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Mudanças climáticas
Constatado que a temperatura média global e o nível de concentração de CO2 na atmosfera está aumentando muito com o passar dos anos. (IPCC)
O aumento da temperatura provoca o derretimento das calotas polares que gera um aumento do nível do mar. Isso afeta diversas regiões costeiras pelo mundo e o desaparecimento de centenas de ilhas do Oceano Pacífico.
Alterações nos padrões de circulação atmosféricos que resulta em alterações nos padrões das chuvas e em extremos climáticos (secas e cheias).
O que causa?
Os chamados GEE provocam aquecimento da atmosfera terrestre, principalmente o dióxido de carbono. Seus níveis começaram a subir demais a partir da queima de combustíveis fósseis, após a revolução industrial. As máquinas vieram pra substituir o ser humano e os animais no trabalho e proporcionou ganhos maciços de produtividade. Queimar combustíveis fósseis é retirar da superfície da terra carbono e lançá-los na atmosfera. 1 litro de combustível emite até 2,7 kilos de dióxido de carbono.
Outra causa pra o aumento da emissão de GEE é o desmatamento, uma planta pra crescer absorve o dióxido de carbono durante a fotossítese e incorpora parte deste a sua biomassa, cerca de 50% da biomassa de uma planta é composta por carbono. Quanto desmatamos e queimamos estamos reinserindo esse carbono de volta na atmosfera. Uma árvore da mata atlântica absorve durante seus primeiros 20 anos o equivalente a 72 litros de gasolina. Atualmente, as emissões brasileiras representam cerca de 5% das emissões globais. Cerca de 60% destas é resultado de atividades de uso do solo como o desmatamento e as queimadas, sendo que 67% destes ocorrem na Amazônia e 22%, no Cerrado. A Mata Atlântica, apesar de ter menos desmatamentos recentes, é o bioma mais alterado do país. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, restam cerca de 20% de florestas (em 2014) incluindo nessa conta as formações secundárias (capoeiras). A falta da vegetação traz diversos impactos na paisagem, nos recursos hídricos, na biodiversidade e, claro, no clima.
Conclusão: para o Brasil reduzir drasticamente as suas emissões e se tornar um exemplo mundial a ser seguido deve, principalmente, frear o desmatamento ilegal na Amazônia e recuperar a Mata Atlântica.
O clima da terra?
No primeiro cenário, o mais otimista, ele variaria entre 0,3 e 1,7 graus Celsius até 2100, o que causaria a elevação de 26 até 55 cm do nível do mar. No pior cenário, o aumento seria entre 2,6 e 4,8 graus Celsius, com elevação de até 82 cm do nível dos oceanos. Porém, é importante observar que esse aumento da temperatura não será uniforme pela superfície do planeta: algumas regiões esquentarão mais que outras. E, ainda assim, poderá ser observado resfriamento de algumas poucas áreas da Terra.
Têm sido observadas mudanças nos padrões de precipitação pelo mundo inteiro. Regiões onde chovia muito, agora, sofrem períodos de escassez e vice-versa. Além disso, a elevação da frequência de eventos climáticos extremos tem sido uma realidade exacerbada no futuro, conforme previsto pelos modelos de previsão publicados pelo IPCC.
Em algumas regiões, os impactos dessas mudanças poderão ser positivos. Um exemplo são as áreas carentes de recursos hídricos que passarão a ter regimes pluviométricos mais regulares. Porém, em outros locais, o custo de adaptação a essas alterações de padrões poderá ser bastante elevado, principalmente, devido à rapidez com que estão acontecendo.Ou seja, alguns locais, que já eram secos, sofreram mais ainda com a escassez de chuvas - como é o caso do sertão brasileiro. Ao mesmo tempo, em algumas regiões está chovendo mais, como em parte do Sudeste do Brasil e em estados como o Rio Grande do Norte.
Se observa em quase todo os USA maior tendência de precipitação pluviométrica.
O que podemos esperar?
- em biodiversidade
As florestas e a biodiversidade já sofrem perdas devido ao avanço da produção agrícola. Este fator, aliado à mudança do clima, causará impactos ainda maiores sobre as florestas. A perda de polinizadores (como abelhas e borboletas), as mudanças de temperatura e de pluviosidade podem alterar a distribuição de espécies animais e vegetais.
Além das regiões tropicais, as polares e os oceanos serão bastante atingidos. O aumento da concentração de CO2 na atmosfera estimula maior absorção deste gás pelos oceanos, o que causa a acidificação das águas. Os corais, cuja mortalidade elevada já tem sido observada em várias regiões, serão diretamente impactados. Muitos organismos que formam conchas como ostras, mariscos, mexilhões e algumas espécies de fitoplâncton (organismos aquáticos microscópicos, a base da cadeia alimentar marinha) são sensíveis a essas mudanças na acidez do mar. Assim, também serão afetados.
Outro problema relacionado à mudança do clima é a savanização de florestas tropicais exuberantes como a Amazônia e perda de biodiversidade como da Mata Atlântica. Com a savanização, a floresta assume outra fisionomia, deixando de oferecer suporte a muitas espécies que hoje a habitam e libera grandes quantidades de carbono para a atmosfera durante esse curso.
Além disso, os ecossistemas litorâneos de todo o planeta estão ameaçados, principalmente, pela elevação do nível do mar. Esta pode causar perda de praias, mangues, restingas e locais de desova de tartarugas marinhas no Litoral Sul paulista. Observando todas essas consequências, pode-se afirmar que o aquecimento global será uma variável a se somar a tantas outras que provocam a extinção de espécies e a perda de ecossistemas.
- na economia
Com a elevação do nível do mar, os prejuízos decorrentes da perda de áreas costeiras são óbvios: mais de 30% do PIB mundial está localizado nessas regiões. Por isso, todo o custo de realocação dessas populações será significativo para os países com largas áreas costeiras como o Brasil. Nesse âmbito, os chamados países insulares (localizados, principalmente, no Oceano Pacífico como Vanuatu) deverão desaparecer nos próximos séculos, gerando um enorme custo relacionado à migração dessas populações.
A agricultura também sofrerá com a perda de produtividade em regiões com redução das chuvas. Os estoques pesqueiros, por sua vez, cairão significativamente. As águas ficarão mais quentes e, assim, dissolverão menos oxigênio, elemento vital para a produtividade pesqueira. Desastres naturais ficarão mais frequentes acarretando enormes prejuízos por causa do aumento da frequência de eventos climáticos extremos. Em algumas regiões, são esperados períodos mais extensos de seca, o que acarretará eventos como incêndios e queimadas diminuindo a produtividade florestal.
Um dos principais estudos sobre os custos financeiros das mudanças climáticas é o Relatório Stern (do nome do seu coordenador, o economista inglês Nicholas Stern), feito em 2006, que considera o prazo até 2050. Ele prevê que as perdas econômicas provenientes de uma falta de reação às mudanças globais do clima podem significar prejuízos de até 15% do PIB mundial (Produto Interno Bruto, a soma de todos os bens e serviços produzidos em uma determinada região). Ou seja, esses danos acontecerão se nada for feito para conter o aquecimento global. Detalhe: esse mesmo estudo conclui que o investimento necessário para evitar o cenário de enormes prejuízos seria de apenas 1% do PIB mundial investido anualmente.
- na saúde
A distribuição de várias doenças está relacionada à temperatura. Por exemplo, salmonelas, um gênero de bactérias, se desenvolvem melhor em locais mais quentes, assim como vários vetores de doenças como mosquitos e carrapatos. Como estes agentes e vetores de doenças muitas vezes são carregados por outros animais de ampla distribuição, como aves e mamíferos, também é esperado um aumento na área de abrangência dos vetores. Além disso, ondas de calor e inundações também têm impactos sobre a saúde humana. Por exemplo, está sendo observado aumento de mortalidade de pessoas idosas durante as ondas de calor cada vez mais rotineiras no hemisfério Norte. Enquanto isso, várias doenças relacionadas ao ambiente como dengue, malária, leishmaniose e leptospirose deverão ser mais comuns com a intensificação das mudanças climáticas.
- desigualdades
Obviamente, frente a todos os impactos mencionados anteriormente, são justamente as populações mais pobres as que menos conseguirão lidar com eles. O que é especialmente grave, visto que a pegada de carbono (emissão de carbono) das comunidades de baixa renda é significativamente menor do que a observada para os ricos e a classe média. Ou seja, as populações de baixa renda são as que menos contribuem para a mudança climática, porém serão as mais afetadas.
O que tem sido feito para lidarmos com isso?
- a convenção do clima
Face às constatações a respeito das mudanças climáticas, a comunidade internacional se organizou para reagir em escala global a esse desafio. O primeiro passo significativo se deu com a criação da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (CQNUMC) na ECO-92, no Rio de Janeiro (RJ). O principal objetivo da CQNUMC é reunir os países em um esforço conjunto para estabilizar as concentrações atmosféricas de gases de Efeito Estufa em níveis ambientalmente seguros, implicando em mudanças drásticas nos padrões climáticos globais. A Convenção entrou em vigor em 1994 e, atualmente, tem 192 países signatários.
Para atingir seus objetivos, a CQNUMC dispõe do braço executivo a Conferências das Partes (COP) que define uma série de conceitos, princípios e obrigações, se reunindo anualmente para avaliar, discutir e definir acordos sobre os objetivos da Convenção. Entre os seus princípios, o principal é das “responsabilidades comuns, porém diferenciadas”. Na prática, todos os países devem reduzir suas emissões de gases de Efeito Estufa, mas que os países que primeiro se beneficiaram dos ganhos advindos com a Revolução Industrial, os hoje chamados países desenvolvidos, devem tomar a iniciativa na redução das emissões. Inclusive, dando suporte financeiro e tecnológico aos países em desenvolvimento, de modo que estes possam enfrentar melhor os problemas relacionados à mudança global do clima. O Brasil se apresenta como um protagonista bastante ativo nas negociações internacionais, sendo o primeiro a ratificar a Convenção do Clima em 1994 e, recentemente, assumiu metas voluntárias de redução de emissões de GEE.
- protocolo de quioto
O Protocolo de Quioto é o primeiro acordo internacional que visa impor limites de emissões de GEE aos países desenvolvidos ou industrializados. Dentro do Protocolo, esses países são conhecidos como Anexo 1 compostos, principalmente, pela União Europeia, Canadá, Austrália e Estados Unidos. O Protocolo foi assinado em 1997 e ratificado em 2005. A mais notória ausência no acordo foram os Estados Unidos que, à época administrado pelo presidente George W. Bush, optaram por não ratificar o Tratado. A alegação era de que ele prejudicaria a economia norteamericana. Mesmo assim, alguns estados americanos, capitaneados pela Califórnia, estão se organizando e assumindo metas de redução de GEE com a criação de um sistema próprio.
Essas reduções de GEE devem ser domésticas, ou seja, obtidas dentro das fronteiras nacionais dos países Anexo 1. Porém, existe um mecanismo de flexibilização que beneficia os países em desenvolvimento: o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). Pelo MDL, os países Anexo 1 podem financiar projetos de redução de GEE dentro dos países em desenvolvimento sem metas de redução de GEE e importar essas reduções certificadas para as suas contabilidades nacionais. Como a atmosfera é uma só, uma redução obtida no Brasil, financiada pelo Japão, por exemplo, terá o mesmo efeito global no esforço de redução de emissões.
Até o início de 2014, já foram registrados 7461 projetos de MDL em países sem metas de redução (que não pertencem ao Anexo 1), gerando uma diminuição de quase 1,5 bilhão de tonelada de CO2 (e potencial de 7,8 toneladas até 2020). Apenas no Brasil, existem 323 projetos até o momento com uma redução de 48 milhões de toneladas de CO2.
- o IPCC
O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (Intergovernmental Panel on Climate Change, IPCC) é um órgão com apoio da Organização das Nações Unidas (ONU) para aconselhamento científico. Foi constituído em 1988 pela Organização Meteorológica Mundial e pelo Programa Ambiental das Nações Unidas.
O IPCC produz os relatórios técnico-científicos que subsidiam a CQNUMC. Vale ressaltar que o IPCC não produz pesquisa, ele compila o conhecimento existente para a elaboração dos seus relatórios. Nesse âmbito, ele se divide em três Grupos de Trabalho: • Grupo de Trabalho I: analisa os aspectos físicos do clima e da mudança climática; • Grupo de Trabalho II: analisa as vulnerabilidades dos sistemas naturais e socioeconômicos à mudança climática, consequências e possibilidades de adaptação; • Grupo de Trabalho III: analisa as opções para limitar as emissões de GEE e mitigar a mudança global do clima.
- legislação e políticas públicas
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Medicina Funcional
A medicina funcional leva em consideração o ambiente no qual o doente está inserido, bem como os processos biológicos que estão afetando os sistemas gastrointestinal, imunológico e endócrino. Por isso, um dos objetivos dos médicos funcionais é ouvir os pacientes, investigar os históricos das variáveis genéticas e ambientais, onde até mesmo o estilo de vida deles pode interferir nos problemas de saúde apresentados.
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É justamente essa a proposta da medicina funcional: entender o que o nosso corpo está querendo nos dizer quando temos uma doença. É por isso também que alguns especialistas a definem como uma medicina mais humana e menos intervencionista, focada na saúde e não na doença.
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O conceito de doença para a medicina funcional é diferente, pois a doença é vista como uma mensagem do nosso corpo dizendo que algo não vai bem em nosso estilo de vida e precisa ser alterado. Ao eliminarmos hábitos e comportamentos nocivos, mesmo que inconsciente, nossa saúde melhora e os sintomas das tais doenças, diminuem ou desaparecem por completo.
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Para isso, a medicina funcional utiliza conceitos de outras medicinas complementares, como por exemplo a fitoterapia e a acupuntura, em conjunto também com conhecimentos da medicina convencional como: genética, imunologia, nutrição, toxicologia ambiental, ecologia, clínica médica, psicologia, entre outras.
Por isso, alguns especialistas da área de medicina funcional, costumam denominá-la não só como medicina funcional, mas sim como medicina funcional integrativa ou medicina integrativa e até mesmo como saúde integrativa, pois engloba diversos conceitos e especialidades que ajudarão a identificar as mensagens que o corpo está emitindo, bem como a prescrever o tratamento que melhor se adequa a cada um.
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Filmes pra entender sobre maconha
-Super High Me - Cheech & Chong's: Up in Smoke - Bastidores - Paraísos Artificiais - Cidade de Deus - Reincarnated - Aconteceu em Woodstock
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Cigg Seeds by Ben Forman
An estimated 10 million Britons still suck down cigarettes faster than a troupe of aging rockers in rehab straining to cough out another hit tune. In the UK, cigarette butts sully streets and parks everywhere. What if this nasty habit could contribute to, rather than subtract from, the beauty of outdoor spaces? Cigg Seeds aim to do precisely that. A variety of smokes outfitted with biodegradable filters that contain wild flower seeds, they sprout and blossom into wildflower meadows when finished and flicked, or deposited on the ground. Butts into blooms. Cigarettes into snowdrops—the floral not frozen variety, to be sure.
CJWHO: facebook | twitter | pinterest | subscribe
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O maior vilão da miséria no DF é a especulação imobiliária. Não te conto quem são os responsáveis.
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Os recursos naturais (minérios, água, solos férteis) , a saúde (medicamentos e formação de médicos), a educação (política, técnica, tecnológica), o transporte (estradas, pedágios, ônibus, lagos e rios, trens), a cultura (indígena, afro, liberdade e acesso a arte), a moradia (construção civil, financiamento, controle da especulação), a integração (de etnias, religiões, sexuais) e outras das tantas pautas a serem levantadas em protesto e ação.
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"Aqui no Brasil, o brasileiros acreditam pouco no Brasil. As coisas não podem funcionar totalmente ou dar certo, porque aqui, é assim, é Brasil. Tem um sentimento geral de inferioridade que é gritante. Principalmente a respeito dos Estados Unidos. To esperando o dia quando o Brasil vai abrir seus olhos." Oliver.
http://olivierdobrasil.blogspot.com.br/
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Invista nas suas tranças, nos tratamentos naturais. Valorize a negritude herança de nossos ancestrais. Colete á prova de balas, racistas: estamos usando. Curando e chamando pra guerra todas as minas e todos os manos. Vamos enfrentar agora a educação racista, Não dê boneca branca para sua filha. Não deixe as crianças se viciarem em televisão. Porque o bicho mal e feio que aparece sempre é o negão Eles vão querer ser brancos, não vão se achar bonitos. Porque não são vistos na propaganda da Sorriso.
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Paralelo ao Noroeste
"Vi condomínios rasgarem mananciais A mando de quem fala de deus e age como satanás. (uma lei) quem pode menos, chora mais, Corre do gás, luta, morre, enquanto o sangue escorre É nosso sangue nobre, que a pele cobre, Tamo no corre, dias melhores, sem lobby. Hei, pequenina, não chore. Tv cancerigena, APLAUDE PRÉDIO EM CEMITÉRIO INDÍGENA AUSCHWITZ OU GUETO? ÍNDIO OU PRETO? MESMO JEITO, EXTERMÍNIO, Reportagem de um tempo mau, tipo plínio. ALPHAVILLE FOI INVASÃO, INCRIMINE-OS! Grito como fuzis, uzis, por brasis Que vem de baixo, igual machado de assis. Ainda vivemos como nossos pais elis Quanto vale uma vida humana, me diz?" - Emicida
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[...] Sombras face a face dos egoístas e dos miseráveis. Nos egoístas, os preconceitos, as trevas da educação rica, o apetite crescendo pelo inebriamento, uma atordoação de prosperidade que ensurdece, o receio de sofrer que, em alguns, chega até à aversão pelos que sofrem, um contentamento implacável, o eu tão inchado que fecha a alma; nos miseráveis, a cobiça, a inveja, a raiva de ver os outros gozar, os profundos abalos da bêsta humana para as sociedades, os corações cheios de nevoeiro, a tristeza, a fatalidade, a ignorância impura e simples. Victor Hugo
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Rio +20, Evo Morales
"Os serviços básicos jamais podem ser privatizados. É obrigação do Estado", disse Evo Morales. "A economia verde é o novo colonialismo para submeter os povos e os governos anti-capitalistas. Coloniza e privatiza a biodiversidade a serviço de poucos. Verticaliza os recursos naturais e transforma a natureza em uma mercadoria. A economia verde converte todas as fontes da natureza em um bem privado a serviço de poucos", criticou.
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