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Contra prisão de ventre

A vida sedentária e o uso de alimentos descortiçados ocasionou a entrada de inúmeros sofrimentos físicos na vida do homem, entre eles a prisão de ventre, responsável direta ou indiretamente pela existência de pelo menos 30% desses males. De que modo ela se processa no organismo? Nos cereais integrais existe uma camada externa similar a uma casca ou pele, que envolve dois dos componentes principais deste tipo de alimento: endosperma e germe. Este revestimento natural é chamado farelo. Nele existem várias qualidades de açúcares (polissacarídeos), classificados como celulóticos, que de uns anos para cá receberam o nome de fibras. São elas as substâncias principais usadas no combate à dificuldade de evacuar. Estas fibras se encontram também nas frutas e hortaliças, mas com especificações técnicas, em alguns casos, relativamente inferiores às das conhecidas nos cereais. Quando não nos alimentamos destes polissacarídeos "in natura", as matérias gordurosas e os resíduos alimentares se alojam no interior do tubo digestivo, impedindo a absorção dos complexos nutritivos e a movimentação normal dos órgãos em questão. Por que as fibras vencem este mal? Ao serem introduzidas no aparelho digestivo, as matérias fibrosas dos cereais garantem seu trânsito e o de outros nutrientes, não permitindo que eles parem em locais não adequados à sua assimilação. Isso obriga os detritos alimentares presentes nos intestinos a unirem-se aos bolos fecais que são lançados ao meio exterior. Este processamento das fibras no interior da tubulação digestiva funciona como uma vassoura à procura dos menores resíduos alimentares, provocando a chamada limpeza intestinal

https://www.minhavida.com.br/saude/temas/prisao-de-ventre

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Alimentos integrais

São considerados alimentos integrais aqueles cujas composições químicas têm os valores naturais de colheita quase idênticos aos de assimilação digestiva ao serem ingeridos: frutas, hortaliças, cereais, leguminosas e tubérculos. Mas os conhecimentos empíricos determinam que os alimentos integrais são aqueles que, ao serem manuseados, não sofrem modificações no seu conteúdo orgânico, ou seja, não passam por processos de refinação ou descortiçamento, especialmente tratando-se dos cereais e das leguminosas: arroz, aveia; trigo, cevada, centeio, milho, grão-de-bico, soja, lentilha, ervilha, sorgo etc. Aceitamos ambas as definições, no entanto, relacionaremos este capítulo à segunda afirmação. Avaliando os alimentos integrais no aspecto histórico, se voltássemos ao século 19, em meados de 1840, e observássemos os homens deixando seus sistemas rudimentares de produção alimentícia e recebendo do progresso máquinas e equipamentos para acelerar o desempenho fundamental de sua subsistência, poderíamos entender com mais profundidade as experiências nutricionais vividas atualmente pela humanidade. Muitas vezes são produzidos alimentos naturais ou artificiais apenas com o interesse voltado aos grandes lucros capitalistas, esquecendo-se da qualidade e da necessidade nutricional de cada indivíduo. Esta é a herança deixada pela Revolução Industrial, que ocorreu na Inglaterra e prosseguiu em todas as demais nações. Entretanto, apesar da evolução mecânica, nem tudo contribuiu para o bem- estar físico do homem no aspecto alimentar. Com a chegada dos métodos industriais em todos os setores da vida, o desejo comercial inato aos pensamentos do ser humano multiplicou de modo sensível as suas tendências egoísticas. Assim, às custas da saúde populacional, foi idealizado um dos planos mais incoerentes que já surgiram na ciência nutricional: descortiçar ou polir os cereais a fim de facilitar as vendas, o armazenamento, a embalagem e o cozimento. Isso causou também o aumento dos casos de prisão de ventre, hipertensão, doenças neuromusculares, e da morte de milhões e milhões de vidas que deixaram de existir antes do tempo. Parabenizamos a todos os leitores que se estão despertando para o uso de alimentos integrais. Esperamos que os conhecimentos apresentados neste capítulo possam auxiliá-los a subir mais um degrau na escada deste propósito.

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Geoterapia

Em 1989 recebi a visita de uma médica-cirurgiã, portadora de um tumor próximo à glândula tireóide. Preocupada com seu estado de saúde, perguntou-me: "Será que vai ser preciso uma intervenção cirúrgica?" Minha resposta foi dada: "Não! Se houver necessidade saberemos posteriormente." O tratamento foi iniciado com uma dieta alimentar específica e chás antitumorais associados a cataplasmas de argila com mel de 2 horas por dia. Ao término de 20 dias, tempo- limite determinado ao primeiro programa naturopático, a redução era visível e quase completa. Alteramos alguns itens da dieta inicial e demos seqüência ao segundo programa. No final de 40 dias sua afirmação ao entrar no consultório foi a mais agradável possível: "Desapareceu." Entre outras experiências que obtivemos com a Geoterapia, apareceu um caso de anomalia na pele denominado clinicamente de acantose (ampla atrofia da camada da epiderme), cujo principal , sintoma é o enegrecimento degenerativo da superfície da pele. Era uma senhora que sofria desta enfermidade dermatológica já fazia 22 anos. Após algumas dietas trofoterápicas e fitoterápicas em associação com a Geoterapia, que foi usada desde o começo até o fim do tratamento, houve um desaparecimento do processo em aproximadamente 50% da região atingida. Isso seria considerado por muitos profissionais de saúde como impossível. O Deus que formou o homem do "pó da terra", é capaz de restaurá-lo devidamente quando este utiliza os Seus agentes naturais, tão preciosos mesmo em nossos dias

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