões éticas, desrespeito a direitos humanos fundamentais, a ordem perversa do poder, a distorção de valores, tudo isto nos leva a um quadro bastante complexo, em que, acima de tudo, teremos que ter muita paciência, profundidade e atenção, para não sair defendendo qualquer posição. Quando aderimos a um julgamento de valor, podemos dar força a coisas que sequer sabemos quais são as reais intenções que as movem. Será um momento em que a união em torno da defesa de direitos e de igualdade precisa prevalecer, ou teremos uma série de abusos sociais e retrocessos, mas também isto, por si, sugere um impulso para esta (re)união.
3) As palavras, sem dúvida, têm que ser usadas com muito cuidado, carinho e aplicação, principalmente se utilizando da elegância, maturidade, bom senso e muita, muita intuição para escapar das armadilhas de polêmicas com pessoas que, em determinados momentos, não estão dispostas a ouvir o outro, e sim de, pura e simplesmente, atacá-lo. Da mesma forma, se resolver argumentar com alguém, primeiro vá sabendo de duas coisas: neste período, podemos até colocar bem as palavras, mas jamais estamos sob o controle de como as pessoas as interpretamos, podendo representar um verdadeiro “tiro no pé”; da mesma forma, o cuidado de como interpretamos o que vem de fora, todo cuidado com a pressa e a precipitação é pouco, e saber decantar o que é o fato e o que é pura projeção de nossas emoções, bloqueios e traumas pessoais. Saber parar para suspender nossas pré-noções e tentar enxergar a realidade sem as nossas próprias névoas, sem dúvida, é um desafio de vida, que todas as pessoas deveriam exercitar sempre, mas agora é um momento de suma importância tornar isto algo mais frequente. Rever posições, valores arraigados, sem dúvida, se faz importante e, às vezes, tomamos alguns sustos com nossas próprias posições, que nos fazem pensar um pouco mais.
No mais, encontros de trabalho férteis, criativos, sociedades inusitadas podem surgir neste momento. Pessoas que vêm “arejar” a maneira viciada de fazer as coisas, que vem colocar um “tempero diferente no arroz com feijão”. No entanto, sem sermos utópicos demais e perder o senso de realidade, escuta e percepção do que as pessoas querem e podem assimilar, nem rígidos e conservadores demais, estagnados pelo medo do que as pessoas vão achar de nossas ideias. Saber o momento de agir ou de ouvir e sentir – este é o equilíbrio, o caminho do meio que abre uma porta mais ampla para entrar, mais profundamente, em nós mesmos. Boa semana a todos.
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#Astrologia Percepções astrológicas – 08/04/2017
Hoje a Lua está em Virgem, aos poucos se aproximando da fase cheia, e, depois de ter feito uma oposição com Netuno, propícia ao ajuste e recarga/ressincronização criativa de energias, temos um dia muito bom para colocar em prática o que conseguimos ajustar dentro de nós de ontem para hoje, já que, provavelmente, a noite tenha sido recheada de “viagens psíquicas” bem intensas, pelo grau de abertura ao inconsciente ao qual ficamos expostos.
De uma forma repentina e não usual, a tendência de hoje será a de colocar muitos detalhes em ordem, devido ao magnífico grande trígono de terra Lua-Marte-Plutão. E ele pode ser usado de diversas maneiras, para detectar aquilo que está faltando no nosso dia a dia – uma desintoxicação alimentar? Brincar com seu filho que, talvez, esteja precisando de mais atenção? Ou, ao contrário, se desligar um pouco das obrigações do mundo para cuidar mais de si mesmo(a)? Enfim, qual a necessidade que não está sendo devidamente cuidada, e o que isto está fazendo se acumular em nosso sistema, em forma de desorganização, mal estar ou mau funcionamento das coisas?
No entanto, há o outro lado, um tanto chato, destas energias, que devemos tomar cuidado: a quadratura em T Sol-Júpiter Rx-Plutão e a quadratura exata Vênus Rx-Saturno podem nos fazer ficar chatos, ranzinzas, ou disputar espaços de maneira intransigente, cobradora, pois Mercúrio em Touro, além de estar isolado, já naturalmente não é tão bom para ouvir sugestões ou aceitar novidades, e talvez seja este o principal exercício dele – se tornar mais permeável a ouvir, e com a quadratura em T Sol-Júpiter Rx-Plutão, também de saber ser mais diplomático.
E, hoje à noite, por volta de 20h20min, Mercúrio fica estacionário, e já acordaremos com ele retrógrado amanhã, e justamente com Lua em Virgem tendo-o como dispositor. Ele fica estacionário em 04º47’ de Touro, e o símbolo sabiano deste grau é extremamente significativo:
“(...)UMA VIÚVA DIANTE DE UM TÚMULO ABERTO.
(…) O vazio é o grande desafio: o que vem agora? Devemos começar de novo e, se possível, num nível ‘superior’, isto é, mais abrangente, universal e menos egocêntrico.
(…) Além do apego pessoal, eleva-se a possibilidade de participar numa esfera mais ampla de existência. Esta possibilidade raramente se manifesta, exceto quando nos encontramos prontos a DESCARTAR O PASSADO.” ¹
Lembrando que o Sol também se aproxima de Urano (além da quadratura com Plutão e a quadratura Vênus Rx-Saturno), e uma imagem que invoquei, há uns dias, se faz presente novamente – como você veria sua vida se você fosse capaz de vê-la como uma grande tela em branco, o símbolo do “daqui por diante”? Hora de enterrar os mortos, de cumprir os lutos, realizar os ritos de passagem, para dar caminho ao novo que virá, sempre – mutável, sistêmico, inevitável. Bom sábado a todos.
¹ RUDHYAR, Dane. Uma mandala astrológica. São Paulo: Pensamento, 1990, pág. 59.
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#Astrologia Percepções astrológicas – 07/04/2017
Hoje temos a Lua começando o dia em Virgem, ainda na fase crescente, e começa o dia justamente em trígono com seu dispositor, Mercúrio, que está prestes a entrar em movimento retrógrado (dentro de dois dias, 09/04, ficando assim até 03/05). Mas, durante o dia, a Lua sai do trígono com Mercúrio para uma oposição com Netuno, e aqui temos um quadro que vai da razão até a intuição, e a tentativa de equilibrá-los, diante de um momento bem delicado: 1) a presença de três planetas retrógrados coligados por disposições astrológicas, sendo dois por correspondência mútua (Júpiter Rx/Libra-Vênus Rx/Peixes); 2) a quadratura em T Sol-Plutão-Júpiter; 3) Vênus Rx/Quíron em quadratura com Saturno; 4) Marte em pleno trígono com Plutão.
Esse é um momento ímpar, em que conflitos saem de seus armários para serem enfrentados, na prática, e com diálogos nem sempre dos mais desejáveis, alguns muitos difíceis, mas trazendo a grande oportunidade de encerrar histórias afetivas do passado que nos roubam energia ou que nos prendem a esperanças que já deveriam ter sido enterradas, padrões doentios de relacionamentos que devem ser encerrados ou recombinados para um padrão mais adulto e saudável de limites (Vênus Rx-Quíron-Saturno Rx).
Mas a quadratura Sol-Plutão-Júpiter nos fala sobre disputas de territórios, de momentos em que queremos fazer valer nossa verdade, destituir tiranias, “derrubar o rei”, seja ele quem for. Mas aqui, mais uma vez, a justiça pode se transformar em “justiçagem”, o desejo de um mundo melhor e mais justo em puro rancor, e isto deixa o ar “tóxico”, pesado, enevoado de informações que mexem com muito mas do que apenas nossas opiniões, mas com o que existe de mais complicado dentro de nossas emoções. Muitos dos nossos traumas e dores emergem neste confuso torvelinho quente, o ar da beira de um vulcão – quente, tóxico, quase insuportável.
Mas como uma grande sauna ou uma “sweat lodge” (tenda do suor), estamos suando, purgando as mazelas, e a sensação, sim, é de peso, como se estivéssemos em um grande momento de convalescência, ou de uma piora clínica homeopática, em que todo mundo deveria estar MUITO ATENTO a todos os sintomas sentidos, em vez de tentar apontá-los nos outros. Saibamos ficar em quietude, neste momento, saibamos sofrer com o uso correto deste santo remédio, sem reclamar tanto. Vamos dizer o que precisamos dizer, expressar o que precisamos, mas na medida certa, sábia e certeira. O bom boticário sabe a exata medida entre o que cura e o que mata. Ou tudo explode, de repente, na nossa cara. Boa sexta-feira a todos.
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#Astrologia Percepções Astrológicas – 05/04/2017
Hoje a Lua já está em Leão, na fase crescente, por um lado saindo de uma quadratura com Mercúrio e, mais para o fim da tarde, entrando em trígono com seu dispositor, o Sol, mas também em quadratura com Marte. Também o dispositor lunar, o Sol, faz uma grande quadratura em T com Júpiter Rx e Plutão, e, juntando a energia da Lua em Leão, surge uma grande vontade de nos desafiarmos; ou de outro lado, a vontade de explodir, de extravasar, de romper amarras ou se livrar de coisas que ainda nos pesam, e nossas reações podem ser muito inesperadas, intensas, em que ousamos pular a cerca de nossos limites morais e dizer aquilo que quer, sem medir muito as consequências.
Neste caso, temos uma quadratura Vênus Rx/Quíron-Saturno, que representa a própria dificuldade de reagir, a consciência dos abusos – e não é à toa que a questão das violências e assédios ao feminino esteja sendo tão debatida. Mas também, aqui, estamos falando, mais uma vez, da dificuldade de reação a algumas injustiças, e como os arroubos de poder (também representados pela quadratura em T Sol-Júpiter Rx-Plutão) podem estar sendo uma provocação para que nós possamos esboçar algum tipo de ação ou mudança de atitude perante os absurdos que se mostram. Mas, com Mercúrio em Touro, sem aspectos, com a Vênus Rx “cheia de dedos e queixosa”, parece que mostram uma perigosa tendência a se fecharem e a ficarem ruminando as mágoas, indignados, porém, sem uma ação que mostre isso, ou encaminhe esta força para algo positivo. Este pode ser o momento de grandes mobilizações, de reações organizadas.
Já repararam como quase todos andam nervosos, irritados e cada vez mais reativos a qualquer coisa que saia de suas convenções? Esta tensão toda terá que sair por algum lugar, e, muitas vezes, acaba saindo no coletivo, em explosões de violência, de onde escapam as coisas podres, a pobreza, a corrupção, a violência e injustiças diárias, e isto nos impacta, de uma forma ou de outra, já que, sistemicamente falando, fazemos parte de todo este conjunto. E podemos, com isso, correr o risco de “perder a mão” nas nossas relações, descarregar nossas tensões em uma simples frase, correndo o risco de colocarmos muito mais peso nas palavras do que o necessário, e comunicar muito mais do que o “puro e simples” que se apresenta naquele momento.
Com Mercúrio e Marte em Touro, e tendo como dispositor Vênus Rx em quadratura com Saturno, pode ser exatamente o momento em que enxergamos os abusos (cometidos ou sofridos), mas seria muito importante que investigássemos, internamente, como permitimos que estas situações aconteçam, em troca do quê? Ninguém, em plena consciência de suas faculdades mentais, se colocar em um sofrimento sem achar que não está ganhando nada em troca. Acomodamo-nos em determinadas situações porque algo ou algum papel é cômodo para nós, e, em boa parte das vezes, é muito difícil de entender esta estranha e difícil situação na qual nos colocamos, o que muitos terapeutas e pensadores costumam chamar de “ponto cego”, ou seja, onde não conseguimos nos enxergar ou nos reconhecer.
Com este Mercúrio isolado em Touro, com Netuno isolado também (que, em breve, estará em sextil justamente com Mercúrio), talvez seja um bom momento de aprofundamento, de sair dos julgamentos superficiais e toscos do senso comum, e dar um tempo e oportunidade para que a própria consciência – de si e dos fatos, sincronicamente falando – tenha a chance de se expandir e se transformar. Sem dúvida, dentro de todo um contexto geral, pode ser uma grande chance de superar a si mesmo, de ir além de suas próprias limitações e encontrar algo transcendente e verdadeiro, ou, simplesmente, de gastar energia à toa, em explosões, ou de perder o controle sobre si, e ver suas feridas purgarem. Boa quarta-feira a todos.
#cividanes#joaomarcoscividanes#cividanesastrologia#astrology#astros#astrologia#astral#astrologer#consciência#autoconsciência#autoconhecimento#autocura#autorrealizacao#transcendental#astrólogo
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#Astrologia Percepções astrológicas – 02/04/2017
Hoje começamos o dia com a Lua crescendo em Gêmeos, fazendo quadratura com Quíron e oposição com Saturno - aspecto que a deixa fora de curso de 11h44min às 15h28min, quando ingressará em Câncer, seu reino natural. Enquanto isso, Vênus em movimento retrógrado está no grau zero de Áries, se preparando para reingressar em Peixes nesta próxima madrugada, e ainda encontrará uma forte quadratura com a Lua, durante todo o dia.
Palavras são como pedras atiradas que não tem volta… Estamos em um momento em que talvez tenhamos que ser um pouco mais duro, mas isto nos coloca em situações em que, talvez, em alguns momentos, acabemos por perder um pouco o equilíbrio e falar um pouco mais que o necessário, ou estabelecer limites duros, ao ponto da impossibilidade de diálogo. E Marte em trígono com Plutão e Mercúrio em Touro em aspecto fraco com Saturno, praticamente isolado no céu, faz com que pessoas reajam, sem muita reflexão, ao que elas considerem diferente ou que mexa com seu lugar de conforto. E o lugar de conforto é tão sedutor que fazemos qualquer vista grossa, às vezes das formas mais desumanas e distorcidas, para ignorar, categoricamente, o que foge do seu quadrado.
A transição de Vênus Rx de Áries para Peixes seria comparável à transição entre o ódio e o pavor, entre o egoísmo que gera a indiferença e a desigualdade, e que termina em violência, sua banalização e, consequentemente, sua disseminação, seja em palavras, seja em uma bala perdida, seja em territórios devastados pela miséria, pela guerra, pelo preconceito, e por aí vai. E, num belo dia, em que seu conforto parecia garantido, a violência bate à sua porta, invade seu lugar de conforto, destrói os muros da fortaleza das indiferenças e do egoísmo, ou seu lugar de “bom cidadão da sociedade, cumpridor dos seus deveres”. E quando, talvez, isto pudesse servir de lição, ao contrário, gera ainda mais uma reação de ódio, um encastelamento do ódio, em que se diz: “viu? Por isso que devemos nutrir ainda mais ódio para reagir contra isso, contra quem quer me tirar de meu lugar de conforto! Interesse alheio? Fazer alguma coisa a favor? Para que? Não tenho nada a ver com isso!”
Mas a oposição Lua-Saturno seja mais categórica quando se trata de um pouco mais de coerência entre discursos e ações – pessoas que se escondem em castelos de moral e de “bons modos”, mas cuja boca escorre sangue, intolerância, reatividade indiferente, imediatista e nada reflexiva ou compassiva. Compaixão não é ter pena de alguém por quem sentimos algum tipo de transferência ou reação emocional - o nome disso é piedade, talvez uma praga tão perigosa quanto ódio, pois se traveste de uma “falsa empatia” e que, na verdade, é fruto da relação de vaidade ou de bloqueios com nós mesmos. Compaixão é possível quando, ainda que por alguns momentos, somos capazes de suspender as pré-noções formadas através de nossa cultura/moral, de nossos traumas, de nossa base familiar, religiosa, e conseguimos enxergar, para além da capa de crenças que colocamos nos fatos e pessoas, cruzando a ponte de nosso encastelamento criado por nossos saberes, em busca de um real interesse pelo outro.
Tudo isso seria muito bonito, se todas as pessoas, de uma hora para outra, ficassem dispostas a isso. E, sim, há pessoas que dirão “não”, que tentarão disparar contra qualquer tentativa de destruir seu mundinho tão bem construído e “seguro”. Não é preciso se envenenar com as toxinas alheias, nem virar um justiceiro vigilante, pois este é o risco que está no ar. Há coisas para serem feitas em um mundo bem mais real, concreto, próximo a nós, do que ser um vigilante de comportamentos, ou um justiceiro. Se quer lutar por algo que valha a pena, ao menos se engaje, faça suas palavras virarem ação, ou continue culpando e elegendo vilões, principalmente os mais fracos e desprovidos, ou os obviamente condenáveis, mas sem fazer nada de concreto. Malhar o judas, entrar na barbárie dos linchamentos públicos – catarses que a grande mídia, há muito tempo, sabe como manipular, mas a mesma também sabe como ir, aos poucos, contendo a consciência das ações, gerando corpos dóceis, perfeitas marionetes. Um pouco mais de sentimento para o Robô de Lata, preso em seu castelo de gelo. Algum sentimento, por favor. Bom domingo a todos.
Música: “Socorro” - Composição e interpretação de Arnaldo Antunes.
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#Astrologia Percepções astrológicas – 31/03/2017
Hoje a Lua começa o dia em Touro, nos seus últimos graus, está fora de curso desde ontem, às 20h13min (através de trígono com Plutão) até as 13h41min de hoje, quando ingressará em Gêmeos, sendo que Mercúrio ainda transitará no último grau de Áries, ingressando em Touro às 14h30min. Somente por estes aspectos, para muitos, será o momento de desabafos, mas também de conclusões muito profundas e centradas, que podem dar novas motivações internas ao que almejamos ou, pelo menos, abalar profundamente as bases do que ainda queremos sustentar como legítimo em nossas vidas.
É uma ótima hora, de fato, de fazer uma purgação, de retirar obstáculos e toxinas mentais/emocionais, às vezes de forma catártica, outras vindas como um “raio”, um lampejo, um insight, para que nossos rumos ganhem mais poder, para que nossas palavras andem e potencializem nossas ideias a partir do coração. Com a Lua em Gêmeos e Mercúrio em Touro, temos a chance de levar adiante, através de ações concretas e bem ancoradas, aquilo que veio em nossa consciência da noite de ontem para hoje. Algo mudou e, desta vez, não serão palavras que descreverão. Fechem os olhos, sintam, não deixem que as vãs palavras os distraiam. Trazer a inspiração do céu para a terra, juntar o Orun e o Aiye, fazer a alquimia dentro de nós. Permita-se sentir, sem tantos ruídos. Boa sexta-feira a todos.
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Roda De Cura: Alinhamento Energético + Tarot
Para onde suas decisões têm guiado sua vida? Você sabia que, através da identificação, dentro do seu subconsciente, do núcleo de memória que faz com que você repita o mesmo processo de sofrimento, é possível dar uma nova direção à sua vida e destravar uma série de questões que bloqueiam a livre manifestação dos reais anseios de sua Alma? Quais histórias você anda carregando, e que está na hora de deixá-las para trás? E mais do que tudo: que tal VOCÊ mergulhar e desvendar os significados de um Arcano de Tarot DENTRO DE SI MESMA(O)? Neste encontro, os Tarólogos e Alinhadores Energéticos Tania Mara Annichini Flores e João Marcos Cividanes farão um encontro que reunirá as técnicas do AE e do Tarot, e além de facilitar a canalização dos aspectos de sofrimento, poder encaminhá-los a um plano de cura e trazendo uma nova programação vibracional que ressoe melhor com os aspectos de nossa Alma, tudo sustentado pela divina Egrégora Vibracional do Ministério de Cristo. Público máximo: de 12 a 15 pessoas.
DATA: 05/04/2016 - quarta-feira, às 18:00.
LOCAL: Rua José Clemente, 73 sala 406 - Centro - Niterói -RJ
Valor: R$ 40,00 (com pagamento adiantado em depósito bancário até o dia 04/04 às 20h, sendo necessário o envio do comprovante pelo whatsapp ou por mensagem privada - Itau, agência 6165, conta corrente 05071-4), R$ 50,00 (para pagamentos feitos no ato). Mais informações pelo celular/whatsapp: 99846-9410 ou 98860-9315.
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#Astrologia Percepções astrológicas - 30/03/2017
Hoje a Lua está em Touro, na fase nova, começa fazendo sextil com Netuno mas passando boa parte do dia em conjunção com Marte, e, a partir do fim da tarde, começa a fazer um importante trígono com Plutão. Por sua vez, Vênus vai retrogradando ao encontro de mais uma conjunção com o asteroide Pallas-Athena, já em Áries, e voltando, aos poucos, a fazer quadratura com Saturno. Mercúrio vai se afastando do complexo Urano-Júpiter Rx, mas já está em pleno trígono com Saturno, se preparando para seu ingresso em Touro neste sábado, e para sua última semana em movimento direto, antes de sua retrogradação, a partir do dia 09/04.
Do mundo das boas ideias ao mundo da realização, seus desafios e o tempo que as pessoas têm para reagir ou se adaptar às novas circunstâncias. Continuamos a ter um grande número de planetas ainda em Áries, o que está nos levando a passos mais ousados, a abraçar causas e projetos que antes teríamos mais medo de realizá-los. Mas agora passamos, aos poucos, do mundo do impulso/atitude de mudança para a fase da paciência, da nutrição persistente, e de enfrentar uma certa ansiedade para ver as coisas começarem a dar resultado. E, de uma certa forma, começa a ser uma “hora da verdade” para muitos, em que somos testados publicamente, e a resposta pública pode ser algo que venha aos poucos, e isto pode trazer a nós a necessidade de cuidar, ir lapidando e fazendo adaptações ao nosso trabalho, de acordo com as respostas que vamos tendo do tempo e das pessoas.
Quanto às respostas financeiras, estaremos, mais uma vez, na esfera da quadratura Vênus-Saturno, ou seja, uma época de incertezas, de medo que as coisas não deem o resultado esperado. Mas podemos dizer que seja uma fase em que devemos experimentar uma maior parcimônia ao investir nosso dinheiro. A famosa frase “sabendo usar, não vai faltar”, pode ser um bom lema para esta fase. Não significa que devemos guardar nosso dinheiro debaixo do colchão e morrer de medo de “tempos difíceis”, pois isto só vai fazer com que estes piores medos se concretizem. Mas, por outro lado, é hora de não ceder à compulsividade - inclusive, a própria conjunção Lua-Marte em Touro pode nos falar de um perigo na compensação de ansiedade em compras e comer em excesso - e o quincunce Lua-Júpiter, mais para a noite, confirma mais ainda esta tendência. Não é uma hora necessariamente de carência e limitação, a não ser que você não esteja sabendo estabelecer prioridades, satisfazendo necessidades superficiais e imediatas, em vez de pensar a médio e longo prazo, investindo em estrutura e necessidades reais.
Também é um bom momento de parar para ouvir pessoas mais experientes, compartilhar ideias com quem pode realmente oferecer apoio. Também é um momento em que fazemos uma espécie de “triagem” de pessoas que realmente fazendo diferença e nos apoiando e pessoas que apenas estão “grudadas” sugando energia, sem contribuir com muita coisa. A quadratura Vênus Rx-Saturno, mais uma vez, vai nos mostrar este tipo de limite e fazer com que enxerguemos quais tipos de responsabilidades estamos carregando do outro ou, por outro lado, o que estamos esperando que o outro dê conta de nossos problemas. Parceria é uma coisa, co-dependência é outra completamente diferente. E quando estas coisas se misturam, o que pensamos ser uma “missão de resgate”, se transforma em relações de abuso e roubo de energia. Não devemos sentir culpa quando é o caso de dar limites ou, em casos extremos, de romper com estes vínculos. Júpiter em Libra fazendo quadratura com Plutão e oposição com Urano pode nos mostrar “a mão pesada do carma”, a consequência indesejável, porém inevitável sobre nossas escolhas de vida. E se não podemos evitar as consequências de nossas ações e pensamentos, quem dirá no que diz respeito às escolhas alheias. Acolher amorosamente é uma coisa, tomar para si a responsabilidade alheia é, sempre, um grande erro. E a vida, de uma forma ou de outra, se encarrega de mostrar-nos esta lição.
No mais, trabalho duro, persistência, rompendo barreiras aos poucos. Estamos dirigindo em uma estrada de terra, ora seca e poeirenta, ora lamacenta, escorregadia ou com risco de atolar-nos. Nossas habilidades estão sendo testadas. Boa quinta-feira a todos.
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Dois de Copas (Invertido)
Quando a relação se torna dependência, obsessão, perder a individualidade para se espelhar, de forma inadequada, no outro. Somente o desenvolvimento da autoestima, do conhecimento e do cuidado de si, fazem com que nossos relacionamentos sejam saudáveis. Ninguém nos completa, pois já nascemos completos - a nossa completude (ou a falta de consciência dela) encontra ressonância no OUTRO EU. Portanto, não culpar o outro pelas próprias carências pode ser um bom início para a própria expressão de suas emoções. A cada vez que nos vinculamos emocionalmente a uma pessoa, em qualquer nível de relação, com este tipo de sintonia, nos perdemos de nós mesmos, e nos remetemos aos nosso próprios traumas, aos modelos afetivos do passado que nos perseguem como almas penadas. Um pouco mais de amor incondicional, que nasce do amor e do conhecimento de si mesmo.
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#Astrologia Percepções astrológicas – 29/03/2017
Hoje a Lua ainda começa o dia em Áries, em conjunção com Mercúrio e em trígono com Saturno – aspecto que a coloca fora de curso de 09h08min até 12h49min, quando ingressa em Touro. No entanto, ainda mais saindo de uma conjunção com Urano, a Lua, neste movimento, nos traz a possibilidade de ótimas ideias, insights, mas também nos trazendo o aviso de usarmos a intuição acima do impulso (sempre lembrando que todos estes planetas em Áries estão “limitados” por Marte em Touro como dispositor e com a Vênus Rx ainda em Áries e fazendo correspondência mútua com este último). Isto indica, tanto com a Lua em Áries ou em Touro, que ainda devemos desacelerar diante de nossos impulsos (Marte em Touro ainda em sextil com Netuno) e construir mais “corpo” e estrutura, principalmente dentro de nós mesmos, nos tornando mais seguros e preparados para nossos desafios, em vez de nos lançarmos em aventuras que, em médio e longo prazo, não daremos conta.
No entanto, se a pessoa se sente preparada para assumir seus riscos e colocar em prática projetos que, na verdade, já estavam sendo estruturados antes, o caminho está aberto, mas já deve ir adiante sabendo que o avanço mais sólido não acontece em velocidade meteórica. Os chineses, por exemplo, quando falavam disso no I Ching, sempre alertavam sobre os riscos do avanço rápido demais, normalmente fruto da arrogância e da vaidade, e que, pelos ciclos de yin e yang, quanto maior e mais rápido é o avanço de uma polaridade, mais a outra se apressa para equilibrar a totalidade. Também, em outras palavras, toda rápida ascensão resulta em um rápido declínio, se os ritmos sincronizados da natureza são desrespeitados. Dentre uma das afirmações dos hexagramas, a sabedoria é comparada aos movimentos da água – ela, naturalmente, sempre procura os lugares mais baixos, os caminhos que permitirão seu fluxo mais harmônico, até desembocar num “grande todo”. E o excesso de água, sem fluxo ordenado, acaba em enchente e desordem.
Portanto, com a quadratura em T Júpiter-Plutão-Urano, pergunte a si se está preparado para escalar uma montanha, ou o por quê de fazer isto neste momento. Se fará bem a si mesmo e a todos, faça, mas com um passo após o outro, com um projeto bem estabelecido, mas com a flexibilidade de adaptá-lo de acordo com o movimento das circunstâncias. Como a água, que se encaixa e se adapta a qualquer recipiente ou caminho, mas que jamais conseguimos pegar nas mãos por muito tempo. Lua-Marte e Netuno, terra e água – em equilíbrio, nutre as plantações; em desequilíbrio, gera a enchente ou o lamaçal onde podemos ficar atolados, por causa de ações teimosas, confundindo obstinação com obsessão. Ação firme, forte, centrada, porém suave. Boa quarta-feira a todos.
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