bem vindo à chicago! + status do rpg: ativo. + reservas: abertas. + ocs: abertos. + status da trama: em andamento.
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Tem algum poder que pode-se transformar em algum animal já ocupado? Se não, é permitido?
O poder é permitido, chama-se transformismo animal, mas lamento, já está ocupado, anon.
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"Nosso mundo já não é como era o de nossos ancestrais humanos, de certo que não. Hoje nós, os mutantes, somos obrigados a viver dentro de uma cidade chamada Chicago; uma cidade que fora abandonada por todos humanos e deixada apenas para nós, para que nós mutantes pudéssemos viver em paz, ou pelo menos foi isso o que disseram os agentes do governo quando estiveram aqui logo após a guerra, cerca de cinquenta anos atrás, quando o tratado foi aceito pelos Alfas. Mas, no fundo, todos nós sabemos que aqueles humanos apenas disseram o que ansiávamos por ouvir e, na verdade, o governo estava apenas com medo de que nós perambulássemos mundo afora. A verdade é que estamos presos aqui; amaldiçoados a nascer e morrer nesta maldita cidade. Mas, cá entre nós? Não é tão ruim quanto você imagina. Apesar dos limites geográficos, nós, os mutantes, somos sem leis. Somos selvagens, somos bárbaros e, mais importante de tudo, somos livres."
No ano de 2063, a cidade de Chicago sofre mais um drama. Assolada por mutantes e humanos ilegais, durante a calada da noite, murmúrios insurgentes rodam as ruas e os becos escuros, desde a parte destruída pela guerra ao centro da cidade, num hino que clama por uma mesma coisa, que clama por liberdade.
FULL PLOT - PERSONAGENS - REGRAS - INSCRIÇÃO
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[winde; beta mais; 27 anos; imparcial; indisponível; canon]
[habilidade] manipulação de energia eólica: Habilidade de manipular a energia das tempestades, tormentas e ventos, para intimidar ou derrotar os inimigos com a força dos fenômenos atmosféricos relativos ao ar.
[passado] O mundo poderia facilmente parecer limitado para alguém que viu-se privado da companhia dos pais na infância, no entanto, o passar do tempo provou que essa sentença podia estar errada. O acidente que ocasionou a derradeira tragédia deixou Ethan órfão e juridicamente dependente de seu avô, que com esforços conseguiu abrandar em parte a tristeza da recente perda. Com onze anos de idade era difícil a aceitação da morte, e sem dúvida alguma, teria sido ainda pior sem a presença constante de seu irmão mais velho, então a figura mais importante em sua vida. Sem o apoio que recebeu daquele que se tornaria seu exemplo e guia nos dias do porvir, seu olhar custaria a ser o mesmo de antes.
Conforme o tempo passou, o infeliz evento do passado se tornou uma lembrança distante e guardada no fundo de sua memória, deixando sua dor agora entorpecida. Era a hora de vivenciar a adolescência e se permitir ser envolvido pelos sentimentos típicos da juventude, através dos quais começou a demonstrar ligeiros traços de falta de prudência. Diversas vezes deixava-se levar por seus ímpetos, simplesmente para atrair o olhar zeloso de seu irmão na tentativa de fazê-lo desistir da ideia de servir ao Exército. Não era a melhor solução que Ethan poderia tentar, porém não haviam muitas outras. E sentindo-se obrigado a ocultar sua tristeza sob a máscara do incentivo, ele despediu-se de seu irmão para nunca mais tornar a vê-lo.
Depois de alguns anos, a notícia chegou pela carta com o emblema do exército, notificando os parentes do tenente Verlac sobre o ataque surpresa na base militar no Oriente Médio. Foi árduo acreditar que havia perdido o irmão a quem tanto amava e que estava sozinho sendo o único membro restante de sua família, não levando em conta seu avô. Contudo, quando tudo parece fadado a um trágico fim, não há nada que se possa fazer, e Ethan teve certeza disso após o falecimento dele, vítima de um ataque fulminante. Não havia apoio dessa vez e todas suas forças foram tomadas a partir de uma repentina meta: se alistar e servir no US Army.
Foi uma jornada onde seguiu alguns dos passos do irmão e conquistou seus próprios méritos, dentre os quais o mais valoroso foi alcançar o posto de atirador de elite. O fuzil que carregava era sinal de orgulho, sua satisfação em ter conseguido ir tão longe por si só. Era a prova de que não mais precisava de alguém, a prova de que havia se resignado à ser solitário. Apesar disso, gostava de pensar que ali, no exército, estava com seu irmão. Ethan havia decidido se alistar movido pela vontade de honrar a memória dele, fosse como fosse. E era isso o que se esforçava em fazer quando foi enviado para uma operação militar no Iraque, onde ficaria por um bom tempo.
[presente] Sua habilidade em manipular a energia eólica apenas se manifestou após anos de serviço de combate no Iraque. Ele não sabia dizer se o que desencadeou o redemoinho no meio do deserto foi sua frustração pela guerra que não terminara, ou sua raiva e sua mágoa decorrentes de um fato acontecido há alguns meses anteriores. Apesar de seu choque inicial, a causa não tinha importância. Ethan sabia que mais cedo ou mais tarde poderia ser descoberto, portanto, deveria partir. Logo foi questão de tempo até fazer suas malas e voltar para seu país, onde se concentrou em procurar por um ex-oficial com quem tinha uma dívida. Felizmente, este residia agora em Chicago, a cidade dos mutantes que seria seu refúgio.
[+] dedicado, determinado, honesto
[-] teimoso, imprudente, orgulhoso
{fc: sam worthington}
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[wisey; alfa mais; 23 anos; lealista; indisponível; canon]
[habilidade] geração de campo de força: habilidade de criar um campo de força protetor ao redor de um personagem ou em um local específico. Este campo pode ter ferentes propriedades e níveis de resistência de acordo com o personagem. Alguns desses campos de força podem até mesmo deter uma chuva de meteoros, mesmo assim eles não são indestrutíveis.Esse poder também é chamado de Projeção de campo de força.
superagilidade: superagilidade é uma mistura de supervelocidade, superequilíbrio e super-reação. Pode dar saltos, girar no ar e correr em grande velocidade devido ao longo período de treinamento. Pode correr pelas paredes, andar pela água e desviar de golpes que sejam desferidos contra ele, capaz de desviar-se de balas ou agarrar objetos antes que caiam no chão.
[passado] Margarette sempre teve uma vida muito privilegiada. Seus pais, que se conheceram na base militar onde foram aprisionados, se casaram logo assim que fugiram de lá e chegaram à Chicago. Eles foram muito importantes para o governo dos mutantes na época e até ajudaram a aprimorar muitas coisas no sistema de castas. Após três anos de casamento, resolveram ter seu primeiro filho. Quando Maggie nasceu teve o melhor para aperfeiçoação de seus poderes, seus pais sempre a deram de tudo o melhor, assim que a garota completou dez anos seus pais foram terrivelmente assassinados por rebeldes insurgentes que misteriosamente invadiram sua casa, ela apenas sobreviveu por causa de seus poderes. Agora, já crescida, Margarett é uma grande lealista e luta pelo fim dos rebeltes insurgentes e pelo auge dos fundamentos lealistas.
[presente] Hoje Maggie é um dos principais membros dos lealistas pela importante imagem que seus pais tinham no grupo e que decidiu preservar. Mora em uma das partes mais ricas de Chicago e se sustenta com o dinheiro que herdou dos pais.
[+] simpática, astuta, sagaz. [-] perfeccionista, vingativa, obcecada por controle.
{fc. mia wasikowska}
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[bewiz; alfa regular; 35 anos; lealista; disponível; canon]
[habilidade] manipulação telepática: capacidade de manipular e moldar a mente de uma pessoa como bem entender, fazendo com que ela esqueça eventos, mude seus pontos de vista, entre outros efeitos. A manipulação telepática, porém, deixa seu usuário extremamente cansado, tendo risco de desmaiar após demasiado uso.
[passado] Desde criança, James sempre sofreu muito por ser um mutante. Seus pais, como muitos outros fizeram, abandonaram o garoto de apenas cinco anos de idade em um lugar deserto em Chicago, por sorte, foi achado por uma mutante de casta baixa moradora da certa região. A mulher era mais velha e cuidava muito bem de James até ele completar nove anos, quando ela começou a ganhar dinheiro às suas custas. Ela o obrigava a manipular muitos mutantes em troca de dinheiro ou trabalho. O garoto, inocente demais, queria apenas ajudar a mulher que salvou sua vida, até que ele atingiu idade suficiente e ela começou a vender seu corpo em boates e clubes das áreas mais baixas de Chicago. O menino se sentia sujo e apenas aguentou fazer isso por algumas poucas semanas quando resolveu de vez deixar a mulher que salvou e estragou sua vida.
O garoto conseguiu, por vários modos, dinheiro e habilidade suficiente para viver em ótimo estado até atingir idade adulta. James nunca mais ouviu falar sobre a tal mulher, ele prendeu esse segredo por todo esse tempo e pretende prender por muito mais tempo ainda, mas ainda guarda rancor de sua “mãe” e as imundas pessoas de castas mais baixas, sendo assim um lealista decidido.
[presente] Mora em uma parte muito rica de Chicago, depois de ter batalhado para se cuidar sozinho, James conseguiu sucesso em sua carreira. Agora faz um papel importante na escolha de castas de cada mutante, trabalhando para Andrew McGavock, que também é um grande amigo seu. James é um homem muito sedutor, mesmo sendo bastante reservado, já teve muitos casos com muitas mulheres da cidade, mas seu maior caso é com uma das principais lealistas, Margarett Kingsleigh.
[+] inteligente; sedutor; decidido. [-] arrogante; controlador; vingativo.
{fc. michael fassbender}
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[psiquê; alfa regular; 21 anos; lealista; indisponível; oc]
[habilidade] danificação mental: é a habilidade de poder entrar na mente dos outros e causar um incrível dano dentro dela, fazendo a vitima entrar em um coma profundo, e apenas outra pessoa com a mesma habilidade poder tirar a vitima do coma.
deficiência neurocognitiva: é a habilidade de diminuir a atividade cerebral.
[passado] Raciocínio egrérico e egocentrismo, peculiaridade própria da etnia Scherbítsky. Família constituída por indivíduos eruditos e esplêndidos. Perfeição era demandada para todos os membros da etnia. Portanto, equívocos eram inaceitáveis, pois de acordo com Steve Smirnov Scherbítsky, falhas significavam ineficiência, e indivíduos incapazes não eram famigerados como Hathaway. Codinome eminente entre os Lealistas de Chicago - por ser uma família de telepatas e pela própria utopia, Steve Scherbítsky monitorava seus três filhos rigorosamente. Entretanto, sua filha Mary Jane Scherbítsky demonstrava persistência em obedecer aos preceitos designados pelo progenitor, contradizendo todos os princípios convencionados pelo pai e pelo governo Lealista. Por ser uma família influente a rebeldia de Mary Jane gerou boatos negativos a respeito do codinome ponderoso, enfraquecendo assim a importância de Steve no meio Lealista. Irritado com a dissimulação da jovem Smirnov, Steve deixou que a ira convertesse sua conduta, para então deixar sua filha em estado vegetativo, através de sua habilidade. Afinal, não poderia deixar que uma garota acabasse com sua eminência, tão pouco, se importaria com a dissertação de seus filhos, e principalmente de Katherine - sua mulher.
O argumento empregado por ele fora incabível, no entanto, aceitado pela família, pois não haveria recursos para contrariar o velho, e eventualmente deveriam deixar a notícia em sigilo. Principalmente por ser um ótimo telepata, poderia simplesmente deixar todos os membros em estado vegetativo, entretanto, diferente do que muitos pensavam, Steve planejava algo muito melhor, por que não criar uma filha melhor? Governaria a mente da jovem, e alternaria toda inteligência de Mary Jane mudando o raciocínio da filha. Porém, em seu estado de coma Mary Jane continha um controle adequado sobre sua mente, embora não conseguisse sair do coma profundo. Seu estado vegetativo lhe serviu de lição, porém, seu espírito aventureiro não fora sucumbido. Assim como seu ódio.
O controle sobre sua própria mente fora se tornando mínimo, e Steve conseguiu dissipar toda relação divergente que sua filha tinha em relação ao regime. Entretanto, insatisfeito com a pequena mudança, o progenitor teve a curiosidade de mudar tudo, criado assim uma nova psique.
Três anos após a alternância em Mary Jane Scherbítsky, seus primórdios são incomparáveis. Uma cópia perfeita do ascendente, até seus pontos fracos são similares ao progenitor. O orgulho acabou se tornando uma ambiguidade em relação à conduta da jovem, principalmente em relação a sua dádiva. Embora tenha uma individualidade incontentável, Mary não consegue desenvolver uma opinião tangível sobre determinada temática, pois é influenciada nas predileções do pai. Seu raciocínio estava inteiramente ligado à mente do progenitor, portanto, todas as escolhas tomadas pela Smirnov seriam congratuladas por Steve. Propiciando vantagens corpóreas para o ascendente, no entanto, graças às conexões mentais prescrevidas pelos Scherbítsky, o circuito inverídico acabou chegando aos ouvidos de seu filho mais velho, Luke Scherbítsky, que havia se revoltado com a submissão de sua irmã, rematando assim a conexão mental.
[presente] Como o ditado popular “A vingança é um prato que se come frio”, atualmente Mary se mantém ao lado do indivíduo que havia lhe traído da pior forma, no entanto, seu raciocínio se mantém convergido na vingança. Portanto, para requerer experiência Mary oferece seus serviços para os Lealistas, tentando conquistar uma função individual, sem ser influenciada pelo progenitor.
[+] honesta, observadora, realista. [-] egocêntrica, orgulhosa, controladora.
{fc. jenna-louise coleman}
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[ink; gama; 26 anos; imparcial; indisponível; oc]
[habilidade] realidade artística: capacidade de dar vida a toda e qualquer palavra lida em voz alta, trazendo a realidade personagens criados por si ou qualquer outro que possa ler em livros, revistas e outros meios de comunicação, podendo controlá-los apenas se houver contato com seu sangue nas páginas lidas, caso contrário, os mesmos tem vida própria.
[passado] Irmão gêmeo de Erik Becker, Finn descobrira a existência de seus poderes quando tinha apenas cinco anos de idade. Como toda criança empolgada em pronunciar as primeiras palavras por si só, o garotinho norueguês lia tudo que encontrava: anúncios, placas, livros infantis, revistas. Passava a maior parte do tempo grudado ao irmão, e apesar de não serem gêmeos idênticos, Erik e Finn ainda possuíam a ligação estranha que todo par de gêmeos adquirem quando nascem. Um começa a frase, o outro termina. Um se machuca, o outro chora. Sabiam até dizer onde o outro estava sem que nenhuma dica fosse dada, mas esse fator não era causado apenas pela simples ligação sanguínea. Com as primeiras palavras surgindo na voz do mais novo apenas por segundos, situações estranhas acompanharam esse progresso da criança. Tudo aquilo que ele lia, inesperadamente aparecia em seu quarto. Desde a capa da chapeuzinho vermelho ao sapatinho de cristal da Cinderela. Claro, para Finn Becker, aquilo era a pura magia de que tanto lia nos livros, não algo proporcionado por sua voz e que viria a lhe dar tantos problemas no futuro. Contente pelos ocorridos, o garotinho loiro fora correndo para contar a seus pais que acreditaram ser apenas a imaginação do filho mais novo dando vida ao que ele amava. Poderia ser. Era uma explicação plausível e com toda certeza mais aceitável. Mas não era a verdade. Finn compartilhava não só o sangue mas também os dons extraordinários com o irmão, que a princípio se divertira com o menor em particular ao tirar muitas outras coisas dos livros infantis, mas negara tudo diante dos pais quando o mais novo insistira em dizer que coisas apareciam em seu quarto após a leitura. Dizia ter medo, ou que eles não entenderiam, mas no fundo se preocupava apenas consigo mesmo, por mais que clamasse morrer de amores pelo gêmeo.
A situação tomara proporções alarmantes quando a “imaginação” do garoto se manifestara enquanto lia um dos livros que a professora havia pedido, mas estes não eram os simpáticos livros infantis que Finn estava acostumado a ler em voz alta, eram livros didáticos sobre guerras, mortes, e bem como acontecera com tudo antes, uma guerra começara no pátio do colégio em que estudava graças ao loiro. Ninguém soube dizer o que realmente acontecera tão pouco o norueguês sabia como interromper aquela loucura, mas o sentimento de culpa o consumia por completo enquanto fitava alunos correndo e professores em pânico. Se podia mesmo fazer aquilo, se tinha aquele dom, queria poder ter o controle necessário sobre o mesmo e nunca mais machucar pessoas inocentes. Mas era apenas uma criança, mal conseguia resolver problemas de matemática, como poderia lidar com uma mutação tão estranha? Só conseguia se encolher e implorar para que aquilo parasse. E como um passe de mágica, parou. Tudo virara cinzas assim que seu irmão colocara fogo no livro em questão e tratara de acalmar o gêmeo amado, limpando suas lágrimas e o acalmando com um abraço apertado, que fizera Finn chorar ainda mais contra seu peito. Naquele dia voltara para casa disposto a fazer seus pais acreditarem em si e em seu irmão, já que agora sabia que o mais velho também passava pelo mesmo, e tudo que mais queria e precisava era o apoio dele. De longe, aquela fora a pior noite da vida do norueguês. O que deveria ser uma conversa amigável se transformara em acusações, repreensão e humilhação por parte dos pais, mas nem todos os nomes que ouvira na sala, conseguiram lhe doer mais do que o abandono por parte daquele que dizia lhe amar. Erik não movera uma só palha para defender o mais novo, ou para dar como verdadeiro tudo que Finn havia apresentado. Naquela noite, ele perdera todo e qualquer apoio que poderia ter, tendo apenas sete anos de idade.
Foi preciso a aparição de outros mutantes no lugar onde moravam para que, finalmente, Helen e Cristian acreditassem no filho, e o que poderia ser uma garantia de que o garoto teria sua família de volta, foi a confirmação de que nunca mais seria amado por aqueles que o trouxeram ao mundo. Conforme os anos passavam, a descriminação com o garoto aumentava. Com a descoberta dos geneticamente alterados, Finn passou a ser alvo de piadas, gozações e até agressão física daqueles que antes eram seus amigos. Todos tinham medo do loiro, um medo irracional de que ele pudesse perder o controle novamente e mais uma tragédia acontecesse. Seus pais o olhavam torto, e apenas o aturavam sob o mesmo teto por não terem ideia de onde poderiam mandá-lo. Afinal, ninguém inteligente o suficiente gostaria de ter um mutante como filho, correto? Era o pensamento daqueles ditos como politicamente corretos. Mas para o garoto, era apenas incompreensão. Nem mesmo Erik, seu amado gêmeo, se comportava da mesma maneira. O evitava diante de multidões, negava serem irmãos apesar da pouca semelhança que deixava o fato claro a quem quiser ver, e aos poucos, Finn percebeu que o amor de Erik por si, não passava de acomodação. Estava farto de receber seus olhares de pura pena, não era digno dela. Era um garoto com um grande dom e iria provar isso a quem quiser olhar, mas longe deles. Daqueles que o rejeitaram por ser diferente. Mas seu destino estava prestes a mudar.
Com a chegada do Circo Haly a Oslo, a família do silvertongue encontrara ali a saída que precisavam para se livrar do peso morto de suas vidas, e Finn, vira naquela tenda, naquelas pessoas, naqueles trailers, um lugar para viver sem ser julgado. Para seus pais não precisou ser dito uma única palavra, e foi assim com o pequeno Erik também. Por mais que o laço de ambos fosse mais forte do que qualquer coisa que já tivera na vida e que o mais velho fosse facilmente saber onde estava, preferiu não dizer nada. Seria melhor assim. Tinha onze anos de idade quando fora recebido com muito amor e carinho pelo dono do circo e todos os outros integrantes deste, que logo procuraram saber o que o loiro tinha de tão especial para ir sozinho viver com eles. E como muito receio, Finn mostrara seus motivos. Da pequena mochila que levava consigo, tirou um dos livros que mais amava desde que ganhara dos pais, já que se identificava com Hiccup, o protagonista viking de How To Train Your Dragon, e depois de um longo suspiro, o norueguês começou a leitura e voz alta, no espaço mais aberto que a tenda possuía. “Concentrados na mesa dos vikings, Gobber contava seus feitos aos pequenos aspirantes a matadores de dragões, e todos, exceto Hiccup, sentiam a espinha vibrar em excitação pela oportunidade de aniquilar seu primeiro dragão. A tarefa da noite era estudar sobre as bestas que tanto atormentavam sua pequena ilha, mas Hiccup tinha um único interesse naquele livro: Nightfury. O dragão que havia derrubado e dado de volta a liberdade, e como recompensa, este fizera o mesmo a si. Mas nada. O Grande Livro dos Dragões não dizia nada sobre ele, tudo que sabia, era que ele tinha a fama de matador, assim como todos os outros. Era mediano, já vira maiores, mas nunca um tão belo. Negro como a noite e tão silencioso como ela, Hiccup podia jurar, que tudo que menos queria, era ter que abater aquela fera”. Parecia tudo obra de um mágico ou ilusionista experiente, que poderia mexer com a mente de quem visse sem precisar hipnotizá-los, mas tudo que Finn precisou fazer foi ler. As descrições que dera do dragão bastaram para que este aparecesse batendo as asas e lançando rajadas de vento aos presentes ali, seu roar enchendo os ouvidos de todos enquanto aquele que agora seria a figura de um pai para si encarava o animal lendário com um brilho nos orbes. Finn poderia facilmente chorar pela emoção que aquele simples olhar causou em si, mas tinha outras preocupações, como conter o dragão que dera vida.
A vida do garoto tomara outros rumos com as viagens ao lado da trupe do circo Haly. Ganhara amigos reais, aprendera coisas fantásticas como malabares, acrobacias e até trapézio com a melhor família naquele ramo: Os Graysons Voadores. Richard Grayson se tornara seu melhor amigo e não demorou muito para que juntos, descobrissem mais sobre os poderes do loiro e como controla-lo. Aos dezesseis anos, o norueguês tomara formas extremamente atraentes. Seus fios loiros agora atingiam seus ombros, lisos, destacando ainda mais seus olhos tão azuis. Ele sorria mais, sorrisos sinceros, principalmente quando estava para entrar no picadeiro em seu próprio número de “ilusionismo”, como o próprio Haly apresentava. E nada era mais lindo do que ver os olhos de tantas crianças brilharem ao verem seres mitológicos existentes apenas em contos de fadas tomarem forma e depois sumirem como páginas em meio ao fogo, restando apenas as suas cinzas. Seu carinho por crianças havia tomado proporções enormes, era abordado por elas toda noite após os shows, pedindo que “fizesse aparecer” outros personagens. As meninas queriam suas princesas, os garotos os grandes heróis, e Finn dava a eles tudo que queriam, agora que sabia que uma gota de seu sangue nas páginas bastava para ter o controle de tudo àquilo que tirava dos livros. Estava feliz com o que conquistara extremamente feliz. Mas ao longo dos anos, pouco a pouco, as pessoas não conseguiam mais acreditar que aquilo era um simples truque de magia, e a paz do norueguês estava ameaçada. Bastou que uma pessoa tivesse a certeza de sua mutação para causar um alvoroço com todas as autoridades locais e muito contra a vontade de todos do circo, incluíndo Richard e Haly, Finn fora obrigado a deixar a tenda.
Por tempos, o mutante vivera clandestinamente, tirando ouro dos livros, trocando por notas verdes e assim, podendo se sustentar até que encontrasse um lugar onde pudesse viver. O que ele não sabia, era que não haveria outro lugar que o aceitaria, se não a cidade de Chicago. Tão distante Chicago. Horrível Chicago. Sabia como funcionava o sistema daquele lugar e tudo que menos queria perder era a sua liberdade. Doce liberdade que ele apressiava. E seu dom pedia. Não era um bicho para viver como um, e não iria. Pelo menos, era o que queria, ou pensava. Mutantes eram tidos aberrações, sentira na pele todo esse desprezo que os humanos sentiam, pelo menos em Chicago, não viveria sozinho. É, o norueguês não tinha escolhas, se teria que viver escondido, que vivesse rodeado por pessoas como ele. A maior surpresa do loiro ainda estava por vir. Um encontro inesperado fizera Finn abrir os olhos. Seu tão amado irmão gêmeo, finalmente o encontrara. Tudo que mais tentara evitar agora sorria para si. Um sorriso de pura lástima, por lhe ver naquela situação. Erik, como qualquer mutante, aderira a causa imposta pelo governo e agora vivia em Chicago sendo um Insurgente ativo no movimento. Teria ficado tudo bem se a conversa terminasse ali, cada um tomaria seu caminho e nada mais seria dito. Mas Erik queria mais, queria que Finn o seguisse, que o tempo voltasse atrás e a dupla voltasse a ser como antes. Não confiava nele, talvez nem o amasse mais. E tudo que dissera a ele, fora um sonoro “não”. E ali começou a guerra particular dos irmãos Becker. Uma batalha por poder, controle e acima de tudo, o posto de melhor.
[presente] Após se instalar em um simples quarto de hotel a beira da estrada em Chicago, Finn conseguira trabalho na Harold Washington Library Center, como restaurador de livros. Não ganhava muito, mas era o suficiente para bancar suas poucas despesas [que se resumiam sempre em livros e mais livros] e o aluguel pelo quarto. Tinha habilidades que poderiam lhe proporcionar um emprego muito melhor, que poderia pagar melhor e bancar uma vida mais confortável ao silvertongue, mas sua recorrente fuga de seu irmão gêmeo não o permitia ter um lar fixo tão pouco repleto de luxo, já que sempre tinha que se mudar de forma rápida e nunca deixar nada para trás. Por ser imparcial e ainda manter uma raiva relativa tanto por mutantes como por humanos, Finn é indiferente a qualquer pessoa que tente ser superior a si, às vezes pregando pequenas peças naqueles que visitam a biblioteca com suas leituras, normalmente, os alvos sendo sempre Lealistas. Não tinha medo de ser pêgo, afinal, estando em uma biblioteca, ler era algo esperado, bastava controlar o tom de voz. Seu único amigo se chama Fury, um dragão lendário retirado de um livro infanto-juvenil que obedece unicamente a si, mas o mantem a distância por medo de que algo possa acontecer a ele.
[+] determinado, inteligente, habilidoso. [-] impulsivo, hostil, orgulhoso.
{fc. chris hemsworth}
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[telekinetic; beta mais; 25 anos; lealista; indisponível; oc]
[habilidade] telecinese: capacidade de manipular e controlar objetos com a mente, podendo levitar, mover, atirar ou quebrar qualquer objeto físico (como pedras, vidro, metal, etc). É mais fácil controlar objetos com movimentos de mão do que apenas com a mente, afinal com a mente seria necessário ou uma certa habilidade com essa técnica, ou um certo esforço. Um telecinético poderoso é capaz de controlar vários objetos pesados com facilidade sem um único movimento físico.
[passado] Nem sempre precisamos ser gratos à aqueles que fizeram o que deviam fazer. Essa passou a ser a politica de Cameron quando descobriu a verdade. Filho de um rico comerciante de Downtown com uma renegada qualquer, foi criado pelo pai, porque a mãe se recusou cria-lo. A infância de Cameron foi como a de qualquer lealista, exceto o irmão gêmeo e o irmão, que na verdade é meio irmão que o zoava por qualquer motivo que achava. Quando tinham 12 anos, o pai de Cameron e Tyler os convidou para uma conversa e explicou porque eles, diferente do outro irmão, não possuíam o sobrenome da família.
O pai tivera um caso escondido com uma renegada assim que sua esposa morreu. Quando Cameron e Tyler nasceram, sua mãe fugiu, deixando apenas um bilhete.Sr. Grenat, pai dos meninos, mesmo amando seus filhos, se recusou a lhes dar seu sobrenome, por isso, Cameron tem o sobrenome da mãe. Lancaster.
Quando descobriu isso, Cameron, mais que o irmão ficou revoltado, ele não sabia o porquê, mas simplesmente não gostava da ideia de ter uma mãe renegada. Assim que seus poderes começaram a se desenvolver, mais ou menos com 16 anos, Cameron fugiu de casa. Algumas semanas depois seu pai e seus irmãos, foram atrás dele e voltou pra casa.
[presente] Atualmente, com a morte de seu pai, Cameron mora sozinho em um apartamento em Downtown. Passa a maior parte do seu tempo na Mutant’s Strip Club, ou caçado Renegados que é o maior passatempo de um lealista. Cameron também costuma ir as reuniões dos lealistas, e mesmo odiando insurgentes e renegados, não liga muito pra essa guerra.
[+] corajoso; determinado; esperto. [-] irônico; desleal; orgulhoso.
{fc. armie hammer}
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[maelstrom; beta mais; 25 anos; lealista; indisponível; oc]
[habilidade] manipulação de energia caótica: O dom de canalizar e manipular energia caótica permite-lhe o poder de descargas de energia mística, afetando o inimigo de várias formas: ionizando, paralisando, ou só atingindo com rajadas, projéteis e explosões.
[passado] A família Abramova sempre fora de suma importância na Rússia por suas fábricas de equipamentos bélicos extremamente desenvolvidos e por manter negócios até mesmo com a máfia, um segredo compartilhado apenas por aqueles que tinham o sangue da família correndo por suas veias. Os Abramova, porém, começaram a ganhar sua popularidade mais pelos escândalos que se envolviam do que pela sua indústria de armas. Tudo isso se dava ao fato de que Vladimir Abramova casara-se com uma mulher de criação mais simples e os dois não conseguiam suportar um ao outro, brigas e mais brigas ocorriam na residência de ambos e logo depois foi descoberto que sua esposa era infértil. Desesperado por um herdeiro para continuar seu legado, Vladimir pagou uma fortuna em procedimentos médicos para que sua mulher finalmente engravidasse, então um deles finalmente funcionara e agora Valentina formava-se no ventre da mãe. A gestação teve diversas complicações devido ao útero adoecido de sua progenitora, mas a bebê provara-se forte e nascera na cidade de Moscow, a tão prestigiada capital russa. Viera ao mundo aos seus 6 meses, com duas voltas do cordão umbilical e por um puro milagre da medicina, sobrevivera. Porém, como toda criança prematura, Valentina passara um bom tempo na incubadora, tomando um medicamento especial para o amadurecimento de seus pulmões.
Passou grande parte de sua infância assistindo as desavenças familiares entre seus pais. Chegou a ouvir palavrões absurdos, proferidos num idioma tão áspero e cortante como o russo. As palavras sempre tilintavam em sua cabeça como cacos de vidro caindo ao chão e ela chegara a ter pesadelos terríveis, onde as brigas de seus pais sempre passavam dos limites. Acordava chorando nas madrugadas frias, agarrada a um cobertor felpudo, molhado por suas lágrimas. Mas o nome Valentina significava “forte”, e era essa força que ela deveria assumir agora. Acabou se aproximando involuntariamente de seu pai, que começou a ensiná-la sobre os diversos tipos de armas, desde as brancas até as nucleares. Valentina desenvolveu um interesse incomum sobre o assunto, sonhava em assumir a empresa do pai para trabalhar perto dos objetos que agora a cativavam. Era uma menina inteligente e curiosa, sempre vista fazendo perguntas. O clima presente em sua casa melhorara consideravelmente e os pais fizeram as pazes, com uma grande diminuição das disputas verbais que ambos normalmente compartilhavam.
A adolescência de Valentina chegara e com ela veio um novo inferno domiciliar. Num inesperado do destino, sua mãe engravidara novamente, desta vez de um menino. Os exames diagnosticaram que a infertilidade instalara-se no útero da mãe por um período de estresse excessivo e agora a mesma tinha a capacidade de gerar mais filhos. O garoto nascera apenas para atormentar a existência de Valentina e ganhar um favoritismo especial de Vladimir. Além disso, por ter nascido menino, agora toda a herança e o legado dos Abramova pertenciam à ele, segundo ao seu pai. A vida novamente deu-lhe uma rasteira e dessa vez a queda fora mais dolorida do que o esperado. Aprendeu a detestar o irmão e não suportava mais a presença dele no mesmo cômodo. Odiava uma pequena criança, um garoto com a inocência da infância ainda florescendo em seu coração, e dentre todos aquele fora seu maior erro.
A primeira vez que seu poder se manifestara fora no colégio. Um colega de classe a atormentara, xingando-a de diversos nomes, até que uma súbita raiva tomou o corpo de Valentina e fez com que uma pilha de livros que estava no topo de um armário caísse na cabeça do menino. A segunda vez, porém, fora a mais sombria de todas. Num dia chuvoso e gélido de dezembro, seus pais brigaram outra vez. O irmão acabou por quebrar a tensão quando abraçou-os ao mesmo tempo e sussurrou que os três eram a melhor família do mundo e por isso não deveriam brigar. Valentina, ao acidentalmente ouvir o pequenino excluí-la do conceito de ���família”, deixou com que todo o rancor e ódio guardados em seu coração explodissem ao mesmo tempo e acidentalmente se libertassem em seu poder. O teto da mansão Abramova caiu bruscamente sobre todos os presentes na sala, levando a mãe e o pequeno irmãozinho ao óbito imediato. Assim como a casa, seu estado emocional desabara. Vladimir sabia que era culpa dela. Antes de mudar-se para Nova York para tentar uma nova vida, os olhos cinzentos de seu pai olharam bem em sua face com faíscas de raiva e uma expressão de nojo, e se lembra bem que a última palavra que ouvira da boca dele foi “aberração”.
Mudou-se para os Estados Unidos sem saber uma palavra do inglês e foi forçada a aprender na prática. No decorrer dos anos, Valentina arranjara um emprego de vendedora numa loja de roupas. Acidentes casuais envolvendo sua habilidade ocorriam esporadicamente, mas não era nada muito grave, não até que algo desencadeasse o caos outra vez. Ao deixar a loja por volta das dez da noite, enquanto trancava a porta, sentiu a aproximação de alguém. Mãos ágeis a jogaram no chão e tentaram despí-la. Valentina sabia que aquilo se tratava de uma tentativa de estupro, mas antes que o indivíduo tivesse sucesso, seu poder foi libertado mais uma vez. As vidraças da loja quebraram-se e os milhões de cacos de vidro foram arremessados até o homem, que morreu em agonia, abandonado na calçada. Depois de mais um incidente que envolveu uma morte, Valentina decidiu se mudar para um lugar que ouvira falar, um lugar para pessoas diferentes e descontroladas como ela: Chicago.
[presente] Atualmente vive uma vida pacata e simples num condomínio em Downtown, uma vida bem distante de todo o luxo que tinha na Rússia. A morte de seu irmão ainda pesa em sua memória e por isso prefere ficar sozinha, por mais que sinta falta de uma companhia praticamente o tempo todo e tenha aprendido a controlar seus poderes. Passa grande parte de seu dia em casa acompanhada pelos seus livros e uma xícara de café quente. Escolheu o lado dos lealistas pois acredita que o sistema de castas é uma maneira de organizar bem os mutantes e sua base hierárquica é algo que contribui ainda mais para a ordem dos habitantes de Chicago.
[+] inteligente, observadora, ágil. [-] fria, solitária, apegada ao passado.
{fc. olga kurylenko}
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