26. Former Slytherin. Not proud of it. Works at the Department for Regulation and Control of Magical Creatures, Spirit Division.
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i found an island in your arms {bei-ja-min, dezembro 1971}
bnjyfnwckd:
Era uma sensação engraçada estar em um pub trouxa. Uma jukebox entoava a melodia familiar de Starway to Heaven pela terceira vez desde que chegaram ali, os acordes de Jimmy Page e a voz Robert Plant afogados sob o ruído das vozes dos frequentadores do bar e do tilintar de vidros e cadeiras arrastando aqui e ali. Diferente dos pubs bruxos, ali não havia bandejas voando aqui e acolá, ou copos que aparentemente se lavavam sozinhos. Também não havia a oferta de bebidas que aumentavam a coragem ou algum outro atributo da personalidade de alguém, embora o álcool parecesse ter essa capacidade mesmo entre os trouxas. Benjy não costumava prestar visitas a estabelecimentos como aquele, pois, embora houvesse nascido num mundo sem magia, a sua vida adulta estava muito mais ligada ao mundo bruxo. Ben Gore, no entanto, sugerira o lugar, e o obliviador aceitara prontamente. Era a noite dele, afinal.
Observando o rapaz por sobre a borda de sua caneca, Fenwick não poderia deixar de sorrir. A satisfação do outro era visível, e Benjy sabia estar pelo menos parcialmente envolvido nela. Mais do que sua responsabilidade e missão como um membro do M.A.N.D.R.A.K.E., no entanto, havia também uma realização pessoal em ter ajudado Gore. – We probably will, yeah. – disse em resposta à indagação alheia, pontuando a frase com uma risada rouca. – Are you excited for your first day? – perguntou, lançando-lhe um olhar de soslaio enquanto acenava em agradecimento ao bartender que repousva outra caneca de cerveja diante de si.
Aquele ambiente era muito familiar, as pessoas conversando alto e a música ressoando pelo recinto preenchendo todo o restante do espaço de uma forma tão natural. Benjamin crescera sem magia, então até certa idade as facilidades obtidas pelo mundo bruxo não lhe eram comum, e atmosferas como aquela lhe traziam um certo conforto. Agradeceu à reposição das bebidas e deu um novo gole da cerveja, que desceu por sua garganta com um amargor delicioso e gelado. Apesar de ter apreço pelo firewhiskey normalmente servido nos bares bruxos, havia algo de especial em pubs trouxas que o faziam sempre voltar. Talvez fosse um escape de uma realidade, ou apenas o fato de estar entre pessoas sabendo que tinha um segredo a guardar. De qualquer jeito, era uma sensação boa.
— I’m thrilled. — Respondeu, fitando o mais velho. — Who knows what I’ll face? I’ve only ever known the spirits from Hogwarts, there’s a whole new world to discover. — Olhou para cima, esperançoso. Havia pensado sobre todas as possibilidades do que encontraria em seu trabalho, e tudo o animava. Tinha muito mais no mundo além do Barão Sangrento e fantasmas, espíritos eram toda uma categoria de criaturas, e aquilo o fascinava. Mal poderia esperar o que iria encontrar. Estava prestes a dar mais um gole de sua cerveja quando percebeu Stairway to Heaven começar a tocar outra vez. — No way. — Disse. — I mean, I like Led Zeppelin, but that’s too much even for me. — Levantou-se e caminhou até a jukebox que ficava no canto do ambiente. Tateou o bolso e tirou algumas moedas dali, encontrando apenas alguns sicles. Frustrado, virou-se para um homem que estava parado apreciando uma cerveja. Explicou que estava sem trocados e ele pareceu compadecer-se com Gore, que conseguiu algumas moedas trouxas. Inseriu o dinheiro na máquina e selecionou a música Break on Through, de The Doors, voltando ao lado de Benjy logo em seguida. — Soon it will be over. — Lançou-lhe um sorriso.
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bad behaviour {ben & mal, 1967}
@mal-achai
Naquela noite Benjamin demorou para terminar de jantar, afinal, quanto mais tempo levasse mais longe estaria da hora da detenção. Ele já havia se envolvido em algumas encrencas aqui e ali, porém nada que o preocupasse muito, afinal, ainda tinha notas excepcionais e os professores pareciam gostar muito dele. Assim que terminou o seu pedaço de torta de abóbora, suspirou e levantou-se da mesa da Sonserina. Deu passos largos e calmos até a porta do castelo, e quando piscou já estava na cabine de Hagrid com o grifano que tanto havia lhe incomodado mais cedo, recebendo instruções sobre como recolher os ingredientes dos quais a enfermaria precisava, uma cesta, e uma lista. No momento em que o meio-gigante começou a caminhar em direção à Floresta Proibida, com os alunos atrás, Gore sentiu seu sangue congelar. Ele não era medroso, afinal, não tinha receios de falar o que pensava e se defendia muito bem, porém havia um clima esquisito naquele lugar que era inefável.
Apesar do medo, o rapaz não atreveu-se a proferir nenhuma palavra, apenas observou as ações do mais velho. Ele carregava duas lanternas, e assim que adentraram o ambiente, entregou uma para Malachai. “I’m going this way, I have some business of mine to get to. I’m sure you’ll be alright, lads. Follow the moss” Hagrid disse. Havia um motivo para a floresta ser fora de limites para alunos, e tudo ao redor deles gritava o porquê. A escuridão os engolia de tal forma que era difícil enxergar além do que a fonte de luz permitia, tornando tudo aquilo muito assustador, e o silêncio era ensurdecedor.
#bad behaviour#turno#turno malachai binuya#turno malachai b 2#ch: malachai binuya#turno 1967#turno novembro 1967
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rager teenagers {ben & mal, 1967}
mal-achai:
Dizer que Malachai nunca tinha brigado não seria verdade, mas também não seria exatamente uma mentira. Estava acostumado com pessoas que gostavam dele, mas brigar com os parentes sobre jogos ou resultados de partidas que deveriam ser amistosas não era exatamente incomum. Brigar com um completo estranho, entretanto, era realmente uma novidade para ele. De certa forma parecia errado fazer aquilo, o garoto não havia feito nada além de insultá-lo, e não era como se isso não tivesse acontecido antes. A diferença é que normalmente ele resolvia essas discussões exatamente assim, discutindo. Era estranhamente empolgante ver-se acima do outro, e o sorriso orgulhoso que tinha no rosto deixava clara sua animação. Algo sobre o soco estabanado do rapaz embaixo de si fazia com que quisesse rir, mas tinha doído. E caramba, o garoto era magro, mas era mais forte do que tinha imaginado. O impacto fez com que chegasse para trás, mas tentou se manter ali, embora fosse difícil se concentrar com os gritos daqueles que estavam em volta. Se inicialmente tinham uma plateia silenciosa, agora esse já não era o caso.
Seu próximo passo foi tentar dar uma joelhada, mas o joelho mal conseguiu se conectar com o estômago do outro, de uma forma bem desajeitada, diga-se de passagem, antes que ouvisse uma voz forte. “O que os senhores pensam que estão fazendo? Os horários de almoços não foram feitos para que alunos irresponsáveis fizessem esse tipo de barbaridade em território escolar.” O jovem Binyua conhecia bem aquela voz, embora não estivesse tão familiarizado com o tom. Levantou-se, absolutamente incerto sobre como agir ali. Acabou estendendo a mão para o outro, sem ter ideia se ele iria aceitá-la. Não ousou proferir palavra alguma, e imaginava que a situação devia estar clara, além de que provavelmente algum dedo-duro já tinha comentado com a professora McGonagall sobre como a situação tinha se iniciado. “Estou extremamente decepcionada, senhor Binuya. É uma vergonha ver esse comportamento irresponsável em alguém com tanto potencial. Tenho certeza que o professor Slughorn diria o mesmo sobre você, senhor Gore.” A bruxa mais velha prosseguiu, e seu olhar tinha mais impacto do que qualquer punição, ao menos para Malachai. “Menos 20 pontos para as duas casas, e os dois devem procurar Hagrid para a detenção após o jantar. Ouvi dizer que ele precisa de ajuda para colher alguns ingredientes para a enfermaria, e irei avisá-lo que temos dois alunos dispostos a fazer o trabalho.” Foi obrigado a conter o suspiro, a punição não era nem de longe tão ruim quanto poderia ter sido, e a dianteira que a sua Casa tinha não seria tão afetada. Ainda tinham uma chance de ganhar a Taça das casas daquele ano, e em sua mente aquilo era o mais importante. — Sinto muito, professora McGonagall. — Desculpou-se, em um tom muito mais baixo do que o que tinha usado durante toda a discussão. Não perdeu a postura altiva, ainda sentia os olhos dos outros alunos em si, mas acreditava que devia ao menos tentar tornar a situação melhor. Não passou por sua mente que poderia colocar a culpa do começo da briga no outro, e mais tarde quando questionado ele diria que simplesmente não valia a pena, além de ser um pouco errado. Sim, o outro o tinha empurrado, mas ele podia não ter feito nada. “Se os senhores não tiverem mais nada a dizer, podem seguir para as respectivas aulas. Certamente os professores não iriam se importar com o adiantamento, e é melhor do que ficarem livres para causar mais problemas.” A professora finalizou, com um olhar rígido para ambos, antes de se virar. Com um suspiro, Malachai também deixou o local, não se dando ao trabalho de lançar mais um olhar sequer para o outro garoto. Tinha um pouco de empatia por ele, mas também estava bastante frustrado com a situação. Queria que chegasse logo a hora de detenção, para acabarem logo com aquilo.
Tentou empurrar o grifano quando percebeu seu joelho aproximando-se de si, vendo ali uma oportunidade para sair daquela situação, sem muito êxito, porém, ao ser interrompido por uma voz autoritária. Imediatamente arregalou os olhos, percebendo que estava encrencado. Pelo canto do olho, viu a mão do outro estendida, e sem muitas alternativas, a fim de passar uma boa impressão para a professora que os encontrara naquela situação, aceitou e levantou-se. Permaneceu com a cabeça um tanto baixa, sem coragem de olhar a mais velha nos olhos. Certamente aqueles pontos perdidos seriam motivo de conversa em sua casa, e ele seria muito rechaçado pelos colegas por tal feitio. No entanto, o que o tranquilizava, era o fato de a Grifinória também ter perdido o mesmo tanto de pontos quanto a Sonserina.
— Desculpe, professora McGonagall. Não irá se repetir. — Disse, sabendo que possivelmente estaria mentindo. Não tinha como saber quando seria provocado novamente em um dia ruim, e quando iria explodir novamente. Ouviu o que ela tinha a dizer, e em seguida caminhou na direção do castelo, sem interesse em fitar o mais novo. Merda, uma detenção. Iria arrastar aquele dia até onde pudesse para a noite demorar a chegar, não queria ver aquele babaca novamente.
#rager teenagers#turno#turno malachai b 1#turno malachai binuya#ch: malachai binuya#turno 1967#turno novembro 1967
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mal-achai:
FIFTY? What makes you think I won’t meet the love of my life at sixty? Honestly, the threshold needs to be at least sixty-five to make it fair.
Alright, so sleepover with pizza it is then. We’ll probably have to bring them here, though, not sure if muggles can find my address.
Alright, sounds fair. I hope you don’t have to wait that long though, it would be a bit humorous. But no more than sixty-five, I need to be able to chew on the pepperoni.
Probably, yeah. We can have some muggle beer too, those are not as sweet as butterbeer but are delicious.
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i found an island in your arms {bei-ja-min, dezembro 1971}
@bnjyfnwckd
Se alguns meses atrás alguém dissesse para Benjamin Gore que ele estaria trabalhando para o Ministério da Magia em uma posição que ele realmente apreciava, ele teria soltado uma risada incrédula, no mínimo. Tudo acontecera tão rapidamente: ele estava buscando um emprego estável desesperadamente para bancar o novo apartamento que encontrara, sem muitas esperanças de que iria achar algo que lhe agradasse, quando em uma conversa de bar acabou tomando conhecimento de um departamento completamente inexplorado por ele. Havia pessoas que trabalhavam com Regulamentação e Controle de Criaturas Mágicas, mais especificamente, com espíritos, pelos quais ele sempre fora fascinado. Não pensou muito antes de ir atrás e se candidatar para uma posição de treinamento no departamento, repleto de entusiasmo, e felizmente foi aceito.
Era isso que o trazia àquela noite levemente fria de dezembro para dentro de um bar trouxa, acompanhado do homem que o ajudara de tantas maneiras até então. Nada mais justo do que comemorar junto com ele uma conquista tão feliz, e assim o fazia. Estava terminando sua cerveja, e por mais que não fosse uma pessoa muito sorridente, não conseguia deixar de ter seus lábios curvados em satisfação mesmo que sutilmente com a promessa de uma nova jornada. — So I guess we’ll be running into each other at the Ministry now and then, right? — Disse, pedindo mais uma rodada para o bartender.
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mal-achai:
See, I’m not a lost cause. I knew he was sucking your soul somehow! Kidding, kidding, I know you really liked talking to him. I’m already losing, so there’s not a lot more I could be afraid of.
I just might, Mr. Gore, so you better not be joking about that. It’s about time we had a sleepover or something,
Alright then, so let’s throw a pepperoni pizza in the mix. If you ever get that spark, you get me one. If you don’t by the time you’re... let’s say, 50 years old, I’ll get you one.
I’m dead serious. Don’t you dare back down on this.
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mal-achai:
Maybe it was, it really does depend how you look at these things. It’s all a matter of perspective, but I’d say thinking too much about it won’t bring anything good.
You’re only a year older than me, why you’re talking like you’re some sort of wise elder? I mean, you are wise, but far from being and elder of any kind. If you lose that bet we’ll both lose, so I’m not going to accept, even if I do like bets.
Okay, but here me out: friends who share a bed. No way you’ll counter that one.
For once, you’re right. It’s best to just live in the moment and let life do the rest.
Maybe it’s all the time I spent with the centenary Bloody Baron... it might have aged my soul. Afraid to lose much?
Alright, that was a good one. If I ever need someone to warm up my bed I might send you an owl then.
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mal-achai:
Well, you should if you’re still being friends with me. Unless you’ve lowered your standards, I think our friendship is one of the things that lets me know I’m not that bad.
But you’ve had that, right? I’ve never had it, Benny. Honestly, maybe sparks and all that just are not for me. I would like to be a little more interested in other people, but honestly, friends make me quite happy as it is, and the occasional person to sleep with doesn’t have to be more than that.
Yeah, but they’ve never lasted much, now they seem like it was so long ago...
I think you’re being a little dramatic, Chai. You’re just 25 years old, there’s so much to live you haven’t yet. Someone’s gonna come up when you least expect it, I could bet you on it.
Friends are great, but they don’t keep your bed warm. Neither do occasional hookups.
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mal-achai:
You’re always welcome, and Merlin knows a surprise pepperoni would make some of my days a hundred percent better.
They maybe he shouldn’t have been so quick to try and get in your pants? I know I’m not the best with relationship advice, but some things seem obvious even to me. I do my best not to be shitty anymore, you know that. Your dating life is more exciting than mine, I promise you. Just people who don1t interest me half as much as they probably should, and that is that.
Right? That’s what I thought!
Do I? Just kidding, you’re good. Never thought we would be here when we first met, but I’m glad we are. Not much as an asshole as I thought.
Well, that doesn’t sound good. But it’s probably for the best that you’re being honest with yourself, I mean, once you find someone who really sparks your interest and it’s reciprocate, you’ll know and it will all make sense. At least that’s what I’ve heard. Haven’t had that in a while as well.
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mal-achai:
You know me, just say the date and I’ll be there. Saying no to pizza is probably illegal in most places of the world.
His ex-girlfriend? And he didn’t even have the decency to tell her the truth… I’d say you actually got lucky finding out about that side of his. Bold of you, being a Ministry boy yourself. Oh, and don’t forget your awesome best friend who is also a Ministry boy, and maybe not so full of shit.
Done, and done. Maybe I’ll even show up at your place with a box of pepperoni.
I reckon he was more interested in getting back with her than getting in my pants, if you get what I’m saying. Hey! We both know we’re the exceptions for that rule, my dear friend. We’re former house rivals, I think that must count for something in regards of exempt of shittiness. Except, of course, if you have any dating stories that prove otherwise... then I’d have to reconsider, of course.
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mal-achai:
@ben-gore
Muggle food is sooo good, I honestly wish we could eat at places like this more times, Benny.
But hey, you never did tell me what happened with that last hookup of yours.
We could, you know? Especially pizza, it’s pretty easy to get to.
Yeah, it was quite a mess frankly. I thought we were onto something for a moment when he invited me to come up to his place, but then his ex-girlfriend showed up at his doorstep. We got dressed and he introduced me as a friend who was just about to leave... and that was that. Seriously, don’t get involved with those Ministry boys. So full of shit.
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benjamin gore, the muggleborn former slytherin
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bnjyfnwckd:
Consider it historical contribution.
No problem, Ben. Cheers.
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bnjyfnwckd:
The beauty about the Ministry is that there are so many departments and divisions that it’s quite likely there’s something for everyone.
Well, I’m happy if you’re able to find something a little more exciting than some dull job.
That’s great, working for the man but in a role fit for me.
Thank you, again.
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bnjyfnwckd:
Indeed. I think nazis and purists have quite a lot in common, to be honest. Same eugenics shit.
Actually, if I’m not mistaken, there is a spirit division at the Department for the Regulation and Control of Magical Creatures… And maybe even the Department of Mysteries deals with stuff like that - I mean, one can’t never be entirely sure when they don’t disclose their business to everyone. Regardless, there are people at the Ministry that do work with that, although I’m not entirely sure about what they do.
Oh, really? I haven’t heard of that. Definitely something I’ll look into, then. Yeah, they’re very... mysterious. If even you who works at the Ministry doesn’t know much about what goes on there, I can only imagine.
Thanks for the insight, I’ve been dropping my resumé for some pretty unexciting jobs, to be honest. It would be nice if I could work with something I like.
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bnjyfnwckd:
Keeping the magic alive… Yeah, it’s a nice way to put it. It’s funny how we are sometimes persecuted under allegations of the exact opposite of that, but I digress.
You’re yet again very kind. But, now I’m thinking… did you consider such a career? Of an obliviator? Or maybe to persue one of your interests, say the spirit-related matters?
That’s just nonsense, nazi bullshit.
I’m just spilling the facts, Benjy. Well, I don’t think I could handle such a job, I’d probably get too pissed off. Spirits are very fascinating to me, so it would be nice to have a field of work that envolves them... though I think it would be mostly research on my own, and that doesn’t pay any bills.
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bnjyfnwckd:
Exactly, I believe most wizards never actually stop to think about any of that. For them, it’s just how things are and have always been. I think that’s also why they struggle to understand what people like you and I have been through. That doesn’t make us or them any less or more normal, though. If anything, it might make us prize what we have, to see the extraordinary in their ordinary world, huh?
It’s not easy, that’s for certain. But the mind is quite elusive as well, specially when it comes to memories. And I’d like to think I’m sensible enough to be dealing with that, although changing memories from unsuspecting muggles doesn’t always seem so rightful, if I’m being honest. It pays the bills, though.
I agree with you. There’s no real norm, though most pureblood wizards try to push down their beliefs down everyone’s throat. I believe our kind of worldview helps keep the magic alive, though, and I think it’s quite beautiful. To take some time and just appreciate this world we get to be a part of.
Yeah, I can picture it, quite the dilemma. And if you weren’t doing it, probably someone less empathetic would and it would be worse.
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