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Vida, desespero e objetividade.
Viver é uma questão de hábito. Tem a ver com movimento... digo, como você se desloca no fluxo temporal de sua vida. Ou seja, como você interage com o mundo?
Particularmente eu sempre tive um comportamento passivo do qual aceitava facilmente aquilo que me era imposto. Isso ocorria por vários motivos, mas o principal deles se deve às custas de estar perdido, quero dizer, não sabia o que queria. Para quem não sabe o que quer ou aonde ir, qualquer coisa e lugar serve. E assim fui por longos anos. Sobrevivendo com empregos, oportunidades, relações e tudo mais que me ofereciam.
Eu nunca soube dizer o que eu queria de fato: qual era meu objetivo de vida? Difícil dizer, uma vez que eu não tinha crença em nada, não via valor e desejo em nada, tudo perdia o sentido. Isso explica um bocado de todas as minhas ideações suicidas, porque tudo era desgaste e estresse desnecessário, uma vez que não importava o que eu faria, tudo me levaria ao mesmo fim do que qualquer um: morrer.
A lógica social de viver por amor e coisas do tipo, não me desce. É um conceito que não faz sentido. Até porque, essa coisa abstrata de viver por viver e ver onde a vida leva, o que acontece e onde isso vai dar nunca rolou para mim. Eu gosto de coisas concretas e a única concretude que eu tinha era de que eu iria morrer uma hora ou outra. Poderia adiar? Sim, mas a questão é: Por que eu faria isso? Sou uma espécie de idiota por acaso? Talvez sim.
O fato é que eu decidi continuar. Passei dos 25 e isso é um bônus gigantesco, uma vez que eu prometi que não passaria disso. Olha só, são 2 anos de vida além do que eu planejei.
A pergunta que surge agora é a que já foi feita, porém, nesse momento possuo resposta. Por que continuar? Porque eu quero... encontrei coisas que eu desejo, não porque preciso, mas porque simplesmente quero e se quiser ver isso acontecer eu preciso estar vivo.
Atualmente eu vivo porque quero um projetinho de ser humano, sangue do meu sangue, para dar continuidade na minha existência. Criar meu pivete na casa que chamarei de minha, junto com o cachorro e a esposa que será cumplice nesse meu resto de vida ou enquanto o interesse na relação durar.
Com isso, cessei toda aquela sensação desesperadora de estar perdido e nada parecer interessante. Sei o que quero e isso basta. O interessante está na realização. Para isso, sigo estudando, trabalhando e afins. Como sei o que quero, tudo fica mais simples, basta dispensar o que nada tem a ver com o objetivo.
— boese, L.
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Estamos sedentos uns pelos outros em uma década que raramente existe amor.
— Cmy. Toffoli
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Eu tive 4 amores, destes, apenas 3 neste plano.
2 plausíveis.
Gosto do que essas pessoas representam na minha vida, ambas, incapazes de substituir a outra, posto que cada singularidade exerce uma ação fundamental na minha vida.
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