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Joguem fora a bolsa de maquiagens

Joguem fora a bolsa de maquiagens

Por Julie Bindel Tradução 17tauri

  Escritora, feminista, jornalista e lésbica política, Julie Bindel está envolvida no movimento global pelo fim da violência contra mulheres e crianças há quatro décadas. Julie é co-fundadora do Justice for Women e seu livro mais recente é o Pimping of Prostitution: Abolishing the Sex Work Myth, no qual ela argumenta a favor da erradicação da prostituição, e não…

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“Feministas, joguem fora a bolsa de maquiagens” É uma declaração muito mais radical que queimar seu sutiã Por Julie Bindel Tradução 17tauri Feministas, joguem fora a bolsa de maquiagens. É uma declaração muito mais radical que queimar seu sutiã

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Como a pornografia cria o cliente

Como a pornografia cria o cliente

Compilação de trechos transcritos de palestras da Gail Dines Por Festival Marginal

Hoje eu quero falar sobre a construção social da masculinidade, especificamente da construção social do cliente.

Vamos partir do princípio de que homens não “são assim mesmo”. Na verdade, são socializados para serem clientes, estupradores, agressores de mulheres e cafetões.  Mas o que temos que entender e nos…

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Linguagem importa Por Sheila Jeffreys Tradução  Carol Correia Nas últimas duas décadas, a linguagem utilizada na literatura acadêmica e na formação  de políticas mudou consideravelmente conforme a prostituição foi normalizada.

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The sexual degradation of women has long been accompanied by laughter. If misogyny has a soundtrack it is canned laughter. Invented by the American Charles R Douglas in the 1950s, canned laughter first became popular in the I Love Lucy television comedy about the oppression of a wife by her husband. The husband commands the wife to obey him - “And that’s an order!” - as canned laughter instructs us that his unapologetic domination is hilarious. As she is spanked for failing to obey him, canned laughter informs us that this is funny. In the episode ‘Equal Rights’ the husband says: “I am the first one to agree that women should have all the rights they want. As long as they stay in their place.” Laughter again instructs the audience that it is not only permissible to laugh at the oppression of women but that it is expected. Women’s human rights are transformed into a long-winded farce. Replace the canned laughter with the soundtrack from a horror film and the contempt for women seems rather more ominous.

Abigail Bray, “Rape Becomes Lulz” in Misogyny Reloaded (via radfemanonymous)

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O valor é o homem - Tese a socialização pelo valor e a relação entre os sexos

O valor é o homem – Tese a socialização pelo valor e a relação entre os sexos

Por Roswitha Scholz Tradução José Marcos Macedo

I

Após vinte anos de pesquisa feminista, a correlação entre capitalismo e patriarcado ainda é um problema irresoluto. As feministas que insistem nessa questão, e que seguem Marx e a Teoria Crítica, recorrem a um marxismo emprestado aos movimentos trabalhistas, cuja principal crítica à sociedade burguesa é a apropriação da mais-valia pelo capital. A…

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Onde estão as políticas no sexo?

Onde estão as políticas no sexo?

Por Julie Bindel Tradução Jéssica Ribeiro

O que faz algumas de nós desconfortáveis com mulheres bissexuais? É porque nós pensamos que elas são tanto lésbicas tendo sexo heterossexual ou mulheres heterossexuais testando as fantasias delas em nós antes de retornarem aos homens?

Na pós modernidade atual, o mundo focado ao queer, a bissexualidade tem sido estimulada às lésbicas como a última…

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Viver para si? O celibato feminino como ato político

Viver para si? O celibato feminino como ato político

Por Cláudia Maia Em Labrys, no. 12, 2007

O celibato feminino, nas primeiras décadas do século XX, foi visto por feministas brasileiras, a exemplo de Cecília Bandeira, como a principal estratégia política contra a dominação masculina legitimada, sobretudo, no contrato de casamento. Para muitas mulheres, feministas ou não, permanecer solteira e fora do controle “jurídico” de um marido, era uma…

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Um feminismo para abolir as hierarquias

Um feminismo para abolir as hierarquias

Entrevista do Left Voice com Nancy Frase

  Left Voice: Para começarmos, na convocatória para a paralisação das mulheres no dia oito de março, que você assinou junto a muitas outras pessoas, você faz um chamado por um feminismo dos 99%. E gostaríamos que você falasse sobre o que é o feminismo dos 99%.

Fraser: Em um nível, especialmente nos EUA, é um tipo de reação ao desvio do feminismo no…

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Analisei as pesquisas que as pessoas usam para ler meu blog e não é uma boa notícia para as mulheres

Analisei as pesquisas que as pessoas usam para ler meu blog e não é uma boa notícia para as mulheres

Por Jessica Eaton Tradução CBrovko

Aviso de conteúdo de violência sexual e termos de pesquisa usados por pessoas abusivas e violentas.

Em 2018 meu blog tinha pouco mais de um milhão de visualizações. Eu escrevo sobre culpabilização da vítima, psicologia da violência sexual, abuso sexual infantil e trauma. Eu também escrevi alguns blogs muito populares sobre feminismo e Entãosismo1.

Minha conta do…

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O capitalismo financeiro não liberta as mulheres: análises feministas materialistas e imbricacionistas

Por Jules Falquet Tradução Maria Leonor Loureiro

Desde a época de Marx e da revolução industrial, uma franja importante dos movimentos sociais progressistas está convencida de que a extensão do capitalismo, desenvolvendo as forças produtivas e a classe proletária, vai estender as relações salariais ao conjunto da mão de obra e, acarretando finalmente sua própria superação, conduzir à sociedade…

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Necrofilia, patriarcado e BDSM

Necrofilia, patriarcado e BDSM

Por 700 years Tradutora desconhecida

Andrea Dworkin, em “Woman hating”, trata o tema da necrofilia como um traço importante das fantasias sexuais patriarcais. Mulheres vivas não são sexy, são irritantes, chatas, estressantes. Uma mulher deve calar a boca e ouvir, ou calar a boca e se tornar um objeto sexual. Dworkin faz uma análise de alguns contos de fadas e chega à conclusão de que as mulheres…

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Reforçando o patriarcado: trapaceiros na literatura e na mitologia

Reforçando o patriarcado: trapaceiros na literatura e na mitologia

Por Lucie Taylor Tradução CBrovko

Você já percebeu o quanto suas histórias favoritas têm em comum? Garoto conhece garota, se apaixona, se casa. Herói entra em uma missão, encontra um velho sábio e salva o dia.

Há uma razão para essa repetição – se você acredita no psicanalista suíço Carl Jung. Jung descobriu que seus pacientes de psicoterapia contariam histórias que continham elementos da…

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Criação do patriarcado: como aconteceu?

Criação do patriarcado: como aconteceu?

Por Renee Gerlich Tradução CBrovko

Durante a maior parte da nossa existência, os seres humanos não viveram sob o domínio patriarcal. A ordem patriarcal como a conhecemos tem apenas cinco mil anos, mas o Homo sapiens sapiens (humanos modernos) já fabricava ferramentas sofisticadas, roupas, abrigos à prova de vento e embarcações em comunidades matrilineares de 90.000 a 80.000 anos atrás. As origens…

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O que é feminilidade? Papéis sociais e o feminismo contemporâneo

O que é feminilidade? Papéis sociais e o feminismo contemporâneo

Por Beatriz Beraldo

A feminilidade é um conceito cultural bastante naturalizado, porém ainda muito controverso nos estudos feministas. Definida de maneira arbitraria e hegemônica dentro de uma sociedade patriarcal, esta normatividade sobre o que é ser/parecer mulher tem sido bastante questionada desde as primeiras ondas feministas. Afinal o que é ser feminina: um aspecto natural das mulheres ou…

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O mais íntimo dos espaços das mulheres — seus corpos

O mais íntimo dos espaços das mulheres — seus corpos

Por Sheila Jeffreys em  Gender Hurts Tradução Radfem.info

O mais importante espaço para as mulheres são seus corpos. A invasão masculina e a ocupação dos corpos das mulheres foram identificadas pelas feministas como o fundamento da subordinação das mulheres. Os homens têm, historicamente, vendido e trocado mulheres como propriedades no casamento e na prostituição de modo que seus corpos possam…

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Desigualdades salariais entre homens e mulheres a partir de uma abordagem de economistas feministas

Desigualdades salariais entre homens e mulheres a partir de uma abordagem de economistas feministas

Por Marilane Oliveira Teixeira

Os clássicos e os primeiros debates acerca das desigualdades

Os primeiros debates acerca das desigualdades entre homens e mulheres tiveram início entre o século XVIII e XIX, um período de transição e reestruturação da realidade social, ligado ao processo de industrialização. A produção orientada para o mercado estava se dissociando da produção doméstica destinada…