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O que é criatividade?

criatividade substantivo feminino 1.   qualidade ou característica de quem ou do que é criativo. 2.   inventividade, inteligência e talento, natos ou adquiridos, para criar, inventar, inovar, quer no campo artístico, quer no científico, esportivo etc.

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O que é isso?

O @virgulacriativa​ foi criado como trabalho final da matéria Oficina de Criação ministrada pelo profº Francisco Jose Vercelli da Faculdade Oswaldo Cruz no curso de Publicidade e Propaganda.

“O que é criatividade?” foi a pergunta norteadora para que eu me organizasse e criasse uma apresentação não convencional, já que matéria me instigou ao longo do semestre a não seguir padrões ou convenções engessadas, dessa forma parti de três pontos principais para construir e tirar do papel as ideias que tive: 1ª: abordar produções e criações que eu admiro; 2ª: não fazer uso da linguagem formal, já que estamos na web; 3ª: criar algo que seja acessível, dinâmico e divertido.

Dessa forma o Tumblr é a melhor opção para hospedar os textos, vídeos e referências que tenho de uma maneira rápida e intuitiva. Ao longo das postagens procurei destacar os pontos fortes de cada produção e/ou produto, o por que se tornou tão relevante para a cultura nacional ou global, os impactos que esses produtos tem em relação as produções atuais e algumas indicações plus como referência. As grandes, e pequenas também, obras literárias, cinematográficas, fotográficas, científicas, esportivas e gastronômicas carregam o DNA do potencial criativo humano, não há dúvidas. Mas o que fazem dessas obras um objeto de vislumbre, admiração e desejo? Seus criadores e idealizadores estariam mais próximos de adjetivos que indicam talento ou dom do que aqueles que não produzem esse tipo de obra? Os artistas, nesse caso, seriam a classe cujo a incumbência é criar e não cabe a outros da sociedade o exercício da criação? Criatividade é exercício. Criatividade é processo. Responder afinal o que é criatividade é um exercício continuo, não é possível alcançar um patamar de qualidade ou excelência de uma criação sem praticar o exercício da tentativa, os primeiros rascunhos da literatura, a construção de uma plano sequência, a reciclagem de uma ideia previamente descartável, a criação de um repertório de referências, a reinterpretação das referências, o olhar crítico e coletivo sobre a criação, esses pontos cooperam para o desenvolvimento da peça, produto ou obra, traduzindo: tudo é processo de maturação, não há nenhuma fórmula mágica para que o criador se torne criativo. 

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Meus vídeos favoritos da internet

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O EFEITO AKIRA Considerado um dos maiores ícones dos mangás e uma das maiores influências de ficção científica da cultura pop, Akira de Katsuhiro Otomo foi lançado originalmente em 1982, a obra, republicada pela editora JBC em 2015 aqui no Brasil contém seis volumes explorando através das características cyberpunk conceitos existencialistas em um cenário distópico e pós-apocalíptico.

Consumidor da cultura pop ou não a obra de Katsuhiro Otomo dispensa apresentações e adjetivos. Seu feito é um marco mais que significativo para a história da arte e da humanidade, por mais alheio que você possa ser do universo dos mangás ou até mesmo da cultura pop oriental essa obra irá te alcançar de alguma maneira visto a qualidade narrativa com que ela foi projetada e construída. As linhas cyberpunk são traçadas desde o início da obra apresentando nos escombros da violenta e tecnológica Neo Tokyo os personagens marginais que se opõem as normas morais e éticas do governo totalitário.

Sendo uma das grandes obras responsáveis por estreitar la��os comerciais e editoriais do mercado oriental com o ocidental é possível identificar até hoje produções e materiais criativos que bebem da fonte visionária de Katsuhiro Otomo, a semelhança que a personagem Eleven da série "Stranger Things" produzida pela Netflix tem com o "herói" Akira não é coincidência, por exemplo.

A OBRA Neo-Tokyo. 2019. 30 anos após a III Guerra Mundial. A cidade será cede dos Jogos Olímpicos de 2020 e é justamente no meio de todo esse caos que somos apresentados aos personagens que integram a gangue de motoqueiros/rebeldes/revolucionários/drogados liderada por Kaneda. E depois disso é só ladeira abaixo!

Em uma de suas incursões Kaneda e seus amigos da gangue saem para colocar o terror na cidade de Neo Tokyo quando ocorre um grande acidente, e Tetsuo, seu melhor amigo, acaba ferido. Tetsuo permanece, misteriosamente, desaparecido e quando retorna para o reformatório juvenil está totalmente recluso e apático. Ele havia sido submetido a testes científicos do governo e desenvolvido poderes psíquicos. Kaneda e os integrantes da gangue se envolvem cada vez mais com o acontecimento do "novo" Tetsuo. O que poderia ou aconteceu com ele, afinal? Quem ou quais eram os responsáveis pelo desenvolvimento dessas pesquisas científicas? Quem e o que é Akira?

Além do mangá de Katsuhiro Otomo lançado em 1982 também foi lançado um anime de mesmo nome no ano de 1988. Assista:

Você pode conferir os 6 volumes de Akira clicando aqui!

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Vivenciamos o retorno das décadas passadas. A moda, a música, o cinema, as séries nos streamings resgataram o que há de mais prazeroso para os saudosistas: a nostalgia. O comeback das boybands teens estrangeiras como McFly e Jonas Brothers, o encontro da dupla queridinha dos brasileiros: Sandy & Júnior, as tendências da moda que trouxeram para o jogo as polêmicas pochetes, o remake de "Rei Leão" nos cinemas nacionais, a volta de “O Maluco no Pedaço” com parte do elenco original e como não destacar o retorno a fotografia analógica... Muitos comportamentos que tivemos há tempos atrás marcaram o estilo de vida da geração e temos novamente a oportunidade de repetir esse comportamento. Mas, afinal, o que essa onda nostálgica diz sobre nós?

A nostalgia sempre marcou as gerações e o momento de saudar é evidenciado justamente quando essa última geração alcançou a maioridade, quando já se tornou autônomo para consumir, novamente, os produtos que ela tem como referência. Visto isso o anúncio de retornos de séries como “Lizzie Mcguite” da Disney, a segunda parte do filme “Abracadabra” sucesso de 1993,  entre outros anúncios de "remembers" estão pipocando pelas redes e portais de entretenimento seja na música, no cinema, na literatura ou propaganda publicitária como por exemplo o Bradesco que trouxe Os Jetsons, série animada de televisão produzida pela Hanna-Barbera, exibida originalmente entre 1962 e 1963, como personagens principais de suas campanhas publicitárias.

Talvez possamos considerar essa sensação prazerosa vinculada a nostalgia o sentimento de carência em relação a criações consolidadas, estáveis e enraizadas mesmo que em um passado não tão distante, visto a velocidade avassaladora das criações e interpretações da sociedade atual. É possível também creditardos confiança naquilo que já foi, na peça publicitária, no look ou no artista que amadureceu diante do grande público, há então o testemunho do processo de maturação desses produtos e consequentemente uma familiarização com o público. As memórias construídas em torno dessas criações são indeléveis, consagradas e referência para uma ou mais gerações, são imutáveis e degustadas com mais tranquilidade do que os bombardeios midiáticos que consumimos atualmente.

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Music Television só lá na gringa! Aqui é Metevê, como disse Caetano Veloso no VMB - Video Music Awards Brasil de 2004. Metevê Brasil! Aaaaaah, o Brasil! Pertencente ao Grupo Abril e dedicado ao público jovem, a nossa queridinha chegou a solo nacional no dia 20 de outubro de 1990, como a primeira rede de televisão segmentada a ser transmitida em sinal aberto. Um grande dia para a história da TV brasileira!

A MTV Brasil não apenas reinventou o modo de se pensar e ver o público jovem mas também o edificou como o principal revolucionário do Brasil. Quebrando paradigmas tradicionais a cerca das ideias que se tinham da juventude, a atitude afrontosa da emissora musical foi de encontro com inúmeras redes televisivas cafonas que pregavam fórmulas enlatadas com ideias retrógradas. A MTV se tornou a casa do jovem e rapidamente inflamou o interesse de todos os cantos do Brasil.

A emissora construiu sua imagem com várias mãos ao longo dos 23 anos em que foi ao ar. Seus VJS eram a marca registrada de que figuras que iam contra padrões estéticos podiam sim alcançar patamares públicos em cadeia nacional, que podiam sim tocar o barco sem que engravatados estivessem sob a liderança do programa e muito pelo contrário do que se pensava, a formalidade ou a falta de formalidade não refletia na complexidade do conteúdo transmitido, sempre havia conteúdo, qualidade, senso crítico e atitude mesmo que a proposta do quadro ou programa beirasse o “trash”. Confira um compilado de muitas das milhares de vinhetas icônicas da MTV:

A crença no louco alcançou grandes escalas discursivos, afinal a MTV Brasil vivia o que acreditava: protagonismo, posicionamento, espontaneidade e muita criatividade! 

Em setembro de 2013 foi ao ar o especial de despedida do canal da TV aberta. Era o fim da MTV Brasil como havíamos conhecido e que estávamos tão familiarizados! Com a devolução da marca MTV Brasil para a Viacom e consequentemente o desvinculamento com a operação do Grupo Abril o canal abandonou a denominação "Brasil", passando a se chamar apenas MTV e claro, deixando para o passado e para memória dos que cresceram sob a luz das cores da emissora a indelével memória dos bons tempos de vídeo clipe e pé na porta.