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Ontem a noite desliguei meu celular e peguei meu livro pra ler intensivamente já que fiquei umas duas semanas sem conseguir me concentrar na minha vida pessoal direito. Comecei a ler umas 17h e fui embarcando gostoso, como há muito tempo não fazia. Consegui ler mais de cem páginas, sem interrupção, sem notificação, sem tela nem nada. Começou a chover forte quando já era bem tarde e eu me senti plenamente feliz e satisfeita. Adoro ler nas noites de chuva forte quando os relâmpagos ficam bem acesos e a cidade fica finalmente fresca, com aquele cheiro de terra...
Foi muito bom fazer esse intensivão de leitura pq tinha um mês já que eu tava com esse segundo livro da saga e fiquei empacada na página 70 e pouco. Fui ver agora e cheguei na 207 e senti que finalmente entrei na história e que essa semana vai ser mais fácil pegar pra ler bastante todo dia porque a história já me envolveu o suficiente pra me manter no hábito.
Hoje acordei na hora que quis e meu celular ainda estava desligado então tomei café sem nem saber que horas eram ainda. Delicioso. Daí que surge o bom humor e a fé na vida! Saí pro mercado e fui conferir a hora, já era 12:45. Fui animada, o que é um milagre, e cumprimentei todo mundo no caminho. Comprei o vinho pro jantar de hoje e quando cheguei em casa tomei um banho de respeito e fiz um convite chique pra minha amiga vir jantar comigo um macarrão com queijo e tomar um vinho, aproveitando que ainda está um dia chuvoso e fresco.
Feliz de estar bem! Realmente, nada como umas 12 horinhas de sono pra nós dar bom humor e alegria!
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Hoje, dormi uma hora a mais, mergulhando fundo antes de encarar a segunda-feira. O meu acordar se arrastou com essa lentidão, me vi um tanto já desinteressada pelo reflexo que via no espelho. A manhã foi preenchida por reuniões, vozes ecoando sem som, como quem assiste à televisão no mudo, e me pergunto se as palavras ao redor são mesmo reais ou apenas um zumbido que me cansa. Ao chegar em casa, soltei a bolsa e observei a cena: a cafeteira pela metade, o café frio, as xícaras vazias largadas pela casa, espalhadas como restos de presenças antigas, agora apenas sombras. Por acaso, aquela música tocou, aquela que antes doía fundo. Hoje, a melodia ainda trouxe um aperto, mas a dor não veio, apenas uma lembrança que se dissolveu, vestígios daqueles que passaram por mim como vento. Observei e-mails sem resposta, livros que não avancei, rascunhos abandonados. Em cada pedaço de papel, uma tentativa frustrada de entender o que nunca termina de ser dito, o vazio que, dia após dia, persiste em me ocupar. A melancolia é um peso velho, quase confortável, um desalento cravado em mim. Contudo, notei que existo num presente onde o passado é uma lembrança tênue e o futuro, uma estrada que já nem sei se desejo seguir. Enfim, exorcizei fantasmas de anos passados e cheguei ao presente, como quem desperta depois de um longo tempo distante. Agora só restamos eu e minha sombra, sozinhas com o peso da própria existência, e, na quietude deste cansaço crônico, me pergunto quanto mais poderei carregar. Estou à beira de me despedir, da doce intimidade de despejar emoções em palavras.
segunda-feira, novembro.
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Abençoado foi o dia que eu parei e pensei: não é isso que eu quero, não é isso que eu mereço e fui embora.
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Desligaram a energia do apartamento porque esquecemos de pagar o mês 8 e o mês 10. Achei engraçado porque um funcionário da empresa chegou e pediu pro porteiro interfonar pra cá perguntando sobre os recibos, parecendo um cobrador de impostos da idade média. Ai fizemos o pagamento mas ele disse que tínhamos que solicitar o religamento então estou rezando para que venham hoje. De todo modo, estou de bom humor, coisinhas da vida adulta acontecendo pela primeira vez. Aproveitamos pra degelar o freezer rsrsr
Hoje tô na reta final do bordadão da Santa Ceia e pelo menos não vou ter tanta coisa pra me distrair. Ontem comprei o livro de Auri, a Música do Silêncio e em breve vai chegar O Temor do Sábio e então terei minha coleção completa do Pat Rothfuss. Estou contente!
Essa semana preciso fechar as encomendas de novembro e pensei em fazer painéis iguais ao que dei pra Vicente, de várias cores, pra deixar a pronta entrega pro natal!
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Sábado. Fui acordada com uma mão boba passeando pelo meu corpo. Fui despertando aos poucos e me lembrei que e tava cansadona porque ontem fiquei caminhando umas 2h ouvindo uns funk de 2015/2017 e rachando o bico.
Como eu perdi todo meu condicionamento físico, não aguento mais correr. Antes eu corria fazendo pausas, claro, uns 40 minutos. Mas esse tempo de caminhada não faz nada no meu corpo. Mas 2 horas me fez realmente suar e ficar podre e faminta.
Amassei duas tapioca com patê de atum, rúcula e pepino e dormi igual uma pedra.
Agora meus amigos estão vindo me buscar pra gente terminar a pintura das paredes da sala de Jadie. A noite vai ter drink e comidinhas.
Recebi a confirmação da inscrição no prosel de um grupo de pesquisa em humanidades digitais. Tô levando a sério isso de escrever sobre o Tumblr e leitura crítica de imagens, e educação midiática pipipi popopo. Em breve quer jogar uns formulários de pesquisa aqui pra vocês serem minhas cobaias! Tô realmente animada com isso, mas sem ser episódio maníaco, sabe?! Só uma animação mesmo!
E já comecei a preencher a inscrição no PIBID então peço pra colocar aí meu pedido na roda de oração preu conseguir essa bolsa!!!! Amém! Bom sábado!
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Descansando como nunca porque comecei a perceber que eu ficava me torturando, fazendo tudo do jeito mais difícil, quase que me punindo pelas coisas não estarem saindo como eu tinha imaginado... Aí parei com essa bobagem e agora tô me permitindo descansar e ter mais tempo livre, não lotar a agenda. Fazer de um jeito mais fácil e prazeroso. Sem neura. Sem se cobrar de mais nem de menos. No ponto. E no ponto não dói. Não é difícil. No ponto é do jeito que é bom de viver.
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“E aí vem uma pessoa e muda tudo. Revira o que você tomava por certo, bagunça um pouco sua perspectiva das coisas, atropela seus medos mais internos pra longe e cria novos deles ao mesmo tempo. Faz com que o teu passado fique, pela primeira vez na vida, no passado. Enterra sua insegurança. Te leva a repensar tudo que costumava fazer de errado e também te dá vontade de melhorar. Alguém, enfim, te muda sem te forçar, algo que você com seu jeito marrento julgava impossível. O mundo parece muito distante quando ele tá por perto. Um dia desses você se vê no telefone às três da manhã, mesmo morrendo de sono, sorrindo pra parede e com a sensação de que não tem ninguém no mundo mais feliz do que você naquele momento. E esse alguém te pega de jeito.”
— Vinícius Kretek.
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Acordei e nem tô pensando direito ainda. Acho que é o melhor momento pra escrever as páginas matinais. Tô vendo meu rosto no reflexo da tela do celular e meus olhos ainda tem um resto de delineador preto. Não tô com muita fome ainda mas já avistei um mamão maduro na cozinha que em breve comerei com granola e tahine. Ontem decidi que hoje vou escutar legião urbana o dia inteiro pra manter a energia do show e pra ficar assim nostálgica mas também pra ouvir novamente de coração aberto e reflorestar minha escuta. Dar novos significados pras músicas pra além desses antigos que cultivo há tempos. Fiquei na vontade de ouvir Andrea Doria, As Flores do Mal, Daniel na Cova dos Leões, O reggae, todas aquelas que eu queria ter escutado no show... As melancólicas e bonitas, cheias de possibilidades.
Quero bordar mais, tô bem fixada com essa coisa de terminar as camisas que já tinha começado mas não bordei do jeito que eu gostaria. Acabei fazendo pontos muito espaçados e depois decidi encarar mesmo uma pintura de agulha. Sempre demoro pra encarar esse trabalho duro que é bordar cada milímetro de tecido... Enfim, queria adiantar esse pra ter tempo de sobra pra bordar o estandarte da morte do lugar. Espero que Ana feche a encomenda do mar logo em seguida porque aí eu teria dinheiro nas férias e conseguiria guardar pro início do ano que é quando nunca consigo encomendas. Aliás. Já podia programar algum trabalho aleatório nessas datas. Foda que vai ter aula... Talvez algo como modelo vivo... Enfim...
Na terça eu recebo dinheiro e na quarta vamos passar a tarde na praia com Daniel que faz 25. Vai ser bonito. E no dia seguinte partimos pra VC, eu Jadie, Vicente e Berenice. Acho que ficarei lá por uma semana só, aliás, tenho que ver essa carona de volta com Vivi.
Hoje é domingo e penso em Vitória, no calçadão de Camburi com a pista fechada do lado da ciclovia pra todo mundo passear, patinar, pedalar e correr livremente. Eu e meus fones de ouvido tocando Skank, Chorão e NX zero... Adoro aquilo, passear em Jardim da Penha perto dos prédios onde morei. Tem isso de aproveitar a paisagem enquanto ela existe. Eu acho super importante acesso a memória, lugares que são preservados. Que bom que Vitoria é bem conservadora e espero que não mude tão cedo a paisagem desses bairros.
É bom estar de férias. Nossa. Tô me sentindo maravilhosa e leve. Sem pressão. Ainda preservando e me conectando com os aprendizados de morar sozinha na casa de Vicente. Ócio. Tomar café lentamente. Trabalhar sem neura. Ouvir boas músicas. Ler mais durante o dia. Tomar um cafezinho no final da tarde. Bordar com conforto....
Quero levar Besouro pra passear agora, tomar cafézinhos e fritar aqueles dadinhos de tapioca antes do almoço.
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Eu te amo em todas as estações, condições, climas. Eu te amo enquanto durmo, quando acordo e quando divago. Eu te amo hoje, amei ontem e provavelmente vou amar amanhã. Eu te amo quando meu peito dói, quando aperta e quando minha voz não sai. Eu te amo quando a voz embarga e quando não consigo parar de falar. Eu te amo quando fico vermelho: de choro ou de ódio. Eu te amo. Eu amo todas as suas células e átomos. Eu te amo de sempre a sempre.
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Domingo. Jadie e Vicente ligaram e contaram sobre a paisagem, o clima e as primeiras impressões sobre São Luís. Eu acordei cedo, levei Berê pra passear, comi, tomei café e fiz um jala neti. Queimei um palo santo e ainda tô escrevendo as páginas matinais. Adoro as cores daqui, abri todas as janelas pra deixar o vento entrar e o clima está maravilhoso. Sol e chuva, sabe? Aqui também tem um campo de futebol bem na frente e da pra ouvir os caras gritando grosserias e se divertindo, assim como no meu apartamento. Também ouço alguma música bem longe mas nada que incomode.
Há muitos passarinhos e os vizinhos sempre passam com seus barulhinhos. Resolvi deixar a porta entre aberta, só com aquela correntinha segurando. Me sinto mais segura, sei lá. Comumente sou reservada e meio medrosa. Mas aqui decidi que seria outra coisa então deixo essa greta e todas as janelas escancaradas, o que permite que todo mundo que passe me veja ou veja um recorte de mim e da casa. É coisa de maluca, mas sabe que acabei me sentindo mais segura assim?! Como se eu mostrasse pro mundo que confio nele e essa confiança é o que me protege do perigo.
Sozinha eu sei que sou eu quem decide tudo. Isso é mágico. Eu por mim. Só os meus critérios. Então como sei que ninguém vai me proteger, eu mesma me basto e tenho que confiar em mim. Quando estou com outra pessoa fico meio dividida, contando com a força do outro que pode me proteger e isso faz eu me sentir menos segura. É bom quando só depende de mim. Me sinto mais forte, mais bicho, mais adulta, mais eu.
Realmente, a casa é uma extensão do corpo. É bom, realmente bom e saudável que a gente tenha uma casa só pra gente. Pelo menos por um tempo.
O único defeito é que aqui tem mosquitos.
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Adoro a frase de Fernando Pessoa que diz:
"Segue o teu destino, rega as tuas plantas, ama as tuas rosas.
O resto é a sombra de árvores alheias".
Pois é assim que deve ser.
Cuide da sua vida, lide com as suas dificuldades, apare seus defeitos, aprimore suas qualidades e cure suas mágoas ao invés de ciscar pela vida alheia, se incomodando com que o outro faz ou deixa de fazer.
Limpe seus olhos antes de falar sobre o cisco nos olhos do outro...💛
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Hoje eu quero cultura
me chama pra tomar um café
me conta tua história de vida
debruça tua alma sobre a minha
e me fala da beleza que tu extraístes duramente das tuas dores
me conta, sem medo, sobre os horrores que enfrentastes na vida
me diz o que tu aprendeu sozinho com teus joelhos esfolados no chão
tantas vezes
fala do desespero de se ver sem saída
me fala dos sonhos que te atravessaram como brasas quando tu tava nos lugares mais escuros da tua mente
discorre sobre as alegrias e tristezas de viver na tua pele,
de andar com teus próprios pés
só me interessa aquilo que tem alma, então me mostra a sua que te mostrarei com prazer a minha.
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A vida tem sido tão feita "quase"...
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Às vezes, a saudade se instala de forma inesperada. Sinto uma falta imensa de alguém que parece estar constantemente presente nos meus pensamentos. Cada novo lugar que visito, cada nova experiência que tenho, é como se eu estivesse buscando um pedaço dessa pessoa para compartilhar comigo. A lembrança dos momentos que vivemos juntos me faz questionar se estou realmente vivendo no presente ou se estou, na verdade, tentando reviver o passado.
Mesmo com alguém ao meu lado, sinto que há uma distância imensa. O que eu mais anseio é a conexão e a amizade que tive antes, mais do que qualquer relacionamento. Tento superar esses sentimentos e seguir em frente, mas às vezes parece que a única forma de avançar é enfrentar e entender o que sinto profundamente. É uma jornada solitária, mas talvez necessária para encontrar a paz e a clareza que procuro.
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the distance
desde criança eu era diferente, não conseguia me encaixar, por mais que eu tentasse e muito cedo parei de tentar, passei a me refugiar dentro da minha cabeça porque era o único lugar em que eu era completamente vista e aceita, mas isso gradativamente criou uma distância entre mim e o mundo ou melhor, as pessoas, quando tudo deu errado, me fechei em mim, morri para todos que um dia conheci, nunca precisei de companhias vazias e de afeto forçado, era tudo que eu não queria e assim segui em isolamento, aquele velho fantasma de mim e hoje quando tento voltar a vida, ninguém me enxerga como pessoa, só como um estigma e isso já machucou mais, agora só sinto uma total falta de sentido em seguir assim, a cada aproximação sinto a distância infinita entre mim e qualquer um, estou isolada, pode ser apenas um sentimento, mas ele preenche tudo com vazio que não se extingue, tudo me lembra que embora meu corpo ainda esteja aqui, eu já fui embora há muito tempo e não faço idéia do que ainda faço aqui, apenas um senso vago de importância sistemática me mantém e esse vem e vai, ilusório, vão, sem sentido, sigo
o porquê, eu não sei.
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infelizmente não consigo ser um amor tranquilo
tudo em mim
é puro caos..
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Acredite, não há um só dia que Deus não cuide de você.
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