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Eu olhei sim, olhei muito para as pessoas, olho para elas quase o tempo todo, essa é a minha sina. Talvez seja o mascaramento. Mascarar minhas mazelas, o que me incomoda, o que me dói e irrita, deixar eles todos guardados aqui, me faça parecer uma pessoa que valha a pena ser amada. Mas há momentos, como este, que não consigo aguentar a máscara, não consigo sorrir e escolher as pessoas. Porque fui ensinada assim por mim mesma, em algum ponto, eu não sei porquê, foi algo automático? Não posso dizer com clareza. Mas estou aqui falando essas coisas todas porque estou cansada no momento. Mal consigo escutar alguém, falar é como a morte. Meu corpo está cansado. Queria que alguém cuidasse de mim, mas ninguém cuida, o que me resta é dormir. Amanhã então penso num jeito melhor. Mas agora não consigo.
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— Mieko Kawakami, from Heaven (via letsbelonelytogetherr)
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Porque para mim, quase sempre, eram palavras mal ditas ou malditas. As reclamações chegavam aos meus ouvidos com brutalidade, os pratos que foram jogados no chão e só eu ouvi.
Não sei o quanto alguém pode carregar na vida. Meu cérebro parece estar se tornando uma pasta, escorrendo pelas minhas orelhas. As pessoas falam e se torna um borrão amarelo com cinza.
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Charles Bukowski, "hurry slowly," from Come On In!
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be busy. busy not checking messages. busy reading those books you never started or finished. busy having a good night of sleep. busy taking care of yourself and your skin. busy moving your body. busy helping your community. busy reflecting on your life and what you can improve. busy doing things aside from the capitalistic viewpoint of “productivity.” busy slowing down.
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“I never wish to be easily defined.”
— Franz Kafka
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“My mystery is a simple one: I do not know what being alive is.”
— Clarice Lispector, from “An Apprenticeship, or, The Book of Delights,” (via violentwavesofemotion)
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They are familiar things but I am a stranger now
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"The Brothers Karamazov", Fyodor Dostoevsky (translated by Constance Garnett)
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