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para o garoto de sorriso doce e olhar perdido
Eu nao sei que sentimento é esse, pq eu me importo tanto, mas eu profundamente acho que você tem saída. Nao é nada romantico, ate pq vc nao esta na fase de aguentar um sentimento tao melodramatico, mas é puro no simples jeito de querer te ver, ultrapassando aos poucos suas barreiras.
Infelizmente nao pude te ver agora, mas com o tempo quero te ligar, assistir um filme contigo e perguntar o que você achou.
Pq se eu nao posso te levar ate o shopping, eu levo o enredo do cinema, com a paz que eu te desejava, ate você.
Isso ainda é muito novo e eu preciso continuar a viver, me vejo preocupada com vc e querendo a todo momento ter um pouquinho de conversa contigo, minutos escassos. Nao sei oq fazer.
Nao quero criar uma pressao e no final me cegar pra o que vc precisa no momento.
Aguardo o futuro como meu olhos brilham por pensar em milkshake. Espero que dê tudo certo e que essa amizade floresça.
Viva bem shy boy
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Ultimato
Ultimamente não vejo vontade em postar nada, quero abandonar minhas redes sócias. Tenho uma conta secreta pra postar minhas coisas com alguns amigos e com o tempo penso eu deixar meus pais entrarem e abandonar a outra. Não faço questão do joguinho de beleza, não quero saber da vida dos outros que eu nem conheço e não quero ser seguida.
Entrei em um buraco, preciso me preparar pra subir nele e ir embora. Não quero ficar assim pra minha vida toda então quero postar aqui que: não vou viver nas redes sociais até junho, quero descobrir meu tempo e viver meu tempo, meus desejos, sem pressa.
Tenho repensado se fico esse ano e vou ano q vem pra faculdade ou se eu fico esse e o próximo ano em casa, quero viver um tempo na praia também, quero me conhecer, conhecer minha arte e o que eu quero expressar com ela. Quero uma arte brasileira, rica e atual mas ainda não sei como faço para desenvolver...
Enfim tudo tende a melhorar, vou procurar terapia. Ate logo, se cuida
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Sonhei acordada sobre anos atrás
Hoje eu fui pra escola e dei de cara com uma antiga paixão da minha adolescência na época dos meus 13, ele estava embolado na mesa de cabeça baixa, igual quando tínhamos doze e ele veio me perguntar sobre crise de ansiedade. Olhei achando que logo passaria, fiquei de olho enquanto procurava no corredor e em outra sala a professora que eu prometi entregar o trabalho mas nada, tudo na minha cabeça agora era ele. Faz tempo que não conversávamos, depois de ser praticamente do mesmo grupo de amigos no fundamental, eu me afastei e foi uma jornada necessária na época. Mas com o tempo minha insegurança, é... essa é a palavra, insegurança tomou conta de mim, sobre quem eu era e como meu corpo era, eu criei uma aversão dele e do seu grupo de amigos, converso com alguns e tenho amizades em comum mas somente eu sozinha com meu amigo, nunca com o grupo reunido ou em rolezinho. Falar que é ridículo o que eles fazem em role foi a forma de me sentir bem, mesmo querendo ser próxima mas não se achando merecedora de ser amiga desses caras. E não, eu não largaria meus amigos atuais por esses, mas gostaria de aproveitar as festas. Onze da manhã, uma enxurrada de pensamentos me fizeram vagar e voltei a observar o garoto de pele um pouco bronzeada, de pseudo topete e moletom que estava na sala solitária. Fui ate ele e parei na porta -Você viu a Ana Flavia por um acaso? -Estávamos no segundo andar da escola, as salas ali eram do lado da sala dos professores. Ele levantou o olhar e nos olhamos por dez segundos. - Não vi nenhum professor passando -ele logo em seguida fungou o nariz - Você ta bem? Ele meio descontente e meio cansado fez uma careta -eu sei que não conversamos faz anos, mas se precisar conversar eu posso te ouvir, as vezes uma completa estranha pode ser melhor que um amigo extremamente preocupado - Você sabe que não somos estranhos né? Conversávamos direto no oitavo ano e vc me deu ate brigadeiro de aniversário. Ai ai, fatídica memoria essa, olhando para trás tenho vergonha dessa cena. Estava na cara que eu estava afim dele e ele não queria nada comigo. Quando eu me apaixonava por alguém meu mundo ficava ainda mais colorido, como se ele fosse de lantejoulas e purpurina, então não ia demorar muito pra todo mundo sacar o que tava rolando. -Somos estranhos com memorias então, faz sei lá.... Uns anos que não conversamos, não? - Respirei fundo soltando o ar no 9, lembrar daquilo acabou me deixando mais nervosa - Nós mudamos muito. Você seguiu sua vida e eu a minha. Temos memórias juntos e lembro que eu era feliz conversando contigo então pro que precisar eu to aqui.- pronta pra me virar e sair correndo, ele grunhiu e logo abaixou a cabeça de novo. Uns oito minutos depois, não aguentei e voltei lá, esse menino ainda mexe comigo, ele ser o garoto que é fora do meu "suposto tipo ideal" me deixa estranha do pq eu gosto tanto dele, guardo um carinho e não queria que ele ficasse ali. - Você quer me ajudar? Eu não acho a professora e posso talvez de pagar um café, vai que você se anima. Ele ficou em silêncio ate que eu cocei a cabeça - Não quero te encher o saco, mas também não quero te ver aqui sozinho, vamos comer alguma coisa, matar uma aula. -sete passos pra frente e sussurrei- nessa escola quase todos os dias são apropriados pra faltar.
Fomos até uma padaria perto da escola, padaria bem conhecida aqui no centro da cidade, a cantina já tinha fechado e estamos eu e ele aqui, depois de tirar as máscaras e fazer os pedidos, comendo pão na chapa com um toddy gelado e um nescau já que ele insiste que é o melhor. Sentamos pra conversar da vida e é bem estranho fazer isso quando você não tem intimidade alguma com alguém, mas falamos de umas 6 música, 5 artistas, 4 séries e o papo de sempre, o vestibular. Falei sobre a fase da minha vida, fiz umas piadas pra melhorar o animo do garoto o e conversamos a tarde toda. E depois de mais de 3 anos, nos aproximamos e em menos de dois segundos o sonho acabou. Foi ai que eu descobri que o cara que me ouviu na escada era o mesmo de agora, meu imaginário, meu amigo fantasma, minha própria ilusão. Afinal não tive a coragem de falar com qualquer um daquele grupo, principalmente aquele que viveu tanto tempo no meu coração. Será que eu tento?
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