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Bip
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bip-olar · 2 months ago
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Eu me isolo do mundo, já não o sinto. Parece algo bom, mas acredite, não é. Não sentir é como não estar vivo; é não poder tocar o mundo, a vida. Às vezes, chamo isso de fuga, mas, na verdade, é uma prisão sutil, criada para aplacar um sentimento específico: a dor, essa que deságua em um vazio — um vazio onde se escondem cada gota do que se foi, do que não foi dito nem feito. Talvez eu não tenha culpa, mas sou réu de mim mesmo.
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bip-olar · 3 months ago
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bip-olar · 3 months ago
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Caminha a menina pela estrada sem fim, Seu vestido branco, agora pálido e frio, Na mente, lembranças que soam em mim, Como ecos distantes de um tempo sombrio.
As estrelas se escondem atrás de véus, E o brilho dos olhos, outrora tão vivo, Desaparece nas curvas dos céus, Como um suspiro que morre esquivo.
O dia se arrasta, lento e pesado, Enquanto a sombra cresce ao redor, O sorriso que era leve e dourado, Agora se esconde num canto, menor.
A rotina, feita de cinzas e chão, Se alastra como uma neblina densa, E dentro do peito, um silêncio em vão, Clama por uma saída, mas não tem crença.
O mundo lá fora continua a girar, Mas a menina sente o peso do ar, Cada passo parece mais difícil, Cada olhar, um espelho sem brilho.
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bip-olar · 3 months ago
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bip-olar · 3 months ago
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Labirinto
Entre as linhas tênues do pensamento, um pêndulo oscila, dançando com o vento. É um vai e vem sem razão aparente, um sussurro que se transforma em grito, e de repente, tudo silencia. O caminho que parecia claro se dissolve em névoas, mas os passos continuam, guiados por uma bússola sem norte.
Há momentos em que as estrelas brilham tão intensamente que o mundo inteiro é um palco iluminado, onde tudo é possível, onde as palavras fluem como um rio transbordante. Mas, logo, as sombras se alongam, engolindo o brilho, e a escuridão não é apenas uma ausência de luz, mas uma presença palpável que pesa sobre os ombros.
O coração acelera sem motivo, como um cavalo indomado, e o mundo gira rápido demais, ou talvez devagar demais, e a linha entre o que é e o que não é se embaralha como um emaranhado de fios. E em algum lugar, no centro desse labirinto, há um fio que guia, mas cada toque nele parece soltar um novo nó.
Cores vibrantes se misturam com cinzas monótonas, formando um mosaico que nunca se completa. As peças, cada uma delas única, parecem se encaixar por um breve instante antes de se dispersarem novamente, em um jogo que nunca termina. É uma dança, ora lenta, ora frenética, onde os passos se repetem mas nunca são os mesmos.
E então, surge uma voz suave, uma melodia distante que acalma o caos por um momento. O ritmo desacelera, os nós se afrouxam, e o caminho se desenrola, revelando uma clareza fugaz. Mas é apenas um eco, um fragmento de harmonia que logo se perde no tumulto dos pensamentos em espiral.
Assim, segue-se em frente, não por escolha, mas por necessidade. A mente é um labirinto sem fim, onde cada curva promete uma saída, mas leva apenas a outra encruzilhada. E no fundo, talvez, a busca não seja pela saída, mas pela compreensão de que o labirinto é, de alguma forma, o próprio lar.
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bip-olar · 10 months ago
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bip-olar · 10 months ago
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bip-olar · 11 months ago
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Sob o Sol e a Sombra: A Jornada de Agnes
Claro, vamos explorar um pouco mais dessa história com os detalhes que você mencionou:
Agnes cresceu em um ambiente acolhedor e amoroso, criada por uma mãe carinhosa que sempre a envolveu em um casulo de afeto e alegria. Sua infância foi marcada por dias ensolarados, cheios de brincadeiras, descobertas e uma inocência radiante. Ela era uma menina vivaz, que transbordava curiosidade e fascínio por cada nova experiência que a vida lhe oferecia.
Sua mãe sempre admirou a intensidade com que Agnes abraçava o mundo ao seu redor, sua capacidade de encontrar beleza e entusiasmo nas pequenas coisas. No entanto, ela também notava algo peculiar. Em alguns momentos, a energia exuberante de Agnes parecia diminuir, como se uma sombra passageira obscurecesse seu brilho natural.
Nos dias de sol, Agnes era uma fonte inesgotável de alegria, irradiando felicidade por onde passava. Ela mergulhava de cabeça em suas brincadeiras, sua risada ecoando pelos corredores da casa. Era como se seu sorriso contagiasse todos ao seu redor, e sua mãe se sentia abençoada por ter uma filha tão radiante.
No entanto, havia momentos em que essa luminosidade se transformava em uma calmaria estranha. Agnes ficava quieta, sua expressão séria e distante, perdida em pensamentos que pareciam distantes. Sua mãe, preocupada, tentava entender esses momentos de quietude, mas Agnes os tratava como períodos normais, como se fossem apenas momentos de introspecção.
Essas oscilações sutis de humor não eram claras para Agnes, que as via como parte natural de quem ela era. Sua mãe, por outro lado, percebia a delicadeza desses altos e baixos, mas optou por deixar que Agnes seguisse seu próprio ritmo, sem querer perturbar a alegria que sua filha emanava nos dias de sol.
Foi somente quando Agnes atingiu a adolescência que essas variações de humor se intensificaram, afetando sua vida de maneira mais evidente. A mãe de Agnes, preocupada com as mudanças repentinas no comportamento da filha, decidiu procurar ajuda profissional para entender melhor o que estava acontecendo.
O diagnóstico de transtorno bipolar trouxe consigo um misto de alívio e desafio para a família. Finalmente, havia uma explicação para essas oscilações de humor. Com apoio médico e terapêutico, Agnes começou sua jornada em direção ao entendimento e à gestão de sua bipolaridade, enquanto sua mãe permanecia ao seu lado, oferecendo amor, apoio e compreensão durante toda a jornada.
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