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Keira Knightley for Chanel’s Rouge Coco Stylo Spring 2016 collection

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Tedromeda: Moodboard [1/?] (Andromeda point of view) - Flashback

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You will always have a home wherever I am || Tedromeda {Flashback; 1970}

Enquanto Ted olhava pela janela, as nuvens se moviam no céu de forma silenciosa, preparando-se para soltarem toda aquela chuva que ele esperara o dia inteiro. Não que ele realmente estivesse desejando aquilo, já que o clima ruim só deixava seu humor ligeiramente amuado, mas não havia mais motivo para torcer para que não chovesse, visto que o dia se passara inteiro nublado, sem nem um pequeno raio de sol para alegrar seu dia, o que o obrigou a ir direto para casa depois do estágio que conseguira no Ministério. Não que nunca tivesse se encontrado com Andromeda debaixo de chuva, na verdade os dois até mesmo planejavam fazê-lo quando o tempo fechava, pois era o momento em que os jardins da escola ficavam completamente desertos e ninguém os veria lá, além de ser uma sensação maravilhosa a de se beijarem na chuva. Mas aquilo era em Hogwarts, longe do olhar materno sempre preocupado de Candice Tonks. Ela não podia proibi-lo de sair de casa, mas podia lançá-lo aquele olhar julgador que ele conhecia muito bem. “Você já viu aquela garota a semana inteira, não está passando nem um pouquinho de tempo comigo desde que voltou de Hogwarts namorando com ela” dizia ela, e ele decidiu apenas naquela noite ficar em casa com a mãe. Sabia que sua implicância com Andromeda não passava de instinto materno protetor, mas não conseguia se conformar com aquilo o suficiente para ficar feliz. Suspirou, borrando o vidro a sua frente. Se ao menos tivesse Caitlin, Iris ou Max com ele, poderiam inventar algo divertido para fazer como sempre acontecia em Hogwarts quando não podiam sair de dentro do Salão Comunal. Sorriu minimamente ao pensar nos amigos, mas logo ficou irritantemente inquieto de novo. Infelizmente eles não estavam ali para tirá-lo daquele humor ruim. Gostaria de poder levar Andromeda para sua casa, apresentá-la a sua mãe, mas o tempo que tinham juntos desde que a escola acabara era tão pouco que ele nem sequer pensara naquilo. E naquele momento sabia que ela provavelmente devia estar com a família, o que tornava aquela ideia totalmente fora de questão, fazendo-o lamentar-se ainda mais.

“Edward, saia dessa janela e venha jantar.” Ouviu-se a voz da sra. Tonks o chamando da cozinha. Ele respirou fundo mais uma vez, limpando com a manga o novo borrão que se formara e dando as costas para a vista da rua completamente deserta. Sua mãe o esperava para começar a se servir, absorta em pensamentos que ele daria tudo para poder ler. Geralmente eles aproveitavam o horário de jantar para colocar a conversa em dia, mas naquela noite ela estava extremamente quieta, e Ted preferiu assim. Não estava com muita vontade de conversar. Mais do que o tempo nublado que sugava seu ânimo, também havia aquela irritante inquietação o incomodando em seu peito. Um pressentimento, como se algo estivesse prestes a acontecer. Ted sempre fora bastante intuitivo. Lembrava-se que no dia em que a mãe se ferira em serviço e fora parar no hospital, sentira aquele aperto no peito pela manhã, e mais tarde recebera a notícia. Esta se somava a tantas outras vezes que o levaram a crer que seus instintos eram bons o suficiente para julgar ter uma ótima intuição. E naquela noite, estava com aquele sentimento estranho mais uma vez.

Antes que Ted pudesse elaborar qualquer pensamento sobre Andromeda e sua família maluca com ideais puristas e ligeiramente psicóticos, a campainha tocou, fazendo com que seu coração desse um salto. Só naquele momento percebera que a chuva já estava caindo, o que apenas aumentou seu temor. Ele e sua mãe se entreolharam preocupados. “Quem será?” perguntou ela, já se preparando para levantar, mas foi impedida com um gesto de mão do filho. – Pode deixar. – disse, levantando-se. Sabia que deveria ter previsto que aquilo acabaria acontecendo. Desde que falara seu endereço completo para a Black, dizendo que se ela precisasse de qualquer coisa ele estaria ali, esperava pela campainha de sua casa tocando. Mas ainda assim não pôde deixar de se surpreender ao abrir a porta e se deparar com ela bem ali, completamente molhada, o cabelo grudando no rosto pálido, um par de olhos inchados e uma mala pingando na mão direita que dizia muita coisa sobre o que acabara de acontecer. Era o que ele mais temia, mas não podia negar que o esperava. Andromeda era bem melhor que aqueles malucos que se diziam sua família. Antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, ele a abraçou fortemente, sussurrando: – Tudo bem, está tudo bem, eu estou aqui. – ao se afastarem ele olhou profundamente nos olhos da moça. Poderia ter dito qualquer coisa, mas nada que conseguia pensar seria suficientemente sincero ou expressaria o que ele realmente queria. Por isso apenas encostou sua testa na dela, ficando daquela forma durante um tempo, até serem interrompidos por uma preocupada Candice. “Edward, com quem você… Por Merlin, garota, você deve estar congelando!” Ela os observava no final do corredor, e saiu na direção de seu quarto, voltando com uma toalha seca, que colocou ao redor dos ombros de Andromeda antes que Ted pudesse se prontificar a fazê-lo. – Mãe… Esta é a Andromeda. – ele disse, mesmo sabendo que a situação dispensava apresentações. Candice apenas a analisou de cima a baixo. Ela sabia sobre a família da menina e seus problemas, Ted não a escondia nada e este era parte do motivo pelo qual ela tinha tanto receio em relação à garota, por achar que Ted estava em perigo estando com ela. E ele de fato estava, mas havia assumido aquele risco por conta própria, pois preferia fazê-lo do que ficar sem a garota que amava. E tinha certeza que sua mãe podia ver aquela determinação e aquele amor em seus olhos, pois ela deu um singelo sorriso para Andromeda, que quase fez Ted respirar aliviado. “Querido, leve-a para cima para tirar essas roupas molhadas e colocar umas secas, pode pegar algumas minhas se precisar. E depois venham jantar, você parece estar faminta!” E dito isso retornou para a cozinha, deixando os dois sozinhos na porta de entrada. Ele segurou a mão da morena e a apertou, olhando-a nos olhos. – Você quer me contar o que aconteceu?

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“When you’re one with the one you were meant to find, everything falls in place, all the stars align. When you’re touched by the cloud that has touched your soul, don’t let go.”

Tedromeda - Ted and Andromeda Tonks

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We need some family time || Tedromeda + Dora {Plot Twist}

Ted estava realmente muito empolgado para aquele Festival. Não era todos os dias que tinha uma oportunidade de retornar à Hogsmead, onde ele passara boa parte de seus momentos bons nos tempos de Hogwarts. Ficara muito feliz quando Andromeda aceitara o passeio, e ainda poderiam mostrar para Dora o lugar onde dali alguns anos ela ia passar boa parte de sua vida. Era uma perspectiva maravilhosa, na verdade, imaginar a filha indo para a escola. Ainda era muito nova para suporem pra qual casa ela iria, por este motivo decidiram vestirem-na com um pouco das cores que os dois usavam, amarelo e verde, o que acabou ficando uma combinação bastante chamativa, enquanto Ted optou por um chamativo suéter amarelo e convenceu Andie a usar um casaco verde. Enquanto observava a filha ele não pôde deixar de imaginar se ela iria para a mesma casa que ele ou que a mãe. É claro que havia a grande possibilidade da menina ir para a Corvinal ou Grifinória, mas ele gostava de pensar em algo que ouvira uma vez na escola, que a maioria dos filhos ia para a casa de um dos seus pais. Ela ainda era muito nova para saberem muito sobre sua personalidade, mas já era claro que a pequena herdara um pouco da teimosia da mãe e dos modos desajeitados do pai. Ted mal podia esperar até a filha ter idade para ir pra Hogwarts.

Ainda estava claro quando saíram de casa, procurando por um lugar seguro onde desaparatar sem serem vistos. Ted, carregando Dora nos braços, foi primeiro, mas foi logo seguido pela esposa. Hogsmead estava lotada de uma forma que ele não se lembrava de já ter visto antes, mas lhe trazia um bom sentimento. Todas aquelas pessoas juntas vestindo as cores de suas casas, não apenas os usuais alunos vestindo seus uniformes, mas também ex-alunos e famílias inteiras. Aquilo fazia com que o lugar ficasse ainda mais bonito e acolhedor do que o Tonks se lembrava. Várias lembranças o atingiram ao olhar para as ruas do vilarejo, desde as divertidas tardes que passara ali com Cait gastando todo o seu dinheiro na Dedosdemel, até mesmo as saídas escondido durante a noite para encontrar com Andie no Cabeça de Javali, visto que no Três Vassouras as chances de serem descobertos eram maiores. Era bom estar de volta, e ele agradecia imensamente por poder estar com a mulher que amava sem precisar se esconder, mesmo que ainda se sentisse ligeiramente inseguro por estar fora de casa, olhando ao redor sempre que necessário mesmo sabendo que nenhum dos Black estaria por ali. Não era do feitio deles aparecer em um evento como aquele. Colocou Dora no chão e mexeu em seu cabelo, brincando: - É melhor andar, está ficando pesada, querida. - e a pequena apenas deu um sorriso divertido para ele. - Então, o que querem fazer primeiro? Algodão doce ou querem jogar algum jogo?

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[flashback] i know this love of mine, will never die || august 70

Suas mãos estavam suadas, suas pernas tremiam, a ansiedade tomava conta dela. Faltavam poucos minutos para ela finalmente trocar seu sobrenome de Black para Tonks, e a jovem não poderia ficar mais do que nervosa por isso. Milhares de coisas passavam por sua cabeça, e na maioria delas sua família estava envolvida e de alguma forma parecia que eles iriam entrar na cerimônia e acabar com tudo.

O lugar não estava lotado, apenas alguns bancos estavam preenchidos, mas os convidados eram poucos, eles não precisavam anunciar o casamento ao mundo. Se dependesse de Andromeda, estaria ali apenas ela e Ted. Mas o ex-hufflepuff achou que eles precisavam compartilhar da felicidade deles com algumas pessoas, principalmente os amigos deles. A ex-slytherin relutou de inicio, mas era raro ela não se perder nos olhos do Tonks, e ele nem precisou pedir mais do que duas vezes, ela já havia aceitado.

O vestido era simples, algo que deu para que ela comprasse com o dinheiro que recebia do hospital. Contudo no momento em que o vestiu, o branco entrou em contraste com a sua pele, e ela não pode deixar de ficar feliz: era muito melhor do que havia imaginado, muito melhor do que aqueles que ela via as noivas vestindo, quando criança. Não era chamativo, nem muito pesado, era perfeito para alguém que se casaria com a pessoa que amava.

Conforme ia caminhando em direção ao altar, com o braço entrelaçado ao do seu amigo Brian, mil coisas passavam pela cabeça da mulher, mas todas elas pararam, quando o viu. Quando viu o rosto de Ted, seu mundo congelou. Era como se tivesse apenas os dois ali, e ela pôde notar a felicidade estampada no rosto de Ted quando a marcha nupcial começou a tocar, e o olhar de ambos se encontraram. O sorriso em seu rosto não deveria estar diferente.

Ali não existia mais sua família que a deserdara, os amigos em volta ou qualquer outra pessoa, ela só conseguia ver o homem que ela amava. Trocar os votos, as alianças e o beijo tão ansiado por ela, fez com que a jovem derramasse algumas lágrimas, aquele era o dia mais feliz de sua vida.

Ela era enfim a senhora Tonks, e ninguém atrapalhou aquele momento. O momento em que ela finalmente poderia ficar com o rapaz, nascido-trouxa, ex-hufflepuff, que conhecera em Hogwarts. Que lhe ensinou o melhor da vida, que ela não precisava ser igual a todos para ser feliz, que ela poderia sim enfrentar sua família por amar alguém, mesmo que os membros da outra não quisesse e não permitissem. Ela poderia ser diferente de suas irmãs, que seguiriam os costumes dos Blacks. Mas Andromeda não precisava de nada do que tinha antes, ela só queria ser feliz, viver sua vida ao lado daquele homem, que agora era seu marido, e acima de tudo, amá-lo enquanto a vida lhe permitisse e se possível até mais.

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“I give her all my love, that’s all I do, and if you saw my love you’d love her too, I love her. She gives me everything and tenderly. The kiss my lover brings, she brings to me, and I love her.”

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[flashfoward] the beginning of a journey || a letter to teddy lupin

The First of September, 2009.

Querido Teddy,

Hoje você começa a sua jornada. Hoje é um grande dia para você. Aquele dia que todos os jovens esperam, a barreira que todos na sua idade querem quebram, querem ultrapassar. E hoje, meu neto, você irá para Hogwarts. Hoje você vai estar a um passo de descobrir toda a magia que está dentro de você, e aquelas que você vai querer aprender e entender. Está a um passo de seguir o caminho de seus pais, e saiba, meu menino, eu estarei aqui, caminhando junto de você, em todas as escolhas, momentos e caminhos que você escolher. Hoje eu lhe entrego para o mundo, um mundo de incertezas, de decisões que vão mudar você ao longo da sua vida.

Serão grandes escolhas, e tenho certeza que você fará sempre as corretas. Seus pais, estariam orgulhosos do homem que você se transformou, mas saiba, que não importa o quando você cresça, sempre vai ser meu pequeno garotinho. Sua mãe dizia quando você era um bebê, que você seria grande, faria grandes escolhas, assim como seu avô um dia fez. Que você cresceria e seria a cópia perfeita do seu pai, mesmo que tivesse todos os defeitos dele. Que você aproveitaria tudo o que estivesse ao seu alcance, como sua mãe, e seu pai, um dia aproveitaram. E, eu, o criei preparando para tudo isso, assim como seu padrinho Harry, e todos os outros.

Saiba, meu pequeno, que eu ficarei orgulhosa e todos os momentos. Prometo continuar presente na sua vida, mesmo que surja aqueles lances de adolescente rebelde, acredite, já passei com isso com sua mãe, e se tiver que passar com você, estarei ai. Também estarei aqui quando tiver seu primeiro coração quebrado, para lhe abraçar, e dizer que esse não será o único. Você tem muito o que viver, meu menino, muita coisa ainda irá passar por você, mas por hora, se preocupe apenas com a Seleção das Casas, e acredite em mim, ficarei orgulhosa de você em qualquer casa que você cair, e seus pais também ficariam se estivessem aqui hoje para prestigiar esse momento. Mas acredite, Teddy, eles estão onde você estiver, basta colocar sua mão sobre o coração, que a presença deles estará ai com você e em todos os momentos.

De sua avó que te ama muito,

Andromeda.

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É bom mesmo que ele não tenha levantado um dedo contra você, porque se aquele cara fizesse alguma coisa… Eu juro por Merlin, Andie. Eu não sei o que faria, mas não deixaria isso passar em branco nunca.

Você fez o que seu coração mandou, e se eles não respeitam isso, então não respeitam você. Eu sei que é a sua família e sei que as coisas são diferentes em famílias bruxas do que são nas trouxas, mas eles estavam te machucando, isso não é certo, seja em qualquer família que for. Está tudo bem, eu estou bem, nada vai acontecer enquanto estivermos juntos. Minha mãe pode parecer meio reclamona, mas ela tem um bom coração, sei que jamais negaria algo assim, é uma situação de emergência. Agora me diga, você não acha que… Bem, não acha que eles podem vir atrás de você, acha?

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Você e o Malfoy se desentenderam?

Mas você está bem? Ele te fez alguma coisa, bateu em você, lançou algum feitiço? Por favor Andie, se aquele maldito fez alguma coisa, você pode me dizer que eu vou fazer algo, tomar uma providência, só me diga isso. Tudo bem, está tudo bem agora, eu estou aqui. Vamos, vou te levar pra casa, minha mãe não está lá agora, mas ela vai entender, tenho certeza.

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The Black sisters for anonymous

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Não, eu passei o dia fora… Andie, calma, vem aqui. You have me. And you are not alone while I’m alive, okay?

Agora me conte, o que aconteceu? O que eles te fizeram?

Ontem teve o maldito jantar de noivado e, é claro que eu não apareci. Sai com você, e quando cheguei em casa, estava lá o Malfoy nos jardins. Nós nos desentendemos, mas eu não posso ficar com ele, because I love you. E eles descobriram de nós dois, não sei como ou quem contou, mas eles sabem. Eu não podia mais ficar ali, Ted, você entende? Aquela casa tá um inferno e eu… Fugi. Juntei poucas coisas, o que cabia na mala, mas não sei mais o que fazer.