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Lori ficava extremamente preocupada com seu cachorrinho, Lijun, quando saía, então havia decidido que não o deixaria sozinho naquela noite quando fosse a uma festa: por ser uma festa a fantasia, conseguiu roupas combinando para os dois e logo estavam no local, ambos vestidos de abelha. Havia procurado um local mais tranquilo para poder ficar com o pequeno, já que só havia ido naquela festa por insistência das amigas, e estava ali, bebendo um copo de uma bebida desconhecida enquanto deixava o cãozinho cumprimentar as pessoas que se aproximavam. 

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elijchkamksi​:

“minha tática normalmente dar uma volta pelo quarteirão quando as coisas começam a ficar mais intensas.” algo sobre a privacidade, embora estivessem separados por uma parede, nada parecia o suficiente. suas escapulidas dessa vez não iriam colar. não com a chuva lá fora, e definitivamente não com os trovões e relâmpagos. “mas ainda bate morar com os pais, não é?”

“é uma boa tática, na verdade. eu tento não estar aqui quando acontece, mas às vezes preciso estar.” contou, dando de ombros em seguida. quando precisava acordar cedo, não era como se fosse deixar sua casa no meio da madrugada por aquilo. apenas gostaria que a colega de casa fosse um pouquinho menos barulhenta. “com certeza, ao menos eu tenho o mínimo de privacidade. a pessoa com quem você mora é tranquila?”

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sorriu ao finalmente ter seu ‘boa tarde’ reciprocado. provavelmente não estaria tão entretido com a ideia de tirar chloe do sério se não fosse as reações que arrancava. a escolha de cadeira não tinha sido proposital, nem um pouco. de todas as cadeiras vazias, quase todas, escolheu a que estava do lado da garota. os braços cruzados, como se estivesse empenhado em prestar atenção. “é só uma festa, não é? eu organizo festas o tempo todo. não seria só uma boa ideia, é uma ótima ideia me por aqui.”

um suspiro alto escapou de chloe ao ver que ele havia escolhido se sentar justamente de seu lado. cogitou levantar-se e procurar outra cadeira, mas os demais estudantes já se focavam em se sentar por ali. sua única opção agora era ficar ao lado de daeshim. “se você não sabe a diferença entre suas festas e um baile de boas vindas, você definitivamente não deveria estar aqui.” sabia que os bailes eram especiais para algumas pessoas, assim como eram para ela. chloe sabia que no fundo não estava pronta para deixar tudo para trás e ir para uma universidade, por mais que soubesse que aquele destino estava agora mais próximo do que nunca.

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estava andando de um lado pro outro dentro do almoxarifado. sabia que dimitria vinha. sabia. mas uma parte pequena do seu cérebro que entrava em overdrive, pensava que talvez a garota fosse desistir de última hora, que talvez a prospectiva de ter um relacionamento escondido não fosse algo que ela quisesse e outras ideias que fossem melhor guardadas no fundo de sua mente e esquecidas por lá. quase pulou em cima de dimitria ao vê-la entrando e envolver seus braços ao redor dos ombros da morena, na próxima precisava ter mais cuidado se fosse alguém que não esperava. “eles tem um bom assunto, não é?” riu baixo ao fazer uma careta. porquê as pessoas na escola eram tão investidas nas vidas amorosas alheias era um mistério. sabia, em primeira mão, como era as pessoas querendo saber se ela estava namorando nos três anos anteriores e tinha esperança que no quarto seria um pouco diferente. estava errada.

A reação de Olivia no momento em que adentrou o cômodo fez com que risse baixinho, passando os braços por sua cintura em um abraço carinhoso. “Nem me diga. Parece que minha vida virou um circo que todo mundo quer assistir, mas consegui me livrar de todo mundo porque uma menina caiu no refeitório.” Explicou, puxando-a mais para perto. O cheiro doce que emanava da outra garota fazia com que suspirasse, completamente inebriada por ele. Desde que haviam se beijado pela primeira vez, Dimitria percebeu que estar perto dela a deixava daquela forma. “Estava com saudades de você.”

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conhecia o amigo que tinha, era até questionável o porquê de ainda manter contato com ele, além dos poucos interesses em comum que compartilhavam, mas nunca em seus sonhos mais selvagens imaginaria que o rapaz fosse fazer algo como aquilo. ainda estava desacreditada com o telefonema que tinha recebido. achava que era uma pegadinha, uma piada de mal gosto, e embora fosse algo que talvez ele fizesse, não seria do feitio de hyena, seria?

ofereceu o quarto de hóspedes, sem nem pensar duas vezes, o cômodo estava vazio desde que mei tinha terminado a faculdade. não suportava mais a ideia de compartilhar o apartamento com outra pessoa desconhecida, mas hyena não era exatamente uma desconhecida, e pra ela faria uma exceção da mesma forma que tinha lhe oferecido o espaço. o tempo que demorou pra ver a mensagem foi o intervalo de terminar de trocar o conjunto da cama. “pode entrar, vem.” abriu a porta, as sobrancelhas baixas, não queria olhar a garota com pena, mas o outro sentimento que tinha reservado era de raiva pelo amigo por tamanha atrocidade.

Ainda estava completamente chocada com a forma como tudo acontecera. Nunca sequer imaginava que o namorado faria aquilo, mesmo que no fundo soubesse que já haviam algumas bandeiras vermelhas que se mostravam discretamente em atitudes que Hyena sempre fazia questão de ignorar pelo simples fato de não querer ver. Agora, se sentia estúpida e cega por não ter percebido os sinais de que seu namorado não se importava consigo tanto assim. 

Assim que viu Hyena, tentou sorrir, mas a tristeza em seu rosto apenas fizera com que ficasse ainda mais tristonha daquela forma. Agradeceu baixinho, quase em um sussurro, adentrando a casa com as malas que havia feito. “Obrigada... por me deixar ficar. Eu prometo que não é por muito tempo.” Sussurrou, tentando manter a voz estável, mas ainda soluçava baixinho. Era impossível fingir que estava tudo bem quando era óbvio que não estava. Não demorou mais do que poucos segundos para desabar, começando a chorar novamente.

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“achei que era seu trabalho.” brincou. “na verdade, eu tenho algumas ideias.” não seria landon se não tentasse tomar conta de tudo, mesmo que tivesse aceitado ajuda justamente pra que não precisasse fazer toda a campanha sozinho, era mais forte que ele. estendeu a mão com o tablet, os rascunhos dos bottom eram brutos, mas se não os tirasse da cabeça não teria conseguido dormir. “eu achei que colocar minha cara nos bottons podia ser meio narcisista, então a maioria só tem meu nome.”

encarou landon por alguns segundos, negando com a cabeça logo em seguida. não demorou a olhar as imagens no tablet, assentindo em seguida. ele tinha um ótimo ponto. “isso é verdade, e às vezes fica esquisito com a cara da pessoa. podemos pensar em uma forma mais orgânica de colocar eles, mas podemos distribuir na cafeteria.” concordou, anotando no próprio bloco de notas sobre aquilo. talvez passasse algumas horas a mais pensando naquilo, porque jake também se preocupava com cada detalhe para que saísse perfeito. “você não tem namorada, né?”

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“todo mundo é legal assim aqui ou é só uma coisa sua?” arqueou o cenho. já tinha pedido tanta coisa do rapaz, o mínimo que poderia fazer era pagar de volta. “não.” balançou a cabeça, sem nem perceber estava o seguindo com a bandeja em mãos. pra ser sincera, ainda não tinha trocado mais do que algumas palavras com seus colegas, na hora do almoço só esperava encontrar um lugar vazio e passar despercebida, ou pelo menos não se envolver em nenhum drama. “eu posso sentar com você?”

“ah... tem muita gente legal, mas eu sugiro ficar longe dos amigos do meu irmão.” era um comentário que para si fazia sentido, já que não costumava se dar bem com eles. chegava a ser engraçado como seu irmão sempre andara com os alunos mais populares enquanto daniel ficava apenas com os poucos amigos que tinha. as palavras fizeram com que assentisse de imediato, encontrando um local livre e apontando para lá com o queixo. “pode sim. eu ia te convidar, na verdade, mas você foi mais rápida.’

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“obrigada.” sorriu de canto, ao balançar a cabeça positivamente. “eu fico te devendo uma, prometo.” fosse uma carona em outro dia, ou pagar um almoço pro amigo, tori pensaria em como compensá-lo pelo trabalho que estada dando em um outro momento. “nah, eu tenho tudo aqui.” levantou um pouco a clutch que carregava o essencial, e ainda sim tinha achado que seria uma boa ideia deixar as chaves do carro com a irmã.

sicheng voltou a negar com a cabeça, porque, para si, ela nem sequer precisava agradecer por aquilo. apenas estava preocupado com ela, e vê-la daquela forma fazia com que quisesse protegê-la de alguma forma. “não vai ficar me devendo nada, tori. mas vamos, está bem?” sussurrou, pegando em sua mão para que pudessem se encaminhar para fora do salão e em seguida para o carro. não havia bebido muito, apenas uma ou duas taças de champanhe, até porque sicheng não gostava de se sentir embriagado. “se você preferir, posso pedir um uber, também. claro que vou com você até a sua casa.”

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“eu trouxe também.” apontou pra a bolsa, onde as embalagens do café perto da escola estavam devidamente seguros. teria preparado algo em casa, mas o clima de manhã com todos os membros de sua família, exclusivamente a irmã, na cozinha não era o mais agradável. “mas eu não negaria comida da sua vó. posso guardar esse pra mais tarde.” sorriu, apertando a mão do namorado de volta e balançando a cabeça positivamente para a pergunta.  “você quer sair depois da aula? a gente poderia ir pra praia.” 

dante voltou a sorrir para o namorado, assentindo em seguida. “podemos guardar para mais tarde.” concordou, acariciando as costas de sua mão enquanto caminhavam para fora. assim que atingiram a parte externa, o sol fez com que suspirasse, buscando algum lugar para que se sentassem. “quero sim. podemos aproveitar que ainda está calor para irmos na praia. e eu não vou negar te ver sem camisa.” falou apenas por implicância enquanto se sentava em uma das mesas ali dispostas, sorrindo para mason.

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com seu hiding spot sendo encontrado por outras pessoas, e consequentemente chegando aos ouvidos dos fiscais do colégio, miles só tinha um objetivo naquela primeira semana de aula. encontrar um novo refúgio. estava disposto a ficar até horas extras na instituição não fosse o banheiro que tinha achado, parecia esquecido o suficiente para o propósito de matar aulas que nem deveriam existir. “não tô assistindo aula, né?” falou em tom brincalhão ao franzir o cenho.

as palavras que saíram da boca do outro rapaz fizeram com que o olhasse com certo deboche, o famoso ‘não me diga’. mesmo assim, assentiu lentamente, porque talvez merecesse uma resposta naquele nível pela pergunta estúpida. “tá, eu mereci isso... mas você não tinha outro lugar melhor para matar aula não?”

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“ouch, não vai mesmo responder meu ‘boa tarde’?” levou a mão pro peito, fingindo estar machucado por ter sua saudação ignorada. “não posso revelar minhas fontes.” deu de ombros, como se já não fosse óbvio que era o diretor por trás de tudo. dessa vez, não tinha o treinador pra tirá-lo de encrenca, pelo menos pelas próximas duas semanas. “eu vou só ficar caladinho e sentado, tá bem?” com as mãos levantadas, nem ele mesmo acreditava nas próprias palavras. e duvidava mais ainda que algo que deixasse sua boca fosse realmente ajudar.

“boa tarde.” falou, sem prestar muita atenção naquilo. agora, a atenção estava mais focada no conteúdo da própria lista. “acho melhor mesmo. não sei porquê o diretor achou que seria uma boa ideia.” chloe suspirou logo em seguida. sabia que provavelmente se irritaria com ele, e especialmente por conta daquela atitude de quem não levava nada a sério que ele insistia em carregar por aí. não demorou a se sentar em uma das cadeiras, esperando que as pessoas se colocassem em seu lugar antes da reunião começar, a professora encarregada logo chegando para designar as funções.

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apesar de ter bolsa integral na faculdade, estudar longe de casa significava não contar com certas facilidades, e uma delas eram as contas, e enquanto os pais mandassem dinheiro o suficiente pra cobri-las tinha vergonha de pedir dinheiro a mais pra gastar em coisas que não necessariamente precisava. pro dia que não estava afim de cozinhar, ou a saída no final de semana. por isso, tinha distribuído o telefone por aí, oferecendo ajuda com matérias de exatas, e embora o curso de engenharia não fosse bem um curso voltado para o ensino, as pessoas pareciam lhe dar credibilidade o suficiente. no seu trabalho de meio período, não tinha muito contato com os pais dos ‘alunos’, minho, no entanto, parecia ser uma exceção. talvez pela proximidade de idade entre ele e o irmão mais velho do rapaz, ou talvez porque notava o jeito como o jeongwoo ficava nervoso perto dele. “eu aceitaria uma pausa pro lanche agora.” tamborilou a mesa com os dedos ao levantar-se energeticamente. “eu posso ajudar.” então virou-se pra o mais novo, apontando pro livro, onde tinha marcado algumas questões medianas. “e você termina isso por enquanto.”

As palavras fizeram com que assentisse, já indo em direção à cozinha para preparar alguma coisa. Agradá-lo parecia uma boa ideia, mesmo que os motivos não fossem os melhores para querer fazer aquilo. Quando havia procurado por um tutor para seu irmão, não havia pensado que Chanyeol aparentaria daquele jeito ou o deixaria nervoso como deixava. Já estava na cozinha ao ouvir as palavras do outro rapaz, fazendo com que engolisse em seco; pensar em ficar sozinho com ele já deixava Jeongwoo nervoso, mas o que mais poderia falar? Não havia um motivo plausível para que não aceitasse a ajuda. “Ahn...” Começou a falar, limpando a garganta em seguida para tentar retomar a compostura perto dele. “O que você quer comer?”

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tinha desistido de chamar atenção de callie há bons minutos, talvez na metade da primeira partida, recorrendo a se distrair no próprio celular. exceto que nada parecia tão interessante quando sua maior fonte de diversão estava em sua frente, o ignorando completamente. “uma eternidade.” odiava parecer carente, ou rabugento, os dois juntos como estava agora. “e o que você tem em mente?” arqueou o cenho, tentando não parecer tão animado com a ideia.

Um pequeno sorriso surgiu nos lábios de Calliope, levando os dedos até sua bochecha, acariciando ali com cuidado. “Me desculpa, eu acabei me distraindo...” Sussurrou, porque percebia como ele estava naquele momento. Por isso, acariciava seu rosto antes de plantar um selinho em seus lábios rapidamente, a mão livre descendo pela lateral de seu corpo. “Eu consigo pensar em algumas coisas...” Voltou a falar baixo, adentrando a camisa do rapaz com os dedos e tocando diretamente sua pele. Os lábios logo foram de encontro com seu pescoço, beijando ali sem muito pudor. “Posso começar te chupando... o que acha?”

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Já estava jogando há algumas boas horas e sabia que Levi estava entediado depois de tanto esperar que acabasse. Por isso, após o término daquela partida, se despediu dos irmãos do rapaz, desligando o computador e se aproximando da cama onde ele a esperava. “Oi... demorei muito, né?” Perguntou com um biquinho, subindo no colchão e já subindo sobre seu corpo. “Deixa eu te compensar um pouquinho?”

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franziu o cenho quando no canto do olho viu hana servir a primeira taça da bebida que não conseguia identificar pela distância e falta de iluminação do local, achava que a garota iria o esperar. “te vejo depois?” tentou se despedir da… ela tinha revelado seu nome? honestamente, não tinha prestado atenção. talvez fosse melhor deixar o nome de lado. antes que a desconhecida pudesse responder qualquer coisa. desviando de pessoas, e evitando olhar pra uma ou outra voz conhecida chamando sua atenção, chegou até hana. as sobrancelhas ainda franzidas. “starting early, are we?”

Por mais que odiasse admitir, sabia bem que aquele sentimento era ciúmes. Também sabia que não tinha o menor direito de se sentir daquela forma, já que Eric não era seu namorado. Mesmo assim, era difícil ignorar o sentimento que crescia em seu peito apenas ao vê-lo conversar com aquela garota, de saber que ela estava interessada. A cara fechada era óbvia ao vê-lo se aproximar, e deixou a garrafa de champanhe sobre a mesa, dando de ombros. “Achei que estivesse ocupado.”

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não era que estivesse desconfortável ou que tivesse sido pego de surpresa, as bochechas avermelhadas eram mais como um reflexo. sempre que recebia um gesto carinhoso do namorado ficava sem jeito, e duvidava muito que um dia se acostumaria com a afeição. a irmã que o desculpasse, mas era bom ser amado. “oi.” tentou ajustar a franja pra longe dos olhos, mas elas sempre encontravam o caminho de volta. acabou se contentando em segurar uma das mãos de dante. “você trouxe almoço ou a gente precisa ir pra cafeteria?”

A reação de Mason sempre era fofa o suficiente para que Dante quisesse lhe dar ainda mais beijos; talvez, se não estivesse na escola, teria o feito, segurado o rosto tão bonito entre as mãos e beijado seus lábios algumas vezes. Ali, porém, precisava se comportar um pouco mais, apenas entrelaçando os dedos nos do amado e apertando sua mão de levinho. “Minha avó mandou almoço para nós dois. Espero que esteja com fome.” A mulher gostava tanto de Mason que sempre fazia questão de preparar algo não apenas para o neto, mas para ele também. “Quer ir comer lá fora?”

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“bom, a cama é sua.” tentou brincar, mas o tom ainda era ansioso, os dedos segurando o lençol com um pouco mais de força a qualquer barulho externo mais alto. “nem reparei.” riu baixo, balançando a cabeça negativamente. “nah, quer dizer, um pouco, mas não tanto? eu tenho um colega de quarto que costuma ser barulhento as vezes, acho que não incomoda tanto. as vezes quando é bem forçado é até engraçado. não incomoda você?”

Era verdade, afinal de contas, mas também não queria deixá-lo desconfortável. Voltou a se ajeitar na cama, mexendo nos próprios cabelos levemente. “Eu costumo botar o fone de ouvido e fingir que não estou escutando, mas cada vez mais fica mais constante. Viver com outra pessoa é complicado.” Independente do que fosse, sabia que sempre teriam diferenças e algumas atitudes que incomodariam quando se vivia com uma outra pessoa. Moonsik estava acostumado a deixar aquelas pequenas coisas de lado.