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Convite digital, para ser enviado pelo Whatsapp. 

Conceito e Graphic Design por Alice Piermatei.

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EXPERIÊNCIA #OODT - DIA 6 - Season Finale.

Por que eu tiro fotos que aparecem no máximo minha blusa e somente parte da calça? Por isso, porque estou de calça jeans e sapatilha em todos os looks postados. Aaah, também porque eu faço selfies e meço 1,52 m, de modo que não tenho braço suficiente pra mostrar a roupa toda. 

Completei. Aos trancos e barrancos saíram 6 fotos de looks (blusas) do dia. Menos uma pendência na lista. Mas agora o mais importante:

O QUE EU ACHEI DISSO TUDO?

Aprendi algumas coisas importantes no fim, só por isso a ideia já foi proveitosa. Aprendi que eu preciso “me boicotar” menos. E principalmente que eu preciso parar de disfarçar o boicote: “não vou postar mais, ninguém lê mesmo”, não vou seguir com o projeto, “as fotos tão em péssima qualidade”, “nem dá pra ver a roupa direito”. Mas eu terminei o que me propus.

Aprendi também uma coisa muito válida: é injusto comparar looks de blogueiras (bem pensados, feitos por profissionais, com a luz correta, etc.) com essa experiência. Eu não tô fazendo o comparativo e você que me lê, não faça também, please.

O ‘Experiência #OODT’ foi muito mais uma coisa pessoal, de aceitação, de me mostrar como sou e lidar comigo mesma do que qualquer coisa a ver com moda. Me fez querer usar um acessório diferente e parar pra pensar em como me visto? Me fez querer colocar um sapato de cor mais viva em uma roupa de tons sérios? Yep. Isso é reflexo do projeto e as escolhas que eu fiz foram moldadas por noções de moda sim, mas no fundo a coisa era muito mais pessoal. 

Se eu gostei? Gostei. Tive mais dificuldade (fora assalto e braço curto, tals) pra completar do que eu imaginava, mas foi interessante. Se eu repetiria? Sim, mas talvez com objetivos mais claros tipo: “como usar a mesma saia em eventos completamente diferentes”, “como combinar o acessório tal em X looks”... Isso me faria entender melhor experiência quando ela chegasse ao fim.

Dessa primeira eu entendi que posso conseguir muito mais coisa do que eu imagino se eu me propuser a fazer. Mas que preciso ter mais foco e não ficar pensando “isso não tem importância”. Tudo é importante em certo grau e merece atenção. E eu, inclusive, mereço muito minha atenção. 

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EXPERIÊNCIA #OODT - DIA 5 

Força de vontade. Isso foi bastante necessário para que eu saísse de casa com esse lenço (gostei dele com a roupa, deu uma alegrada) e permanecesse com ele até o fim do expediente pelo menos. 

Eu tenho essa dificuldade às vezes, de usar algo diferente do meu normal. Até acho que ficou bom, chego a sair de casa com a coisa, mas no meio do caminho tiro (geralmente isso é um acessório, porque né, eu não ia ficar pelada na rua).

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EXPERIÊNCIA #OODT - DIA 4 - O assalto, as férias, a pausa e a reformulação do projeto.

Eu sou meio assim, começo a fazer uma coisa empolgada, mas assim que a empolgação passa eu deixo de lado... Isso quando eu mesma não vou podando a coisa disfarçadamente (que é pra eu mesma não perceber). Comecei esse projeto aqui e quase desisti, vide texto do DIA 3. Mas decidi continuar. 

No meio tempo eu ia dar uma pausa nas postagens - porque eu entrei de férias e o objetivo era postar looks do dia-a-dia, não as “produções de férias” (porque né, de férias é muito mais fácil ser criativo, a pele melhora, humor melhora, alguns ficam mais bronzeados...). Comparar as roupas da rotina com as das férias seria injusto. 

Decidido isso, parti pro Rio de Janeiro com minha família de férias, de lá pegamos um avião para Aracaju. Eis que no caminho para o aeroporto fomos assaltados. A mão armada e tudo. Foram embora 3 celulares. No saldo final do acontecimento saímos no lucro, só levaram os celulares. Ficou carro, malas, ainda íamos viajar e o melhor, ainda estávamos vivos! Mas eu não sabia mais se ia continuar com o Experiência #OODT, fora que algumas fotos que eu tinha guardado se foram com o celular...

Pra não ter mais um projeto parado no meio pra minha conta (isso tem me perturbado mais ultimamente), resolvi continuar, mas diminuindo o número de fotos. Só 6, uma pra cada dia da semana trabalhado (eu trabalho aos sábados). 

Nessa foto aqui eu havia acabado de gravar o quadro Agenda Cultural que apresento na Tv Atividade. Usei roupas próprias então decidi que essa foto poderia contar para o projeto... Me ver maquiada e produzida pra gravação me deu um gás pra continuar com o projeto. 

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EXPERIÊNCIA #OODT - DIA 3

E eu quase desisti. Apertou no trabalho, apertou nos freelas… cansaço bateu e eu ainda tinha que tirar foto pra um projeto pessoal completamente despretensioso. Pensei: foda-se, vou desistir dessa merda, não posso parar agora pra isso. Mas o “isso” sou eu. Sou eu tentando cumprir um prazo e quase falhando (mais uma vez). Sou eu boicotando a mim mesma, silenciosamente, como faço muitas vezes. Achei essa foto de quinta-feira passada (7/06) salva no celular e recuperei o fôlego um pouquinho. Pode não sair como eu planejava - 7 looks do dia seguidos e um texto sobre a experiência - mas vão sair 7 looks/fotos sim. No fim eu conto se isso me ajudou, chateou, animou… enfim.

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EXPERIÊNCIA #OODT DIA 2

Alguns esclarecimentos: não estou com maquiagem nas fotos, simplesmente porque não uso em dias normais. Daí eu aplico uns filtros pouco invasivos nas fotos por motivos de: sempre tem uma olheira ou uma espinha que a gente prefere fingir que não tem. Além disso, tiro as fotos com meu celular e aí uma ajuda do aplicativo é sempre bem-vinda, já que meu Samsung com Android não é nenhuma ‘Brastemp’ ou Iphone, para fazer uma correspondência mais fiel.

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EXPERIÊNCIA #OODT DIA 1

Bom, eu tava aqui pensando se tinha talento + dedicação + tempo, além de uma ‘vontadinha’ pra testar isso de 'look do dia’, vibes blogueira… Daí que vou fazer essa experiência por uma semana e ver o que a galera (e eu também, claro) acha. Essa foto é do Dia 1 do que nomeei de Experiência #Oodt :D

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Mas no fundo...

Eu rio da Pugliesi. Das suas pernas finas - porém musculosas e da barriga chapada. Da fissura por “treinar” e dos merchans de produtos milagrosos. Mas no fundo eu queria uma barriga estilo musa fitness. Só que eu bebo cerveja e dedico um tempo bem mediano às atividades físicas.

Eu ironizo casais que tem perfil conjunto no Facebook (se você é meu amigo e tem, sorry, mas vamos respeitar as individualidades). Acho muito estranho o fato de um casal que se ama não conseguir lidar bem com um perfil individual nas redes sociais, fora que é de graça, dá pra ter 10 perfis se quiser. Mas no fundo eu gostaria de ser parte de um casal - só que ainda assim não teria um perfil compartilhado, ok?!

Eu canso de ver escritas por aí as palavras: ‘coaching’, ‘liderança’, ‘empreender’, ‘negócio’, ‘determinação’ e ‘sucesso’. Eu não aguento mais essa cobrança por ter realizado ou ainda realizar algo muito espetacular antes dos 30. Mas no fundo eu sou doida pra ter um empreendimento pra chamar de meu e até já sei qual seria. 

Eu me cobro para ser mais produtiva. Ainda que, só no meu emprego formal, eu dê conta de postar nas mídias sociais da empresa (criando os posts), abastecer seu site, escrever e gravar um quadro para o jornal e ainda produzir eventos e conteúdos pra Tv. Mas tem gente que trabalha, estuda na faculdade, estuda pra concurso e passa muito bem colocado. Gente que pega condução 4 da manhã, só chega em casa meia-noite e é feliz. Sempre acho que faço pouco perto desse povo, tenho essa síndrome da vítima (ainda que eu esconda bem). Eu até sei que já faço bastante coisa no meu dia, mas no fundo eu gostaria de ver minhas 24 horas diárias renderem mais.

Eu sei que, na minha condição atual, o mundo das blogueiras de moda não é nem um pouco palpável. Elas usam pulseiras que custam meu salário inteiro. Às vezes 5 salários. E eu não consigo por 100 reais mensais na minha poupança. Mas no fundo eu gostaria de postar fotos muito bem tiradas, usando roupas lindas e em lugares lindos no meu Instagram. Eu gostaria até de fazer ‘look do dia’, mas o espelho de corpo inteiro que tenho em casa me engorda. 

Eu queria estar sempre impecável: cabelo arrumado, maquiagem perfeita. Só que eu não consigo conceber a ideia de sair do banho já enfiando o secador no cabelo. E eu troco a maquiagem por minutos a mais de sono. Mas no fundo eu fico mal quando vejo uma pessoa muito bem arrumada passar ao meu lado na rua. 

É, as vezes a gente precisa desenhar as pequenas frustrações da vida pra assumir que elas existem e quais elas são. E quando a gente faz isso consegue dimensionar o impacto delas na nossa vida, pra tentar lidar com elas da melhor maneira possível e seguir adiante.  

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Azul também é ‘de menina’

                                                                                                                          Por Alice Piermatei

Quando eu estava para nascer, minha mãe não quis saber o sexo. Meu enxoval tinha rosa, azul, verde, amarelo, estampado... assim como o do meu irmão, que veio primeiro. Acho que já ali eu começava a aprender uma lição valiosa: não tem isso de ‘de homem’ e ‘de mulher’, nem nas cores. O Dia Internacional da Mulher já nasceu “protestando”. Sua criação foi motivada por uma série de eventos históricos da luta feminista ao longo do século 20, inclusive pelo incêndio em uma fábrica têxtil nova-iorquina que matou 130 operárias - que cumpriam jornada de trabalho abusiva. Portanto o dia de hoje, 8 de março, tem um significado muito maior do que o que consta nas mensagens compartilhadas pela manhã no Whatsapp.

Agradeço todos os cumprimentos e os parabéns, é claro. Mas hoje, como já disse uma amiga nas redes sociais, não é (só) dia de flores, chocolates e abraços. A maturidade dá muitos presentes pra nós e um dos mais legais deles é compreender a dimensão do que é ser mulher.

Branca, negra, pobre, rica, mãe, pãe ou sem filhos (e por escolha). Esposa, namorada, namorada daquela moça, ficante, solteira e bem resolvida... “Feminina” ou não, trabalhadora �� ‘braçal’ ou no escritório, DONA do próprio corpo... Com batom vermelho (se gostar) e a roupa que quiser usar, sem ter culpa (!) quando é, diariamente, assediada e violentada. 

Além de sexo oposto do masculino, ser mulher é muito mais. É, todo dia, lutar contra um mundo carregado de preconceito. Lutar também contra o machismo, o escancarado e o disfarçado - enfiado até na cabeça até dos nossos namorados, e pelas suas mães. Sim, mães que, infelizmente, foram educadas para reproduzir comportamentos e conceitos machistas. Machismo esse que assedia, humilha e o pior: violenta e MATA. Segundo dados apresentados pela revista Superinteressante (Ed. Abril), no Brasil, entre 2001 e 2011, ocorreram mais de 50 mil feminicídios. São 5 mil por ano.

Sorte que hoje nós mulheres temos muito mais voz. Voz que nos permite votar, usar batom vermelho e short curto, ser presidentes de uma nação (além de vereadoras, deputadas e senadoras), ser militantes das nossas causas, postar ‘textão’ no Facebook e até argumentar contra o tio machista e a esposa dele no almoço de domingo.  Isso para que nossos primos possam sem homens menos machistas e mulheres mais esclarecidas e feministas SIM. 

Usemos então a nossa voz, que hoje já fala mais alto do que nos anos 1900, mas ainda precisa GRITAR, e muito. Feliz dia Internacional da Mulher Empoderada e que tem empatia pelas outras. Feliz dia Internacional da Sororidade Feminina e da militância. Feliz dia, todo dia, mulherada.

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Nas bandas da Região dos Lagos, no RJ

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Logo para uma loja online de artigos de decoração: “Declare seu carinho, dedique um presente” 

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Tenho algumas dicas para vocês: 1. Pare de adiar aquele sonho que todos os dias martela o seu pensamento. Aquela vontade verdadeira de fazer algo que você quer muito, mas sempre encontra desculpas para adiar. Sabe aquele mochilão pela América do Sul e aquelas aulas de francês

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#opassopizzajazz 😀

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Batizado da Elisa :)

Fotografia por Alice Piermatei.

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Pela Manhã

Acordo. Depois das cinco “sonecas” terem tocado inteiras e ganhado mais uma soneca cada uma. Lá se foi meu propósito de levantar 15 minutos mais cedo. Visto a roupa que separei na noite anterior e checo no espelho o que vai dar pra fazer com meu cabelo, hoje vai dar pra sair com ele solto, ganhei tempo.

Leite quente sem lactose, Nescafé, pão integral e manteiga (eu sei que é contraditório). Escovo os dentes, pego a merenda e começo a marcha atlética até o ponto de ônibus. Hoje encontrei com a moça que leva o filho pra aula particular em um lugar mais perto do ponto, acho que vai dar pra pegar o ônibus.

Na lanchonete em frente à parada do “busão” tem um monte de adolescente uniformizado paquerando e fazendo bullying, fico imaginando a desculpa que eles vão dar pra ter chegado na escola só no segundo horário. Subo no ônibus.

Nando Reis, Cidade Negra ou Lenine? Hoje não tô com o espírito de Barão Vermelho não, fui de Nando. “Hare Krishna Hare Krishna”... Quando eu me aposentar será que ainda vão existir essas academias nas pracinhas? Me sinto meio antissocial ouvindo música e sem conversar com ninguém nesse ônibus, mas eu não conheço ninguém e, além do mais, está todo mundo fazendo mesmo que eu, logo, ninguém conversa. 

A moça atravessa o trevo na frente do ônibus numa corridinha medrosa, eu correria igual. Uma parada na ponte para entrar a última trabalhadora dessa viagem. Porque não pode ter uma entrada direta nesse trevo? Tem que dar a volta lááá na FAMINAS, sempre. Chegamos.

E Nando lá “Não vou me adaptar, eu não vooouuu”. Mentira. Já até me adaptei, bom dia Katinha!

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Conheci um casal incrível. Eles estavam sentados na mesma mesa de bar que eu e tinham uma sintonia de dar inveja a todos os solteiros que bebiam da mesma garrafa de cerveja que eles. Não eram do tipo que completavam as frases um do outro, mas eram companheiros e em algum momento do papo, enquanto ele colocava a mão na...

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