Don't wanna be here? Send us removal request.
Photo
when you smile, the whole world stops
chance perdomo
126 notes
·
View notes
Text
“Teoricamente, desde que eu namorei a Coral, você é o primeiro namorado que eu trago pra casa.” Ever respondeu ao se aproximar da estátua de sua mãe, observando os detalhes e as flores que circulavam ao redor. Nenhum dos outros relacionamentos do rapaz acabara chegando à sua casa porque, bem, terminaram antes que o príncipe pudesse fazer as apresentações de fato. “Eles só estavam te zoando mesmo.” O príncipe abriu um sorriso que evidenciava todas as covinhas existentes. Seus irmãos fizeram algumas piadas com o relacionamento de ambos — inofensivas, é claro, mas que pareciam dizer algo sobre a demora. De acordo com Marcus, o segundo mais velho, apenas Ever e Astro não sabiam que eles se gostavam. Aparentemente, toda a escola comentava sobre os abraços pelos corredores, as piadas e as fotos na Nimbo. Até seu pai, que se encontrava na cadeira no início da mesa oval, com vinte lugares, comentara sobre ter vasculhado as redes sociais do filho e ter percebido que ele, possivelmente, parecia estar envolvido com o rapaz a sua frente. Todos se divertiam com a demora — segundo os próprios — em Ever e Astro perceberem seus sentimentos um pelo outro. E comentavam sobre isso, fazendo piadinhas e mais piadinhas que, para Ever, que conhecia bem aos irmãos, eram apenas brincadeiras. Para Astro, adentrando agora a família, poderia vir a ser algo bem mais hostil de que de fato o era. “Meus irmãos são uma grandiosa quinta série B. Eles só queriam tirar uma com a nossa cara mesmo. Zoar comigo no processo. Eles realmente acham que eu sou muito muito lerdo.” Explicou a situação ao levantar o olhar para o teto abobado da estufa, observando os raios preguiçosos da tarde que ultrapassaram o vidro, irradiando sua luz em algumas folhas. Era possível ver as partículas de poeira rodopiando no ar. “Hey, quer ver algo que aprendi a fazer?” Indagou ao retornar o olhar à face de Beaumont, desejando tirá-los daquele assunto.
Com aquela revelação alheia, Astro piscara os olhos algumas vezes surpreso com a informação, pois acreditava que já existiam (não longa) lista de namorados que vieram antes dele na casa. No entanto, havia se enganado totalmente, sentindo-se envergonhado por tido aquele pensamento horrível baseado em rumores sobre Ever que escutara durante seu tempo no instituto. Seu olhar ficou alternando entre o chão e as feições do namorado sem saber muito bem o que deveria falar, por isso deixou o silêncio reinar naquele local por um tempinho um pouco exagerado. Por fim, ainda se sentindo envergonhado, mas também feliz ao saber que foi o primeiro namorado estar ali, levantou em direção a Ever e segurou sua mão esquerda fazendo um pequeno carinho: - Eu me sinto totalmente lisonjeado e alegre com isso. Acredito que você seria também o primeiro namorado que eu apresentaria para minha irmã, caso ela tivesse viva... Mas, não te mostraria aos meus pais. Não é uma boa ideia. - Riu levemente para não deixar que pendurasse um clima estranho, enquanto respirava levemente para concordar com a cabeça. - Eu compreendo. Acho que como não tive esses comportamentos durante minha vida, já que eram mais ofensivos e humilhantes; por um momento, pensei que estivessem fazendo a mesma coisa. E acabei ficando na defensiva... - No final, seu olhar recaiu outra vez para o chão devido à vergonha que estava sentindo diante de seu comportamento. Mas, não conseguiu conter um sorriso quando escutou sobre o comentário acerca da lerdeza do namorado, levantando a cabeça com o humor melhorado: - Mas eles têm razão! Você é muito lerdo, querido. Eu pensei que nunca notaria que eu estava gostando de você. No entanto, você com certeza, é mais corajoso do que eu, porque eu estava ainda tímido para te chamar para sair. - Confessou com um sorriso simples, enquanto coçava levemente a nuca com a sua confissão. Se aquela noite não tivesse acontecido, Astro não sabia se teria criado coragem suficiente para poder chamar Ever para sair devido ao seu principal medo, o qual era a alta possibilidade de perder o amigo. Felizmente, as coisas tinham tomado um rumo muito incrível. - Eu vou tentar relaxar e... quem sabe, até participar das brincadeiras. Uma família grande e receptiva como a sua não é algo que acontece comigo desde... sempre. Por isso, ainda estou com medo. - E mais uma confissão sendo acompanhada por uma risadinha no final para evitar, ou tentar pelo menos, um clima estranho. Era um comportamento que Astro precisava ter paciência, visto que não conseguiria relaxar tão rapidamente perto das pessoas assim. Levaria tempo, como aconteceu ao lado de Ever.... Ao escutar sobre a proposta, suspirou aliviado com a possibilidade de conversarem sobre a coisa, por isso não hesitou em aceitar o que ele planejava: - O que está passando em sua mente, senhor Ever? Tô’ curioso agora... -
7 notes
·
View notes
Text
Ainda que considerasse tudo um tanto estranho, o príncipe não recusara a ideia de partir por um período. Desejava rever seu pai, mesmo que não admitisse para os demais, tal como precisava de um tempo. Deixar Aether, contudo, não era uma função fácil àquela altura. Fizera amigos naquele local, tal como possuía tantas raízes que era extremamente doloroso partir; todas as brincadeiras com os amigos do quarto, todas as conversas reflexivas na madrugada e os diversos fios branco que crescera… Ainda havia os que desapareceram, os que não estavam mais ali para contar a história consigo, contudo, era hora de reconhecer a necessidade de partir. E sabendo que poderia não retornar, o príncipe acabara convidando Astro para que fosse consigo conhecer seu reino, seu pai e, bem, passar um tempo de qualidade com a sua família. Há algum tempo aceitara que estava completamente apaixonado e, ainda que receios anteriores impedissem que demonstrasse tanto quanto outrora, procurava cativar o outro aos poucos. A forma gradual com a qual ambos estavam lidando com tudo que ocorria naquele relacionamento era o suficiente para que aquele laço se tornasse mais forte. Ainda assim, não acreditara que Astro fosse aceitar de primeira, surpreendendo-se positivamente com a resposta alheia. Agora, no entanto, enquanto o encarava olhando as flores favoritas de sua mãe, em um jardim que era meticulosamente mantido pela sanidade mental do próprio pai, e o qual era visitado com frequência por toda a família, questionava-se a possibilidade de Astro ter se arrependido. O almoço não fora o que Ever chamaria de sucesso, embora ninguém estivesse com raiva do rapaz. ‘ Você sabe que eles podem estar rindo um pouco, mas ninguém te odeia, né? ’ Sorriu ao apertar a mão alheia na sua. Andavam assim, de mãos dadas, enquanto se preocupava em apontar uma e outra flor. ‘ Eles meio que são assim. Fazem piadas e brincam com tudo quando acham que alguém é da família. ’ Não mudariam mesmo que significasse traumatizar alguém por uma vida, aparentemente. ‘ E estão animados por estarmos em casa, mas não te odeiam. Eu juro. E vou falar com eles depois sobre isso. Eu prometo. ’
Mudanças eram verdadeiramente assustadoras para Astro. Toda vez que um pequeno aspecto se modifica por alguma influência do ambiente, Astro sente que tudo está diferente e esquisito, demorando um pouco para se acostumar com o novo. E isso acontecia atualmente. Não se sabe o que realmente houve com o diretor, mas ele parecia estar muito bem quando o viu pela última vez, mesmo o rapaz sentindo-se desconfortável perto dele. Apesar disso, ignorou pelo fato de achar que pode estar exagerando e resolveu focar no pedido que Ever havia feito, o qual era um convite para visitar e passar um período com a família do namorado. É claro que ele estava nervoso com a ideia, mas havia aceitado antes de pensar por algum segundo direito caso encontrava-se pronto ou não. No entanto, não poderia mais pedir um tempo para pensar, mas estava feliz com a ideia... Após o almoço totalmente falho, Astro queria um canto tranquilo para que pudesse enterrar sua cabeça e morrer da vergonha que lhe sufocava. Não entendia como tinha saído tão errado assim, mas desconfiava que a culpa era totalmente sua. "Céus, sou um idiota." Repetiu em sua mente, enquanto observava algumas flores na sua frente ouvindo a voz de Ever. Suspirou levemente, encarando agora o namorado com um olhar envergonhado: - Eu não sei, Ever... Acho que eles me odeiam muito e não querem eu por perto, por que você acharia o contrário Não acho que eles vão curtir a minha presença aqui... Por que houve aquilo no almoço? -
7 notes
·
View notes
Text
astbrero:
A morte deveria ser natural para Beaumont. Mesmo não tendo certeza, não tinha nenhuma informação acerca de sua irmã, concluindo que ela poderia estar morta. Além disso, ele tinha visto vários moradores de rua, os quais tinha passado um tempo com eles até encontrar Jack Frost e partir, falecerem por diversos motivos, incluindo a fome e o frio. No entanto, não havia se acostumado de jeito nenhum os acontecimentos que, infelizmente, levaram alguns amigos seus. Agora, estava com a possibilidade de perder mais um querido. Uma pessoa que Astro não imaginava passar nenhum momento sem ela e ter aquela pequena chance fazia seu coração apertar de forma sufocadora. Queria poder abraçar o rapaz e dizer que estava tudo bem, que tentaria de tudo para proteger… Até pediria ajuda ao seu pai, o qual Astro tenta não manter nenhum vínculo. Porém, o orgulho e a mágoa ainda encontravam-se presentes em seu coração quando não ficou sabendo dos problemas dele antes, pois, depois da conversa com Zane, se uma relação for ser mantida, teria que ter um diálogo sincero entre os parceiros… - Mesmo não falando Ever, ainda existe essa possibilidade. E quero que você me conte, porque, se isso acontecesse antes de eu saber, eu não saberia o quê fazer da vida… Eu… - Suspirou alto passando sua mão esquerda entre os fios de seus cabelos virando-se de costas para o namorado. Precisava de um minuto para pensar no que falaria para ele de volta. Ele tinha razão em vários momentos, mas Astro ainda estava magoado com aquele ocultamento, mesmo não tendo muita argumentação em estar devido ao fato de que também escondia segredos obscuros de sua vida. - Eu sei. Sei que não falei de tudo que eu fiz, mas estou tentando. Depois da conversa que tive com Zane, quero te contar tudo que aconteceu, mas eu não sei se consigo fazer isso agora, principalmente por ter descoberto que você pode morrer. Isso é grave demais, Ever! Isso não afeta você, e sim todos nós que convivem ao seu redor. Seus irmãos, amigos e eu… - Seu corpo voltou-se para o outro com evidência de que lágrimas já rolavam pelo seu rosto não se importando com o fato. Havia muita coisa para falar sobre como se sentia, mas não sabia como colocar exatamente em palavras. - Eu quero deixar isso para lá, mas eu não consigo. Eu… Estou sendo injusto?! Muito, mas não consigo mudar isso. - Mordiscou seu lábio inferior rapidamente, querendo abraçar o namorado e dizer que tudo estava bem; querer largar daqueles sentimentos negativos que o segurava fortemente. Queria fazer isso… E, então, fez. Astro aproximou-se do corpo de Ever com os olhos concentrados no dele e abraçou-o fortemente na mesma hora, dizendo-lhe: - Não morra, por favor… -
Inspirou algumas vezes, percebendo que havia uma falha na voz de Astro. Desejou tocá-lo, conquanto, ele ainda precisava de seu tempo e Ever não iria interrompê-lo. O outro ainda não havia lhe pedido para se aproximar, ou demonstrado que não o queria por perto; em verdade, temia que a resposta fosse outra. Quando Astro voltou a falar, o estômago do príncipe retorceu-se, percebendo que o que não desejava, acontecera. Era como ele seria visto a partir daquele momento. Era como Astro iria enxergar a vida de Ever. Um delicado fio que poderia se desmanchar a qualquer momento. Diferentemente do fio de Ariadine, que levaria seu herói para casa, vencendo todos os perigos à espreita no labirinto, o fio que o ligava à vida poderia ser desfeito a qualquer momento; e era como deveria ser enxergado. Com a fala proferida pelo namorado, o príncipe negou com a cabeça, não permitindo a continuidade da fala alheia. ‘ Eu não quero que você pense assim. ’ O tom carregava um teor doloroso, sua voz baixa, seus olhos sem conseguir encarar sequer as costas do imrense. Ever queria dizer que não queria que Astro pensasse que ele morreria, conquanto, não era aquilo. Ever não queria que o canadense pensasse que, caso já não estivesse ali, sua vida havia acabado de alguma forma. Ainda assim, não verbalizou o próprio pensamento, deixando que outro transparecesse. ‘ Não quero que pense dessa forma. ’ Negou outra vez, sabendo que era difícil Astro saber exatamente a que se referia. A menção de Zane o deixou intrigado, embora tenha deixado de lado o questionando de lado, por enquanto. ‘ Eu não quero que você fale sobre algo que não está preparado. Eu posso esperar. ’ Tranquilizou-o enquanto colocava um fim ainda maior à distância entre ambos. ‘ E eu sei. Sei que não afeta só a mim e sei que não foi certo ocultar isso. ’ Os dígitos formigavam para tocar a face de Astro, limpar as lágrimas que insistiam em cair, mas ainda permanecera com o corpo rígido. Por um momento, pensara que aquele seria o momento que todas as suas considerações anteriores falariam mais alto e o imrense realmente saíra pela porta, sem perdoá-lo. Estava preparado para isso. O que viera a seguir, conquanto, acabara o pegando em um suspiro aliviado, os braços automaticamente envolvendo o corpo de Beaumont com força, os olhos se fechando enquanto os lábios tocavam a curva do pescoço alheio outra vez. ‘ Sinto muito. ’ O sussurro era uma constante súplica enquanto o príncipe o mantinha ali. Ficara naquele abraço por tanto tempo que seus músculos enrijeceram e sua mente ecoando o pedido de Astro. Pensava em como poderia fazer aquilo; como poderia não morrer. ‘ Eu não vou. ’ Afastou o rosto alheio para que o encarasse, permitindo-se olhar os olhos de Astro com ternura e uma certeza que ele não poderia ter. Uma promessa que ele não poderia fazer, mas ainda assim o fez. ‘ Nada vai acontecer comigo. ’ Suas mãos passaram pelas maçãs do rosto do canadense, segurando ambos os lados do rosto alheio. Um sorriso complacente em seus lábios aparecera antes de encerrar a distância entre seus lábios. Não fora um beijo feliz, um beijo típico de um reencontro, mas era o suficiente para selar uma promessa. Ever beijou, então, o queixo alheio, tal como suas bochechas, seus olhos… E, então, tornou a abraçá-lo. ‘ E eu prometo que não vou esconder as coisas de você. Nunca mais. ’
— encerrada!
12 notes
·
View notes
Text
Os braços de Ever se encaixavam com perfeição sobre os braços de @astbrero, o peito desnudo encontrando as costas do imrense enquanto escondia o próprio rosto na nuca alheia, embora já não estivesse mais dormindo. Ficara ali, do momento em que acordara até então, pensando em como poderia abordar um assunto delicado com o outro. Prometera que não esconderia nada do namorado, portanto, sabia que deveria cumprir sua palavra; procurava, então, um modo de contar a Astro que estava planejando ir para a Floresta Assombrada. Ele precisava ir. A cabeça se erguera enquanto o corpo se afastava minimamente, evitando movimentos bruscos para acordá-lo, os dígitos traçando a linha das omoplatas enquanto encarava detalhes que nunca eram cansativos para si. ‘ Você está acordado, não está? ’ Perguntou com um sorriso pincelando seus lábios, erguendo-os minimamente enquanto continuava com os movimentos sutis. ‘ Eu queria conversar algo com você. Algo importante. Sobre a Floresta Assombrada. ’ Nunca fora de fazer rodeios, portanto, não começaria agora.
Deitado ao lado do namorado, Astro sentia a pele alheia com um sorriso pequeno bobo brincando nos lábios, mas ainda havia uma preocupação presente nos restos dos seus traços do seu rosto. Uma preocupação que Astro não sabia explicar muito bem qual seria o motivo. Talvez o fato de ainda estar tendo desaparecidos, ou a voz enlouquecendo aos poucos os estudantes... Eram muitas preocupações que ele não queria pensar naquela noite, mas parecia inevitável ter essa oportunidade de paz. Por outro lado, também havia o fato de que não queria dormir e ter que ver Breu, mesmo achando que poderia ter algum momento de tranquilidade por não ter tido nenhum pesadelo nas últimas noites. No entanto, ninguém sabe... Só saiu do seu transe quando escutou a voz familiar de Ever lhe chamando, voltando seu olhar levemente em direção ao namorado tentando deixar todas aquelas preocupações de lado e focar no que ele poderia falar: - Sim, não tô muito afim de dormir... Pensei que estava dormindo, porque tava’ tão quieto. Aconteceu algo? - Franziu o cenho levemente obtendo a resposta em seguida, enquanto suspirava profundamente. Apenas de escutar aquelas palavras sentira vários arrepios percorrer pelo seu corpo, visto que Astro já sentia-se amedrontando apenas de ouvir ou ver a floresta, a qual ele se recusou a seguir depois de ter tido um encontro com Breu - isso era o que ele acreditava, mesmo não tendo sido seu pai de fato... No entanto, apesar de todo seu medo, precisava saber o porquê de Ever querer conversar sobre aquilo. - Por que? O que houve lá? Mais uma vez... -
1 note
·
View note
Text
Era normal que achasse que estavam a chamando ou a tachando de maluca, por que isso era o que costumavam fazer com certa frequência. Porém, sendo Astro pouco sentindo fazia aquilo realmente e com isso a raiva se retesou um pouco dentro de si. —Me disseram que louca era eu! Alguém cortar a cabeça deles precisa! — Exclamou enquanto olhava de forma ameaçadora as pessoas que os observavam no corredor, antes de voltar sua atenção ao Imrense, soltando um suspiro com o questionamento, se esforçando para lembrar a ordem dita como certa das palavras para que ficasse menso confuso para ele.. —As emoções ruins fizeram uma emboscada e eu matei as boas, não todas, mas a maioria se foi, sem alegria por exemplo.
- Você não é louca de jeito nenhum, Maddie! E eu sei disso porque conheço quem é você de verdade e eles... - Seu olhar raivoso foi em direção às pessoas que poderiam ter feito algo com a amiga, enquanto balançava os dedinhos com a mão formando pequenas imagens que poderiam ser aterrorizantes para depois vê-los sair apressado dali; por fim, voltou seu olhar para menina. - Não vão te perturbar. Como isso aconteceu? Que tal a gente conversar enquanto... Observarmos o mar? Lá é um bom lugar para relaxar e eu gosto bastante, e você? -
68 notes
·
View notes
Text
Pode-se dizer que o príncipe não amenizava nada. Mesmo quando se tratava de falar da situação do próprio irmão, lá estava ele usando a palavra morto, só porque queria atingir Astro e sugerir que o mesmo tinha acontecido com seu ente querido ou fosse o lá o que fosse. Njord vivia dizendo que não se importava com a vida pessoal do filho de Breu, porém, suas especulações eram constantes quando na presença do outro. Sorriso mínimo surgiu nos lábios do Westergaard quando ele concedeu, com a cabeça, a aceitação. Acreditava que o rapaz não ia abrir o bico, porque não ganharia nada com aquilo e, mesmo sendo imrense, não tinha culhões para se valer de informações preciosas obtendo vantagens – este era apenas um dos pontos em que se mostravam bem diferentes. Ademais, ele podia encontrar uma série de defeitos no futuro guardião, contudo, era visto que não parecia desleal. Estava até mesmo surpreso que ele lhe desse um detalhe sobre sua vida pessoal, também, como se achasse que era seguro compartilhar coisas com o sulista, mesmo que não fosse. “ Uh, isso é— eu não fazia ideia ” meteu as mãos nos bolsos, encarando-o com curiosidade, sem saber o que mais podia falar. Quando Astro tinha dito sobre perder alguém, Krastan imaginou que ele estivesse se referindo a algum colega desaparecido, mas o que acabava de revelar era um tanto mais sério. “ Como foi que desapareceram? Se os corpos nunca foram encontrados vale a pena investigar. Ao menos tentou fazer isso? ”
Seu olhar observava Njord em silêncio não sabendo muito bem o quê poderia pensar sobre aquela postura do garoto, apenas sabia que tinha a possibilidade de escolher entre continuar aquele assunto ou encerrar de alguma forma. Uma parte sua sabia que encerrar era a melhor opção, pois o que estava acontecendo ali era uma situação bem comum entre os rapazes pelo fato de informações pessoais nunca terem sido compartilhadas entre eles. Por outro lado, contar sobre sua vida, mesmo parecendo ser incomum para ambos, poderia ser uma forma de Beaumont tentar melhorar a relação deles para tolerável, o que parecia estar acontecendo. Então, decidiu escolher aquela opção, encolhendo os ombros e encarando o rosto do rapaz de forma séria e sincera: - Ninguém imagina isso. Todos nós temos segredos profundos... E nem sempre estamos abertos para compartilhar... Enfim... - Balançou a mão para deixar aquela frase de lado por um lado, então continuou sua história: - Um dia, eu acordei e minha mãe havia desaparecido totalmente. Sem deixar nenhum rasto... A polícia, bem, ignorou isso, porque quando uma mulher preta, mãe solteira e pobre some... Eles acham que ela fugiu e abandonou os filhos ou algo pior, como ter morrido de overdose. Então, não tinha como eu procurar por ela, por questões de estar com uma irmã mais nova e sem dinheiro abandonados na rua. Depois, foi a vez de Andrômeda ser levada para algum canto, e, bem, também não tive a oportunidade. Jack Frost não ajudou muito nisso... Tive que vim para cá depois de ter sido encontrado por ele. Enfim, eu tentei, e não consegui nada. Algum conselho? - Cruzou os ombros, não querendo parecer que estava provocando-o, pois Astro realmente queria algum conselho que fosse útil naquele quadro.
79 notes
·
View notes
Text
🌟 ‘゚ —— Água não era o elemento favorito de Rory, talvez por ser feita de areia o fato de se molhar a deixava desconfortável, como se sua textura mudasse, porém, apesar disso, ainda apreciava o mar, o modo como as ondas iam e vinham sempre diferente, nunca a mesma água, era quase hipnotizador. A morena estava distraída, perdida em seus próprios pensamentos, o que lhe causou certa distração e sequer percebeu que alguém se aproximava, tanto que tomou um pequeno susto quando ouviu a voz de Astro atrás de si. Um sorriso tomou seus lábios e ela sequer se virou na direção dele. - “Não, apenas apreciando as ondas. Pode se juntar a mim se quiser.” - disse movendo os ombros, entendia que relações familiares poderiam ser complicada. - “Ele costuma te visitar por aqui?” -
Mesmo recebendo um bom tratamento vindo da garota, Astro não conseguia relaxar o suficiente para retribuir, visto que havia uma vozinha em sua mente provocando-lhe quando comentava da relação da garota com seu pai. Astro não admitiria em voz alta, mas sabia muito bem que sentia um pouco de ciúmes em relação àquele relacionamento, o qual ele desejava ter no fundo com Breu. Um relacionamento que não pudesse lhe machucar como o atual. Suspirou alto, indo para o lado da garota, mas não tão perto com seu olhar fixo nas ondas - precisava de uma calmaria para que pudesse relaxar: - É, acho que vou aproveitar mesmo. As ondas trazem um som tranquilo para mente, não acha?! Não, ele nunca aparece no plano exterior, aqui sabe... Mas, sim, nos meus pesadelos e isso é terrível. Não posso ter uma boa noite de sono quase nunca. - E ele tinha raiva disso. O que desejava, acima de tudo, era poder fechar os seus olhos tranquilamente sem ver Breu em nenhum momento em seus sonho. - E você? Encontram-se aqui? - A curiosidade era grande, mesmo sentindo-se estranho com aquela sua posição.
3 notes
·
View notes
Text
Ele mesmo estava surpreso por concordar com Astro, e talvez em outros tempos achasse brechas para discordar, mesmo que fosse de encontro à sua real opinião. Não raro se contradizia apenas para não dar a outrem o prazer de saber que estava certo, porém, era visto que o filho de Breu só estava tentando ajudar, sem falar que tinha abandonado por completo sua postura opositora. Contudo, Njord não buscava aproximação, compreensão, compaixão. Sabia que estava se deixando levar e mostrando sentimentos demais ali, de modo que se levantou, virando pouco mais do conteúdo da garrafa e pressionando-a contra o peito do outro imrense. “ Ótimo. Eu teria que tomar providências se você dissesse alguma coisa ” retrucou, apenas pela força do hábito, mas também para mostrar que nada havia mudado. A relação com Astro era complicada para que se resolvesse tão facilmente, ou talvez o Westergaard fosse complicado demais. “ E não vamos nos colocar no mesmo barco aqui. Como você saberia o que é isso? Alguém que você se importa também foi morto? ”
E tudo voltou ao normal. Astro achou até mais tranquilo do que toda aquela momento de ajuda e aconselhamento, o qual ele achava agora uma coisa bem estranha entre ambos. Era melhor assim, pois tentar mudar aquela relação não seria tão fácil assim. Às vezes precisamos aceitar as coisas do jeito que são... Pegou a bebida jogada em seu peito e fechou-a de forma apertada para guardá-la dentro do bolso, evitando de ter algum problema que surgisse. - Não sou dedo-duro. Posso ser muitas coisas, mas isso não. - E era verdade. Beaumont guardava segredos, principalmente alheios, e sentia que era melhor assim do que falar alguma coisa, visto que evitava qualquer estresse a mais para sua mente. Umedeceu o lábio inferior, respirando fundo, para poder controlar sua reação. Era um assunto delicado para ele, mas tentava não levar muito para o pessoal, pois gostaria de lembrar de sua família de forma... Positiva, na maior parte do tempo. - Sim, Njord. Você não é o único que já perdeu alguém. Aposto que todos nós aqui já perdemos... Minha mãe e minha irmã, mesmo eu não tendo provas como os corpos delas que nunca foram encontrados. - Se fosse outra época, Astro se estressaria em tocar no assunto, visto que era doloroso (ainda é), mas agora, tentava falar de forma mais sincera devido ao fato de que já estava aceitando aquele fato infeliz.
79 notes
·
View notes
Text
“ Eu gosto de ser essa pessoa, sabe? O espírito animado das amizades. ” Repetiu o termo dito por ele, com um sorriso fraco no rosto. Gostava de ser assim e se sentir dessa forma, mas vinha sendo complicado nos últimos tempos. “ Eu nunca fui o cara que me deixava abalar facilmente, mas considerando o tanto de merda que vem acontecendo, não é como se eu não tivesse motivo pra ficar mal, não é? ” A pergunta soava quase como um pedido, que ele pudesse confirmar que haviam motivos para se sentir mal. O estranho era que, já haviam acontecido coisas bastante desagradáveis em sua vida, mas mesmo assim, sempre conseguia se manter bem e alegre. Por que daquela vez parecia tão diferente e tão mais difícil? Fez uma expressão com um sorriso malicioso quando ouviu sobre o amigo. “ Hummm… você e o Ever, né? Que bonitinhos! Ainda bem que eu não tava no quarto, então. ” Comentou, agora com um sorriso um pouco mais animado. “ Não acho que a enfermeira vá me ajudar muito, mas podemos tentar o karaokê. Só preciso ir buscar meu ukulele no quarto. ” O fato de não estar com o instrumento em mãos era igualmente preocupante, mas nem ele próprio havia percebido a dimensão do que aquilo poderia significar.
- Eu também gosto de você sair, Nee. Mas, se não tiver bem, tudo bem. Não precisa estar animado o tempo todo. - Mesmo tendo brincando com o amigo mais cedo, Beaumot falou sério nesse momento. Sabia muito bem que não precisava manter uma felicidade o tempo todo para todos, apenas quando quisesse, e tudo bem em não fazer isso quando se sentia. Só esperava ter se expressado bem ao rapaz. Franziu o cenho levemente, mas resolveu não comentar nada. Astro não queria tirar conclusões precipitadas antes de ter certeza do que acontecia com o rapaz. Então, resolveu focar em passar um tempo ao lado do amigo, por isso sorriu levemente e assentiu admitindo a ele: - Você tem razão. Se não, seria estanho... Vamos deixar a enfermeira como plano b, pode ser?! Enquanto isso, vamos buscar o seu instrumento logo antes que eu desista de apresentar minha linda voz ao mundo. - Brincou levemente começando a andar em direção ao quarto conhecido.
41 notes
·
View notes
Text
Ainda que fosse incômodo o afastamento alheio — quiçá um tanto doloroso observar que ferira Astro — Ever não manifestou qualquer ação para que o outro se mantivesse ao seu lado. Ele precisava de um tempo para processar tudo que fora falado, tal como sabia que Beaumont fazia o processo óbvio naquele momento: Ever não só havia ocultado informações sobre a própria vida do outro — não apenas informações pequenas e indolores, mas grandiosas e que tinham relação direta com a sua vida e a relação de ambos — como também havia mentido descaradamente em todas as oportunidades que Astro lhe indagara como estava se sentindo; se tudo estava bem. O alemão sabia que não havia possibilidade de pedir ao outro que fosse razoável em seu julgamento; que ponderasse o que ele sentira por diversos momentos, o temor de revelar a verdade. Não poderia pedir algo quando, bem, não dera nada em troca. Expirou pelo nariz, voltando-se para que suas pernas ficassem suspensas na cama, observando as reações alheias com certa expectativa. Com a pergunta, entreabriu os lábios, esperando que resposta óbvia surgisse e fosse proferida, porém, nada saiu. Ever ficou ali, boca aberta, lutando contra as palavras enquanto elas se atropelavam em sua mente, sem nunca chegar aos lábios. Ficara naquele estado por alguns segundos, cerrando os próprios lábios em uma linha fina enquanto o silêncio se estendia por eles, as ideias sendo formuladas e reformuladas em sua mente. Preocupação não havia sido o ponto de partida para toda aquela confusão. Ocultar a verdade de Astro a fim de protegê-lo não fora o início de todas as mentiras que contara em sequência ao namorado. E ele tinha ciência disso. ‘ Porque se eu te contasse, estaria afirmando que isso é uma possibilidade real. Que eu realmente corro risco de morrer. ’ Aprendera a lidar com a morte ainda em tenra idade. Aprendera a lidar com as consequências da perda assim que sua mãe se fora — tal como, naquele momento, aprendeu que morte e vida estavam conectadas; que havia vida na morte. No entanto, mesmo sua experiência, não lhe preparou para lidar com a própria morte. Não lhe preparou para a possibilidade de ter a própria vida extinguida antes que, sequer, tenha pensando em conseguir um conto. Nada o havia preparado para a possibilidade quando esta poderia ocorrer consigo. Nada. Tampouco preparado para lidar com a própria, tampouco preparado para lidar a notícia aos que amava. ‘ Eu não te disse porque, se eu falar sobre isso, se eu mesmo pensar sobre isso, estarei trazendo a possibilidade. Estarei falando como algo que é real. E eu não quero pensar nisso como uma possibilidade. Eu não quero pensar que eu posso realmente morrer. Eu não quero aceitar isso como um dos vários destinos que os narradores pensaram para mim. Eu não quero morrer. ’ E, desde que tudo começara, Ever transmitiu seu verdadeiro medo. ‘ E isso não é uma questão de confiança, Astro. Não é que eu não confie em você para dividir a minha vida. Há coisas que só são difíceis de lidar ou falar. Eu sei que há coisas que você não me conta, que há coisas que você ainda não se sente preparado para me falar, mas eu sei que não é porque não confia em mim, mas porque ainda não está pronto. E eu estarei aqui caso queira me contar… ’ Agora, o príncipe havia se colocado de pé, caminhando de forma incerta para estar próximo do outro. ‘ Eu sei que te magoei e sinto muito por isso. Eu só… Não conseguia contar isso. ’
A morte deveria ser natural para Beaumont. Mesmo não tendo certeza, não tinha nenhuma informação acerca de sua irmã, concluindo que ela poderia estar morta. Além disso, ele tinha visto vários moradores de rua, os quais tinha passado um tempo com eles até encontrar Jack Frost e partir, falecerem por diversos motivos, incluindo a fome e o frio. No entanto, não havia se acostumado de jeito nenhum os acontecimentos que, infelizmente, levaram alguns amigos seus. Agora, estava com a possibilidade de perder mais um querido. Uma pessoa que Astro não imaginava passar nenhum momento sem ela e ter aquela pequena chance fazia seu coração apertar de forma sufocadora. Queria poder abraçar o rapaz e dizer que estava tudo bem, que tentaria de tudo para proteger... Até pediria ajuda ao seu pai, o qual Astro tenta não manter nenhum vínculo. Porém, o orgulho e a mágoa ainda encontravam-se presentes em seu coração quando não ficou sabendo dos problemas dele antes, pois, depois da conversa com Zane, se uma relação for ser mantida, teria que ter um diálogo sincero entre os parceiros... - Mesmo não falando Ever, ainda existe essa possibilidade. E quero que você me conte, porque, se isso acontecesse antes de eu saber, eu não saberia o quê fazer da vida... Eu... - Suspirou alto passando sua mão esquerda entre os fios de seus cabelos virando-se de costas para o namorado. Precisava de um minuto para pensar no que falaria para ele de volta. Ele tinha razão em vários momentos, mas Astro ainda estava magoado com aquele ocultamento, mesmo não tendo muita argumentação em estar devido ao fato de que também escondia segredos obscuros de sua vida. - Eu sei. Sei que não falei de tudo que eu fiz, mas estou tentando. Depois da conversa que tive com Zane, quero te contar tudo que aconteceu, mas eu não sei se consigo fazer isso agora, principalmente por ter descoberto que você pode morrer. Isso é grave demais, Ever! Isso não afeta você, e sim todos nós que convivem ao seu redor. Seus irmãos, amigos e eu... - Seu corpo voltou-se para o outro com evidência de que lágrimas já rolavam pelo seu rosto não se importando com o fato. Havia muita coisa para falar sobre como se sentia, mas não sabia como colocar exatamente em palavras. - Eu quero deixar isso para lá, mas eu não consigo. Eu... Estou sendo injusto?! Muito, mas não consigo mudar isso. - Mordiscou seu lábio inferior rapidamente, querendo abraçar o namorado e dizer que tudo estava bem; querer largar daqueles sentimentos negativos que o segurava fortemente. Queria fazer isso... E, então, fez. Astro aproximou-se do corpo de Ever com os olhos concentrados no dele e abraçou-o fortemente na mesma hora, dizendo-lhe: - Não morra, por favor... -
12 notes
·
View notes
Text
FLASHBACK
Zane segurou o saco, um riso curto escapando pelos lábios entreabertos pelo esforço enquanto encarava Beaumont. ‘ Porque a gente sabe que se não fizer, não vamos continuar e eu não quero me separar dela, cara. ’ Aquilo lhe parecia uma resposta muito óbvia, mas não tratou daquela forma para com Astro. Talvez fosse novo para ele, tal como era novo para Zane; era uma relação diferente da anterior na qual ele havia colocado em cheque tudo que fora ensinado, tudo que sua família acreditava, em prol daquele relacionamento. Acreditava que Melena e Zane eram uma coisa não dita antes de se tornar proferida para os quatro cantos de Aether — e Mítica. Valia o esforço de expor-se para alguém mesmo temendo o julgamento. ‘ Porque ela vale o esforço de, tipo, falar o que eu não queria. Porque a gente vale. Não é fácil você sentar e conversar sobre o que te incomoda com outra pessoa. Não é fácil você falar do que você tá sentindo para alguém que você vê todo dia, cara, mas é necessário. Se você não fala, se você não expõe, a pessoa nunca vai saber e vai continuar repetindo o comportamento de algo que você não gosta. Tipo, eu sei que é foda pra porra, mas você tem de falar. Porque sua relação vale o esforço. Se, tipo, sua relação não vale o esforço de se abrir, ela não vale nada pra você, sabe? É quase uma hipérbole, eu acho, mas é basicamente isso: sua relação tem de valer. E tem de valer dos dois lados. Se só você se esforço e o Ever não… ’ Zane encolheu os ombros enquanto pensava sobre a tal reciprocidade. Era importante e necessária para manter qualquer relação — seja no campo romântico, ou com amizades; era necessário que fosse uma via de mão dupla e não única; não havia como ser unilateral ali. ‘ Começa pelo que te incomoda no momento. Fala o que você sente agora e depois, enquanto vão se conhecendo, conversando, vocês falam sobre tudo que rolou no passado ou presente. Tem muita coisa que eu não sei da Mel, cara. Tem dias que a gente mais conversa do que se beija, por exemplo, mas porque estamos nos conhecendo. Isso também é importante. Conhecer com quem você tá e perceber que tudo que você imaginou que rolaria, tudo que imaginou sobre ela, não é nem de perto a real. Na verdade, tudo que você imaginou some e só resta a pessoa de verdade. ’ E aquela era, sem dúvida, a melhor parte. Zane não precisava mais socar nada para se acalmar, portanto, parou, encolhendo os ombros para Beaumont. ‘ Você tem de conversar, cara. Contar o que tá rolando e tentar se acertar se, tipo, você ainda quiser ficar com ele. Se te faz bem, na real. Porque se só te machuca, não é legal. ’
Em silêncio, Astro escutou cada palavra alheia com uma intensa atenção, a qual não era de costume do garoto. Ele admitia que o outro tinha razão sobre manter um diálogo, pois, toda vez que tal comportamento não acontecia em algum relacionamento antigo seu, as coisas não saíam de forma positiva. E ele não queria que isso acontecesse dessa vez com Ever, alguém que Astro estava disposto a lutar e proteger. Conversar... Parecia uma atitude que ele não faria em outro momento, mas, quando se tratava de Ever, as coisas mudavam, pois Astro sentia-se em um novo mundo que não conhecia sendo uma experiência calmamente e tranquila. No entanto, ele sabia que precisava conversar como se sentia e o que aconteceu no passado. Encarando Zane, sem segurar mais nenhum saco, e com uma expressão séria em seu rosto, respondeu-o depois das palavras do amigo: - Você tem razão. É um comportamento difícil, mas eu quero fazer isso. Quero falar com ele sobre isso e vou fazer isso agora... Quando eu achar ele. Zane, eu quero agradecer por ter me ajudado. Saber que posso contar com você é bom e sabe que pode ter o mesmo sentimento. Vou atrás dele de novo para ver se consigo alguma coisa. E vou também tentar falar com a Mel, e ela vai se recuperar. Obrigado. - Assentiu apertando de leve o ombro do amigo, afastando-se para voltar a fazer sua busca pelo namorado determinado para falar o que sentia; apenas não esperava pelo o que vinha.
ENCERRADO!
43 notes
·
View notes
Text
Dentre todas as pessoas, era com Astro que tinha de concordar naquele momento, porque o filho de Breu dizia não só o que Njord queria ouvir, mas o que precisava ouvir. Sentar-se ali e simplesmente lamentar o desaparecimento do irmão não faria com que ele voltasse para casa. Ele podia fazer melhor que aquilo. Diabos, tinha um cérebro invejável graças aos genes paternos – tinha de achar alguma pista, por menor que fosse. “ Sabe, você tem razão ” balançou o indicador algumas vezes, apontando para o outro. “ Já passou da hora de eu ir atrás de respostas. E se tiver de quebrar regras pra isso… Bem, foda-se ” deu de ombros; era a vida de seu irmão que estava em jogo, afinal, mas ele não ousaria pedir ajuda ao Beaumont, o que tornava a situação incômoda, porque agora o imrense sabia de suas intenções. “ Só… Não diga isso a ninguém ” pediu, sem ameaças dessa vez. “ Não quero ninguém me atrapalhando ”
Se houvesse uma escala de 0 a 10 para dizer o quão estava surpreso ao ver que o rapaz concordou com suas palavras, Astro diria que a resposta ultrapassaria o limite máximo de feedback positivo, pois, embora suas palavras apresentassem um certo teor sensato, ele não esperava que houve uma concordância alheia. No entanto, resolveu não deixar aquele comportamento inflar seu ego, visto que o momento não era apropriado para isso. - Bem, esse é o espírito. Se não temos o que necessitamos, precisamos ir atrás nós mesmos. - E ele sabia muito bem disso. Com o desaparecimento de Ever e sem respostas vindo das autoridades, ele estava tentando fazer de tudo para descobrir algo útil em sua busca. - Não, não direi nada a ninguém, Njord. Sei o quão é importante ir atrás de alguém querido, mesmo não seguindo regras. Isso não importa agora, pode confiar em mim. - Mesmo tendo uma relação complicada com o outro, Astro olhou-o nos olhos e confirmou levemente com a cabeça não tendo nenhuma intenção em trai-lo no propósito dele.
79 notes
·
View notes
Text
—BEM EU JÁ DISSE ESTAR! — Proferiu aos gritos com a pessoa a sua frente, para infelicidade de todo um instituto, a pequena Madison havia sido pega em uma armadilha na própria mente, um complô da raiva e da tristeza para permanecerem vivas, fazendo com que a Kingsleigh matasse a maior parte dos sentimentos positivos, que não parecia que iriam voltar tão cedo. —Louca?! Louca acha que estou eu?! Maluco você que é! — Agora ela gritava aos sussurros empurrando a pessoa para trás, a expressão raivosa no rosto da loira.
Astro franziu o cenho várias vezes tentando entender o que estava acontecendo com a mais nova, até mesmo tentou falar alguma coisa, mas parecia estar faltando-lhe palavras que pudessem expressar corretamente a confusão que acontecia em sua mente. Só tinha feito uma única pergunta: como estava ela. Mas, parecia que não tinha chegado em um bom momento. No entanto, Beaumont não era uma pessoa que desistia fácil das coisas que desejava saber, então, insistiria: - Que louca? Eu não falei nada, Maddie! O que está acontecendo? -
68 notes
·
View notes
Text
O quão irônico seria se a garota na maca fosse a responsável por prestar algum suporte médico a um visitante?! Porque Melena supôs que teria de socorrer Astro assim que percebeu o estado físico do rapaz;; a suspeita sendo o suficiente para que ela automaticamente a irritabilidade de outrora para fora de seu corpo. ❛❛ —— Você tá bem? ❜❜ O receio contido em sua voz se evidenciou com facilidade, o corpo sendo erguido da cabeceira para que ela pudesse tocar o braço esguio do colega de casa enquanto seu cenho formava um vínculo em seu rosto. ❛❛ —— Astro, respira! ❜❜ Melena instruiu com urgência, fazendo uso de uma das mãos para abanar o rosto alheio numa tentativa falha de fornecer maior circulação de vento. Era agora que ela gritava por alguma das fadas curandeiras? ❛❛ —— Vou gostar mais se você não morrer sem ar na minha frente, né? Caralho, eu vou chamar alguém se você não reagir logo. ❜❜
Ele não sabia como tinha feito aquela façanha em se transformar sombra e chegar ao quarto da amiga sem precisar encarar as enfermeiras (outra vez), apenas tinha ideia que precisava tirar um cochilo pelo o resto da noite para pode recuperar toda sua energia que fora perdida com seu novo poder, aparentemente. No entanto, a voz de Melena soava pelos seus ouvidos para que pudesse lhe dar logo uma resposta e ele sabia que precisaria fazer isso, se não poderia levar algum estímulo não tão agradável em sua mente. Então, fechou os olhos e tentou focar em sua respiração para poder controlar a mesma o mais rápido possível... Abrindo os olhos devagar, a visão turva que estava presente antes já encontrava-se desaparecendo totalmente e ele resolveu sentar um pouco quando já conseguiu ter um maior controle em sua respiração. - Não vou morrer, não dessa vez, Mel. Estou conseguindo controlar melhor, mas... Acho que vou continuar deitado porque, oh, cansaço... - Comentou já deitando outra vez na cama, mas voltando seu olhar para a amiga. - Tô’ vivo e não precisa chamar ninguém. E aí? Como tá’? -
3 notes
·
View notes
Text
Quando se utilizava tanto uma forma de dobrar alguém, essa pessoa acabava compreendendo o que desejava fazer — e fora o caso de Astro. Ever tentou dissuadi-lo, ainda que fosse injusto, mas o namorado rapidamente o compreendera, fazendo com que o príncipe expirasse em um riso que nunca chegaria aos olhos. Ponderou por um momento acerca do pedido. Astro não pedia muito, pedia sinceridade; e ele devia isso ao aprendiz caso quisesse uma relação agradável e saudável. Devia isso porque, antes de tudo, prometeram isso um ao outro. Já havia decidido antes de sequer pensar a respeito. ‘ Ok, me dê apenas um segundo para ter essa conversa melhor… ’ Indicou o próprio corpo, lutando contra a sensação inquietante de ver Astro se afastar, pois, ao mesmo tempo em que lhe soava momentâneo, sabia que o que contaria poderia transformar em algo prolongado. Usualmente, quando o assunto era seus relacionamentos amorosos, Ever não era lá muito otimista.
Não se preocupou em pedir para o outro se afastar ou fechar os olhos. Ambos fizeram coisas demais estando nus para que chegassem a ter pudores, portanto, vestiu-se despreocupadamente antes de voltar a se aproximar do outro. A atenção a Beaumont era tamanha que sequer penteara os fios encaracolados. Pegara Astro pela mão e o guiara até que se assentasse diante de si em sua cama. ‘ Tá. Me deixe terminar antes de falar qualquer coisa, está bem? ’ E, como se temesse que fosse a última vez, acabara se aproximando ao lhe dar um selinho demasiadamente demorado. ‘ Começando pela viagem, que é mais simples: eu estive no reino de Atlântica, como todo mundo, mas acabei me empolgando. O Tridente de Tritão estava lá, belíssimo, pronto para que qualquer um o tocasse. Precisei tocar. Foi displicente, eu sei; uma loucura, eu entendo. Podemos guardar para mais tarde, huh? ’ Não falava exatamente para Astro, ainda que pudesse caber. ‘ Acontece que o tridente estava enfeitiçado. Ah, devo salientar que não era o tridente de fato, mas uma réplica. Enfim. Estava enfeitiçado e eu acabei se enfeitiçado com uma doença de pele. Não sei a melhor forma de explicar o que foi. ’ E esperava que o aprendiz visse o quanto estava sendo sincero consigo. Contava-lhe pormenores que, talvez, não fossem necessários, mas estava fazendo exatamente o que Astro lhe pedira: contando a verdade. ‘ E eu precisava achar uma forma de me curar disso. Eu não te contei porque, uma parte minha, e você me conhece, ficou extremamente envergonhada por ter sido tão burro àquele ponto. Eu me considero extremamente perspicaz nesses eventos… ’ Perdeu-se por um momento, franzindo o nariz com sua própria displicência.
‘ Em segundo lugar, eu não gosto de falar. Eu tenho a tendência irritante de me preocupar com vocês, mas quando algo está acontecendo eu fico no meu canto e espero passar. Na viagem, foi isso. Quando você perguntou, queria contar, explicar, mas eu não queria que você soubesse o quão estúpido fui e também não queria preocupá-lo porque você estava feliz. Pela primeira vez em muito tempo eu o vi feliz e eu não queria te roubar isso. ’ Desde que se conheceram, Ever notou que ambos partilhavam de uma sensação mútua de eterno vazio. Astro, com seus próprios traumas, Ever com os seus; mas ambos compartilhavam aquilo. O eterno vazio nascia quando algo potencialmente traumático ocorria; algo que o arrastava por uma correnteza até os confins do limbo e ali ficasse pela eternidade, esperando. Ocasionalmente, você encontrava distrações no limbo, no vazio, construindo seu próprio castelo. Entretanto, quando um terrível acontecia outra vez, o vazio continuava, estendia-se e, por vezes, afastava-o do castelo que estava construindo. Ever não queria afastar Astro do castelo quando ele próprio já não era capaz de ver o seu. ‘ Então fiz o que sempre faço: tentei resolver sozinho. A resposta estava na casa da Úrsula. Para lá eu fui e lá eu consegui encontrar a resposta. Foi difícil, em um primeiro momento, encontrar a poção correta, mas, no final, eu consegui. E voltei para a superfície. Foi quando o tsunami me pegou. ’ Parou por um momento, ponderando as palavras seguintes. Eram as mais importantes.
‘ Astro, quando ganhei meus poderes, foi um momento único para mim, mas… o reino de minha mãe não era bem o que ela sempre acreditou. Quando comi as flores que me deram os poderes, eu também fui amaldiçoado. Uma maldição que me transforma em uma sombra destrutiva e sem consciência. Foi o que aconteceu quando eu ataque o Njord. Foi o que aconteceu quando o tsunami me pegou. Me transformei para me salvar. ’ Ele precisava que o outro compreendesse aquela parte para que pudesse prosseguir. ‘ Essa parte você sabia, eu acho. Que eu me transformava. Nunca pensei se soubesse. Acreditei que como muitas pessoas sabiam, por causa do ataque ao Njord, que eu não era mais tão humano, como se afastaram, você também saberia. ’ E, como não sabia, escolhera um rumo diferente do que deveria; do que os outros fizeram. Empurrou o pensamento para o fundo de sua mente, os dedos se afastando do corpo alheio e o olhar assumindo um teor mais sério. ‘ Eu não tenho controle de mim mesmo nessa condição de sombra. O problema, porém, é que eu preciso dessa condição, pois minha magia se volta contra mim diariamente, Astro. É por isso que fico acabado. Doente e sem conseguir me mover. Eu não faço ideia do motivo, mas eu não consigo liberar energia mágica o suficiente e preciso me transformar. Mas eu não quero porque eu sei que machuco pessoas, Astro. ’ Balançou a cabeça, lembrando-se das que quase ferira e das que, possivelmente, matara. ‘ Mas, se eu não fizer, se não me transformar, eu vou definhando até… ’ Ele não precisava concluir para saber que a ideia pairava ali. ‘ Merlin disse que eu me transformar ajuda, mas que eu preciso achar uma forma de encerrá-la porque, invariavelmente, eu não vou suportar a magia. ’ Não queria dizer a palavrar morrer; Ever não aceitava aquele destino para si, tampouco o partilharia daquela forma com Astro, mas se ele havia lhe pedido a verdade, ali estava toda ela. ‘ Não te contei porque não queria que soubesse e se preocupasse comigo. E não queria que acreditasse que isso pode acontecer porque não vai. ’ Havia certeza e confiança em sua voz. ‘ Pode falar agora. ’ Tentou brincar, mas sua voz parecia distante demais agora, como se o próprio já não estivesse em seu corpo.
Assim como o outro, Astro necessitava de um pouco espaço para preparar-se em ouvir o que ele diria e até mesmo em falar o que se passava em sua mente, a qual se encontrava bastante inquieta ultimamente. Se escutaria palavras francas vindas de Ever, também deveria ser franco com ele, visto que precisava e queria manter uma relação saudável com o parceiro. Por isso, quando se afastou, ele organizava seus pensamentos para ter ideia o que iria falar, enquanto respirava fundo para controlar seus batimentos que começava a acelerar mais do que o normal devido ao nervosismo do que poderia acontecer no futuro. Seus olhos mantinham no outro, observando-o vestir a roupa e, mesmo já ter passado o visto despisto, Astro ainda sentia-se levemente envergonhado com aquela situação, apesar de seus olhos não se desviaram de jeito. Adorava ver cada curva que tinha no corpo alheio e sentia-se feliz por Ever deixar aquilo acontecer. Deixou-se ser guiado pelo o outro, sentando-se o suficientemente perto dele para poder sentir o cheiro natural, o qual amava toda vez que se encontrava com ele. Era perfeito, pensava Astro totalmente feliz em estar ali. Concentrou-se, então, em ouvir as palavras alheias para não perder-se mais por nenhum, embora o selinho tenha lhe trazido um pouco de desconcentração. Assentiu com a cabeça concordando com ele, pois queria escutá-lo para depois tentar dizer alguma coisa... Os minutos se passavam e Astro tentava encaixar as pe��inhas que recebiam a cada momento, eram informações grandiosas que por um momento, Astro não achou capaz de acontecer tudo aquilo com Ever sem ele saber. Ele não sabia de quase nada, nem mesmo totalmente sobre ele se transformar em sombras. Tinha escutado algumas coisas sobre um ataque ao Njord, mas os detalhes...
Astro achou um absurdo cada um, pois não conseguia ver aquilo acontecendo com o outro. Já a doença de pele... Ele desconfiava com certeza, perguntando-se o que acontecia com o namorado e o porquê de Ever não falar nada, como se queria esconder. E, bem, aconteceu. Mesmo dos seus erros do seu passado não comentados para ele, Astro sentia-se irritado e magoado por ter tido aquelas informações ocultas dele. Informações que se Beaumont tivesse mais cedo, poderia ter ajudado-o de várias formas, mas não foi o que ocorreu. Ele não sabia daquelas notícias, não sabia como nem onde estava Ever e sentia-se totalmente inútil em defendê-lo diante daquelas maldições. Parecia que o mundo tivesse virado para Astro e falado que ele só vai sofrer sem poder ajudar ninguém. Breu deveria estar rindo agora. Pensava com um gosto amargo em sua boca. Não sabia exatamente no que falar nem o que pensar. Uma parte de sua razão queria que ele perdoasse Ever por ter escondido, pois acreditava que o mesmo estava com medo e Astro fazia também ocultando alguns momentos do passado, no entanto, a outra parte considerava aqueles comportamentos alheios egoístas por terem deixado ele de lado. Sem perceber de primeira, lágrimas rolavam pelo seu rosto sem concentrar seus olhos no traços do rosto de Ever que admirava tanto toda vez que olhava. Então, impulsivamente, ele tirou suas mãos perto das deles e afastou-se do corpo alheio, o qual parecia ser bastante desconhecido para Beaumont. Magoava, estava.
- Por que? Não me fala sobre a preocupação nem nada, quero saber o verdadeiro motivo de ter escondido tudo isso. Por ter me deixado no escuro, eu pensei que confiava em mim, Ever. Pensei que éramos parceiros, mas será que somos? - E foi ali que ele encarou-o de volta com seu coração dolorido e esmagado de tanta tristeza que sentia. Só queria uma causa sustentável para explicar todos os comportamentos do namorado, para aquietar seu coração.
12 notes
·
View notes
Text
Depois de sua conversa com Zane, percebendo a angústia do amigo em relação ao estado da namorada, ele passou por um bom momento de reflexão até decidir que visitaria Melena de alguma forma, mesmo tendo uma alta possibilidade de ser expulso outra vez da enfermaria. Por isso, resolveu esperar a noite cair e a maioria dos enfermeiros estarem descansando para aproveitar a falta de vigilância e entrar dentro do quarto. No entanto, precisava ser furtivo para que não se metesse problemas outra vez, embora não soubesse como faria isso. Apenas ficou desejando que pudesse manipular as sombras como seu pai, isto é, poder transformar-se na areia do pesadelo que pudesse se formar no local que desejasse. Então, aconteceu. Ele não sabe como nem o que exatamente ocorreu, apenas percebeu que seu corpo desaparecia cada vez que pensasse e focasse em se misturar nas sombras até que ficasse totalmente integrado a ela e, aos poucos, impulsionava o seu movimento em direção ao quarto de Melena, perdendo-se de vez em quando ao dobrar esquinas tão semelhantes no universo das sombras... Estava ficando enfraquecido quando adentrou ao cômodo de Melena, precisando da forças das sombras para manter-se consciente e então, as luzes começaram a piscar trazendo-lhe energia suficiente para transparecer e jogar-se numa cama ao lado da garota. - Hey, garota! - Diz em um tom cansado evidenciando o cansaço nos traços de seu rosto. - Te ma-ma-tar? O que?! Nada a ver! Eu vim... Tô tentando respirar. - Comentou, enquanto respirava fundo para não desmaiar e manter-se atento. - Te vi-vi-sitar. Gostou? -
O tédio era capaz de fazer milagres… Esse era o mais novo fato comprovado por uma Melena Upland adoentada. Afinal, quem diria que alguma vez na vida aquele serzinho preguiçoso chegaria a estudar magia por vontade própria?! Apenas o mais genuíno estado de tédio para provocar tamanho fenômeno. Ainda assim, era preciso salientar que nem mesmo o universo era capaz de contribuir para que aquilo continuasse a acontecer, pois Melena estava prestes a ir para os efeitos colaterais de um feitiço (( isso mesmo, efeitos colaterais!! )) quando as luzes do quarto piscaram algumas vezes. E, bem, levando em consideração os últimos episódios de ataques, a verdinha chegou até a saltar da cama em alerta, porém ela não chegou a meter um sebo nas canelas porque acabara sendo surpreendida apenas pela figura de @astbrero na sua frente. ❛❛ —— PORRA, ASTRO! COMO VOCÊ CHEGA ASSIM PRA VISITAR ALGUÉM? TÁ QUERENDO ME MATAR DE VEZ, CACETE? ❜❜
#c:gcrotaverde#foi a mall a demroa tava esperando aconfirmação do poder e deixei na fila para publicar qnd desse#mas ta ai skksk#astro quase matando a melena#vai apaanhaar
3 notes
·
View notes