"Pra ser bom é preciso sentir raiva da mediocridade.Sonhar vicia, parar de sonhar e agir é aonde tá a sabedoria" - Felipe Ret
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Cultura - Artigo
Plágio é Plágio?!
Esta breve dissertação surgiu de um debate em sala de aula sobre a validade dos plágios quanto a cópias e até mesmo à lei. Nos próximos parágrafos buscarei desenvolver o tema e adicionando a este debate sobre a legislação, abordando também outras perspectivas.
Inicialmente, salienta-se que plágio é o ato de copiar, total ou parcialmente, a obra de outrem sem dar-lhe os devidos créditos, lesando o artista, bem como levando consigo a total autoria da obra plagiadora. Esse ato é tipificado como crime na Lei nª 9.610/98, sobre os direitos autorais. No contexto musical, é possivelmente onde o termo mais é usado, consequência da multiplicidade de notas, melodias e ritmos no qual ocasionalmente embarram-se trechos similares. Sendo assim, entre influências, referências e cópias, muitas acusações são feitas. Contudo, no contexto das artes plásticas, releituras são usualmente criadas referente a famosas pinturas, e o maior alvo delas é a Monalisa, que, inclusive, já foi recriada por Andy Warhol e Salvador Dali. A releitura é “Composição ou criação de alguma coisa a partir de outra existente.”, segundo o dicionário, ou seja, a reinterpretação de uma obra. E isso levando em conta que há uma famosa obra sendo reescrita, mas e quanto às influências ou referências?
Eu, particularmente, acho preocupante o fato destes elementos serem eventualmente levados como cópia, pois, além de parcialmente subjetiva, as influências de um artista são múltiplas e podem ser baseadas nos mais diversos conceitos, memórias ou experiências. Pensadores como Fredric Jameson apontavam a morte da arte na pós-modernidade por conta do pastiche — a imitação de estilos passados — e, de forma crítica, a sua transformação em mercadoria. Mas contrário a Jamenson, penso que mesmo imitações — que não sejam cópias idênticas — também carregam um grau de arte e criação. Inclusive na música quando há trechos com melodias e ritmos similares. Entendo o pensamento no qual o raciocínio é roubado do artista original, mas é inegável a formulação de outro produto diferente, mesmo com esse “roubo”. Me aparenta que uma melhor definição do que plágio é "releitura". Mas ainda insuficiente, pois não abrange a construção de algo novo que, nas suas minúcias, assemelha-se a outro existente — no caso, o plágio.
Nesse sentido, é observado uma linha tênue entre o plágio, inspiração, releitura, referência, … até porque, na vastidão de produções culturais, não é absurdo a materialização de melodias similares ou ritmos parecidos. Como registro histórico há o episódio de Darwin com o cientista menos conhecido Alfred Russel Wallace, cuja teoria desenvolveram no mesmo período. Logo, somente o próprio artista vive o processo de criação de sua obra.
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Política - Artigo
Parlamentarismo no Brasil?
O parlamentarismo é um sistema político que encarrega o Legislativo de gerir os interesses da nação. Ele pode se atentar somente ao primeiro-ministro, como também pode dividir as funções executivas em dois cargos, um atribuído ao monarca/presidente e outro conferido ao próprio primeiro-ministro. Este apresenta ações referidas ao Governo e aquele, geralmente, com ações simbólicas ao país e compromissos do Estado. No sistema parlamentarista há uma preponderância do poder legislativo ao executivo, visto que os representantes do povo ficam responsáveis por organizar, pela maioria no congresso e pelo sufrágio institucional, os líderes executivos, seja o primeiro-ministro, seja os ministérios e seus dignatários.
O atual panorama brasileiro, além de um problema de representatividade na câmara, evidencia a ínfima capacidade prática de governabilidade do chefe do executivo, uma vez que se encontra refém do congresso, muitos desses eleitos sem efetividade alguma em projetos. Então, o presidencialismo de coalizão emerge. Mas isso não é um problema, é algo essencialmente ligado aos governos democratas. Entretanto, o esquema “uma mão lava a outra” responsável por desviar mais de R$101 milhões no mensalão é o empecilho. Por essa prática, os partidos mais ao centro foram cooptados para a base do governo a fim de alavancar a agenda política. Levando em conta que mesmo formado por grupo informal, onde não se sabe quem são todos esses legisladores, o centrão foca nas bases regionais, uso de verba pesada em campanhas e usurpa do sistema proporcional de lista aberta com figuras de voto carimbado para engrandecer-se.
Historicamente, surgiu na Inglaterra após a Revolução Gloriosa, no final do século XVII (17). A Declaração de Direitos objetivava limitar o poder de um rei absolutista, por conta de abusos cometidos por ordens centralizadoras. No Brasil, depois do ''Parlamentarismo às Avessas'', protagonizado pelo Dom Pedro II, esse modelo foi novamente instituído pós renúncia de Jânio Quadros, no dia 2 de setembro de 1961, temente pelo golpe militar. Um plebiscito foi lançado no início de 1963 para que a população votasse entre a continuidade do parlamentarismo ou pela retomada do presidencialismo. Além desse, em 1993, outro foi plebiscito foi aberto, previsto na constituição de 88, com a adição da república e monarquia, mas ambos resultaram no sistema presidencialista.
O panorama presidencialista apresentado anteriormente dá conta de algumas disfunções de nossa democracia, contudo o interesse legislativo do povo também é um deles. A presente polarização volta-se para cortes e cliques com nulo conteúdo político, atingindo a grande massa de maneira superficial. A carência de aprofundamento popular em relevantes temáticas e discussões é reflexo do analfabetismo institucional da plebe, que também não se atenta para quem exerce influência no seu cotidiano: os legisladores, sobretudo, os vereadores.
O parlamentarismo no Brasil não se depara como opção no repertório nacional. Mas num exercício de imaginação, tal modelo a nível federal poderia mudar algumas perspectivas. Como a compreensão do congressista como simples coadjuvante político, quando, na verdade, é o principal ator, acionado na criação de medidas pautadas no querer popular. Essa onírica mudança alteraria completamente o trâmite dos poderes públicos e, especialmente, o imaginário social, pois salientaria para o povo quais papeis desempenham domínio sobre suas rotinas e assim, quiçá, inibir marqueteiros do congresso.
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Amor - Artigo
“Pessoas complicadas demais para fazer o simples(amar)”
“Pessoas ficaram tão complicadas, tão neuróticas que não consegue fazer o simples que é amar.”
Esta frase foi formulada pelo terapeuta de casais Sérgio Savian, no programa Peripatético, apresentado pelo filósofo Luiz Felipe Pondé. O programa Peripatético tem 5 episódios disponíveis no Youtube sobre os temas: Vaidade, Sexo, Fé, Casamento e Melancolia, que conta com 4 indivíduos novos a cada episódio, que vão desde profissionais da área até pessoas comuns, que estão presentes para discutir sobre tais assuntos. No programa as "ideias filosóficas se debatem com casos concretos, relatos de pessoas reais escolhidas especialmente para cada tema". No tema sobre casamento foram convidados: Nadia Bucallon – advogada de família, Sergio Savian – terapeuta de casais, Priscila Stucky (solteira) e André Leite Carvalhaes – empresário, casado há 30 anos com a mesma mulher.
Nos tempos atuais se comprometer é valoroso, assumir uma relação é caro, casamento por muitos é inimaginável. Essa lógica contemporânea foi percebida pelo sociólogo Zygmunt Bauman, em que as relações afetivas foram transformadas em um produto num mercado. O consumidor adota um olhar de custo-benefício, tratadas como networking num contexto profissional, e como investimentos num contexto pessoal, resta saber se dará retorno(Mais green flags ou red flags?).
Na entrevista que Bauman concede ao Café filosófico, aponta que a sociedade está individualizada, em que a identidade de cada pessoa se constrói e reconstrói de acordo com o marketing, a moda. E como tudo na contemporaneidade a moda muda rapidamente e constantemente devido à globalização e conexões que se tornam inter-dependentes. E assim como na internet, as comunidades e laços humanos transformam-se em redes, como o Instagram, Facebook ou TikTok, com um clique você se conecta, e com dois[Aparece a mensagem: Deixar de seguir @fulano?] você se desconecta. Acabar é sempre mais difícil.
Acontece que 'desconectar' oculta justamente esse caráter doloroso, terminar sem a dor do fim, os traumas, tristezas, justificativas, é a benção do afeto sem a maldição da partida. Esse é o ponto que mina as atuais relações, não há verdadeira conexão, são estruturas construídas em bases rasas, em um morro íngreme que pode deslizar pela menor das erosões.
O terapeuta traz essa questão dos neuróticos como uma reflexão digna da filosofia de Pondé, fundamentada em Nelson Rodrigues e na observações freudianas. Para eles ninguém escapa da neurose, seja pelos desejos humanos reprimidos inconscientemente, seja pelo contínuo conflito e sofrimento que Nelson enxergava na alma humana, somos todos aflitos. E assim como Pondé disserta sobre as obras rodriguianas: “Quanto mais amar, menos 'bem-resolvidos' será, mas a indiferença apodrece, sem tormentos do amor apodrece. Ou angustiamos, ou apodrecemos. Não dá para amar e ser feliz ao mesmo tempo.”. O que me aparenta estar acontecendo é a primeira contradição, querer amar e ser bem-resolvido, condição que impulsiona a neurose, pois aquele que é apaixonado é “escravo do objeto de amor e desejo, enfim traindo sua independência e confessando sua dependência”.
Em síntese, o conectar e desconectar das plataformas digitais se materializou na vida das pessoas. Agora, carregada de traumas passados, idealizações, desejos sobre o outro, ambições, receio com o comprometimento, promiscuidade ou o excesso de expectativas, essas pessoas precisam de mais que somente o amor para engrenar em uma relação, é necessário o custo-benefício. Portanto, complicadas demais para Amar.
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LinkedIn - Ensaio
O que aprendi com 101 Lições para Mudar o Mundo.
(Texto escrito para o linkedin)
Recentemente, resolvi reler um livro que ganhei de um projeto que participei. Nessa releitura, percebi que a obra apresenta muitas lições que podem ser interpretadas através das atitudes propostas.
O livro 101 dias com ações sustentáveis para mudar o mundo, de Markus Nakagawa, tem objetivo de iniciar uma mudança de modelo mental a fim de estimular a prática a sustentabilidade no dia a dia por meio de pequenas atitudes por dia. Todavia, é possível tirar lições de engrandecimento próprio neste livro, dessa forma, venho aqui compartilhar alguns insights que obtive com a leitura.
1 - Gentileza gera gentileza/ 24 - Doe Sangue
Se colhe o que se planta.
Não devemos ser gentis esperando uma troca/recompensa. Mas em decorrência dos atos receberemos outras gentilezas. Algo como doar sangue(ou roupas e outros itens) se enquadra como uma ação de gentileza e solidariedade.
19 - Seja voluntário por um dia
Um tópico que se liga ao anterior é este. Ajudar o próximo pode ajudar no senso de empatia e a sair da sensação de que os próprios problemas são maiores que os de outros. Religiões como cristianismo e budismo abordam essa temática. Uma frase budista que expõe isso é: “Para orientar e ajudar os outros, troque-se por eles”, o sentimento de empatia e compaixão. Além de desenvolver consciência social e entender novas perspectivas de vidas e realidades.
80/79 - Cuide da sua saúde e paz espiritual.
Jordan Peterson tem um pensamento no seguinte sentido: Arrume o próprio quarto antes de querer arrumar o mundo. De mesmo modo, essa ideia se aplica na esfera pessoal. Arrume sua vida, cuide da sua saúde mental antes do seu corpo, cuide da sua saúde física antes de querer mudar o mundo.
A princípio, é necessário "mudar nossas ideias, nossos pensamentos e nossos hábitos", cientes que nossas ações do dia a dia afetam as pessoas e ambientes ao nosso redor, como uma cadeia de relações estruturalmente ligada aos ambientes que frequentamos. Primeiro se preocupe com a harmonia e bem-estar emocional interior, ou como gosto de pensar, tenha hábitos que beneficiem essa sensação e ela virá como consequência. Zele pelo seu corpo, pratique exercícios e atividades saudáveis.
A mudança é um processo interior e acontece de dentro para fora. O interior determina o exterior.
2 - Cumpra os seus compromissos
Cumprir com seus compromissos é ter responsabilidade. Assumir e pensar previamente nas consequências de nossos atos é fundamental. O resultado decorrente dos seus atos, deveres ou obrigações. Em síntese, suas responsabilidades, consigo e com outros, são um dos principais sinais de amadurecimento, significa ter consciência e comprometimento com seus valores éticos e relacionamentos, profissionais ou pessoais.
6 - Recuse
Saber falar não. Recusar. Aprendi uma importante lição em um vídeo do Professor Pedro Calabrez, do Canal Neuro Vox, que dizia o seguinte: “Não tenha medo de perder pessoas, tenha medo de perder a si, agradando a todos”. Dizer não é saber se valorizar, viver sua vida de forma que olhe para trás e não se arrependa, impor respeito e expressar suas vontades, ideias e anseios.
29 - Ande de bicicleta
No momento da leitura tive um insight relacionado a começar coisas novas e sair da zona de conforto. Há tantas pessoas com ideias, projetos e sonhos presos em suas mentes as quais não colocam para fora. Não tiram um ótimo projeto do papel, muitas vezes por medo e receio da falha, uma pressão que estipula somente o sucesso como objetivo e não dá margem ao aprendizado consequente dos erros.
'O resultado mora na execução' e o aprendizado na tentativa executada.
Então aqui vai uma dica do livro: Suba na sua bike e vá!
15 - Plante uma árvore
Da mesma forma como iniciei essa série de tópicos, 'se colhe o que se planta'. Adote um novo hábito a fim de colher frutos. O mesmo dito no ponto anterior se enquadra aqui. Por vezes não se começa um novo hábito, se abre uma empresa ou muda sua área de atuação profissional por temor ao fracasso.
É como no mundo dos investimentos, no início o retorno é baixo, porém ao decorrer dos anos se torna um enorme montante. Se planta uma muda para colher os frutos de uma macieira.
58 - Converse com alguém diferente de você/ 57 - Conheça outras culturas por meio de filmes
Esses 3 itens se ligam na intenção de mudar o jeito de pensar, expandir a visão de mundo, que em decorrência das rotinas atarefadas nos aprisionam em bolhas de pensamento, igualmente responsáveis pela polarização política do país.
É preciso compreender que culturas diferentes se misturam para criar o mundo. O Brasil negocia com todo o planeta a fim das melhores oportunidades de mercado e preço . São os benefícios da globalização. Aprender sobre vidas, hábitos, desafios e costumes diferentes.
A divergência saudável é um dos principais pilares do Trabalho em equipe, da construção de ideias, para formar a colaboração e, sobretudo, a Inovação.
Algo como um importante filosofo afirmava. A dialética de Hegel acreditava que do conflito entre tese e antítese, após o debate de opiniões, surge a síntese, situação que leva em si elementos conclusivos desse choque.
72 - Leia ou assista histórias de pessoas que mudaram o mundo
Essa é uma excelente lição para valorizar quem passou pelo mesmo processo que você, e usá-los de inspiração para trilhar seu rumo.
Ao analisar essas trajetórias, não só ganhamos uma perspectiva maior, mas também a habilidade de reconhecer os obstáculos que eles enfrentaram e perceber que podemos vencer desafios e construir nossa própria trajetória.
Esse texto tambem está disponível no meu LinkedIn, se for de seu interesse passa lá 😉!
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Outros - Estudo
Metodologia 7C's da Pesquisa
Aristóteles formulou 4 Causas para definir o que realmente faz com que alguma coisa exista de fato: Causa material, Causa formal, Causa eficiente e Causa Final.
Causa Material: É a matéria ou substância de que algo é feito.
Causa Formal: Seria a forma, estrutura, modo, processo de algo, a manifestação
Causa Eficiente: A força ou agente que provoca a mudança ou dá início.
Causa Final: A finalidade de algo, qual o objetivo.
Criei esse metodo determinado a expandir essa metodologia a fim de explicar algo(assim como Aristóteles), mas para outras finalidades investigativas como pesquisas e examinar outros tipos de fenômenos, perguntas, questões, objeto de estudo,... Além de encontrar novas perspectivas e até mesmo outras perguntas a serem exploradas.
Exemplo: Revolução Russa
1. Conceito:
Revolução: luta que reinvindica algo para a população,... Absolutismo: concentra poder em um só individuo
2. Composição:
População, Czar(poder vigente), armas(revolução armada), comunismo, líderes revolucionários, Lênin,...
3. Cenário:
Absolutismo Czarista, Revolução industrial, Sindicatos comunistas,
4. Cronologia:
(História de toda a revolução)[não vou escrever]
5. Causa:
Insatisfação com Czarismo, crescente comunismo,..
6. Consequência:
URSS,..
7. Citações:
Karl Marx: Comunismo, luta de classe,...
Estrutura:
1. Conceito:
Apresenta/introduz ideias abordadas que necessitam de noção/compreensão desta. Onde está a Base teórica.
Exemplo: É preciso entender o significado de Revolução para saber se tem cárater de mobilização popular.
2. Composição:
Conjunto de elementos físicos que participam do objeto de estudo. Pode ajudar a observar outros pontos de vista.
Exemplo: Como a população foi afetada? Como a população participou da revolução
3. Cenário:
Quadro geral que serve para dar uma visão ampla. Oferece uma descrição introdutória da história ampla do que está acontecendo, como uma introdução.
4. Cronologia:
História, por meio da ordem dos fatos, contexto, evento em que OE(obj. de estudo), conceitos e composição se encontram. Elemento que cenário introduz, traz o panorama. Mostra preâmbulos das causas e consequências.
5. Causa:
Motivo, razão, fator que influencia/inicializa o que é estudado. Aprofundamento das causas observadas na cronologia.
6. Consequência:
Resultado, efeito, evento subsequente à cronologia. conclusão. Advindo das causas. Aprofundamento das consequências observadas na cronologia.
7. Citações:
Conjunto de conhecimentos e referências(artigos, livros e revistas científicas) que fazem alusão e se relacionam com a pesquisa.
Esses são pontos que podem ajudar a explorar questões por outros ângulos, e principalmente auxiliar a análise crítica de pesquisas. Além de poder incoporar outras metodologias que complementam essa, como pesquisa qualitativas, quantitativas, pesquisas de campo e uma variedade que utilizam de coleta de dados e outros .
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Filosofia - Artigo
O Vazio da Vingança
A vingança é definida como o ato de punir, castigar alguém por uma lesão causada em si ou um alheio. Provém do latim vindico, -are, que significa “reivindicar” ou “exigir”. A busca pela vingança pode ser encontrado em diversas obras da contemporaneidade, mas também está presente em produções como Medeia, tragédia grega de Eurípedes, em Hamlet, tragédia de Shakespeare e mesmo na obra literária que viria para as telas, O Conde de Monte Cristo, de Alexandre Dumas.
É um conceito atuante inclusive na justiça de algumas sociedades, como conhecido na frase "olho por olho, dente por dente", a Lei de Talião, parte do Código de Hamurabi, que permeava as normas da antiga Mesopotâmia.
Entretanto, é uma emoção persuasiva movida pelo sentimento da raiva, talvez da humilhação, sensação que aflige a mente, remoendo por diversas vezes o momento/situação em questão. É recheada de ressentimento, alimentado, sobretudo, pela ansiedade da prática do castigo. Assim, buscando formas, ações inconsequentes, de reivindicar o que lhe foi tirado.
A vingança é uma emoção que mexe profundamente com o ego. Uma vez que não se trata mais sobre outra pessoa, sobre como o agressor agiu, uma ação descuidada, indolente e/ou insensível, que lhe trouxe mágoas. Se trata de como aquilo feriu como imagem, o modo que atingiu a reputação, fisgou no ponto do jeito que o indivíduo quer ser visto, tratado, valorizado, entendido por si e pelos demais.
Se assemelha a frase de Arthur Schopenhauer: “A vida é uma constante oscilação entre a ânsia de ter e o tédio de possuir.”. Após sua execução, a única coisa nutrida foi seu ego, sua ansiedade, ressentimento. Não há real valor nessa ‘conquista’, é uma luta sem propósito. A satisfação, mesmo que prazerosa, é passageira. Sua conclusão te retorna para a realidade dos fatos. O vazio da vingança não altera o que foi feito, muito menos reivindica de volta. Dessa forma, não há efetividade na ação.
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Política - Opinião + Trabalho
Texto auxiliar para a Pergunta da Unidade de Filosofia
Metodologia Ativa: A forma como vivemos(pensamos) política hoje, é produzida de acordo com o pensamento filosófico político?
Na Grécia Antiga, em Atenas, os habitantes tinham a cultura de enaltecer a participação cívica nas discussões públicas, pois fortalecia o sistema democrático, era esperado que todos os cidadãos estivessem interessados nos assuntos públicos. O povo de fato vivia a política, participavam, ouviam, opinavam e votavam. A filosofia política era pensada buscando um ideal de administração da sociedade, alguns pensavam com critérios religiosos, outros cientificos, filosóficos,... Aqueles que não participavam eram idiṓtēs, pessoas que permaneciam fora dos debates público, ignorantes, desinformados, inúteis, indivíduos que abandonaram o dever de cidadão, um Idiota.
Nos tempos atuais, após o pensamento maquiavélico e o advento dos meios de comunicação, pequenos grupos participam de modo efetivo desse sistema. Com as mídias sociais, os círculos políticos se voltaram a métodos de grupos pop, clubes esportivos, visando o fanatismo. Inviabilizando uma análise imparcial, uma análise da realidade, pois cada um apresenta sua narrativa.
A população é a massa de manobra do conchavo político que se realimenta ao lado das elites para manter seu poder.
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Filosofia - Artigo
A Filosofia dos Coaches
Inicialmente, um coach profissional se trata de uma pessoa qualificada que atua como apoiador externo, a fim de que o cliente desenvolva habilidades, o autoconhecimento e neutralize suas limitações para alcançar o sucesso pessoal e/ou profissional. Tem como objetivo conquistar espaço na vida daqueles que desejam realizar seus sonhos e melhorar a qualidade de vida. Para ter reconhecimento muitas vezes produzem conteúdo específico e de alto valor percebido pelo público-alvo, ou por meio de sites, ou redes sociais. Este mercado de é responsável por movimentar uma parcela econômica bem alta em nível mundial. Apenas nos Estados Unidos, são gerados mais de 2,3 bilhões de dólares ao ano e no Brasil esse mercado vem ganhando cada vez mais força.
Devido tal ascensão no mercado, os mais espertos perceberam as oportunidades nesse nicho e as estratégias e meios que poderiam ser utilizados. Os coaches de internet surgiram para manipular as necessidade e desejo das pessoas junto ao algoritmo de alto alcance e preciso para indicar a um indivíduo que almeja conquistar sua independência financeira, viver de renda fixa, investir de forma certeira, ser mais confiante com mulheres, ter sucesso profissional ou até ficar milionário a partir de métodos incríveis/duvidosos. Dessa forma montam um curso e dão palestras com o argumento de autoridade e apontando o grande número de pessoas que compraram o curso como resultado "comprovado".
Esse ecossistema dos gurus dá internet ainda gera mais e mais dinheiro por mexer com os sentimentos dos indivíduos e por se tratar de algo simples para "mudar de vida". Não é preciso muito conhecimento ou habilidade, é um esquema que precisa exclusivamente do dinheiro. Muitos coaches fazem essa bola de neve aparentar que ficaram ricos por causa da efetividade do método, mas não é bem assim, pois ou ficaram ricos de outra forma ou enriquecerem enganando pessoas do mesmo jeito, ou por meio de criptomoedas e uma sorte do mercado financeiro. Os gurus precisam daqueles que querem respostas e resultados simples e rápidos e o ambiente das redes sociais tornou isso ainda mais fácil e lucrativo.
Sendo assim, a filosofia dos coaches não se baseia nos princípios de prosperidade, realização e conquista. Os valores são tendenciosos, firmados na ganância e ilusão. Há diversos relatos retratando a arrogância e desdenho com outras pessoas, contados até pelos mesmos como sinal de orgulho e alto valor percebido. No final das contas, para eles somente o dinheiro é visível enquanto os sonhos e realizações são dispensáveis, pois sempre terá outro trouxa para acreditar.
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Política - Artigo
Janela de Overton, Fake News e a Manipulação da Opinião Pública impulsionada pelas Mídias Sociais.
Nas recentes grandes eleições do mundo e do Brasil um meio de comunicação foi protagonista na divulgação de informações. As mídias sociais foram extremamente utilizadas para formar e disseminar notícias sobre candidatos e partidos, as quais podiam ou não ser autênticas. Assim, o processo eleitoral foi diretamente influenciado pelas redes, de maneira muito mais prepotente que qualquer outro meio, ao atingir mais pessoas em um curto espaço de tempo.
É essencial o controle das redes por parte dos candidatos e assessores para a melhor propagação de suas ideias e propostas. Para isso ambas são inseridas no conceito elaborado por Joseph Overton. A Janela de Overton, que contém o nome do autor, foi pensada inicialmente para arrecadar recursos a um centro. Mas ganhou forma e atualmente permite explicar e identificar a popularidade de ideias. Basicamente, há uma janela sobre uma opinião que expõe se ela é aceitável ou não para a população. Ela mede o É o grau de aceitabilidade de uma opinião na sociedade. Nela há 5 etapas: inaceitável, improvável, neutro, provável e aceitável/inevitável, e para cada tema debatido na sociedade os candidatos precisam estar alinhados com a opinião pública(ou uma parcela dela), que estão nas últimas duas etapas. Por isso é imensamente necessário a compreensão e leitura dos políticos em relação à janela, pois as propostas mudam com a transição dos valores morais e éticos da sociedade, a opinião que população tolera.
Para mover a janela é preciso de discussão na sociedade, com argumentos e debates. O racismo, por exemplo, era inevitável a séculos atrás e atualmente é inaceitável, aborto, os direitos trabalhistas e outros também passaram por essa mudança e a janela identificou. Todos eles resultaram em mudanças tão significativas nas políticas que quase esquecemos que costumava ser o oposto.
Outra forma de mover a janela é por meio de influenciadores, os chamados think tank. Líderes carismáticos que colaboram na formação de opinião de um grupo político, deslocando a janela de uma mensagem. Em diversos casos optam por focar em assuntos adjacentes para tornar o discurso aceitável até que a percepção do povo sobre o tema tenha mudado. A Janela de Overton muda contextos ou amplia limites no campo das ideias, mas com consequências na sociedade. Assim, é imaginável que governos e candidatos coloquem muito dinheiro nesse esquema a fim de popularizar propostas e inverter ou subverter projetos e discursos, considerando o alcance absurdo de páginas de humor, política e fofoca.
As redes sociais entraram para revolucionar esse sistema. A tecnologia e dispositivos eletrônicos possibilitaram diferentes meios para mudar a janela e foram fundamentais para o ambiente que se apresentou. A habilidade de persuasão junto ao foco no marketing digital se manifestaram no campo político e viabilizou táticas e contextos nunca antes vistos. Outro elemento importante foram as fake news que veiculadas em páginas com milhares de acessos influenciaram o eleitorados e o processo eleitoral, assim se manifestaram de forma devastadora.
Nesse sentido, a disputa travada pelos diversos partidos e grupos governamentais vai muito além da habilidade de persuasão, proposta, ideias e projetos, envolve dinheiro, corrupção e estratégias sujas de difamação, ligadas inclusive a algorítimos de grandes redes sociais e quem está por trás delas. Há veículos ligados a imprensa de todos os lados a fim manipular a opinião pública para conseguir o voto do eleitor. Por isso se faz importante a reflexão e o pensamento próprio para não ficar refém dessa guerra de narrativas e polarização que cerca o espaço político.
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Sociedade - Resumo + Opinião
O Saudosismo dos amantes brasileiros de Futebol
Há na história dos amantes brasileiros de futebol uma concepção sobre o qualidade do futebol e na formação de craques, a qual os tempos antigos faziam jogadores melhores do que os tempos modenos e que antes o futebol era melhor. Vim trazer um resumo dessa ideia na concepção do jornalista esportivo Bruno Formiga que já discorreu sobre o assunto diversas vezes e minha opinião sobre o tema.
Na recente história da seleção brasileira, dita como a maior de todos os tempos, vemos um futebol que não encanta, sem resultados e que frustra cada vez mais o torcedor. Mesmo com grandes craques e promissores jogadores, por muitas vezes os elencos foram ditos como os piores da história do Brasil. Entretanto isso não é de hoje! O parte do elenco da seleção de 82 foi tida como "Festival de cabeça-de-bagre", mesmo hoje em dia sendo considerada por alguns até mesmo melhor que a grande seleção de 70. O saudosismo presente no amantes brasileiros de futebol questionava até mesmo a convocação de Ronaldo Fenômeno para a copa de 2002.
O saudosismo, essa valorização excessiva do passado, passa especialmente por títulos em relação à seleção. Toda vez que ela não atinge seu objetivo máximo, a Copa do Mundo, o elenco é inferiorizado e subestimado. O Elenco de 90 foi extremamente criticado na copa de 90, mesmo com ótimo jogadores como Romário, Dunga, Taffarel, Alemão e provavelmente a maioria não estaria em 98 sem o título de 94. E hoje me dia não difere, Neymar Jr., Thiago Silva, Júlio César, Adriano Imperador, Daniel Alves, Miranda, Casemiro, Alisson,... todos craques que não ganharam Copa do Mundo e inferiorizados por muitos devido a seleção.
Enfim, caso queira entender mais sobre o tema abordado na visão do jornalista sugiro os seguintes vídeos:
https://youtu.be/JnBSqodguAw?si=2_FYyJaTm-lD7WWC
https://youtu.be/Y1gDI6Qtq_k?si=kpmn6eRtN6Ut0NWL
https://youtu.be/aJTmFkDJS8k?si=BVTq0BNuxOJjmzVG



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Política - Resumo
O Brasil ainda é o país do futuro?
O Linhas Cruzadas é um programa reproduzido pela TV Cultura toda quinta-feira que trata sobre temas políticos, filosóficos, sociais e culturais.
No episódio exibido no dia 23 de fevereiro de 2023, Luiz Felipe Pondé e Thaís Oyama abordam o tema a partir de um livro chamado “Brasil, pais do futuro” escrito em 1941 por Stefan Zweig. Ele enaltecia o Brasil, o que era compreendido, visto que o autor deixava uma Europa conturbada pela segunda guerra e domínio nazista e decorrente disso tinha uma visão mais 'amena' do Brasil.
Pondé aponta, deixando clara a difícil escolha, que o maior problema do país é a ausência de políticas de Estado que não são movidas por ideologia política, interesse partidário e deve funcionar emancipado do governante. Ele dá como exemplo o plano real e a BNCC.
Sobre a área da saúde, abordam o mau investimento e estrutura que é dado aos médicos brasileiros e a ausência de política de carreira nesse setor público, que traria para a profissão a racionalidade que organiza o futuro profissional, assim como no direito público. E derivado disso seria necessário pessoas especializadas, algo como o burocrata do Estado, assim como o sociólogo Max Weber falava: um profissional que independe do governante e ideologias politicas para fazer a máquina funcionar.
Ao falarem das Forças Armadas, a qual é uma instituição de Estado, criticam diretamente o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro por ideologizar a instituição. O prejuízo causado quando uma instituição não cumpre o seu papel é que ela põem em risco o contrato social, o estado de direito e assim destrói o cotidiano da população. A Amazônia também é um exemplo de não comprimento do papel das forças armadas, visto que deveriam garantir a soberania e proteção da Amazônia, coisa que não acontece nos dias atuais, dado que é tomada pela criminalidade.
A respeito da política, apontam que essa escassez de opções políticas minimamente boas se deve ao fato dessa classe pensar somente em si e em suas carreiras e não na sua legítima função, que é a prova de que não estão preocupados de fato em melhorar a atual situação.
À medida que tentam entender quem está preocupado com o futuro do país, Pondé acredita que a elite brasileira (os empresários de maneira geral) enxergam o Brasil com um visão colonialista. De que se pode investir e ganhar dinheiro a longo prazo mesmo em um lugar que está cada vez mais sucateado. E provavelmente a origem desse pensamento pode estar exatamente ligada à colonização, porque aqui só vieram com o anseio de explorar e extrair dessa fértil terra.
Para melhor compreensão e obtenção de mais detalhes sugiro a visualização do vídeo na íntegra, pois aborda de modo mais completo e didático o que foi dito no texto acima: https://youtu.be/PHU4OdIUdM4
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Sociedade - Artigo
A irresponsabilidade do termo “Crianças Trans”.
Há pouco mais de um mês houve em diversas cidades a Parada LGBT+. A 27° edição da Parada do Orgulho LGBT+ na cidade de São Paulo levou uma multidão para a Avenida Paulista. O tema neste ano acentua a luta pelos direitos e ampliação das políticas públicas para a comunidade LGBT+.
Contudo, na internet ela foi bastante marcada pela polêmica em torno do bloco “Crianças Trans Importam”, protagonizado pela ONG Minha Criança Trans. A ONG afirma ser a primeira no Brasil “a tratar exclusivamente das questões que envolvem saúde, qualidade de vida, políticas públicas e direitos de crianças e adolescentes transgêneres.”, além de já, recentemente, envolver-se em outra polêmica com uma foto da fundadora Thamirys Nunes ao lado do vice-presidente Geraldo Alckim segurando uma bandeira da instituição. E igualmente, nos dois casos, gerou uma grande e importante discussão política em torno do tema.
A princípio, compreende-se que pessoas transgêneros são as quais não se identificam com o gênero(e/ou sexo biológico) que nasceram, sendo o sexo masculino ou feminino. Podendo se considerar do gênero oposto, travesti, nenhum, mais de um gênero ou fluido. Também é importante ressaltar a diferenciação entre os conceitos de gênero para as ciências sociais e psicologia e as ciências biológicas, sendo para as duas primeiras o que diferencia socialmente homens e mulheres, considerandos padrões histórico-culturais. E para as ciências biológicas sendo a classificação cientifica e agrupamento de organismos vivos, que formam um conjunto de espécies com características morfológicas e funcionais.(Por exemplo, o “Homo sapiens” é o nome da espécie humana a qual pertence ao gênero “Homo”.)
Essa sensação de não identificação com o gênero pode ocorrer nas diversas fases da vida. No caso de crianças, quando é observado esses sinais, o diagnóstico é de disforia de gênero, o qual é um desconforto ou sofrimento causado por uma discrepância entre o gênero atribuído no nascimento e o senso(sentimento individual) sobre seu próprio gênero. Antes de qualquer tratamento, há uma ajuda terapêutica, com acolhimento da família e psicólogos, além de muita conversa. Há dois possíveis tratamentos ao constatar o desejo de “troca” de gênero, se o menor estiver no começo da puberdade, é iniciado o bloqueio puberal, impedindo o desenvolvimento de atributos sexuais indesejados. Já em caso de puberdade avançada, o mais indicado é a terapia hormonal, prevista a partir dos 16 anos. E se houver acordo, a supressão da puberdade, para a pessoa evitar desenvolver características de um gênero o qual não se identifica, método que pode ser revertido no futuro, mas que pode contar com possíveis efeitos colaterais, como não conseguir ter filhos, consequente dos óvulos ou espermas.
A discussão que deve se gerar em torno da pauta é sobre a capacidade de discernimento que um menor de idade tem para decidir seu gênero. As estatísticas apontam que entre 60 e 90% das crianças desistem da troca de gênero na adolescência. E ainda, quando adultas, têm maior probabilidade de desenvolver uma atração por pessoas do mesmo sexo. Isso segundo 11 estudos diferentes que as acompanhavam. Outra pesquisa concluiu que 88% dos jovens que sofriam de disforia de gênero trataram a questão naturalmente até o fim da adolescência. Ou seja, a grande maioria das crianças e adolescente “trans” não continuam com este mesmo sentimento na fase adulta. E no Brasil atual se torna necessário essa discussão considerando que 280 menores de idade identificados como trans realizam transição de gênero no Hospital das Clínicas da USP. Desse total, 100 são crianças de 4 a 12 anos e 180 são adolescentes de 13 a 17 anos. E por esse tipo de caso que há em tramitação na câmara um projeto que pune com prisão quem incentivar ou permitir mudança de sexo em crianças e adolescentes.
A conclusão e a reflexão que estou tentando transmitir é que a maioria dos casos de crianças e adolescentes com disforia de gênero é resolvida até a idade adulta, o que torna errada a generalização utilizada no termo “crianças e adolescentes trans”. Além do fato de serem menores e assim, como em diversos outros temas, não têm o discernimento necessário para fazer algo que pode literalmente mudar a sua vida. Mesmo não se tratando de procedimentos cirúrgicos, sabendo que até os hormonais podem ter efeitos colaterais, além da carga social que uma escolha dessas tem.
Pessoas trans não nascem com 18 anos, mas não tem responsabilidade e/ou o discernimento para entender a complexidade de uma decisão antes e até mesmo depois da maioridade, entretanto com 18 já se tornam adultas e com isso tem a responsabilidade sobre si e seus atos.
Para entender-se melhor a complexidade do tema abordado, abaixo está o vídeo de um canal conceituado tratando mais didática e cientificamente sobre o tema:
https://youtu.be/CB9kjezi97l
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