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Rapaz! Quem dera poder dar uma viajada no natal também. Feliz natal, aproveite que está por aqui para comer bastante chocolate!

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Ah, nem tudo está perdido, jovem gafanhoto! Existe a alfarroba, um doce que pode ser substituto do chocolate feito com cacau. Tem menos açúcar e menos gordura, inclusive. Boatos que deixa a massa do bolo mais fofinha. Também costumam falar do cupuaçu, mas acho que é da mesma família que o cacau... — A mão do outro rapaz recebeu a da moça para um aperto amigável. — Enfim! Prazer, feliz natal! Sou Letícia Andrade.

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Vamos fazer uma petição para ela nos adotar, bem melhor ouvir “pindobell” por uma semana do que ter que aguentar parentes querendo discutir política e questões da família tradicional. Pelo menos eles aceitariam se você fosse? Sabe como é... Parente não tem costume de aceitar a opinião alheia.

Me desculpe se não estou no clima de dividir comida, porém você não sabe como é ter um jantar em família onde não se pode falar que prefere bucetão do que peru pois eles já gritam falando que eles sabem que eu sou gay. COMO EU POSSO SER UM MEMBRO DE UMA FAMÍLIA QUE PREFERE O PAVÊ OU PACUMÊ? Vou me jogar na rua com um papelão escrito me adota Inês Brasil.

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Posso ser a madrinha desse relacionamento? Nunca vi algo tão bonito.

Eu tô tão apaixonado por você que seria capaz de te levar num igreja pra gente casar meu caro Billy, não aguentava mais te esperar!

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Ontem presenteei a mim com um presente de natal. Um quilo de bombons, estava realmente precisando de algo doce à minha rotina. Enquanto os cartões dos familiares não chegam, vou me divertindo sozinha com um pouco de chocolate. Um feliz natal, bem feliz mesmo.

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Hora de eu me retirar. Fiquem bem, bebam de montão e me contem os micos amanhã.

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Tomar um banho é bom, a gente gosta, faz bem pra pele, faz bem pra atrair amiguinhos. Mas banho de verdade, nada de “banho de gato”. Nada de se lavar com bebida de álcool também, body shot não conta. E se a pessoa tomar banho de gasolina, tem que atear fogo depois... Opa. — A destra foi em frente à boca, seu olhar jocoso movendo de um lado para o outro. — ‘Tô brincando. Coitado do cara! Imagina só, logo vamos ser nós a chegar nessa parte. Por enquanto vamos pensar na festa, né. Pensar na festa e na mensagem divina de MC Carol, Jorginho e a doze. Um lindo triângulo amoroso. Prazer, Flávio! Já vou ter que ir... Mas te vejo pela universidade, né? Se me encontrar com cara fechada, ignora que é assim mesmo durante as aulas, aí vai poder falar de si mesmo à vontade. Até! — De leve, um aceno, devolvendo a bebida a ele depois de um último gole. Com uma última espiadela para trás, Letícia fez seu caminho de saída do recinto.

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Ai, que horror! — Boquiaberta e de testa franzida, Letícia imaginava como era aquilo de ter de perder a festa por culpa de primo bêbado que teve de ser levado embora. Infelizmente, sua conduta impedia que fizesse o contrário disso. No entanto, muito provavelmente largaria a pessoa no chão da festa caso não passasse de um desconhecido. — Nossa, que estraga prazeres. Coitada dela, mas que desgosto que deve dar. Bruna... Posso chamar de Bru? Já ‘tô saindo, foi bom te conhecer. Te vejo por aí na faculdade, viu?

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Vou ser bem sincera, gosto muito de rir de desgraça alheia, principalmente quando é de gente bêbada. Desta vez tava a fim de rir um pouco de mim. Já deu ruim pra você? — Indagou sem perceber se estava sendo invasiva.

“Sim sim, eu entendo. Também acho isso, mas não gosto de beber em festas muito cheias, sempre dá ruim.” — comentou — “Mas ainda assim dou risada à toa, sou besta mesmo.”

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Sair todo mundo se amando e amigo não dá pra garantir cem por cento, mas se todos lavarem a cara duas vezes já ganham um bônus positivo, não é? — A tentativa de prender a risada foi um tanto quanto falha, encontrando no humor peculiar do rapaz uma liberdade para acabar soltando o seu. Com a permissão, pegou o copo alheio, bebericando. — A pequena mana agradece, gosta de MC Carol e nunca viu um macaco no poste. E seu nome, grande mano? Qual é?

Já fui com a sua cara. Vai que né… Vai que o pessoal já tem seus amigos, não vou muito pra festas e ninguém me conhece direito, essas coisas. Mas nada que uma cervejinha não ajude a se soltar um pouquinho. Vou pegar a minha rapidão. Ah! Meu nome é Letícia e valeu pelo bonita.

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Quando dá “pt” não é coisa boa não. Ficar bêbado a ponto de ser expulso também é bem chato. Tem gente que se solta, fica mais alegrinho, cria coragem de fazer umas coisas que não teria sóbrio e tudo mais, mas também não se deve exagerar a ponto depassar mal. Aí é micão.

Hoje tô aceitando até cerveja, desde que eu fique grogue até amanhã… — Levou a destra aos cabelos, dando uma ajeitada sutil, para posteriormente concordar com ela usando um aceno de cabeça. — Aí, gostei. Talvez fique sóbria pra lembrar os podres também.

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Prazer, Bruna. — Teve de erguer seu olhar para saciar a curiosidade ao que a outra estava vendo. — Letícia. Então, daqui não... Mas ‘tô morando faz um tempo. Vim de Santa Catarina. E você?

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Já fui com a sua cara. Vai que né… Vai que o pessoal já tem seus amigos, não vou muito pra festas e ninguém me conhece direito, essas coisas. Mas nada que uma cervejinha não ajude a se soltar um pouquinho. Vou pegar a minha rapidão. Ah! Meu nome é Letícia e valeu pelo bonita.

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Opa, demorou! — Rapidamente ergueu os ânimos só de lembrar a música. — Mas vinte dilminhas dói no bolso, a gente tá em crise. Brincadeira. Mas tem cerva, tem gente pra dançar. Pensei que ia ficar sozinha.

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Hoje tô aceitando até cerveja, desde que eu fique grogue até amanhã... — Levou a destra aos cabelos, dando uma ajeitada sutil, para posteriormente concordar com ela usando um aceno de cabeça. — Aí, gostei. Talvez fique sóbria pra lembrar os podres também.