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ainda visto as mesmas camisas que vestia quando tinha 13 anos.

acredito que essa idade foi um divisor de aguas para quem eu sou até hoje.

foi com 13 anos que eu descobri o tipo de musica que iria gostar pelo resto da minha vida; foi com 13 anos que ouvi pela primeira vez minha banda favorita; com 13 alarguei a orelha e furei meu primeiro piercing; com 13 defini uma personalidade... meio disfuncional, mas era o que eu conseguia ser naquela época.

hoje, vejo que devo muito a aquela garota que começou tudo. eu nunca soube muito bem o que/quem eu era, mas sinto que alguma coisa, naquele ano, começou a fazer sentido. Parece que minha vida sempre foi um breu e que só ali eu acordei e começei a viver.

engraçado como na mesma epoca sentia tudo tão intenso e surtava horrores... foi ali que aprendi a me impor. foi ali que mesmo de um jeito errado comecei a querer por limites em todas as atitudes alheias. e sim, foi extremamente doloroso, pertubador e muito confuso. Mesmo assim, foi incrível! sentir cada letra de musica, passar a maquiagem mais forte na cara para sair as 7h da manhã, brigar com o mundo enquanto eu me sentia tão incompreemdida e sozinha...

passaram-se 12 anos. e eu preciso dizer que eu entendi, boa parte das coisas, não brigo mais, não uso tanta maquiagem e não culpo o mundo por toda merda que acontece. eu vejo muito mais e ainda tenho muito para ver. olha que ironico foi com 13 anos que comecei a querer morrer e foi com 13 anos que comecei a realmente VIVER.

se hoje eu pudesse conversar com essa "antiga eu", não falaria nada. me sinto feliz no caminho que cheguei e sinto orgulho por toda coragem que tive naquela epoca. não me culpo por nada, era aquilo que eu podia e conseguia ser.

eu ainda visto as mesmas camisas q vestia com 13 anos e junto delas, visto todas as coisas q me fizeram ser o que sou hoje.

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São 2h da manhã e eu estou chorando desde 23h. Choro pq me sinto tão pequena no meio de problemas irreais tão grandes que quase me sinto desaparecer.

Sinto falta de ar e uma vontade louca de fazer qualquer loucura para que esse sentimento de angústia e desespero passe.

Não vai passar agora.

No fundo, meu corpo precisa desses momentos... minha mente está programada para todo esse drama. Onde me acovardo e quase desisto um trilhão de vezes. Para que eu possa seguir mais alguns dias estável, vivendo normalmente.

Só que mesmo sabendo disso é torturante, dilacerante... sufocante.

Tenho vontade gritar até que meu corpo vire ao contrário pela boca.

Tenho vontade chorar até que meus olhos sangrem.

Mas, por incrível que pareça, mesmo depois de ter tomado vários calmantes, só me sinto melhor agora depois de escrever sobre isso.

Preciso, urgentemente, aprender a lidar com isso.

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Toda vez em que sinto o mundo em cima de mim eu choro de desespero. Procuro muito uma saída, mas não acho.

Mas, uma coisa que aprendi é que o tempo não cura nada, mas ameniza algumas coisas. E isso é, por um milésimo de segundo (antes de voltar a tortura) reconfortante.

O tempo passa, eu vou me virando como posso e as coisas, meio que tortas vão se ajeitando e finalmente eu posso respirar. Aí eu choro, choro de alívio, choro como se pudesse transbordar minha casa e mesmo assim, ainda consigo me sentir estranha. Me sinto frágil e ainda com tanto medo de viver.

Me sinto tão exposta a tudo. Tão sensível a tudo e ao mesmo tempo confiante que dou conta. Como pode esses sentimentos coexistirem dentro de mim?

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Dormi o dia todo. Não me surpreendo já que só dormindo consigo ter paz e até meu corpo está implorando por isso.

Minha mente está me matando todos os segundos do meu dia. Me sinto exausta e culpada. Culpada por coisa que não são minha culpa e tbm por coisas que procrastinei por não ter força de levantar e fazer.

Me sinto uma péssima pessoa.

Não sei quando isso vai melhorar. Nem se vai melhorar.

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Quando era mais nova, aprendi que as 00:00 vc pode fazer um pedido. Eu sempre faço.

Hoje, quando deu 23:59, eu encarei o relógio com toda a fé que tinha até dar o horário e fiz o mesmo pedido de sempre, torcendo para que dessa vez não seja ignorado pelo universo.

"Quero que fique tudo bem."

"Quero que fique tudo bem."

"QUERO QUE FIQUE TUDO BEM."

Foi isso que pedi.

Pedi como ser rezasse. Como se clamasse a Deus de joelhos e implorasse.

Eu não "Quero" que fique tudo bem, eu "PRECISO" que fique tudo bem. Não vou viver mais se não ficar. Não quero passar por isso. Não quero persistir. Sinto informar que se tudo der mais errado, eu vou desistir.

Vou desistir da vida.

Desistir mesmo, não da forma figurada.

Vou tomar veneno. Talvez me jogar na frente de um caminhão na BR... fechar tudo e ligar o gás.

"A million hooks around, a million ways to die" -PTV

Não importa como.

Eu só sei que eu não POSSO passar por isso.

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A ansiedade que sinto me dá vontade gritar.

Me da vontade fazer tantas coisas absurdas e impossíveis que a façam simplesmente calar a boca dentro da minha cabeça... mas, eu não faço nada. Eu deixo ela corroer cada partezinha da minha mente e destruir todos os pensamentos bons e positivos sobre a minha vida... eu sinto uma pressão sobre os meus olhos, mas fecha-los me dá falta de ar... sinto o sufocamento de pensar demais e desejo não pensar em nada nunca mais, o que me deixa ainda mais apreensiva porque minha cabeça insiste em dizer o quanto eu sou irresponsável por isso.

Me sinto também cansada e esgotada.

Sinto o peso de estar viva. E sinto também o peso de pensar que talvez a morte seja a única coisa que acalme de vez os meus pensamentos.

Mas, eu não quero morrer. Não mais.

Quero viver todos os dias e passar por cima de tudo isso. Porque no fundo sei que nada disso é real. Que minha cabeça sempre me sabota e que não faria sentido desistir por algo tão fútil assim.

E assim eu termino mais um dia... mais uma semana... mais um mês... mais um ano...

Sempre na esperança de um dia ter a paz que meu corpo e mente tanto clamam...

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As vezes, quando estou sozinha, sinto muita falta de mim...

Eu não sei explicar, é como se eu tivesse me perdido a tanto tempo que eu esqueço na maioria dos dias q eu existi.

Essa versão de mim, mesmo sendo a mais forte até agora, se sente frágil diante de situações absurdamente fúteis.

E isso me preocupa.

Me preocupa o fato de sempre estar tão exposta a tudo o tempo todo.

Me preocupa perder minha identidade toda vez que entro nesse paradoxo de "quem eu sou?".

Minha mente é minha pior inimiga. Em todas a coisas ruins que já aconteceram comigo, o golpe final e arrebatador sempre foi dado por ela.

Isso é tão cansativo.

Não conseguir para de pensar... é tão cansativo.

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Queria desativar tudo e sumir.

Sumir eternamente.

Quero morrer. De novo eu quero morrer.

Eu não tenho vontade de levantar da cama, me forço a comer e mesmo sendo uma coisa que eu gosto sinto vontade de vomitar.

Tenho dificuldade para tomar banho, mesmo adorando, eu não sinto vontade.

Não tenho vontade fazer nada além de dormir o máximo de horas possíveis para não ter que encarar a realidade.

Me dopo com sedativos sempre que posso a qualquer hora do dia.

Choro bastante. Me sinto melhor por 5 min e depois caio no fundo do posso de novo.

É tão difícil viver a vida que estou tão acostumada a viver.

É tão difícil respirar.

O que eu faço pra voltar a ser normal viver?

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Quanto mais eu dormir, menos eu preciso viver 🫶🏻

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É, gente. O transtorno me pregou uma peça.

Me sinto tão mal e vazia...

Esse medo maldito de rejeição... não sei o que fazer.

Acabei ferrando tudo.

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Hoje senti nojo de existir e ao mesmo tempo um medo gigantesco de morrer.

Foram sentimentos diferentes em situações distintas... que agora, me deixam com um vazio enorme e uma angústia que me sufoca...

Não consigo dormir.

Estou profundamente com medo... e por conta disso estou agindo como se já estivesse me despedindo de todos.

Não quero preocupa-los. Mas, quero que saibam o tamanho do meu amor se isso não for só a ansiedade falando mais alto.

Acho que seria mais fácil se falasse com alguém... se voltasse a fazer terapia ou se não estivesse prestes a menstruar.

Talvez tudo isso fizesse mais sentido.

Mas, não é assim. E eu tenho que lidar com isso. E tá tudo bem. Tem que estar.

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Hoje faço 3 anos de Tumblr! 🥳

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Eu quero sumir.

Quero desaparecer.

Mentira.

Eu queria nunca ter existido.

Queria nunca ter tido a chance de nada nesse mundo que me deu tudo e me tirou tudo sem dar explicação.

Meu coração tá espremido pelo buraco enorme que cresce a cada segundo no meu peito.

E eu quero chorar.

Aah... como eu quero chorar.

Eu choraria se eu conseguisse. Mas, a única coisa que eu consigo ultimamente tem sido me sentir um lixo.

Se eu me matasse agora, eu estaria atrasada, vendo pelo ponto de vista da minha primeira tentativa de suicídio, ou estaria adiantada, pela incerteza de não saber o dia exato da minha morte?

Perguntas... Perguntas...

A vida é feita de perguntas e isso me cansa. Porque eu quero respostas imediatas e de preferência respostas que eu queira ouvir.

Eu sou uma grande piada no meio desse universo de coisas apenas um pouco menos insignificantes que eu.

Mas, fazer o que? Eu tento.

E esse tentar vai ser meu máximo pelos próximos dias.

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Queria não estar me sentindo assim hoje. Com tanto medo. Acho que as coisas chatas que aconteceram hoje me fizeram isso.

Por que eu mandei aquela mensagem??

Por que eu entrei naqueles lugares?

Por que eu não trouxe o cartão de débito??

Por que eu não tomei o remédio ontem??

Por que essas coisas estão me torturando tanto?

Até o começo do dia estava tudo tão bem.

Tão leve e alegre... e agora a noite me sinto assim... só o arrependimento de cada movimento involuntário e impensado que fiz hoje. E sem exageros, eu só queria deitar aqui nessa chão em posição fetal até diminuir por completo.

Mas, eu não vou.

Eu vou tentar esquecer e aceitar que essa noite eu só passei vergonha. Mas, o resto vai ser perfeito, assim como os olhos dele.

Entendo que nem todos os dias serão perfeitos (nunca são), mas, saber que hoje tenho ele me dá forças pra continuar.

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Preciso dizer que não posso parar por um segundo que me sinto profundamente culpada.

Culpada por não ter feito mais ou por ter feito demais.

Essa culpa de existir me persegue por todos os minutos do meu dia.

Eu me torturo com isso até, acontecer outra situação pior que me detraia disso.

Eu tô cansada, sabe!? De ser assim... um poço vazio, tão desesperado que tenta se encher com qualquer sentimento, por mais vazio que seja.

Tô cansada de lutar contra mim todo dia, por que eu sei que se perder sou eu quem morro, literalmente.

As vezes eu só queria que minha mente parasse um pouco para que eu pudesse descansar. Mas, ela não para. Nunca parou.

Além da culpa, eu tenho muito medo. Tenho medo de fazer algo errado ou que já tenha feito algo errado, de ser legal demais, de não ser legal, de perder clientes porque eu simplesmente não consegui acordar emocionalmente para lidar com outras pessoas.

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Tenho me sentido péssima.

Acho incrível como as atitudes de outras pessoas em tempos diferentes pode te dar um gatilho enorme.

Hoje, enquanto olhava para aquela cena deplorável dele dormindo nos pés da minha cama, lembrei de quando meu pai chegava bêbado em casa e caia nos pés da cama da minha mãe. Isso era quase todos os dias. O mais engraçado é que as memórias têm cheiro e essa fede a álcool.

Acredito que ele tem sido um lembrete constante do meu pai. Os dois me trataram igual merda. A única diferença é que meu pai deixou uma marca permanente em mim... coisa que ele nunca vai conseguir.

Infelizmente, meu pai não conseguiu ser "substituível" na minha vida, já ele...

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Me sinto tão bem quando escrevo. Parece que uma parte da angústia do meu peito vai embora. As vezes eu só queria não sentir mais nada, mas, se eu parar de sentir o que vai ser de mim?

Talvez se eu sentisse um pouco menos, minha vida seria melhor. Ou se, talvez, só talvez, se eu não sonhasse tanto, eu teria vontade de viver a realidade...

Eu só quero ser melhor.

Eu só quero ser melhor.

Eu só quero ser melhor, mas eu simplesmente, não consigo.

Eu não consigo mais comer, não consigo mais manter um dia interior com meu humor instável, não consigo não chorar até doer, não consigo parar de ter devaneis pq minha realidade está sendo uma droga...

Tô lutando tanto tempo contra mim que eu não sei mais o porquê. Não sei mais se essa batalha algum dia fez sentido. Minha única certeza é que meu exército está morto e eu estou lutando sozinha e cansada, incansavelmente, por longo desses tantos anos.

Quando será a hora de decretar a paz?

E como eu saberei quando ela chegar?

Eu acho, que morrerei nesse campo, lutando pela paz que nunca chegará para mim.