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Alejandro Zambra, Ways of Going Home (translated by Megan McDowell)

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Trying not to fall into caos is hard when u have no feet.

I need to get up but I don't know how,

It's impossible to be listened to when everybody is screaming around.

I don't know how to get out.

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Ruth Madievsky, All-Night Pharmacy

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“They may not have loved you, but they did change you. They taught you. They grew you.”

— Bianca Sparacino

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Between the layers of my fingernails is where I hide my excuses. Every time I need to use one, I peel off a layer. But I have to be careful not to pull the nails out because then I'll have to wait for them to grow back so I can lie again.

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Como se foge daquilo que mais se deseja?

Eu não sou daqui. Mas já pertenço cá.

Há algum tempo que o persigo, um corpo não fora do comum, solitário o suficiente para nem imaginar a presença de outro alguém.

Observo-o das sombras, nunca fico o suficiente para o ver dormir, o quarto tornaria-se demasiado pequeno para conter a escuridão, mas vejo-o a ver se ao espelho, a falar só, com ele.

Assisto pacientemente nas longas arrastadas horas em que se perde nele ou em alguma coisa que lhe suspenda a atenção. Nessas alturas o silêncio afunda o quarto e eu prendo a respiração para não o incomodar, prefiro assim, ver sem ser vista, estar sem ser presente.

Ele descola o olhar do ecrã do computador, dirige-se para fora do quarto, escondo-me atrás da porta para que não me veja.

Nem sei bem o que há fora deste quarto, e quase que não me interessa, para quê sair, se tenho aqui tudo o que necessito?

Vou até à cama e cheiro a almofada, é algo agridoce, champô doce com o salgado sabor humano.

Um arrepio corre-me pelo corpo, poderia sim, ficar aqui até ele voltar, fingir que fui apanhada de surpresa tanto quanto ele, mas isso iria me tornar algo que não sou. Então, volto e torno-me no espaço entre a porta e a parede.

Já faz dias de luz que ele saiu sem retorno. Poderia, sim, sair daqui e perguntá-lo por aí, mas correria o risco de me perder à procura dele.

É mais fácil esperar, tenho feito disso uma morte inteira.

Começando a completar o dia, a porta abre, eu encolho.

Era ele, com outro cheiro, mais cansado.

Rapidamente voltou a divagar na velha rotina, suspendendo o olhar no monitor, que o carregou durante extensivas horas.

E eu, prendendo o olhar para não o perder, perdi as horas do dia, já era noite.

A escuridão esvaziou o quarto de luz assim que ele matou o último candeeiro antes de se afogar na cama desfeita.

Transbordei, não cabia em mim tamanha inquietação. Explodi num pulo.

Apareci-lhe diante do olhar, nua de qualquer propósito e disse - sou tua, faz comigo o que for de tua vontade.

Dorme comigo - devolveu ele, suave.

Deitei-me. Adormeci, e nunca mais acordei.

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I DID WELL. I WISH YOU SAW. // ON LONELINESS AND WANTING MORE

Beau Taplin On Fire // Albert Camus The Misunderstanding // @/picturesoflittleletters (instagram) // Andrew Kozma Song of the Insensible // pinterest // The Smiths "There Is a Light That Never Goes Out," The Queen is Dead (1986) // @swollenbabyfat // Phoebe Bridgers "Moon Song," Punisher (2020) // pinterest // "Mizumono," Hannibal (2013-2015) dir. David Slade // Bring Me The Horizon "Don't Go" There is a Hell, Believe Me I've Seen It. There Is a Heaven, Let's Keep It a Secret (2010) // Danez Smith Acknowledgements

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Fritz Schwimbeck - Werden-Vergehen: Tod im All, 1913

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Ssshh